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Por Adelor Lessa 05/11/2019 - 14:35 Atualizado em 05/11/2019 - 15:22

O deputado criciumense Jessé Lopes (PSL) acaba de protocolar projeto de lei na Assembleia Legislativa (Alesc) para autorizar a venda das residências oficiais do governador  e vice do Estado.

Jessé é do mesmo partido do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinehr.

Desde o começo do mandato, Jessé tem questionado os gastos para manutenção das duas residências oficiais, mas intensificou as críticas nos últimos dois meses, quando passou a defender abertamente a venda dos imóveis.

Em agosto, o deputado colocou uma placa de "vende-se" na frente da Casa d'Agronômica.

Como a Assembleia não tem poder constitucional para tomar a iniciariva de vender patrimônio público, só o executivo (governo do estado) pode fazer, ele encaminhou um projeto de lei para "autorizar" a venda.

Com isso, faz a revogação de lei aprovada anteriormente que proíbe a venda da Agronômica, além de criar situação de constrangimento para o governador Carlos Moisés, que virou seu desafeto politico (embora correligionários, ainda).

projeto de lei 014/2019, que acaba de ser protocolado na Assembléia, será encaminhado para análise das comissões técnicas e depois será votado em plenário.

Pelo projeto, o governo fica autorizado, por intermédio da secretaria de administração, a desafetar e alienar, por venda, os imoveis no bairro Agronômica (no centro) e na região Continental de Florianópolis.

Confira a íntegra do projeto clicando aqui.

Por Adelor Lessa 05/11/2019 - 06:06 Atualizado em 05/11/2019 - 06:43

PP e PSD vão definir hoje os seus representantes, mas já está assegurada a maioria governista na CPI da Afasc, e com folga.

A oposição garimpava os dois votos que faltavam para conseguir o numero mínimo de assinaturas para criar a CPI. Se conseguisse, a CPI teria maioria da oposição porque, pela regra vigente, quem propõe faz parte da CPI.

Arleu se reuniu com o prefeito Salvaro pela manhã e à tarde protocolou o seu pedido de CPI com uma assinatura além do necessário. Com ele, Toninho da Imbralit, MDB, e Aldinei Poteleck, Republicanos, assinaram como proponentes. Todos governistas.

PSB e PSC só tem um vereador cada - Julio Colombo e Pastor Jair, respectivamente. Membros natos da CPI. Os dois governistas.

Se o PP indicar o vereador Edson Paiol, será o primeiro voto da oposição. 5 x 1.

O outro vereador do PP é Miri Dagostim, presidente da câmara, e governista.

Pelo PSD, deve ser Camila do Nascimento ou Salesio Lima. O PSD faz parte do governo do prefeito Salvaro. A tendência natural é que fique 6 x 1 para o Paço.

Mas, em votações recentes, Camila e Salesio tem se posicionado como independentes, contrariando orientações do Paço. Se repetirem a postura, ficará 5 x 2 para o Paço. Maioria folgada.

Mesmo assim, a CPI não poderá ser acintosamente chapa branca. Porque há muitas perguntas no ar sobre a Afasc.

A CPI não poderá esconder, nem omitir. Terá que esclarecer. Os vereadores serão muito cobrados, e a reta final da CPI será em 2020, ano eleitoral.

Dois mandatos

Vereador Arleu incluiu no seu requerimento que investigações sejam feitas na Afasc desde o primeiro ano do mandato passado (do ex-prefeito Marcio Búrigo).
A oposição ao Governo Salvaro fazia a defesa da CPI como necessária para abrir a “caixa preta” da Afasc. A intenção era chegar na mulher do prefeito, Adriana Salvaro, que foi presidente e ainda tem poder na Afasc.

O delegado

Para tentar estancar especulações sobre desvios, o prefeito Salvaro tratou de colocar um delegado de polícia no controle interno da Afasc.

