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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 09/09/2019 - 11:31 Atualizado em 09/09/2019 - 13:26

Na quinta-feira, encontrei Walmor de Luca no restaurante Famiglia Angelotti, no Nações Shopping. Ele estava com o vice-prefeito Sandro Giassi Serafim palpitando sobre a eleição de 2020 em Içara, sugerindo estratégias, discutindo nomes e avaliando possibilidades. Era o que gostava de fazer. Falar de politica, e de eleição. Assim foi a sua vida, desde garoto.

Walmor de Luca foi um dos principais parlamantares catarinense no Congresso Nacional nas décadas de 70 e 80, quando era necessário fazer o enfrentamento ao governo militar, com denúncias, questionamentos e revelações. Corajoso, ousado, de postura firme, era muito respeitado em Brasilia.

Foi por isso que conseguiu realizar em Criciúma, final da década de 70, no auditório do Colegio São Bento, um evento nacional sobre sindicalismo. Trouxe os princpais nomes da esquerda brasileira e do movimento sindical da época. Destaque para o lider dos metalurgicos do ABC paulista, Luiz Inacio Lula da Silva.

Naquele evento, Walmor começou a tratar com Lula da sua migração para a politica dos partidos. Lula resistia. Entendia que os trabalhadores fariam as transformações no país pelo movimento sindical.

Walmor não convenceu Lula no encontro de Criciúma. Mas, meses depois, Lula chamou Walmor em São Paulo para dizer que estava convencido que ele tinha razão, e que iria para fazer política pela via dos partidos. Mas, criaria um partido novo, "o partido dos trabalhadores".

Walmor era um exímio articulador.

Poderia ter sido senador da república, mas perdeu a oportunidade por ter sido leal aos seus aliados internos.

O Fórum Parlamentar Catarinense, na reunião de agora pela manhã em Florianópolis, fez um minuto de silêncio em sua homenagem.

A Câmara de Vereadores de Içara vai abrir suas portas para o velório de Walmor de Luca, em horário a ser confirmado, mas a partir do final da tarde.

 

 

   

 

 

Por Adelor Lessa 08/09/2019 - 18:47 Atualizado em 08/09/2019 - 18:50

A executiva do MDB de Criciúma decidiu liberar o vereador Ademir Honorato a se desfiliar e assinar filiação em outro partido, sem o risco de perda de mandato.

O vereador Ademir estava na reunião e confirmou disposiçao de sair do partido. Deve seguir para o PSL.

Participaram da reunião os deputdos estaduais Luiz Fernando Vampiro e Ada de Luca, e os vereadores do partido na cidade.

O MDB também decidiu referendar a candidatura do advogado Jeferson Monteiro a prefeito.

 

Por Adelor Lessa 06/09/2019 - 12:29

Informação está no 4oito: preço nos supermercados podem apresentar aumento de 3%. A causa é o aumento na alíquota de impostos, ICMS. No Diário Catarinense de hoje a informação está lá: governador Carlos Moisés diz que a reação do agronegócio ao aumento de impostos foi exagerada. A mostrar que o governador ainda não está convencido de que não tem que aumentar impostos, de que foi um equívoco o aumento de impostos. O aceno que fez ao agronegócio, de que iria rever a questão, foi apenas para aliviar a tensão. Ele sinaliza continuar convencido de que está certo em aumentar impostos e que tem disposição para continuar na mesma batida. Por isso manteve o aumento de impostos.

A sociedade não quer saber de aumento de impostos, pois está com a corda no pescoço. E não teve participação alguma no que foi feito para provocar o rombo no caixa do governo. E o compromisso assumido na campanha do ano passado foi de não aumentar impostos. Moisés e os eleitos garantiram que era possível dar a volta por cima com gestão, cortando gastos, administrando melhor os recursos e cobrando de quem está devendo para o Estado. Prometeram fazer assim, repudiaram aumento de impostos e assinaram documento com o compromisso de não aumentar impostos. Inclusive Moisés.

Resolver o problema de caixa com aumento de impostos é a forma mais fácil de fazer. Simplesmente passa a conta para o outro pagar. O governador precisa ouvir mais, e assimilar o que ouve. Opiniões diferentes das que ele pensa não representam oposição ao seu governo ou aos seus projetos. E o governador está politizando muito as suas ações, está projetando a eleição de 2022. Tem que tratar primeiro de fazer um bom governo, lidar com os problemas do Estado, de acordo com o que prometeu e assumiu na campanha. Eleição é consequência, tem tempo. O aumento de impostos é conversa atravessada. Aumento para produtos do agronegócio vai desencadear aumentos na cadeia produtiva. A reação do agronegócio não foi exagerada. Foi de acordo com a gravidade da situação.

