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Volta às aulas: comitê criciumense se reúne para construção do plano de contingência

Aulas presenciais estão previstas para retornar no dia 13 de outubro, para regiões com risco alto ou moderado

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 02/10/2020 - 18:01 Atualizado em 02/10/2020 - 18:01
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Representantes da educação de Criciúma e região estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira, 2, para debater sobre as principais tarefas para construção do plano de contingência para retorno das aulas durante a pandemia de Covid-19. Os comitês municipais, e também escolares, participarão de uma formação na próxima terça-feira, baseada no plano de contingência estadual.

“Essa formação será para o estado inteiro, e tanto os comitês escolares quanto municipais participarão para a construção de um plano de contingência. O plano estadual conta com oito diretrizes: sanitárias, transporte escolar, alimentação escolar, pedagógicas, gestão de pessoas, comunicação, formação e finanças”, pontuou a coordenadora regional de Educação, Ronisi Guimarães.

A coordenadora explica ainda que todo o protocolo de retorno das escolas precisará seguir o plano municipal que, por sua vez, seguirá o estadual. Apesar disso, as redes privadas de ensino terão autonomia para tomar decisões em relação às diretrizes pedagógicas como, por exemplo, a presença dos professores. 

Os protocolos sanitários, no entanto, serão definidos pelo Estado e precisarão ser seguidos por todas as instituições de ensino. “Uso de máscara, álcool em gel, distanciamento mínimo e ações como estas”, disse Ronisi. Segundo a coordenadora regional, a quantidade de alunos que poderão estar presentes na aula depende de uma medida baseada no tamanho do sala. “Uma sala de 48m² poderia abrigar aproximadamente 15 alunos, mais ou menos”, disse Ronisi.

O secretário estadual de Educação, Natalino Uggioni, declarou recentemente que somente as regiões classificadas como risco alto ou moderado poderão retornar com as aulas presenciais de forma gradual, começando pelos mais velhos até chegar aos menores, a partir de 13 de outubro “Se o retorno fosse hoje, só poderíamos voltar com as atividades de apoio pedagógico ou extra-classe, para aqueles estudantes que têm dificuldades ou que não participaram das aulas”, reforçou Ronisi.

O presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, professor Marcelo Batista de Sousa, criticou o posicionamento do governo em relação a volta às aulas. “O retorno às aulas pretendido pelo governo do estado, por grupos e regiões, é uma ideia que não tem sustentação alguma. É um retrocesso, baseado em opiniões, sem nenhum lastro científico, e acaba prejudicando as crianças, em especial, as quais são aqueles que mais têm necessidade de retorno imediato à escola”, disse.

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