Delegado Joares Medeiros, ex-delegado regional de polícia, foi anunciado ontem como chefe da controladoria.

Por Adelor Lessa 04/11/2019 - 17:16 Atualizado em 04/11/2019 - 18:27

O vereador Arleu da Silveira, PSDB, acaba de protocolar na câmara de Criciuma um pedido de CPI para apurar a gestão financeira da Afasc, periodo 2013 a 2019 (dois ultimos mandatos).

Como o pedido já tem o numero necessário de assinaturas, a criação da CPI é fato consumado. Só falta a leitura do requerimento em plenário, o que vai acontecer na sessão de amanhã.

Além de Arleu, assinam o pedido de CPI os vereadores Dailto Feuser e Moacir Dajori (PSDB), Tita Beloli, Toninho da Imbralit e Paulo Ferrarezi (MDB), e Aldinei Poteleck (Republicanos).

Arleu disse que tratou do assunto com o prefeito Salvaro, e como a oposição na câmara está falando em caixa preta da Afasc, decidiram tomar a iniciativa.

A oposição estava desde a semana passada tentando montar uma CPI, mas faltaram as assinaturas de dois vereadores.

 

Por Adelor Lessa 04/11/2019 - 06:37 Atualizado em 04/11/2019 - 07:48

Na eleição de outubro de 2018, o PSL venceu a eleição em Criciuma e região com o Comandante Moisés e deputados eleitos Daniel Freitas e Jessé Lopes. Hoje, o comandante Moisés está de um lado e o deputado Jessé de outro, o deputado Daniel no meio do caminho, e o PSL sem comando.

De hoje até quarta feira, o governador Carlos Moisés, PSL, poderá anunciar o deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, como seu líder de governo na Assembleia. Os dois vão se reunir amanhã.

Na sexta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Bolsonaro, agora líder do PSL na Câmara, virá em Criciúma, e o governador informa por sua assessoria que terá outras agendas a cumprir.

O deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, que é “bolsonarista” de primeira hora, estará com o deputado Eduardo. Mas, não tem relação com Moisés, que quer a sua expulsão do partido.

A propósito, Moisés passou a ter o comando do PSL no estado, e vai montar o partido sem a face de Bolsonaro. Apesar de todos eles, inclusive Moisés, terem sido eleitos pela onda feita por Bolsonaro.

Mas, o governador Moisés vai fazer o seu time no PSL. Identificado com ele. Distante de Bolsonaro.

Isso já elimina muitos nomes que vinham sendo citados para o comando do PSL de Criciuma e candidato do partido a prefeito. Como Jessé, Marcio Campos Neves e Comandante Manique Barreto, Julia Zanatta. Porque todos são, antes de tudo, Bolsonaristas. Mais que PSL, ou Moisés.

Venda da Agronômica

O deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, deve protocolar hoje, ou amanhã, projeto de lei para que a Assembleia autorize a venda da Casa da Agronômica, residência oficial do governador.

Antes disso, Jessé voltou a criticar gastos gerados pela Casa.

Ele citou R$ 22,8 mil para a zeladoria, R$ 43,4 mil com garçom, R$ 22,7 mil para copeira, R$ 31,7 mil na jardinagem, R$ 32,6 mil com cozinha e preparo de refeições e R$ 42,9 mil para a limpeza.

Relações cortadas

Deputado Jessé Lopes também voltou a atacar a direção estadual do seu partido, o PSL.

Jessé escreve: “Não pode criticar o Comandante (referência ao governador Moisés). Se criticar, está fora. Foi o que disse o presidente do PSL de SC, Fabio Schiochet, que é apenas um fantoche das orientações do governador”.

O deputado acrescentou: "A executiva estadual do PSL é constituída apenas pelo governador como sendo dono do partido e o Fabio como presidente. O primeiro decide e o outro opera. Um partido instrumentalizado para interesses próprios, desconsiderando e desrespeitando lideranças locais”.

