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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 21:17 Atualizado em 14/11/2019 - 14:58

O grupo Ânima, de São Paulo, fechou negociação para assumir a Unisul, de Tubarão.

Como a operação depende de aprovação do Cade, e, posteriormente, de manifestação favorável da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do MEC, as duas partes estão anunciando uma parceria, que vai implicar em gestão compartilhada durante o ano de 2020.

A previsão é que o Ânima assuma em definitivo em janeiro de 2021.

Mas, o grupo já fez ontem pagamento de r$ 20 milhões, e durante 2020 repassará mais r$ 90 milhões.

Os primeiros R$ 20 milhões serão utilizados integralmente para atualização de salários atrasados e pagamento de impostos, a fim de garantir a liberação da CNDs para operação regular.

O grupo Ânima é uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do pais. O CEO é Marcelo Bueno.

Com a negociação, a Unisul passa a ser universidade privada, e a Unesc assume a condição de maior universidade comunitária do sul catarinense.

Em 25 de setembro foi previsto aqui que o anúncio oficial e definitivo da negociação da Unisul deveria ser feito durante novembro.

 

 

Tags: unisul anima

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 17:13 Atualizado em 13/11/2019 - 17:17

A assessoria do governador Carlos Moisés acaba de confirmar a agenda que será cumprida por ele nesta quinta-feira, 14, na região.

Segue, na íntegra, o comunicado:

O governador Carlos Moisés cumpre agenda de trabalho durante esta quinta-feira, 14, a Forquilhinha, Araranguá, Jacinto Machado e Tubarão, no Sul catarinense. Durante o dia, serão anunciados investimentos na infraestrutura pelo programa Novos Rumos, Projeto Recuperar, liberação de recursos para a saúde e de emendas parlamentares.

O primeiro compromisso será às 10h30min, no Auditório Alfredo Michels, em Forquilhinha. À tarde, a agenda segue em Araranguá, às 14h, na sede da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), com anúncio de investimento pelo projeto Novos Rumos. Às 15h45min, em Jacinto Machado, o governador estará no salão da Paróquia Santa Terezinha.

Em todos esses três municípios, serão anunciadas obras de infraestrutura relevantes para a região pelo programa Novos Rumos, além de liberação de emendas parlamentares. Em Forquihinha, também será firmado o convênio com o consórcio CIM-Amrec para implantação do Projeto Recuperar.

Carlos Moisés encerra a agenda no Sul às 18h15min, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, onde serão anunciados repasses para a saúde na região.

*SERVIÇO*

*O QUÊ*: agenda de trabalho do governador no Sul, com anúncios de recursos para infraestrutura e saúde

*ONDE E QUANDO*:

*Forquilhinha, às 10h30min*: Auditório Alfredo Michels, anexo ao prédio da Coopera - Espaço Cidadão -  Av. 25 de Julho, 2736 – Centro

*Araranguá, às 14h*:  Sede da Amesc - Av. XV de Novembro, 911, Centro Cívico

*Jacinto Machado, às 15h45min*: Salão da Paróquia Santa Terezinha – Praça da Matriz - Centro 

*Tubarão*, às 18h15min: Hospital Nossa Senhora da Conceição - R. Vidal Ramos, 215, Centro

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 06:05 Atualizado em 13/11/2019 - 12:15

A debandada de deputados do PSL só vai se configurar quando estiver criado de fato o novo partido, Aliança para o Brasil. Mas, o governador Carlos Moisés sofrerá efeitos imediatos.
Os deputados que já estão de saída, não vão mais operar pelo PSL. O governador ficará com a responsabilidade de remontar o PSL para as eleições municipais, agora sem os deputados que funcionavam como âncoras nas regiões.

Para quem tem interesse de disputar a reeleição em 2022, como ele já anunciou, eleger prefeitos e vereadores é fundamental. Quantos menos eleger, pior ficará a empreitada.

A mostrar que, a articulação do presidente Jair Bolsonaro, de saída do PSL e fundação de novo partido, que não teve nada a ver com o governador catarinense, atinge em cheio o seu projeto político, a ponto de representar uma ameaça.

Na Assembleia Legislativa, em relação à base de apoio para o governo, o efeito tende a ser menor. O governador Moisés continuará se relacionando com deputados de vários partidos, usando liberação de emendas e atendimento de prefeitos, a fim de garantir o número necessário para aprovação de projetos considerados sem maior repercussão.

Agora, toda votação difícil, polêmica, que seja impopular, ficará mais difícil de aprovar. Se hoje já é complicado, vai ficar pior. De outro lado, Moisés ficará com o PSL sob seu comando, e terá o MDB cada vez mais aliado.