Por Adelor Lessa 05/09/2019 - 18:27 Atualizado em 05/09/2019 - 18:28

Estamos com um problema na BR-285. Não por agora. A obra está em andamento, e pelo que está projetado a obra vai ficar quase pronta nesse ano, terminando 2019 com 85% dela pronta, é isso que o governo tem dito, ficando para o ano que vem de 10% a 15% da obra. O orçamento federal para 2020, que foi entregue na sexta-feira à Câmara, não tem um centavo previsto para a obra da BR-285. Assim, a obra vai parar em janeiro.

Diante disso, os deputados da região estão se mexendo. Daniel Freitas, Geovania de Sá e Ricardo Guidi formalizaram um pedido de audiência com o ministro da Infraestrutura. O governo não cortou somente o dinheiro da BR-285, mas também de outras obras de infraestrutura. Cortou 50% de uma obra, tudo de outra obra. Duas rodovias foram cortadas parcialmente e de três rodovias federais tiraram tudo. São cinco atingidas no estado.

Está no Blog do Moacir Pereira a informação: "Fiesc vai a Brasília pedir recursos pela duplicação da BR-470". O colega informa que o presidente da Fiesc foi hoje a Brasília, o presidente Mário Cezar de Aguiar, para uma audiência com o ministro Tarcísio de Freitas pedindo suplementação de R$ 80 milhões no orçamento de 2019 para duplicação da BR-470 em Itajaí. Mas por qual razão a Fiesc foi tratar somente dessa rodovia se cinco foram atingidas pelo corte?

A Fiesc é do estado, inclusive do sul do estado, não é somente das indústrias do Vale do Itajaí ou da região norte. Por qual razão o presidente sai daqui para brigar por apenas uma rodovia? Os três deputados do sul não conseguiram audiência, o presidente da Fiesc conseguiu, mas só tratou da BR-470. Isso mostra a importância de o sul se articular para, unido, emplacar nomes na próxima diretoria executiva da Fiesc, que até tem gente daqui, mas em cargos que não estão no núcleo de poder, na diretoria executiva. Não por culpa deles, mas por questão histórica. Historicamente o comando da Fiesc está no norte e Vale do Itajaí. Está na hora de começar a reverter isso.

Por Adelor Lessa 04/09/2019 - 18:36 Atualizado em 04/09/2019 - 18:42

Os três deputados federais do sul catarinense reuniram-se nesta quarta-feira, 4, em Brasília. Daniel Freitas (PSL), Geovania de Sá (PSDB) e Ricardo Guidi (PSD) conversaram sobre a BR-285 e resolveram fazer uma ação conjunta, desligada do Fórum Parlamentar Catarinense (FPC). Eles solicitaram uma audiência ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para cobrar providências em relação ao corte de recursos para a obra na Serra da Rocinha. Vão cobrar o compromisso assumido pelo próprio ministro há dez dias. Até vídeo ele gravou anunciando a conclusão da rodovia em 2020.

Além disso, os deputados vão mencionar ao ministro que essa é a obra mais barata na lista entregue pelo Fórum Parlamentar Catarinense. E citarão que, terminando dezembro - até lá tem recursos garantidos - faltarão cerca de 10% de obra para tocar no ano que vem. Esse apelo deverá ser feito em reunião nesta quinta, ou no mais tardar sexta-feira. 

Enquanto isso, o governador Carlos Moisés reuniu-se com o FPC nesta quarta em Brasília. Foi apresentar uma metodologia com os projetos catarinenses, pela qual os deputados poderão incluir emendas para pautas do governo. Moisés foi pedir ajuda aos parlamentares para conseguir recursos.

Na reunião entre os deputados, senadores e o governador, foram citados ainda os pleitos catarinenses atingidos pelos cortes dos projetos federais de Santa Catarina. Não se pode admitir que uma obra tão importante possa parar pois o governo cortou o recurso. Talvez se resolva tudo com emendas parlamentares.

Por Adelor Lessa 03/09/2019 - 18:05 Atualizado em 03/09/2019 - 18:48

O Orçamento da União para 2020 não prevê 1 centavo sequer para a sequência das obras na BR-285 na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul. Os deputados foram checar e confirmaram que não há qualquer previsão, o que não viabiliza a conclusão das obras ao longo do ano que vem.

Cabe lembrar que, não faz muito, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas reafirmou o compromisso do governo de fazer a obra e concluir no ano que vem. O assunto será tratado em seguida em reunião do Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília. O deputado Ricardo Guidi (PSD) foi ao Ministério da Infraestrutura buscar informações.

Não tem dotação. Mas não estava confirmado? Os deputados Geovania de Sá e Ricardo Guidi foram ao Ministério da Infraestrutura, em momentos separados, ouviram que de fato não há mais a verba, mas houve a promessa de que "o governo daria um jeito". Na reunião do Fórum, estão pedindo providências para quem sabe voltar a procurar o ministro.