Detalhe: o deputado Daniel Freitas está no meio do tiroteio. Ele é parceiro politico de Jessé e integrante da direção estadual do PSL. Daqui a pouco, vai ter que se posicionar por um lado, ou outro.

A agenda

Durante o dia de hoje, a jornalista e advogada Julia Zanatta terá a confirmação da agenda que será cumprida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, sexta-feira, em Criciúma.
Até o momento, está confirmada apenas a palestra do deputado. Mas, dependendo do tempo em que ele ficará na cidade, poderão ser articulados outros compromissos.

Ele ficará hospedado na casa de Julia Zanatta. O detalhe - a agenda está sendo administrada direto com Julia, amiga pessoal de Eduardo.

Só amanhã

Deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, vai tomar café da manhã com o governador Moisés, amanhã, 8h. Pode sair do encontro como novo líder do governo na Assembleia.

Por Adelor Lessa 01/11/2019 - 06:01 Atualizado em 01/11/2019 - 14:04

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, não fez nenhum movimento para isso, e nem gostaria que acontecesse. Pelo menos agora. Mas, ele é o mais forte candidato para ser o novo líder do governo Moisés na Assembleia Legislativa.

A base de apoio do governador Moisés na Assembleia está se desintegrando. A cada dia, uma perda. Depois que a maioria da bancada do PSL rompeu com ele, parece que desandou.

Ontem, o último deputado do PL pulou fora.

Até semana passada, o governador tinha 26 deputados fechados com ele em plenário. Era a maioria, com cinco votos de “folga”. Hoje, tem menos. Provavelmente, já perdeu a maioria. O líder de governo entregou o cargo.

Para contornar a situação, Moisés precisa de um deputado mais experiente, com trânsito e relações em todas as bancadas, com facilidade para encaminhar os assuntos de interesse do governo na Assembleia.

Mas, restam poucas alternativas para o governador.

Três nomes eram especulados ontem na Assembleia. Dois deles, deputados do sul de segundo mandato. Vampiro e Rodrigo Minotto, PDT. Além deles, era citada a deputada Paulinha, PDT. Os três são próximos do governador.

A vantagem de Vampiro é ser do MDB, maior bancada na Assembleia. Além disso, Moisés e Vampiro vão estar reunidos na terça-feira pela manhã. A pauta original é outra, mas podem tratar da liderança.

Por Adelor Lessa 31/10/2019 - 08:30 Atualizado em 31/10/2019 - 08:38

O secretário de Saude de Criciúma, Acélio Casagrande, acaba de confirmar que teve longa conversa ontem com o empresário Henrique Salvaro, comandante do PSB na região, mas garantiu que ainda não assinou filiação no partido.

"Tivemos uma boa conversa ontem, vamos continuar conversando, mas ainda não definimos nada", informou.

Acélio está sem partido desde que assumiu a Secretaria de Saúde em maio.

A sua filiação no PSB teria encaminhada pelo prefeito Clésio Salvaro, PSDB.

Acélio deve participar da eleição de 2020, como candidato a vice-prefeito ou a vereador.

Por Adelor Lessa 31/10/2019 - 06:59 Atualizado em 31/10/2019 - 07:10

O secretário municipal de Saúde, Acelio Casagrande, deve anunciar filiação ao PSB a qualquer momento.

Ontem, ele teve longa conversa com o empresário Henrique Salvaro, presidente de honra e comandante do PSB no sul.

Acelio saiu do MDB quando assumiu a Secretaria de Saúde. No PSB, pode ser candidato a vice-prefeito ou vereador.

 

Por Adelor Lessa 31/10/2019 - 06:58 Atualizado em 31/10/2019 - 07:14

Administrativamente, o Governo Moisés continua emitindo bons sinais e fazendo movimentos positivos.

A receita do estado, no período de janeiro a setembro de 2019, aumentou mais de 13%. Mais do que a média nacional, e melhor índice entre os estados do Sul e Sudeste do país.