Assessoria catarinense

O advogado que está assessorando e orientando o presidente Jair Bolsonaro e seus liderados neste processo de saída do PSL e criação de novo partido é o catarinense Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

Ele é reconhecido como uma das principais autoridades no direito eleitoral em Brasília e foi por muitos anos advogado do PFL e DEM.

Primeiro vereador

Ademir Honorato, de saída do MDB, será o primeiro vereador do Aliança em Criciúma e região. Ele já registrou sua decisão ontem em mensagem para o deputado federal Daniel Freitas.

Ademirzinho só dependia de parecer jurídico que vereador também pode migrar para partido novo sem risco de perder o mandato.

Quase todos

Dos seis deputado estaduais do PSL eleitos em 2018, só um ficará no partido. Ricardo Alba, de Blumenau.

Ontem, o coronel Mocelin, colega de farda de Moisés, anunciou que vai para o partido de Bolsonaro.

Na semana passada, os outros quatro já haviam confirmado a saída - Jessé Lopes, Ana Campagnolo, Felipe Estevão e Sargento Lima.

Dos quatro federais, só não vai o deputado Fabio Schiochet, presidente estadual do PSL, alinhado com Moisés.

Daniel Freitas, Caroline de Toni e Coronel Armando estavam na reunião de ontem com o presidente Bolsonaro.

A vice

Durante almoço com empresários, ontem, em Florianópolis, o governador Moisés disse que não vê nenhum problema em sua vice migrar para o partido de Bolsonaro. “Em quase todos os estados, governador e vice são de partidos diferentes, e não atrapalha o governo”, disse.

A vice-governadora Daniela Reinehr já anunciou que segue Bolsonaro.

O comando

O deputado federal criciumense Daniel Freitas e a deputada Caroline de Toni, do oeste, deverão comandar o novo partido de Bolsonaro, o Aliança, em Santa Catarina.
Um dos dois será presidente, e o outro vice ou secretário geral.

Novos tempos

Na sexta-feira, durante a entrevista exclusiva de Eduardo Bolsonaro na Rádio Som Maior, quando foi falado no novo partido, o deputado estadual Jessé Lopes profetizou - “aposto que vamos conseguir as assinaturas necessárias em duas horas”. Provocou risos dos outros que estavam a mesa.

eOntem, o advogado Admar Gonzaga explicou que as assinaturas necessárias para criação do novo partido podem ser conseguidas pela internet e em Santa Catarina precisa menos de 5 mil. A mostrar que Jessé pode ter feito a aposta certa.

Em Criciúma

O PSL em Criciúma foi montado por Jessé Lopes e Daniel Freitas. Agora, terá que ser totalmente reformulado, com novas lideranças.
Os candidatos a prefeito que estavam especulados para o PSL, eram todos ligados aos dois deputados.

Em Criciúma 2

Pelo Aliança, sobram candidatos. Mas, a advogada Julia Zanatta aparece como candidata mais provável à Prefeitura, até pela relação pessoal muito próxima que tem a família do presidente Bolsonaro.

Ela disse ontem que vai tratar do assunto com o partido, mas também com o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL.
PL e Aliança deverão estar juntos na eleição de Criciúma.

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 06:01 Atualizado em 13/11/2019 - 06:33

O acadêmico Kelvin Benedet é o novo presidente do DCE da Unesc.

A apuração terminou na madrugada (depois das 2h) e a eleição transcorreu durante todo o dia de ontem.

A Chapa 2, liderada por Kelvin, teve 872 votos, contra 370 da Chapa 1.

Por Adelor Lessa 12/11/2019 - 19:03 Atualizado em 12/11/2019 - 19:05

O vereador Ademir Honorato, de saída do MDB, acaba de confirmar que vai para o novo partido que está sendo criado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Será o primeiro vereador do Aliança em Criciúma.

Como se trata de partido novo, o vereador pode migrar sem precisar esperar a janela de transferência, em 2020.

 

Por Adelor Lessa 12/11/2019 - 17:25 Atualizado em 12/11/2019 - 19:05

Terminou agora em Brasilia a reunião do presidente Jair Bolsonaro com deputados federais aliados. Entre eles, o deputado criciumense Daniel Freitas.

O presidente confirmou desfiliação do PSL e anunciou a criação do partido "Aliança pelo Brasil", que tratado como "Aliança"

A convenção nacional de fundação do partido está marcada para o dia 21 de novembro, quinta-feira da próxima semana, em Brasília.

Em princípio, 29 deputados federais do PSL vão seguir o presidente.

De Santa Catarina, o deputado Daniel e mais dois - coronel Armando e Carolina De Toni.

Mais detalhes na matéria de Heitor Araújo.

 

Por Adelor Lessa 12/11/2019 - 06:11 Atualizado em 12/11/2019 - 06:34

Se estivesse no PP, Daniel Freitas ainda estaria sendo tratado como um jovem de futuro. Mas, provavelmente não seria deputado federal, nem estadual, e não teria espaço na mesa dos “cardeais" do partido.