Entre as prioridades apontadas naquela reunião de meados de agosto estava a BR-285. O ministro Tarcísio Gomes de Freitas e o presidente Jair Bolsonaro garantiram a obra. Na semana passada, os prefeitos de Turvo e Timbé do Sul foram ao Ministério de Infraestrutura e ouviram a mesma coisa, que tem R$ 20 milhões para encaminhar esse ano e terminar a obra em 2020. Mas como terminar a obra se não tem dotação orçamentária?

Ouvi de técnicos que serão necessários mais R$ 40 milhões em 2020 para terminar a obra. Também já ouvi dizer que só precisa R$ 20 milhões para o ano que vem. Falei a pouco com o prefeito Tiago Zilli que informou que não há projeto pronto para o que falta da obra. O xis da questão é que não está assegurado dinheiro para a rodovia para 2020. O que foi dito nas últimas semanas não foi confirmado na prática na proposta orçamentária para 2020.

Atualizando...

Geovania e Ricardo Guidi mais o deputado Daniel Freitas e outros seis deputados federais catarinenses foram ao Palácio do Planalto no fim da tarde. Levaram a preocupação e o General Ramos, em nome do governo, disse que é corte linear no orçamento. Teve ministério com corte de até 50%. São cortes nos investimentos previstos para 2020. Em resumo, efetivamente não está previso no orçamento para o ano que vem a obra na BR-285, não tem dinheiro previsto. "Não tem dinheiro", reforçou o general que atendeu os parlamentares catarinenses.

Para o resto de 2019 tem algo em torno de R$ 20 milhões para terminar o que está encaminhado nesse ano. É algo a ser administrado. O Fórum está reunido para isso, devem voltar ao Palácio do Planalto e ao ministério para resolver esse assunto. Todos falam, compromissos de todos mas quando chega o documento não consta a obra. Se cochilar, a obra não sai.

Por Adelor Lessa 02/09/2019 - 18:53 Atualizado em 02/09/2019 - 19:15

Precisou o governador Carlos Moisés entrar em campo para reveter a decisão, pelo menos até segunda ordem, de suspensão do vôo da Latam no aeroporto de Jaguaruna.

Em meia hora, deputado Daniel Freitas acionou o comando geral dos bombeiros, falou com secretário da Casa Civil, Douglas Borba, e chegou ao governador Moisés, que fez reverter a situação.

A Anac, que estava no aeroporto, aceitou a solução encaminhada. Mas tudo isso poderia ter sido evitado.

O problema é que até semana passada os vôos da Latam e da Azul eram à tarde, em horários muito próximos. Então, uma equipe de bombeiros profissionais era suficiente para atender os dois vôos.

Como o vôo da Azul mudou de horario, voltou para manhã, a equipe de bombeiros foi dividida, e aí não teve equipe completa no vôo da Latam, à tarde. A Anac estava hoje no aeroporto, constatou que faltou bombeiro e mandou suspender o vôo.

Precisou a intervenção do governador para passar a equipe completa para cobrir o vôo da Latam, à tarde, e deixar apenas um bombeiro de plantão no vôo da manhã, porque a Azul não exige equipe completa dos bombeiros.

Era só organizar a "escalação" dos bombeiros!

Faz tempo que o problema do aeroporto de Jaguaruna é de gestão. Hoje, foi apenas mais uma prova!

A propósito, um empresário de Criciuma acaba de registrar por mensagem de texto: "Ontem fui buscar quatro empresários e o aeroporto estava cheio de goteiras, escada rolante e estreira de bagagem quebradas".

A informção sobre suspensão dos vôos da Latam, por decisão da Anac, foi comunicada aos gabinetes dos deputados federais do sul do estado no fim da tarde.

Por Adelor Lessa 02/09/2019 - 18:12 Atualizado em 02/09/2019 - 18:36

Volta a crise com a Latam na prestação de serviços no Aeroporto Regional Sul em Jaguaruna. Vistoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao aeródromo confirmou que não houve adaptações exigidas referentes ao serviço do Corpo de Bombeiros e, com isso, os voos da Latam por Jaguaruna chegaram a ser suspensos, novamente, a partir desta terça-feira, 3. De pronto, sabe-se que a promessa feita pelo Governo do Estado, das adaptações que vinham sendo exigidas, não foi cumprida.