As licitações para obras na região, antecipadas por aqui na segunda-feira, foram confirmadas ontem.

O governador Carlos Moises estará no dia 14 de novembro em Forquilhinha, Jacinto Machado e Araranguá.

Em Forquilhinha, vai anunciar a licitação e liberação de recursos para obras de pavimentação da rodovia Jacó Westrup (Forquilhinha-Maracajá-BR 101). Uma vitória do deputado Rodrigo Minotto, PDT.

Em Araranguá, licitação e liberação de recursos para construção de nova ponte sobre o rio Araranguá, próximo da foz, ligando Morro dos Conventos ao distrito de Ilhas.

O deputado José Milton Scheffer se empenhou junto ao governador para construção da ontem, e ontem foi chamado pelo governador para receber a noticia em “primeira mão”.

Ao mesmo tempo, o governo vai de mal a pior na questão política. Continua perdendo aliados e vai se isolando cara vez mais. Ontem, contabilizou nova derrota política, quando o PSL, seu partido,  “explodiu" bloco com o PL na Assembleia Legislativa.

Hoje, ele é minoria na Assembleia. Isso não ficou evidente para o ambiente externo, porque não teve uma votação importante nos últimos dias.

Mas, se a turbulência política não atrapalhasse a gestão administrativa, o cidadão pagador de impostos não daria a menor importância.

O problema é que vai atrapalhar. Mais cedo, ou mais tarde, o governador precisará de maioria na Assembleia para aprovar medidas e projetos.

Por Adelor Lessa 30/10/2019 - 07:50 Atualizado em 30/10/2019 - 07:55

A família Salvaro, de forte atuação política, pode ter três candidatos a prefeito na região.

Clésio Salvaro, PSDB, principal politico da família, vai disputar a reeleição em Criciúma.

O vereador Frank Salvaro, PSB, deve ser candidato a prefeito em Sideropolis.

O ex-deputado Cleiton Salvaro, PSB, projeta candidatura em Cocal do Sul.

Cleiton e Frank conversaram com Clésio sobre suas candidaturas, em momentos distintos, durante a semana.

Hoje, Clesio vai se reunir com o empresário Henrique Salvaro, tio dos três, para avaliar possibilidades.

Como Frank é vereador, e está ativo na militância política, sua candidatura é mais provável. Vai depender basicamente da avaliação de Henrique e das amarrações políticas que poderão ser feitas.

Uma possibilidade já especulada em Sideropolis é que Frank, combinado com Henrique Salvaro, passe para o PSDB, a fim de aproveitar o volume de campanha de Clésio em Criciúma (especialmente na televisão).

Quanto a Cleiton Salvaro, a sua candidatura em Cocal é uma construção mais complexa, já que ele tem poucos vínculos com a cidade.

Cleiton foi deputado estadual no mandato passado, não se reelegeu, e está lutando na justiça para tentar cassar o mandato dos deputados eleitos pelo seu partido, o PSB, por infidelidade partidária (porque eles saíram do partido).

Mas, no julgamento do TRE, perdeu por 6 x 0.

Na história recente da política da região, seria a primeira vez na Amrec que três primos podem ser prefeitos no mesmo mandato.

Por Adelor Lessa 29/10/2019 - 06:29 Atualizado em 29/10/2019 - 06:38

O sul do estado não está reagindo como deveria à decisão do Governo Federal de implantar mais quatro praças de pedágio na região, e cobrar tarifa em torno de R$ 5,00.

A impressão é que os poucos movimentos feitos foram apenas para dar uma satisfação à torcida. Mas, efeito prático, nenhum.

Ontem, a Câmara de Criciuma aprovou requerimento do vereador Paulo Ferrarezi, MDB, para envio de moção de repúdio à ANTT. Fez bem o vereador. Cumpriu o seu papel. Mas, como todo o respeito, não terá nenhum efeito lá em Brasilia, na ANTT e no governo federal.