No PSL, ele já começou na executiva estadual (como secretário geral). Hoje, ele estará na reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro para anunciar a saída do PSL e o novo caminho a seguir.

Isso foi antecipado por Daniel e Eduardo Bolsonaro, na sexta-feira, durante entrevista exclusiva na rádio Som Maior. Daniel anunciou que vai onde Bolsonaro for.

Entre os bolsonaristas, ele é o mais experiente, com dois mandatos de vereador, antes de ser eleito federal. O presidente deve partir para a montagem de um novo partido, e Daniel pode ser o presidente no estado. Está creditado para isso.

Ele pode não ser tão ideológico quanto outros deputados do grupo, mas tem tradição familiar e atuação política de direita, e firmou relação de amizade e confiança com Eduardo Bolsonaro.

As reuniões que Eduardo fez em Brasília com os deputados bolsonaristas de Santa Catarina foi na casa de Daniel, e em Criciúma na casa do seu pai.

Ontem, os dois estavam lado a lado na comissão de constituição e justiça.

Por Adelor Lessa 11/11/2019 - 18:52 Atualizado em 11/11/2019 - 18:57

O governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, assinaram o decreto de estadualização da Via Rápida, tornado público nesta segunda-feira, 11. Com o decreto assinado, a rodovia que liga Criciúma e Içara à BR-101 está oficialmente incluída no Plano Rodoviário Estadual. Com isso, o Estado passa a cuidar da manutenção da estrada, da fiscalização - a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) começa nas próximas horas a monitorar oficialmente o fluxo na rodovia - e também o governo estadual assume o corte da grama, do mato e a sinalização.

Inaugurada em dezembro de 2017, a Via Rápida estava por completar dois anos ainda sem a titularidade do Estado. Com isso, em todo esse tempo não houve fiscalização pela PMRv no trecho de dez quilômetros - a Polícia Militar era acionada para atender acidentes - e nem manutenção com corte de mato, tanto que em muitos pontos a vegetação toma conta das margens e até cobre a sinalização. Somente no trecho de Criciúma, de cerca de 2 quilômetros, é que o município de Criciúma promovia a conserva. No trecho içarense, que compreende a maior parte da Via Rápida, a prefeitura negou-se, por questões legais, a trabalhar na manutenção.

O processo que corre agora na burocracia estadual é o da iluminação, cujo lançamento da licitação estava prometido para setembro pela Celesc, o que não aconteceu. Ainda assim, a previsão do Estado é iluminar a Via Rápida ainda no primeiro semestre de 2020.

Leia, abaixo, o decreto de estadualização.

 

Por Adelor Lessa 11/11/2019 - 06:05 Atualizado em 11/11/2019 - 07:26

A vinda do deputado Eduardo Bolsonaro a Criciúma teve como principal marca a consolidação da ruptura do governador Carlos Moisés com os políticos alinhados ao presidente Jair Bolsonaro. Inclusive o senador Jorginho Mello, PL, que acompanhou Eduardo desde Florianópolis, e durante todo o tempo.

No PSL, esse grupo tem sete deputados, quatro estaduais (de um total de seis) e dois federais (de três), mais a vice-governadora, Daniela Reineht. Todos se reuniram com o deputado Eduardo, durante 1 hora, na casa do empresário Ronaldo Freitas, pai do deputado Daniel Freitas, antes da palestra de sexta-feira à noite. Fecharam pacto de estar juntos.

Os sete deputados, mais a vice-governadora, devem fazer roteiro juntos pelo estado. O sentimento entre os bolsonaristas é que o governador virou as costas (e muito cedo) para quem o levou ao poder.

No teatro, durante a palestra de Eduardo, o público fez coro para chama-lo de traidor.

O deputado Ricardo Alba, muito ligado a ele, quando citado pela advogada Julia Zanatta, foi vaiado e também chamado de traidor. O deputado Daniel Freitas ficou com Bolsonaro, se afastando do governador. O deputado Jessé Lopes já estava rompido com Moisés.

De certa forma, surpreendeu a posição da vice-governadora, que se mostrou fechadissima com Bolsonaro, e pronta para trocar de partido, esperando apenas o presidente fazer o encaminhamento.

De tudo isso, o saldo que fica é que um partido novo vem aí, liderado por Bolsonaro, e deverá ter candidato a prefeito de Criciúma.

De outro lado, Moisés terá que reorganizar a sua base de apoio na Assembleia com deputados que não estavam com ele na eleição, e agora, o que ficava evidente, agora é fato. Os deputados do governador no sul são Luiz Fernando Vampiro, MDB, e Rodrigo Minotto, PDT.