Havia um entendimento entre Governo do Estado, Anac e Latam, que havia suspendido os voos por não ter segurança garantida para os voos. A Latam exige, a Anac exige a equipe de bombeiros. A Azul não faz essa exigência. Para que os voos fossem restabelecidos foi feito um acordo para que houvesse uma equipe de três bombeiros profissionais para garantir aterrisagem e decolagem. Acontece que a Azul mudou o seu voo essa semana, passou para o período da manhã. Com isso tem que ter equipes pela manhã e à tarde. Daí a equipe foi para o período da manhã e faltou bombeiro para o período da tarde. A Anac fez vistoria e constatou isso, que não tem bombeiro suficiente, daí a agência emitiu nota de suspensão dos voos a partir de amanhã.

Os deputados federais da região, Daniel Freitas, Geovania de Sá e Ricardo Guidi, já estão cientes. Eles estão encaminhando reuniões na Anac para tratar disso a partir de quarta-feira. Daniel Freitas fez contato com o comandante do Corpo de Bombeiros em Santa Catarina e com o governador e até segunda ordem o assunto está resolvido. Como a Azul não exige equipe completa, ficará apenas um bombeiro de plantão para o seu horário, e a equipe completa ficará à tarde. Isso foi resolvido faz poucos instantes, depois que passamos a informação na abertura do Ponto Final. 

O diretor comercial da RDL Aeroportos, André Constanzo, disse à reportagem do 4oito que não tinha conhecimento do assunto.

Por Adelor Lessa 02/09/2019 - 16:52 Atualizado em 02/09/2019 - 16:58

A Justiça de Orleans concedeu liminar a uma Ação Popular impetrada em julho que tentava a suspensão dos efeitos dos decretos assinados pelo prefeito Jorge Koch que encaminhava desapropriação de áreas que pertencem ao Instituto Leonardo Murialdo.

Na semana passada o prefeito havia comemorado o que considerava o fim do impasse que se arrastava por quatro meses. Ele anunciou um acordo entre as partes para desapropriar 34 hectares, com a doação de 5,1 hectares para o município e 3 hectares tornando-se áreas de interesse público, com o restante sendo utilizado pela congregação para loteamento com cerca de 280 unidades para comercialização

A decisão da juíza Bruna Canella Becker Búrigo:

Diante do exposto, DEFIRO o pedido liminar e, por conseguinte,
DETERMINO a imediata suspensão dos efeitos do Decreto Expropriatório de n. 4.572/2019 do Município de Orleans, o qual declarou de utilidade pública, para fins de  desapropriação, a área de terras de 344.720,36 m² do imóvel matriculado sob nº 15.450, do Registro de Imóveis de Orleans, de propriedade de Instituto Leonardo Murialdo, e, por conseguinte, do Decreto n. 4.575/2019, que nomeia comissão para elaboração de Laudo de Avaliação do Imóvel referido.
Indefiro, por ora, o pedido de intimação de Valter Orbem para confirmar o recebimento de mapa, devendo a prova ser requerida e produzida pela parte interessada no momento oportuno. Indefiro o pedido de intimação do Núncio Apostólico da Santa Sé para que conheça os fatos, pois poderá o autor, se assim entender cabível, proceder diretamente com a
comunicação, mediante cópia dos autos. Cite-se a parte ré para, querendo, apresentar defesa no prazo de 20 (vinte) dias (art. 7º, IV, da Lei n. 4.717/1965). 
Cite-se também o Instituto Leonardo Murialdo para, querendo, integrar o contraditório, na condição de beneficiário do ato impugnado (art. 7º, III, da Lei n. 4.717/1965), devendo o autor proceder à devida qualificação, no prazo de 5 (cinco) dias, para tal finalidade.
Intimem-se. Cumpra-se.
Bruna Canella Becker Búrigo
Juíza de Direito

Por Adelor Lessa 30/08/2019 - 18:33 Atualizado em 30/08/2019 - 18:34

O ex-vereador Moacir Dajori deve reassumir na Câmara ao longo da próxima semana. Ele teve mandato cassado, assumiu o suplente Edson Aurélio na sua vaga, o recurso de Dajori chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi cassado em segunda instância e agora o STF, com o ministro Ricardo Lewandowski, julgou procedente o habeas corpus. Em decisão monocrática o ministro acolheu os argumentos e determinou a posse imediata de Dajori.

PSL em ebulição

A situação do governador Carlos Moisés no sul vai ficando cada vez mais confusa. Teve o caso do deputado Jessé Lopes. O governador deixa claro que não o quer no partido. Ele se reuniu ontem à noite com o presidente estadual do PSL, Fábio Schiochet, e com o vice-presidente nacional do partido que veio apenas para tratar disso. Eles discutiram mudanças nas executivas, listaram candidaturas e trataram da reorganização do partido.

Interessante que o governador havia dito que não se mete no partido, mas isso é outra questão.