Enquanto isso, quem poderia fazer barulho para repercutir em Brasília, se encolhe, e se omite.

O Governo do Estado não disse até agora uma palavra sequer a respeito.

Mesmo que a rodovia seja federal, onde o governo catarinense não tem poder de decisão, o governador Moisés e os seus secretários deveriam se posicionar na defesa dos interesses do cidadão contribuinte. Poderiam pelo menos gestionar, e pressionar.

Os deputados federais da mesma forma. Foram cordatos demais. Simplesmente aceitaram o que foi decidido pelos técnicos e burocratas de Brasília. No inicio, até fizeram certa movimentação, mas quando o ministro de Infraestrutura bateu na mesa e disse que seria assim, ou não teria nada, eles baixaram as orelhas, e engoliram o pacote.

Quanto aos prefeitos, parece que o assunto não é aqui.

Os deputados estaduais até se movimentaram, fizeram discursos. Mas, sem efeito pratico.

E o pedágio está vindo para o sul do estado, com duas praças a mais do que tem no lado norte, e tarifa quase o dobro.

Por Adelor Lessa 29/10/2019 - 06:29 Atualizado em 29/10/2019 - 06:35

O governador Carlos Moisés, PSL, voltará ao sul do estado em novembro para cumprir agenda em Forquilhinha e Araranguá.

A assessoria não confirma, mas pelas cidades onde ele irá, a tendência é que sejam anunciados recursos para as obras de pavimentação da rodovia Jacob Westrup, em Forquilhinha, e a segunda ponte sobre o rio Araranguá, em Araranguá.

Deve ser a ultima vinda de Moisés à região em 2019.

O Anel

A última etapa da obra do anel de contorno viário, orçada em R$ 22,7 milhões, deve ficar para 2020. Inicialmente o previsto era de anuncio da obra em novembro ou dezembro.

De qualquer forma, as obras na Jacob Westrup e a segunda ponte de Araranguá, se confirmadas, terão investimento em torno de R$ 16 milhões.

Somados aos anúncios feitos na viagem anterior (em Criciúma e Jaguaruna), vão permitir que o governador Moisés feche o ano com investimentos anunciados de quase R$ 50 milhões na região.

Por Adelor Lessa 28/10/2019 - 19:10 Atualizado em 28/10/2019 - 19:22

O denunciado desvio de carne da Afasc, revelado pela policia, foi profundamente lamentável, por tudo o que evolve. Dificil até de assimilar. 

Reações rápidas (ou imediatas) tiveram que ser adotadas para diminuir o estrago (ou prejuizo).

Numa entrevista coletiva, no fim da tarde,  a direção da Afasc anunciou que não teve redução no volume distribuido de merenda, não faltou comida nas escolas, o valor médio investido não mudou e o contrato com a cooperativa que prestava serviço foi cancelado unilateralmente. Era o que tinha que ser feito. E foi.

É evidente que outras medidas e decisões ainda virão, como punição pelo ocorrido, que é da maior gravidade.

Na Unesc, a reitoria também agiu rapido, cancelando o contrato com a empresa que administrativa o restaurante universitário.

Os vereadores estão fazendo a parte que lhes, cabe de fiscalizar e cobrar informações/explicações.

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 28/10/2019 - 06:53 Atualizado em 28/10/2019 - 07:35

A principal informação do fim de semana em Criciúma, que movimentou os bastidores da política, foi o anúncio do ex-deputado Jorge Boeira, na reunião do diretório do PP, que está preparado para ser candidato a prefeito.

Como Boeira defendeu chapa pura, com um vice dos bairros, dois nomes passaram a ser citados.

Vereador Edson Paiol, presidente da União de Associações de Bairros, e vereador Miri Dagostim, presidente da Câmara.

Quem vai

Com a sinalização deo Beira, a eleição de 2020 em Criciúma se encaminha para cinco candidaturas.