Duas vezes

Daniel Freitas é o menos alinhado ao bolsonarismo entre os deputados do PSL catarinense. Mas, a primeira reunião do grupo de deputados catarinenses bolsonarisas, em Brasília, foi na sua casa, e a segunda, em Criciúma, foi na casa do seu pai.

Para 2020

Até a vinda de Eduardo Bolsonaro, o governador Carlos Moisés e o deputado Daniel Freitas estariam juntos na eleição para prefeito. Apoiariam o mesmo candidato, com a possibilidade de ser o próprio Daniel.

Agora, Daniel, Jessé e Julia Zanatta terão um candidato, que pode ser Julia, pelo partido que será criado por Bolsonaro, ou pelo PL.
Moisés vai apoiar outro candidato, pelo PSL, que ficará sob seu comando.

Em sintonia

O senador Jorginho Mello foi prestigiado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Citado na palestra, na coletiva e nas entrevistas. Ficou evidente que estão em sintonia fina.

Sem convite

Em Florianópolis, durante entrevista para o jornalista Upiara Boschi, o governador Moisés disse que não foi convidado para a palestra de Eduardo Bolsonaro em Criciuma.

Depois, confirmou que não sai do PSL, criticou as motivações dos parlamentares do PSL que se afastaram de seu governo e disse que está montando uma base de apoio na Assembleia com “deputados moderados, equilibrados, que raciocinam”.

Por fim, arrematou: “eu ajudei a eleger muitas pessoas na eleição de 2018".

Na região

Menos de uma semana depois de toda essa movimentação liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, em Criciúma, o governador Moisés virá à região para cumprir agenda administrativa.

Na quinta-feira, 14, estará em Forquilhinha, Araranguá e Jacinto Machado. Vai anunciar liberação de recursos para obras na rodovia Jacob Westrup, rodovia SC-108 e nova ponte sobre o rio Araranguá.

Por Adelor Lessa 08/11/2019 - 17:34 Atualizado em 09/11/2019 - 08:41

O deputado Eduardo Bolsonaro acaba de informar, durante entrevista para a rádio Som Maior, que o presidente Jair Bolsonaro deve criar novo partido até o fim do ano.

A vice-governadora, Daniela Reinehr, que também estava na Som Maior, garantiu que vai seguir o presidente no novo partido - "Sem nenhuma dúvida", afirmou. Na sequência, ela se dirigiu ao deputado Eduardo - "conte comigo, eu sou indemissível",

Eduardo Bolsonaro deixou claro o afastamento com o governador Carlos Moises e que não conta com ele na migração para o novo partido.

O deputado Daniel Freitas, presente no estúdio, anunciou que vai seguir Bolsonaro e que o distanciamento de Moises do presidente também leva ao seu distanciameto do governador.

O deputado Jessé Lopes arrematou - "se ele (governador) tentar ir para o novo partido, nós não vamos deixar, ele não é bolsonarista".

Eduardo disse que virá a Criciúma em 2020, na campanha municipal, para apoiar a advogada Julia Zanatta, se ela for candidata a prefeita ou a vereadora.

Julia, ao lado, garantiu que está se preparando para disputar a prefeitura.

A entrevista ao vivo de Eduardo Bolsonaro na Som Maior foi de quase uma hora.

Daqui a pouco, a partir de 19h, ele fará palestra no Teatro Elias Angeloni, aqui em Criciúma.

     

Por Adelor Lessa 08/11/2019 - 05:57 Atualizado em 08/11/2019 - 07:14

Eduardo Bolsonaro, deputado campeão de votos, quase embaixador do Brasil nos Estados Unidos, líder do partido do governo na Câmara, filho do presidente da República, um dos principais políticos do momento no país. Ele chega hoje à tarde em Criciúma, e desloca para cá o foco da cena política do estado.

A mídia política do estado estará aqui, ou em sintonia. Os políticos de todos os partidos estarão ligados. Será o principal fato político da semana em Santa Catarina.

Os principais “bolsonaristas" do estado virão ouvi-lo. Inclusive, a vice-governadora, Daniela Reinehr.

A expectativa é que Eduardo dê pelo menos uma perspectiva sobre o futuro partidário do seu grupo politico. Ficar no PSL, ou fundar um novo partido. A especulação mais forte em Brasília é que o presidente Bolsonaro cancele filiação no PSL nos próximos dias e anuncie decisão de criar um novo partido.

Assim, os deputados “bolsonaristas" poderão migrar com ele, sem o risco de perder o mandato. A lei da infidelidade só pode ser aplicada quando sai de um partido para outro que já existe.

Mas, não há nenhuma garantia, nem sinalização mais segura, que Eduardo fará qualquer anuncio sobre isso. Até porque, não está claro se o presidente realmente já tomou a decisão.

