Após profissionais do Serviço Aeromédico (Sarasul) anunciarem possível paralisação da atividade nesta quarta-feira (18), o presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (CIM-AMREC), Fernando de Fáveri, garante que as atividades não devem parar. O prefeito de Cocal do Sul diz que está em constante conversas com os colaboradores, anteriormente contratados pela Ozz Saúde. A nova empresa que vai administrar o serviço deve ser escolhida nesta semana e iniciará a prestação de serviços até sexta-feira (20).
"Temos conversas individuais, além das coletivas que a gente teve. Não é momento para isso, não podemos perder esse serviço de excelência. É hora de pé no chão, maturidade e responsabilidade. O nosso contrato é com a Ozz, quem rompeu e quem não cumpriu os acordos foi a Ozz. Nós temos o consórcio com o pagamento rigorosamente em dia e isso será mantido. É somente uma questão burocrática de alguns dias para normalizar", explica de Fáveri, que também é prefeito de Cocal do Sul. "O serviço não deixará de ser prestado à população", garante.
Na última semana, a direção do CIM-AMREC descobriu que há quase dois meses, a Ozz Saúde não realizava o pagamento dos profissionais do Sarasul. "Na terça-feira da semana passada, recebemos uma ordem judicial de bloqueio de recursos nossos e nos chamou a atenção. É para o pagamento de uma servidora que tinha realizado serviço na Ozz no Sarasul. Foi estranho porque o pagamento do consórcio, dos 12 municípios, é feito rigorosamente em dia", conta o presidente.
Na sequência, houve tentativas de entrar em contato com a empresa administradora do serviço, mas sem sucesso. Mais tarde, o CIM-AMREC recebeu um ofício da Ozz Saúde solicitando a rescisão do contrato. Quanto aos salários atrasados, De Fáveri também explicou que os profissionais precisarão buscar os recursos judicialmente, uma vez que o consórcio já repassou os valores para a Ozz.
A definição da nova empresa administradora do Sarasul deve ser concluída ainda nesta semana. "Provavelmente hoje já teremos a conclusão dos valores que as empresas nos apresentaram. E, no máximo, até sexta-feira, tudo funcionando com o novo contrato. Seriam mantidos os mesmos profissionais que ali estavam, quatro enfermeiros, um farmacêutico e nove médicos", informa o presidente.