Buscar o planejamento, as ações e os investimentos necessários para que se universalize o sistema de saneamento público do município em suas quatro vertentes: água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos, é o objetivo buscado da atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Urussanga.
A Diretora do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), Magaly Bonetti Mazzucco, explica que além de ser obrigatório por lei, o PMSB e suas revisões são uma importante ferramenta para avaliar a condição dos Serviços básicos de Saneamento no Município. "A confecção do nosso Plano foi realizada em 2009, e a primeira revisão está atrasada desde 2013, ou seja, há quase dez anos. Então, essa ação de revisar o PMSB vem atender à lei, mas mais do que isso, vem traçar um diagnóstico da situação do Saneamento em Urussanga, e nortear as ações necessárias a curto, médio e longo prazo para universalizar os serviços à toda a população", salienta.
A lei federal n.º 11.445/2007 determina que todas as prefeituras têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento Básico e mantê-lo atualizado. Para isso, uma empresa foi contratada nesta semana pelo SAMAE e administração municipal de Urussanga, para fazer a elaboração desta ferramenta de estudo. Segundo Marcos Roberto Carter, sócio proprietário e engenheiro da Saneville Engenharia e Consultoria, o tempo estimado para realização do trabalho é de dez meses.
"O primeiro levantamento que a gente faz são as estruturas, características físicas e territoriais do município e a parte de diagnóstico do sistema. Estamos levantando as informações das quatro áreas e aí depois de apontaremos o diagnóstico, traçaremos as metas, ações e os investimentos necessários para buscar fazer a melhoria da qualidade ambiental, social e também da população com relação a esgotamento sanitário, principalmente, porque ainda existe uma demanda reprimida e que precisamos universalizar de acordo com a lei", esclarece Carter.
Importância na busca de recursos
Além dos benefícios para o município e sua população de modo direto, o engenheiro Marcos Roberto Carter ressalta que a busca de recursos federais será facilitada com este documento em dia. "Para buscar os recursos necessários e esses investimentos que são muito pesados e voluptuosos na parte de esgotamento sanitário, é preciso ter as informações detalhadas e catalogadas no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e também a revisão do plano de saneamento elaborado. A partir desses dois pontos é que você busca os projetos e com os projetos você busca esse recurso financeiro junto ao governo federal", detalha.