O que está nas projeções é que Eduardo vai lançar (ou recomendar) a candidatura da sua amiga, advogada Julia Zanatta, a prefeitura de Criciúma, se comprometer em dar apoio, e, na medida do possível, participar da campanha. Além disso, vai fazer mais evidente a separação no PSL entre “bolsonaristas” e “moisesistas”.

Não vem

O governador Carlos Moisés, eleito pela “onda Bolsonaro”, não virá receber, nem ouvir, Eduardo Bolsonaro.

Ele está cada vez mais procurando se afastar do presidente (e seus filhos).

Moisés tem o comando do PSL no estado, e ficará no partido se o presidente Bolsonaro sair.

A vice

A vice-governadora Daniela Reinehr será pressionada hoje em Criciúma, mesmo que de maneira sutil, a se posicionar na divisão que está estabelecida hoje no PSL catarinense.

Com Daniel

Primeiro compromisso de Eduardo Bolsonaro será um almoço na casa do empresário Ronaldo Freitas, pai do deputado Daniel Freitas. Uma sinalização importante para o deputado.

Por Adelor Lessa 07/11/2019 - 18:10 Atualizado em 07/11/2019 - 19:00

Como previsto,  o governo federal deu de ombros para o sul catarinense, não levou em consideração nada do que foi dito, e lançou o edital para leilão do trecho sul da Br 101 como estava no plano original. Com mais quatro praças de pedágio e tarifa em r$ 5,2 (praticamente o dobro da tarifa nas praças de pedagio do trecho norte da Br 101 catarinense).

Isso representa uma derrota para o sul!

Na real, mais uma (em se tratando de Br 101)!

A primeira foi a obra de duplicação executada só no trecho norte. O sul teve grave depressão econômica por causa disso.

Só anos depois, a obra começou no trecho sul (e não terminou até hoje).

Agora, é o pedágio. Um desrespeito com a região. E uma ineficácia impressionante dos politicos que tem base na região. Que conseguiram se fazer ouvir.

Nada contra o pedágio. Absolutamente nada.

Tem que ter pedágio.

Mas, que seja em condições justas. Nas mesmas condições (pelo menos) do que tem no lado norte. Nada a mais, nem a menos.

O que conta no edital é que no trecho sul,  entre Florianópolis e a divisa com o Rio Grande do Sul, vai ter cinco praças de pedágio (uma que já existe, e quatro que serão implantadas), enquanto no trecho norte, de Florianópolis até a divisa com o Paraná (praticamente o mesmo tamanho), tem só três.

Além disso, tem o volor da tarifa. Para o lado sul, r$ 5.20 (valor de hoje). Para o lado norte, r$ 2,70.

A esperança que resta é o deputado Volnei Weber, MDB, cumprir o que anunciou ontem, em Florianópolis. Protocolar ação na Justiça para barrar o processo. Pára tudo.

O deputado vai comandar audiência pública hoje emTubarão sobre o assunto.

 

 

Por Adelor Lessa 07/11/2019 - 07:33 Atualizado em 07/11/2019 - 07:57

A decisão principal da audiência púbica desta sexta-feira, 8, em Tubarão, sobre a implantação de praças de pedágio no sul catarinense, deve ser o encaminhamento de ação judicial para sustar o processo.

O deputado Volnei Weber (MDB), responsável pela realização da audiência, está se preparando para isso. Diz que já tem irregularidades identificadas que podem subsidiar a ação.
Ele só vai aguardar a realização da audiência, principalmente se o governo federal vai participar.

Ontem, o deputado recebeu oficio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), escritório de Santa Catarina, informando que não vai mandar representantes. Não vai participar. A ANTT é quem trata pelo governo da concessão de rodovias.

Pela Assembléia, o deputado imediatamente despachou oficio à direção nacional da ANTT, reforçando a importância de participar na audiência pública. Ele também espera a participação do DNIT e Governo do Estado.

O ministro Tarcisio Freitas, da Infraestrutura, anunciou aos deputados do sul que o processo de concessão não vai parar nem será alterado: são quatro praças de pedágio e tarifa de R$ 5.

Os prefeitos do sul pouco têm se movimentado sobre o assunto. Os deputados federais se calaram. Os deputados estaduais terão a oportunidade de firmar posição na audiência pública de amanhã.

É um absurdo o sul aceitar calado a imposição de tarifa de pedágio de praticamente o dobro do que é cobrado do trecho norte da BR-101 catarinense, e maior número de praças de pedágio.

Deputado Weber vai representar o sentimento majoritário do cidadão contribuinte se, pelo menos, reagir e tentar mudar o que parece decidido.

