Não está nada boa a situação das ruas no entorno do Case Sul, da Penitenciária Fermina e Penitenciária Sul, nos bairros São Domingos e Espigão da Pedra. Se chove, tem buracos, na seca, a poeira toma conta. Tuane Ghizzo, que faz parte da comissão da região para o Case, reclamou que as obras prometidas ainda não chegaram.
“A gente está entre os buracos e a poeira. A estrada está intransitável. A situação está precária mesmo”, afirmou. “O governador, na época o Raimundo Colombo, prometeu que fariam essa pavimentação, passou o Eduardo e nada e agora tem esse governador que ainda não deu atenção”, afirmou.
A promessa era de que junto com o Case seriam feitas obras compensatórias para a região. Segundo ela, ninguém mais quer comprar terrenos ou casas nas proximidades, trazendo desvalorização no patrimônio. Além disso, aumentou a insegurança. “Alguns vem visitar e ficam ali pela rua, a gente não sabe se é ladrão”, frisou.
“O desembargador nos chamou, pedindo que liberasse o alvará de funcionamento do Case e que o novo governador assumiria esse compromisso. Isso foi em novembro do ano passado, já estamos chegando em novembro de novo e continua esse descaso”, afirmou a moradora.
O dinheiro para a pavimentação deveria ser liberado pelo Governo do Estado, para que a Prefeitura possa dar continuidade aos serviços. “A gente vê o prefeito Clésio Salvaro dando várias ordens de serviço em Criciúma, mas aqui que é uma obra importante, o Case Sul e a Penitenciária Feminina”, citou.
Em abril eles realizaram uma manifestação, agora a promessa é que fechem ruas para fazer este movimento. “Só assim para eles darem atenção para a gente”, disse Tuane.