O primeiro confirmado é o prefeito Clésio Salvaro, candidato a reeleição.

Depois, Jeferson Monteiro, que tentou ser candidato pelo MDB, mas previu dificuldades e migrou para o PL. Assinou filiação na semana passada.

MDB, PT, PDT e PSL também estão anunciando que terão candidatos. Dois deles devem confirmar.

O recurso

A executiva estadual do PP vai decidir hoje sobre o pedido de um grupo de filiados de Criciuma de revisão da eleição da nova executiva municipal.

O grupo protocolou documento na semana passada, onde relaciona ilegalidades que teriam sido cometidas no processo de eleição.

Na executiva estadual não existe abertura para discutir proposta de intervenção. Mas, poderá ser aprovada um indicativo de entendimento.

Tags: PP

Por Adelor Lessa 28/10/2019 - 06:52 Atualizado em 28/10/2019 - 07:37

O deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, prepara mais uma iniciativa polêmica, de enfrentamento político com o governador Carlos Moisés, também do PSL. Na semana passada, Jessé colocou uma placa na frente da Casa da Agronômica, residência oficial do governador, colocando o imóvel a venda.

Agora, vai agora encaminhar projeto para a Assembleia autorizar a venda do imóvel. O projeto deverá ser protocolado durante a semana. Depende apenas de alguns ajustes.

Em principio, o objetivo será a revogação de iniciativa anterior, aprovada pela Assembleia, proposta pelo deputado João Amin, PP, que proíbe a venda da Agronômica. A previsão é que o projeto de Jessé seja aprovado sem nenhuma dificuldade na comissão de constituição e justiça, e levado na sequência para aprovação em plenário.

O projeto de Jessé vai autorizar, mas a venda só poderá ser encaminhada por projeto de iniciativa do governador. A Assembleia não tem poder para tomar iniciativa sobre isso.
Será mais uma situação de constrangimento para o governador, resultado do isolamento a que se submeteu.

Na Assembleia, a sua principal base de apoio é a bancada do MDB. Mas, já existem sinais de divisão entre os emedebistas.

Ele não tem maioria em nenhuma das comissões técnicas da Assembleia, perdeu o líder de governo, e na bancada do seu partido, o PSL, dos seis deputados, só tem o apoio de dois. Entre os quatro do PSL que estão rompidos com o governador, o deputado criciumense Jessé Lopes é um deles. Por sinal, foi o primeiro a se afastar.

Por Adelor Lessa 14/10/2019 - 18:30 Atualizado em 14/10/2019 - 18:45

Sobre ferrovias, a cumprimentar os deputados do sul que estavam juntos fortalecendo a bancada e deixando a impressão, para nós do sul, que efetivamente eles estão na mesma sintonia. Foi no evento desta segunda-feira na Acic. Aquela proposta de bancada do sul parece funcionar, vai trazer bons frutos para a região. A parte boa dessa reunião de hoje é essa, a unidade dos deputados do sul, na mesma batida, falando das mesmas questões.

Segundo, o empresariado da região integrado com isso. Essa integração do setor produtivo com o setor político é muito boa. O que me incomodou do saldo do evento da Acic é que, de novo, a gente constata que o desenvolvimento da região trava ali no Morro dos Cavalos. A duplicação já foi assim, demorou uma eternidade, pois ali há uma aldeia indígena. É um absurdo esse atraso ao desenvolvimento, não pelos índios, mas pela falta de uma solução.

Confira a íntegra do comentário no podcast:

Por Adelor Lessa 14/10/2019 - 07:24 Atualizado em 14/10/2019 - 07:34

Na mesma família, três candidatos a vereador de Criciúma. Julio Colombo (atual vereador), advogado Guilherme Colombo (o filho) e jornalista Julia Zanatta (a nora). Os três estão se articulando, tem reais possibilidades de ir para a disputa.