Sobre Jessé Lopes, o presidente estadual do PSL esteve na Alesc e visitou os deputados do partido, menos os de Jessé e Ana Campagnolo. Está claro que o governador não quer a manutenção do Jessé no PSL. O deputado diz que não quer sair, que entrou  no partido junto com Moisés e ele, Jessé, é Bolsonaro antes de Moisés. Eles tem essa história e não vai ser um desfecho simples. 

A situação ganha novos contornos. Hoje, em Laguna, o governador foi reinaugurar a Casa de Anita com o ministro Osmar Terra. Estava ao lado do governador no ato o deputado Felipe Estevão. Os dois se conhecem. Ele é deputado do partido. Tem relação pessoal. O Felipe é da bancada do PSL na Alesc. Pois o governador, no seu discurso, ignorou olimpicamente o deputado Estevão. Citou a deputada Ada de Luca do MDB, que também estava no ato. O deputado Rodrigo Minotto também. E o ex-governador Eduardo Moreira, também. O deputado Felipe Estevão calado ficou, calado estava, não se manifestou, mas isso vai fazendo aumentar a instabilidade no PSL.

Para o sul isso não é bom. Dois deputados que deveriam ter porta aberta em Florianópolis mas que, pelo visto, não terão acesso no governo. Para a região isso é ruim. Internamente, no partido, também. É como chega no fim de semana o PSL.

O governador não recebeu o prefeito Salvaro, o secretário Douglas Borba tentou fazer essa reunião entre o prefeito e o governador para restabelecer um diálogo, ele não foi feliz na missão, o governador não o recebeu, não tem previsão de receber, a questão da taxa de lixo na fatura de água não entra, a Casan nem respondeu o pedido do prefeito e o governador confirmou para 12 de setembro, na outra semana, vinda a Nova Veneza. Entregará recursos para a cidade. Mas não tem previsão de vir a Criciúma nem receber Salvaro. A situação é delicada.

Por Adelor Lessa 29/08/2019 - 18:38 Atualizado em 29/08/2019 - 18:40

As articulações em Criciúma para as eleições do ano que vem estão em curso. Claro que o momento é de fazer gestão, administrar pela cidade, tem muitos problemas para resolver. Tem muitas questões que precisam de atenção. Mas é claro que no ano anterior da eleição é inevitável tratar de eleição. Os partidos estão se mexendo. Eduardo Moreira veio ontem apaziguar o MDB. Salvo melhor juízo, ele deu um breque de arrumação. Ele volta na próxima semana.

O que há no MDB é semelhante ao que há no PP. São partidos tradicionais que estão divididos, entre os que querem e os que não querem apoiar Clésio Salvaro. Antes essa discussão era somente do PP, agora é no MDB, que já tem três vereadores alinhados com o prefeito. Entre as lideranças do partido tem um grupo forte, com nomes importantes que defendem uma aliança proporcional e sem candidato a prefeito. É isso que está fazendo o advogado Jefferson Monteiro pensar em continuar ou não. Tem convite do PL.

No PP mudam os atores mas o enredo é o mesmo. Enquanto isso o prefeito Salvaro vai surfando com absoluta tranquilidade. Se os partidos continuarem nessa batida, Salvaro não terá adversário para a eleição do ano que vem. Ainda tem muita água para passar debaixo da ponte. Para onde se movimentará, e de onde virá o tiro, não se sabe.

O PP fez reunião ontem para tentar entendimento depois daquela eleição tumultuada que elegeu o presidente Paulo Conti. O vice renunciou horas depois. Depois disso, o vice que seria vice, Miguel Pierini, não voltou às reuniões, e há um movimento para fazer de novo a eleição da Executiva. Pela conversa de ontem, não deve fazer nova eleição. Deve continuar Paulo Conti como presidente e aí os demais grupos acabam compondo as outras vagas.

No MDB havia um compromisso do atual presidente de fazer uma convenção, um novo diretório, uma nova Executiva no dia 23 de agosto. Não fez. Há uma movimentação estranha no MDB também. Os dois partidos tradicionais estão se movimentando. O PP, que esteve mais estremecido, parece que há uma luz no fim do túnel. Mas no MDB as coisas estão ainda muito estranhas, há muitas nuvens carregadas no ar, não se sabe o que vem dali.