Por Adelor Lessa 06/11/2019 - 18:35 Atualizado em 06/11/2019 - 18:37

Compreendemos quando o gestor de uma ONG toma cuidados com as informações, mas quando há uma fratura externa como esse desvio de carnes da Afasc, tem que escancarar tudo. Esse processo do desvio da carne, as informações todas que se tem são que a nutricionista envolvida tinha a responsabilidade de comprar e apanhar a carne - em tese, 100 quilos por mês para tal lugar - e o que ela fazia: ela pegava os 100 do mês e antecipava 10, 20, 30, por isso não faltou carne na merenda do mês nem aumentou o custo, pois antecipou do final. O que vai é faltar carne no fim do ano, a não ser que a cooperativa, o fornecedor que entregava para a Afasc não seja pago pelo plus a ser pedido.

Se sabe que a Afasc tentou agir dentro das suas circunstâncias, a nutricionista foi exonerada e outras providências foram feitas. Mas por qual razão não esclarece? Não conta? Cancelou o contrato, cancelou. E a carne antecipada, será paga? Quem autorizou antecipar? É isso que tem que ser trabalhado e aberto, não tem razão para não abrir. Salvo melhor juízo não tem ninguém do comando da Afasc envolvido. E se tiver algo não esclarecido, que seja esclarecido.

O delegado Juarez Medeiros, que recém assumiu como controlador interno da Afasc, tem créditos, é cidadão de bem, tem folha corrida limpa mas está chegando agora. Até ele entender como funciona o processo vai demorar bastante. Quem está tem que agilizar, e transparência é a palavra de ordem, do momento. Quanto mais transparente, melhor.

Vampiro líder

Duas conversas nos corredores da Alesc. Primeiro, o deputado Luiz Fernando Vampiro está na bola da vez para ser o líder do governo na Alesc. Ele tem algumas preocupações, por isso não aceitou ainda. Mas ele é a melhor opção para o governo, tem bom trânsito nas bancadas, seria a melhor forma para o governo Moisés recompor a sua base. Não é uma operação simples, ele não gostaria de assumir agora a não ser que seja pressionado, um assédio muito violento, muito forte. Ele é a bola da vez, mas o governo ainda não definiu.

Geovania e o PSDB

E a deputada Geovania de Sá está bem cotada para ser confirmada presidente estadual do PSDB. Terá que haver eleição, ela é a presidente interina, assumiu com compromisso de convocar nova eleição com a morte do então presidente Marco Tebaldi, recentemente falecido. Ela é candidata e tem apoio do prefeito Clésio Salvaro, do ex-prefeito Beto Martins e outros. O nome que pode concorrer com ela é o do ex-senador Dalírio Bebber. Se Geovania for confirmada presidente ela sentará com o partido para articular as eleições do ano que vem. Isso consolidará ela ainda mais como liderança estadual dos tucanos.

Por Adelor Lessa 06/11/2019 - 05:58 Atualizado em 06/11/2019 - 06:41

A proposta de venda da residência oficial do governador do estado pode ser criticada, questionada, considerada radical, sem sentido. Mas, ela está em perfeita sintonia com o jeito de fazer do governador Carlos Moisés, PSL.

Afinal, quem vende o avião do governo para conter gastos, e cortar privilégios, por que não pode vender o palácio do governo?

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, não vendeu, mas não usa o palácio do governo. Mora numa casa alugada em Belo Horizonte.

Moisés assumiu com o anúncio de medidas extremas para conter os gastos públicos, chegando ao corte do cafezinho nas repartições públicas, e decretou fim dos privilégios. Mandou vender o avião do governo, passando a usar vôos comerciais, como qualquer cidadão catarinense.

A residência oficial do governador tem um custo mensal que passa dos R$ 200 mi

O projeto do deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, protocolado ontem na Assembleia Legislativa, deve ser aprovado rapidamente nas comissões técnicas e no plenário.

O deputado incluiu também a casa da vice-governadora, no Estreito.

Mas, o projeto trata apenas da “autorização para venda”. Vai revogar uma lei anterior que proíbe a venda da Casa da Agronômica.

Deputado não tem poder constitucional para tomar a iniciativa de vender patrimônio público. Precisa de projeto do Executivo para isso.

Mas, o principal efeito prático do projeto do deputado Jessé será o desgaste que por ventura será acumulado pelo governador.

Por Adelor Lessa 05/11/2019 - 14:35 Atualizado em 05/11/2019 - 15:22

O deputado criciumense Jessé Lopes (PSL) acaba de protocolar projeto de lei na Assembleia Legislativa (Alesc) para autorizar a venda das residências oficiais do governador  e vice do Estado.

Jessé é do mesmo partido do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinehr.

Desde o começo do mandato, Jessé tem questionado os gastos para manutenção das duas residências oficiais, mas intensificou as críticas nos últimos dois meses, quando passou a defender abertamente a venda dos imóveis.

