Engarrafamentos em horários de pico, acidentes e ruas e vias interditadas são alguns dos problemas de trânsito que assolam diariamente o município de Criciúma. Somados a irresponsabilidade de motoristas, e até mesmo dos próprios pedestres, acabam se tornando não apenas um problema diário, como também um risco de vida - em alguns casos.
Uma das sinalizações de trânsito mais simples e importantes para os condutores e transeuntes, muitas vezes, acaba sendo ignorada por ambos. “A faixa de travessia de pedestres é desobedecida por motoristas e pedestres da mesma forma irresponsável. Além disso, não raras vezes o transeunte sequer sabe a utilidade daquelas faixas brancas pintadas em asfalto negro”, pontuou Archimedes Naspolini Filho.
As placas que compõem a sinalização de nossa cidade também são motivo de alvoroço em muitos lugares, seja pelo seu excesso em alguns determinados lugares ou, até mesmo, pela sua falta na grande maioria da cidade. Placas simples, horizontais e verticais, que muitas vezes não estão nem presente ou, se presente, ficam não tão visíveis aos olhos dos condutores.
“A ausência de placas identificadoras de vias públicas, estas que informam o nome da rua, é alguma coisa homérica e imperdoável em uma cidade que se autoproclama tão importante na região. E temos exemplos de como se deve fazer pertinho de nós, no Rincão, na nossa praia, em que até nos cafundós de Judas há placas informando o nome da rua que a gente pisa”, ressaltou o Archimedes.
Por último, mas não menos importantes, faltam também um bom posicionamento de placas que indicam a realização de uma obra à frente - obra essa que, seja de esgotamento sanitário ou aplicação de manta asfáltica, costuma interditar uma via. Nesses casos, posicionar uma placa avisando o fechamento de uma rua antes de avistar essa, dando a possibilidade do motorista escolher outra rota, seria o certo.
E a ausência dessas placas gera um preço lento para os motoristas: filas e mais filas.”O número de veículos novos emplacados a cada mês é enorme e isso comprova que o aumento de carros e motos nas ruas cresce praticamente todos os dias. Enquanto isso, a malha viária, de 10 ou 20 anos atrás, quando esse número era infinitamente menor, continua a mesma”, concluiu o historiador.