Por Adelor Lessa 28/08/2019 - 11:11 Atualizado em 28/08/2019 - 11:15

Estão discutindo por aqui e por ali reformas nessa e naquela rodovia, asfalto novo aqui e ali, mexer mais para cá, mais para cá. Tudo isso é importante, faz a cidade melhor, mais preparada para o crescimento e novidades. Mas é preciso mais que isso, é preciso avançar, buscar o que não tem ainda, novas soluções. É preciso buscar possibilidades que não são oferecidas ainda. Fazer manutenção é necessário, é claro, mas só isso não será suficiente. A cidade cresce, o número de carros e caminhões aumenta. A cidade não é a mesma de 50 anos atrás, claro. E não se pode continuar com as mesmas ruas, estradas e saídas. Algumas novas foram feitas, mas muito pouco pelo que aumentaram as necessidades. É preciso projetar novas estradas, novos caminhos, novos contornos. E não pode demorar décadas para isso. Altair Guidi projetou o Anel Viário quando foi prefeito, que começou a ser feito anos depois e que até hoje não foi concluído. Estamos falando da década de 80, quando começou a obra, estamos em 2019 e ainda falta a última etapa. Última etapa, vírgula, última etapa do que pode ser feito, pois a última etapa mesmo não pode ser feita pois a área foi povoada, de tanto que demorou a obra.

E tem que identificar novas alternativas ao carvão. A economia da região precisa. E novas formas de tratar o plástico. E trazer novas indústrias, novos negócios, novas possibilidades para geração de receita, renda e empregos. É o desafio que está aí para os gestores. Se não abrir novos caminhos, novas possibilidades, não tratar de coisas novas, vamos continuar em círculos, enquanto o mundo vai passando ao lado.

 

Por Adelor Lessa 27/08/2019 - 18:41 Atualizado em 27/08/2019 - 18:42

Há uma articulação nos bastidores da Câmara de Criciúma, muito discreta, teve reunião no domingo tratando disso, discutindo no MDB a possibilidade de encaminhar um procedimento para pedir a cassação do mandato do vereador Ademir Honorato, que teria sinalizado o seu desejo de trocar de partido, de ir para o PSL. O assunto vem sendo tratado ainda com discrição, não houve qualquer procedimento formal. O atual presidente do MDB, o advogado Rodrigo Ganso, é suplente do MDB, não se elegeu. Hoje, considerando que Angela Mello saiu, Vanderlei Zilli saiu, ele seria hoje o primeiro na lista no caso de cassação de mandato de Ademir Honorato. O assunto já chegou no ouvido do Ademir que está surpreso com isso mas está ligado. O assunto é tratado nos bastidores, ainda não veio para a rua, ainda não foi formalizado, mas é uma possibilidade.

Na Câmara

Foi derrubado a pouco, na sessão da Câmara de Criciúma, o veto do prefeito Salvaro à obrigatoriedade da instalação de ar condicionado em pelo menos 50% dos ônibus em Criciúma, projeto do vereador Dailto Feuser (PSDB). O veto de Salvaro foi derrubado com 15 votos. Mas vem aí a nova licitação, e essa determinação deve ficar para a empresa que vai vencer ou para a nova licitação que será colocada na rua nos próximos dias.

Em Brasília

O prefeito Miri Dagostim (PP) fará amanhã a sua primeira viagem para fora de Santa Catarina. Ele vai a Brasília, vai acompanhar Vagner Espíndola nas tratativas na chefia da Casa Civil sobre o empréstimo do Fonplata. De lá, acompanhado do senador Esperidião Amin, vai tratar da aceleração do processo no Senado. Esse empréstimo deve ser assinado na semana que vem, na volta do prefeito Clésio Salvaro.

Por Adelor Lessa 23/08/2019 - 05:30 Atualizado em 23/08/2019 - 05:31

O governador Carlos Moisés (PSL) deve fechar a semana com dois recuos. O primeiro foi ontem, em relação a tributação de produtos da cesta básica e defensivos agrícolas. A decisão foi tomada durante a reunião do governador com as principais entidades do agronegócio catarinense. Reunião que foi feita sem deputados, nem os da base de apoio na Assembleia, por decisão do governador.

Mas prevaleceu o bom senso. Cai o aumento, e volta tudo ao que valia até junho.

O governador Moisés repetiu que tem a intenção de estimular os produtos orgânicos e destacar o estado catarinense pela "tributação verde". E isso é positivo. Mas não pode ser feito de uma hora para outra, sem discutir com as partes envolvidas e por decisão isolada.

Agora ficou acertado com os produtores rurais que as medidas para atingir o objetivo desejado pelo governador serão implantadas de forma gradativa, a partir de janeiro.

Foram dois meses de conflitos, brigas com a Assembleia (inclusive com deputados da base) e com entidades do setor produtivo, até que o governo decidiu fazer o básico. Ouvir. E deu certo.

O segundo recuo de Moisés deve ser em relação à ordem de expulsão do PSL do deputado criciumense Jessé Lopes e sua companheira de bancada, Ana Caroline Campagnolo.

São casos distintos, mas que têm ligação, já que a expulsão dos deputados tem a ver com suas manifestações contra o aumento de impostos.

Mas o governador deve desistir do processo.

