Está ganhando corpo em Criciúma e região, o movimento pela candidatura do prefeito Clésio Salvaro a governador.
O movimento vai ganhando contornos de suprapartidário acima dos partidos. Ontem à noite, por exemplo, o presidente da Associação Empresarial de Criciúma, Moacir Dagostim, fez a defesa pelo movimento da candidatura do Salvaro.
Na última sexta-feira, o ex-governador Eduardo Moreira disse aqui na Som Maior que foi na prefeitura no dia anterior, para estimular Salvaro a disputar o governo, por entender que hoje ele é o principal ativo eleitoral de Criciúma e região. E, representa a perspectiva real de volta do Poder ao núcleo do estado.
O Eduardo é do MDB, Salvaro do PSDB. Os dois já tiveram brigas homéricas, mas Eduardo praticou o gesto. Uma manifestação de elevado espírito público, colocando o interesse de Criciúma a frente das divergências ou diferenças políticas.
Moacir Dagostim, empresário, não tem nenhuma filiação partidária. Não tem nenhum envolvimento político. Mas foi na mesma linha de raciocínio de Eduardo, praticando gestos pelo interesse da cidade.
Puxando pela história do Estado: Luiz Henrique da Silveira, para ser governador do Estado, fechou com Joinville. Teve o apoio das forças políticas empresariais, aliados ou não, e fez capotes na urna.
Como governador, foi muito importante para Joinville. O movimento que cresce aqui em Criciúma e na região em torno do Salvaro faz sentido. Está em sintonia com o voto regional e com o voto do Sul.
Faço questão de dizer que eu não trabalho e nunca trabalhei nas rádios do Salvaro. Sempre estivemos em campos e microfones distintos. Não sou filiado a nenhum partido político e nunca tive nenhuma relação política com o Salvaro.
Mas entendo e assimilo esse movimento porque hoje, o Clésio é a perspectiva real de Criciúma na eleição majoritária para voltarmos ao núcleo de comando do Estado.