O vereador Julio Colombo, ex-presidente da Câmara, já esteve na lista dos candidatos a vice-prefeito para 2020. Hoje, não figura mais pelo menos entre os mais citados. Mas, ele  ainda alimenta a esperança.

Filiado no PSB, só está esperando a abertura da “janela de transferência”, em março. Já decidiu que vai trocar de partido.  
“Não vou ficar em um partido que é contra as reformas encaminharas pelo Governo Federal”, afirmou ontem.

Ele ja estava praticamente no PSD, depois no PSDB. E deve ficar por ali. Optando por um dos dois.

Guilherme já está no PSD. É ligado pessoal e politicamente ao deputado federal Ricardo Guidi.

Julia está do PSL, porque é amiga pessoal dos Bolsonaro, desde muito tempo antes de o presidente Jair virar “mito”.

Julia estava entre os poucos convidados para o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, possível futuro embaixador nos Estados Unidos.

Julia e Guilherme estiveram com Eduardo no fim de semana em São Paulo, durante evento politico.

Os três não deverão disputar a eleição. Estão em sintonia

Se Julio for candidato a reeleição, Julia também deve disputar. Guilherme não vai.

Se não disputar a reeleição, ou conseguir emplacar para vice, Guilherme deve ser o candidato. Julia, neste caso, não disputará.

Por Adelor Lessa 13/10/2019 - 19:51 Atualizado em 13/10/2019 - 20:20

Acaba de falecer o presidente estadual do PSDB, ex-deputado Marco Tebaldi.

Ele lutava contra um câncer e seu estado de saúde se agravou nos útimos 30 dias.

Natural de Erechim, RS, Tebaldi foi vice-prefeito de Joinville, duas vezes prefeito da cidade, duas vezes deputado federal e secretario de educação do estado.

Ele disputou reeleição para deputado federal em 2018, mas não consegiu novo mandato.

Com a sua morte, a deputada federal criciumense Geovania de Sá assume a presidência estadual do PSDB.

 

 

Por Adelor Lessa 11/10/2019 - 05:51 Atualizado em 11/10/2019 - 06:41

Será o primeiro ato para montagem do plano de desenvolvimento econômico de Içara.

Não será ação política, nem para um governo, ou mandato. Será uma contribuição para o futuro da cidade.

Içara cresce três vezes mais que a média do estado, cinco vezes mais que a média da região, e continua com o pé no acelerador.

Se nada for feito, o benefício vai trazer problema. Porque vai comprometer a mobilidade.

Mesmo com a Via Rápida, a SC-445, rodovia Paulino Búrigo, é a segunda rodovia estadual com maior fluxo. É onde está a industria e o comércio.

A Unesc, como única universidade comunitária da região, comprometida com o desenvolvimento ordenado, vai fazer o plano de desenvolvimento econômico para a cidade, tendo o Fórum de hoje como uma das bases.

O Tribuna de Notícias e a Rádio Som Maior estão com a universidade neste processo, entendendo que podem (e devem) ir além do informar e oferecer entretenimento.

Ontem à tarde, estrutura montada, plenário preparado para receber os participantes. A Unesc vai colocar um time de 40 técnicos para trabalhar na retaguarda.

O Forum de hoje será o quarto. Antes, foram feitos em Criciúma, Turvo e Balneário Rincão. Mas, esse será o primeiro com foco definido. Discutir alternativas de logística para evitar (ou atenuar) problemas de mobilidade para a cidade.

O Fórum será aberto e transparente, para discutir o futuro da cidade.

Por Adelor Lessa 10/10/2019 - 06:05 Atualizado em 10/10/2019 - 06:59

A Via Rápida (rodovia Aristides Bolan) foi a maior obra do Governo do Estado para Criciúma. Os benefícios são imensos. Nada pode diminuir a sua importância.

Mas, até hoje não está concluída, pendências continuam sem solução, e os riscos são evidentes (e graves).