Ele tem recebido muitos apelos para isso. Principalmente porque os dois deputados ameaçados são fundadores do PSL, bolsonaristas de primeira hora, aliados de quase todo o tempo na Assembleia e não cometeram nenhum delito.

Os deputados estaduais do PSL na Assembleia estiveram ontem com o governador, registraram apoio integral a Jessé e Ana Campagnolo e pediram o arquivamento do processo. O deputado federal Daniel Freitas fará hoje o mesmo.

Por Adelor Lessa 22/08/2019 - 15:23 Atualizado em 22/08/2019 - 15:36

A deputada Ana Campagnolo, que teve pedido de expulsão do PSL, junto com o deputado criciumense Jessé Lopes, encaminhado pelo governador Carlos Moisés, acaba de publicar um texto contundente a respeito do episódio dirigido ao governador.
Ela escreve no final: “O PSL não é seu (Governador), o PSL é nosso. PSL é Bolsonaro - e eu continuaria sendo Bolsonaro mesmo fora do partido”.
Antes, ela escreve: “O sr fez muito bem em recuar, senhor Governador (do pedido de expulsão). Espero que tenha percebido que me expulsar do partido do Bolsonaro não é tarefa fácil mesmo para um Governador. É lamentável ver a sua equipe se virando nos trinta para tentar passar a imagem de que não foi o sr. quem pessoalmente e autoritariamente exigiu minha saída. Sabemos que foi”.
Por fim, a deputada Ana arremata: “Sou membro da Executiva Estadual do PSL e nenhuma reunião foi realizada nos últimos sete dias. Também sou vice-presidente do PSL de Itajaí e vice-presidente nacional da Juventude. Antes de o sr entregar seu primeiro santinho, eu já andava pelos corredores de Brasília fazendo coro aos direitistas, recebendo e dando apoio a corajosos conservadores”.

O deputado Jessé Lopes comentou a publicação da depuada Ana Campagnolo: "Quem armou o circo é que tem que subir no picadeiro! Nada de tirar o corpo fora! Tmj deputada!".

 

Por Adelor Lessa 22/08/2019 - 15:12 Atualizado em 22/08/2019 - 15:37

O líder da bancada do PSL na Assembléia, deputado Ricardo Alba, vai procurar o governador Carlos Moisés, PSL, para tentar a pacificação no partido, a partir da desistência do processo de expulsão do deputado criciumense Jessé Lopes, PSL.
Decisão saiu de reunião da bancada do PSL, hoje pela manhã.
Jessé estava na reunião e impôs uma condição - que o governador Moisés faça uma retratação pública, e encaminhe pedido à executiva nacional do partido de arquivameto em definitivo do processo para sua expulsão.
A bancada de seis deputados do PSL na Assembléia hipotecou solidariedade ao deputado Jessé e à deputada Ana Campagnolo, que também teve pedido de expulsão encaminhado por Moisés.
O presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiochet, havia marcado reunião com Jessé no seu gabinete, na Assembléia, agora à tarde, mas houve problema no vôo para vir de Brasilia.
A reunião deve ficar para amanhã, ou segunda-feira.
A direção do PSL está avaliando que o episódio precisa ser contornado o mais rápido possivel porque está produzindo desgaste demasiado ao partido e ao governador Moisés.
Amanhã, o deputado Daniel Freitas vai tratar do assunto com o governador Moisés.

 

Por Adelor Lessa 22/08/2019 - 11:06 Atualizado em 22/08/2019 - 11:44

A nota da executiva estadual do PSL, que só saiu depois das 20h30 de ontem, refletiu bem a repercussão do encaminhamento para expulsão do deputado criciumense Jessé Lopes, por exigência do governador Carlos Moisés. Pela intensa repercussão e o desgaste principalmente para o governador, a nota tratou de retirá-lo da cena. Disse que não foi ele quem pediu. Mas, que foi protocolado o pedido, assinado por “filiados”, e que o processo está em curso.

O fato é que Moisés pediu a expulsão de Jessé e da deputada Ana Campagnolo, a executiva nacional bancou e a estadual também. Em função do barulho (que não foi pequeno), a estadual tenta agora fazer de um jeito que produza menor desgaste (se for possível).

No fim das contas, está aí uma situação muito mal conduzida, que começou mal, e não vai terminar bem. Mesmo que daqui a pouco se entendam todos, e o governador aceite arquivar a ordem de expulsão de Jessé, as coisas não serão mais como antes.             

Informação adicional importante: o secretário Douglas Borba informou por mensagem que não tem nada a ver com isso. Não participou de reunião com os dirigentes do PSL que tratou do assunto e cumpriu outras agendas em Brasilia.

A última informação é que a executiva estadual vai se reunir hoje à tarde (com os membros que estiverem em Brasília) para reavaliar a situação, e amanhã o deputado federal Daniel Freitas vai se reunir com o governador Moisés para tentar a pacificação. Aguardemos então os próximos capítulos.

