A eleição será em 2022, dentro de quase um ano e meio, mas por onde passo ouço a mesma pergunta: “quem serão os candidatos?”.
E na seqüência: “o Salvaro vai mesmo?”.
A cada dia ouço mais perguntas a respeito.
Clesio Salvaro é hoje o maior ativo eleitoral do sul e do PSDB no estado.
Consagrado nas urnas por votações históricas em disputas pela prefeitura de Criciúma, ele vem sendo estimulado a disputar eleição estadual majoritária em 2022. Governador ou vice.
Está ouvindo manifestações espontâneas por onde passa. Empresários, políticos (aliados ou não), líderes comunitários e contribuintes/pagadores de impostos tem feito coro ao mesmo discurso: “É a tua vez”.
Cauteloso, Salvaro ainda não se apresenta candidato. Está aguardando a acomodação das melancias no caminhão.
Primeiro, precisa sentir como seria a reação da rua à possibilidade de renunciar o mandato de prefeito para disputar a eleição. Até agora, tem sido boa.
Mas, ele não vai se jogar numa aventura.
Precisa identificar um projeto eleitoral com reais possibilidade de êxito.
Não existe eleição vencida na véspera, mas existem projetos bem pensados, estudados, que tem tempo de amadurecer e que são possíveis. É o que ele procura.
Estaria sendo imprevidente (pelo menos) se fizesse diferente.
O que é fato é que Salvaro está no jogo para a eleição de 2022.
Isso é resultado de uma carreira política vencedora, que começou como vereador em Siderópolis, subiu para deputado estadual e prefeito de Criciúma.
Mas agora Clesio está hoje num jogo maior, uma disputa estadual, majoritária. O buraco é mais embaixo.
Tem pelo menos mais 12 políticos se movimentando para o mesmo jogo eleitoral.
Alguns deles podem virar aliados, ou “companheiros de chapa”.
Entre os 12, alguns nomes conhecidos, outros nem tanto.
Jorginho Mello (senador), Esperidião Amin (senador), Dário Berger (senador), Raimundo Colombo (ex-governador), Gelson Merísio (ex-deputado), Gean Loureiro (prefeito da Capital), Napoleão Bernardes (ex-prefeito de Blumenau), Antidio Luneli (prefeito de Jaragua do Sul), Décio Lima (ex-deputado), João Rodrigues (prefeito de Chapecó), Joares Ponticelli (prefeito de Tubarão), Daniel Freitas (deputado).
E mais o governador Carlos Moisés, que pode encaminhar um projeto de reeleição.
De todos, Luneli é o menos conhecido. Mas, isso é aqui no sul. Lá no norte ele é bem falado, e forte.
Gean também é líder disparado em todas as pesquisas na Grande Florianópolis, mas cai bem nas demais regiões.
Salvaro é “campeão” no sul, pouco conhecido em outras regiões.
Os três, no entanto, se encaixam no perfil “novo com experiência” que, dizem os especialistas, é o que o eleitor está buscando para a eleição de 2022.
Aliados dos três defendem uma chapa com eles.
Mas, há muitas composições citadas.
Jorginho governador, Joares vice e Merisio senador. Amin governador, Salvaro vice e Colombo senador.
Clesio governador, Napoleão vice e João senador.
E tem mais uma dezena (ou duas) na boca do povo da política.
O sul está no jogo hoje com três nomes. Clesio, Joares e Daniel.
Pode ter candidato a governador, ou a vice. Um deles, ou até os três
O importante é que a região trate disso, e que tenha um projeto de poder.
É preciso que o sul sente à mesa de onde vão sair as grandes decisões do estado, e que tenha voz ativa.
Só assim para conseguir decisões além da normalidade para incremento da economia, da geração de emprego e renda, e ampliação das boas condições de vida para todos.
Lages, por exemplo, não teria algumas grandes obras que teve, nem a implantação de grandes empresas, se o poder não estivesse nas mão de um “filho seu”.