Em agosto, o deputado colocou uma placa de "vende-se" na frente da Casa d'Agronômica.

Como a Assembleia não tem poder constitucional para tomar a iniciariva de vender patrimônio público, só o executivo (governo do estado) pode fazer, ele encaminhou um projeto de lei para "autorizar" a venda.

Com isso, faz a revogação de lei aprovada anteriormente que proíbe a venda da Agronômica, além de criar situação de constrangimento para o governador Carlos Moisés, que virou seu desafeto politico (embora correligionários, ainda).

projeto de lei 014/2019, que acaba de ser protocolado na Assembléia, será encaminhado para análise das comissões técnicas e depois será votado em plenário.

Pelo projeto, o governo fica autorizado, por intermédio da secretaria de administração, a desafetar e alienar, por venda, os imoveis no bairro Agronômica (no centro) e na região Continental de Florianópolis.

Confira a íntegra do projeto clicando aqui.

Por Adelor Lessa 05/11/2019 - 06:06 Atualizado em 05/11/2019 - 06:43

PP e PSD vão definir hoje os seus representantes, mas já está assegurada a maioria governista na CPI da Afasc, e com folga.

A oposição garimpava os dois votos que faltavam para conseguir o numero mínimo de assinaturas para criar a CPI. Se conseguisse, a CPI teria maioria da oposição porque, pela regra vigente, quem propõe faz parte da CPI.

Arleu se reuniu com o prefeito Salvaro pela manhã e à tarde protocolou o seu pedido de CPI com uma assinatura além do necessário. Com ele, Toninho da Imbralit, MDB, e Aldinei Poteleck, Republicanos, assinaram como proponentes. Todos governistas.

PSB e PSC só tem um vereador cada - Julio Colombo e Pastor Jair, respectivamente. Membros natos da CPI. Os dois governistas.

Se o PP indicar o vereador Edson Paiol, será o primeiro voto da oposição. 5 x 1.

O outro vereador do PP é Miri Dagostim, presidente da câmara, e governista.

Pelo PSD, deve ser Camila do Nascimento ou Salesio Lima. O PSD faz parte do governo do prefeito Salvaro. A tendência natural é que fique 6 x 1 para o Paço.

Mas, em votações recentes, Camila e Salesio tem se posicionado como independentes, contrariando orientações do Paço. Se repetirem a postura, ficará 5 x 2 para o Paço. Maioria folgada.

Mesmo assim, a CPI não poderá ser acintosamente chapa branca. Porque há muitas perguntas no ar sobre a Afasc.

A CPI não poderá esconder, nem omitir. Terá que esclarecer. Os vereadores serão muito cobrados, e a reta final da CPI será em 2020, ano eleitoral.

Dois mandatos

Vereador Arleu incluiu no seu requerimento que investigações sejam feitas na Afasc desde o primeiro ano do mandato passado (do ex-prefeito Marcio Búrigo).
A oposição ao Governo Salvaro fazia a defesa da CPI como necessária para abrir a “caixa preta” da Afasc. A intenção era chegar na mulher do prefeito, Adriana Salvaro, que foi presidente e ainda tem poder na Afasc.

O delegado

Para tentar estancar especulações sobre desvios, o prefeito Salvaro tratou de colocar um delegado de polícia no controle interno da Afasc.

Delegado Joares Medeiros, ex-delegado regional de polícia, foi anunciado ontem como chefe da controladoria.

Por Adelor Lessa 04/11/2019 - 17:16 Atualizado em 04/11/2019 - 18:27

O vereador Arleu da Silveira, PSDB, acaba de protocolar na câmara de Criciuma um pedido de CPI para apurar a gestão financeira da Afasc, periodo 2013 a 2019 (dois ultimos mandatos).

Como o pedido já tem o numero necessário de assinaturas, a criação da CPI é fato consumado. Só falta a leitura do requerimento em plenário, o que vai acontecer na sessão de amanhã.

Além de Arleu, assinam o pedido de CPI os vereadores Dailto Feuser e Moacir Dajori (PSDB), Tita Beloli, Toninho da Imbralit e Paulo Ferrarezi (MDB), e Aldinei Poteleck (Republicanos).

Arleu disse que tratou do assunto com o prefeito Salvaro, e como a oposição na câmara está falando em caixa preta da Afasc, decidiram tomar a iniciativa.

A oposição estava desde a semana passada tentando montar uma CPI, mas faltaram as assinaturas de dois vereadores.

 

Por Adelor Lessa 04/11/2019 - 06:37 Atualizado em 04/11/2019 - 07:48

Na eleição de outubro de 2018, o PSL venceu a eleição em Criciuma e região com o Comandante Moisés e deputados eleitos Daniel Freitas e Jessé Lopes. Hoje, o comandante Moisés está de um lado e o deputado Jessé de outro, o deputado Daniel no meio do caminho, e o PSL sem comando.