Agora, expulsar (ou punir) quem ousa divergir ou criticar a posição do "superior", nada mais antigo e da velha politica!

Por Adelor Lessa 21/08/2019 - 19:16 Atualizado em 21/08/2019 - 20:00

O presidente estadual do PSL, deputado federal Fabio Schiochet, vai emitir nota oficial dentro de alguns minutos, mas a decisão está tomada. A direção estadual do PSL decidiu acatar pedido do governador Carlos Moisés, PSL, e encaminhar a expulsão dos deputados estadual Jessé Lopes e Ana Campagnolo.

Decisão foi tomada em reunião com a direção nacional do PSL, na casa do vice-presidente, Antonio Rueda, em Brasília. O secretário chefe da Casa Civil do governo, Douglas Borba, participou da reunião, representando o governador.

Mesmo com a decisão tomada, há um processo a ser cumprido até que seja consumada a expulsão.  Os dois deputados terão direito a recorrer, por exemplo.

 

Por Adelor Lessa 21/08/2019 - 18:36 Atualizado em 21/08/2019 - 18:36

A Cãmara de Vereadores de Treviso protocolou, nesta quarta-feira, 21, um mandado de segurança solicitando ao Judiciário providências em relação ao reclamando repasse de recursos pela prefeitura, o chamado duodécimo. O juiz Pedro Aujor deferiu liminar a determinando que o prefeito Jaimir Comin (PP) efetue o repasse do duodécimo. Em caso de não cumprimento, a prefeitura está sujeita a bloqueio de contas.

Por Adelor Lessa 21/08/2019 - 18:30 Atualizado em 21/08/2019 - 18:31

Mas o governador está querendo expulsar o Jessé por qual razão?

Ele pode ser mais para um lado ou para outro, mas ele cometeu alguma ilicitude? Se envolveu em corrupção? Fez algo condenável? Ele é o mesmo da campanha, o mesmo que foi eleito. Esse é o Jessé, que sempre disse ser fiel aos eleitores, ao partido e ao presidente Bolsonaro. O Jessé diverge em algumas circunstâncias do governador. Na Alesc, por sinal, os 40 divergem sobre os defensivos agrícolas.

O governador usou da sua influência para pedir respaldo pela expulsão, não apenas de Jessé, mas também da deputada Ana Caroline Campagnolo. São os dois mais bolsonaristas do estado, Jessé e Ana. Por qual razão expulsar ela? Pelas mesmas razões, por ousar divergir. Eles assinaram alguma CPI? Não, mas divergiram. Nesse caso dos defensivos agrícolas e do aumento de impostos, por exemplo.

A decisão de expulsar já está tomada, com respaldo nacional. O deputado Daniel Freitas, até pela relação com o deputado Jessé, pediu prazo. Vai tentar alguma costura, mas Moisés parece irredutível. Teria dito ontem "ou eles, ou eu". Daí já surgiram especulações de que Moisés estaria flertando com o MDB, o que não é fato. Ele pediu a punição dos dois deputados que são do PSL.

Para se ter noção do tamanho da encrenca, Ana Campagnolo tem 230 mil seguidores nas redes sociais. Jessé mais ou menos isso. Eles são Bolsonaro de cruz na testa. Bolsonaristas do estado inteiro se manifestaram contra Moisés e a favor dos dois. Onde isso vai dar? Qual o efeito disso? Moisés, em fase difícil, passa a ter posição delicada dentro do partido. Não age como um democrata, age como alguém que não suporta divergentes. Jessé pode ser questionado por ter tirado o quadro do governador da parede e ter colocado no chão, como de castigo pela decisão de Moisés de aumentar impostos. Pode ser advertido. Mas isso é motivo para expulsar do partido?

A expulsão não é um processo simples. É um processo complicado. Tem que argumentar, afinal de contas o partido não é da pessoa física, não é propriedade. Não é do governador. Isso tem que passar por um processo. Se os deputados reagirem e fizerem contraposição isso pode dar um processo que vai se arrastar até pelo mandato inteiro. Eles podem conseguir não serem expulsos, daí Moisés acaba de consolidar duas inimizades. Passa a ter em casa dois deputados que serão contra ele.

Parece, salvo melhor juízo, mais uma bola fora do governador, que não vive um bom momento. Amanhã ele terá reunião com representantes do agronegócio para falar do aumento de impostos, e ele tem a obrigação de amanhã sair dessa reunião com as coisas mais ou menos arredondadas, dar um passo atrás nessa questão dos impostos, senão o caldo pode começar a entornar para ele. Ele tem oito meses de mandato e é muita encrenca para pouco tempo.

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