Ontem, mais um acidente, de relativa gravidade, e a Policia Militar Rodoviária, mesmo instalada muito próximo, não pode atender. Está impedida de ir até a rodovia porque ela não está 100% concluída, de acordo com o projeto, e por isso não consta do plano rodoviário estadual.

Também por isso que não cortam o mato. Porque a rodovia está sem pai, nem mãe.

Um burocrata empolaria o peito, dois dedos ao queijo, e da sua mesa sentenciaria  - “não poderiam era ter liberado a rodovia antes de totalmente concluída”.

Ah sim. Então, teriam todos que continuar até hoje enlatados na rodovia Paulino Burigo?

E por tempo indeterminado, porque até hoje não concluíram a obra, porque não negociaram algumas desapropriações, e não perspectiva para isso. Outras foram negociadas, e não foram pagas.

Liberar a rodovia foi a melhor solução. Prevaleceu o bom senso. Milhares de pessoas são beneficiadas.

Pode ser sido liberada precariamente,  mas está liberada. É fato. Ignorar, beira a sandice.

O que precisa é ter um tratamento excepcional para a rodovia, para permitir que ela seja fiscalizada, preservada, mato cortado, mesmo sem estar 100% concluída, nem incluída no plano rodoviário estadual.

Se não tem jeito de a fazer com a legislação vigente, não tenho nenhuma dúvida que os deputados estaduais aprovariam uma lei específica, em caráter emergencial.

Isso é tratar com o mundo real.

O segundo

O segundo problema em relação a Via Rápida é que tem comunidades que estão isoladas. Para ter acesso tem, tem que fazer uma “gambiarra”, circulando um pedaço na contra-mão. Além disso, tem que implantar iluminação, fazer o portal de entrada (na saída da BR-101), consertar aquele trevo de acesso (que é candidato a mais confuso do mundo), e instalar placas (enormes) na BR-101 para orientar motoristas que não são “da casa” que o novo acesso à Criciúma é por ali.

O terceiro

O outro problema, é que a Via Rápida foi lançada com a ideia de se formar no entorno uma grande área industrial. A mais privilegiada do grande do sul, pela localização estratégica.
Foi recomendado, inclusive, que cada município (Içara e Criciúma) deveria incluir no seu plano diretor que aquela área às margens da rodovia era exclusivamente industrial.
Mas, a Via Rápida foi construída sem possibilidade de acesso às propriedades. Como implantar indústria por ali, sem entrada/saída?

Por Adelor Lessa 09/10/2019 - 18:41 Atualizado em 09/10/2019 - 18:42

O presidente Jair Bolsonaro criou o fato político do dia ao decidir que vai sair do PSL. Cabe lembrar que, antes de Bolsonaro, o PSL não existia praticamente, e que existiu depois de Bolsonaro aparecer. Lembro do PRN, que nada era antes de Collor de Mello, daí virou um partido conhecido pois era o partido do presidente. É o caso do PSL. Não sabemos das circunstâncias para a saída do presidente do PSL, mas o que vai produzir de desdobramentos?

Há pouco, soube que os deputados Felipe Estevão, Ana Campagnolo e Sargento Lima conversaram no plenário da Alesc dizendo que são Bolsonaro, antes de tudo. O deputado Jessé Lopes, que não estava nessa conversa, é Bolsonaro antes de tudo. O PSL foi caminho cartorial para eles participarem do processo. O governador Comandante Moisés já deu sinais de que é PSL, e se Bolsonaro fizer o movimento de saída, ele não vai. Quem vai seguir Bolsonaro se afastando de Moisés? Ou quem vai se afastar de Bolsonaro e ficar com Moisés? Governador corre o risco de ficar com minoria, que a maioria siga o caminho de Bolsonaro. A grande maioria tem a consciência que foram eleitos pela onda Bolsonaro. Estará criado um grande fato, uma circunstância política importante de desdobramentos sérios, que poderá dar novo alinhamento político ao Estado e ao País.

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