De hoje até quarta feira, o governador Carlos Moisés, PSL, poderá anunciar o deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, como seu líder de governo na Assembleia. Os dois vão se reunir amanhã.

Na sexta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Bolsonaro, agora líder do PSL na Câmara, virá em Criciúma, e o governador informa por sua assessoria que terá outras agendas a cumprir.

O deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, que é “bolsonarista” de primeira hora, estará com o deputado Eduardo. Mas, não tem relação com Moisés, que quer a sua expulsão do partido.

A propósito, Moisés passou a ter o comando do PSL no estado, e vai montar o partido sem a face de Bolsonaro. Apesar de todos eles, inclusive Moisés, terem sido eleitos pela onda feita por Bolsonaro.

Mas, o governador Moisés vai fazer o seu time no PSL. Identificado com ele. Distante de Bolsonaro.

Isso já elimina muitos nomes que vinham sendo citados para o comando do PSL de Criciuma e candidato do partido a prefeito. Como Jessé, Marcio Campos Neves e Comandante Manique Barreto, Julia Zanatta. Porque todos são, antes de tudo, Bolsonaristas. Mais que PSL, ou Moisés.

Venda da Agronômica

O deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, deve protocolar hoje, ou amanhã, projeto de lei para que a Assembleia autorize a venda da Casa da Agronômica, residência oficial do governador.

Antes disso, Jessé voltou a criticar gastos gerados pela Casa.

Ele citou R$ 22,8 mil para a zeladoria, R$ 43,4 mil com garçom, R$ 22,7 mil para copeira, R$ 31,7 mil na jardinagem, R$ 32,6 mil com cozinha e preparo de refeições e R$ 42,9 mil para a limpeza.

Relações cortadas

Deputado Jessé Lopes também voltou a atacar a direção estadual do seu partido, o PSL.

Jessé escreve: “Não pode criticar o Comandante (referência ao governador Moisés). Se criticar, está fora. Foi o que disse o presidente do PSL de SC, Fabio Schiochet, que é apenas um fantoche das orientações do governador”.

O deputado acrescentou: "A executiva estadual do PSL é constituída apenas pelo governador como sendo dono do partido e o Fabio como presidente. O primeiro decide e o outro opera. Um partido instrumentalizado para interesses próprios, desconsiderando e desrespeitando lideranças locais”.

Detalhe: o deputado Daniel Freitas está no meio do tiroteio. Ele é parceiro politico de Jessé e integrante da direção estadual do PSL. Daqui a pouco, vai ter que se posicionar por um lado, ou outro.

A agenda

Durante o dia de hoje, a jornalista e advogada Julia Zanatta terá a confirmação da agenda que será cumprida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, sexta-feira, em Criciúma.
Até o momento, está confirmada apenas a palestra do deputado. Mas, dependendo do tempo em que ele ficará na cidade, poderão ser articulados outros compromissos.

Ele ficará hospedado na casa de Julia Zanatta. O detalhe - a agenda está sendo administrada direto com Julia, amiga pessoal de Eduardo.

Só amanhã

Deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, vai tomar café da manhã com o governador Moisés, amanhã, 8h. Pode sair do encontro como novo líder do governo na Assembleia.

Por Adelor Lessa 01/11/2019 - 06:01 Atualizado em 01/11/2019 - 14:04

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro, MDB, não fez nenhum movimento para isso, e nem gostaria que acontecesse. Pelo menos agora. Mas, ele é o mais forte candidato para ser o novo líder do governo Moisés na Assembleia Legislativa.

A base de apoio do governador Moisés na Assembleia está se desintegrando. A cada dia, uma perda. Depois que a maioria da bancada do PSL rompeu com ele, parece que desandou.

Ontem, o último deputado do PL pulou fora.

Até semana passada, o governador tinha 26 deputados fechados com ele em plenário. Era a maioria, com cinco votos de “folga”. Hoje, tem menos. Provavelmente, já perdeu a maioria. O líder de governo entregou o cargo.

Para contornar a situação, Moisés precisa de um deputado mais experiente, com trânsito e relações em todas as bancadas, com facilidade para encaminhar os assuntos de interesse do governo na Assembleia.

Mas, restam poucas alternativas para o governador.

Três nomes eram especulados ontem na Assembleia. Dois deles, deputados do sul de segundo mandato. Vampiro e Rodrigo Minotto, PDT. Além deles, era citada a deputada Paulinha, PDT. Os três são próximos do governador.

A vantagem de Vampiro é ser do MDB, maior bancada na Assembleia. Além disso, Moisés e Vampiro vão estar reunidos na terça-feira pela manhã. A pauta original é outra, mas podem tratar da liderança.

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