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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 22/02/2019 - 06:53

Interina: Francieli Oliveira

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, não irá assumir a presidência do PSDB de Santa Catarina porque foca a reeleição no ano que vem. Recebeu convite da cúpula do partido recentemente. Salvaro é nome forte dentro do ninho tucano catarinense e ganhou ainda mais importância após a saída do ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes. O prefeito de Criciúma se tornou o maior ativo eleitoral do PSDB catarinense.
No âmbito local, com a candidatura de Clésio Salvaro à reeleição praticamente confirmada, assim como a dobradinha com o PSD e tendo Ricardo Fabris de candidato a vice novamente, também ficam mais claras as candidaturas que serão postas no ano que vem na disputa pela Prefeitura de Criciúma.
O MDB deverá ter candidato. O deputado estadual Luiz Fernando Vampiro e Ronaldo Benedet já afirmaram que não estão dispostos a ir para essa disputa. Mas ainda não há um nome definido e, se isso não for encaminhado nos próximos meses, poderá sobrar para Vampiro ou Ronaldo a responsabilidade de representar o partido. Acélio Casagrande, que está como secretário executivo da Amrec, está próximo de Salvaro.
O PP tem Jorge Boeira que está se articulando nos bastidores. Há muita especulação sobre possível troca de sigla. Também há possibilidade do PSB ter candidato.
O PSL também deve apresentar candidatura. Com Daniel Freitas e Jessé Lopes afirmando que não irão concorrer, também não há definição de um nome dentro da sigla. Um dos cogitados é o vereador Julio Kaminski, que ainda está no PSDB, mas com sinal verde para a troca de partido.
Com a confirmação de que Salvaro irá à reeleição, cai o número de candidaturas postas.

A Legislatura das CPIs

Menos de um mês da nova Legislatura e duas Comissões Parlamentar de Inquérito (CPIs) articuladas na Assembleia Legislativa (Alesc). O fato mostra a disponibilidade dos deputados em não deixar a fiscalização de lado. Respondem ao apelo das urnas que exigiu uma postura diferente dos representantes políticos. Ontem, Laércio Schuster (PSB) conseguiu as primeiras assinaturas para a criação da CPI da Caixa Preta do ICMS. Assinaram até o momento: Maurício Eskudlark (PR), Ivan Naatz (PV), Bruno Souza (PSB), Neodi Saretta (PT), Mauro de Nadal (MDB) e Nazareno Martins (PSB). Do Sul, já assinaram Luiz Fernando Vampiro (MDB) e Jessé Lopes (PSL). Para que a CPI seja aceita são necessárias 14 assinaturas.

Deve chegar lá.

O pedido da CPI foi motivado pelas polêmicas declarações do secretário da Fazenda, Paulo Eli, que esteve essa semana na Alesc explicando decretos que revogam isenções do ICMS. Ele mesmo classificou toda essa situação como uma caixa-preta. O que se sabe é que ninguém tem certeza do valor dessas isenções fiscais e para quem são concedidas. As isenções são importantes, mas é preciso mais clareza no processo. Se os deputados forem a fundo, muitas revelações serão feitas.
A outra CPI é da Ponte Hercílio Luz e já está em andamento. O criciumense Jessé Lopes já se colocou à disposição para assumir a presidência.

Posse OAB

Foi bastante prestigiada a posse da nova diretoria da OAB Criciúma, agora, presidida por Rafael Búrigo. Entre os que passaram pelo Teatro Elias Angeloni, o presidente da Assembleia Legislativa, Julio Garcia, que na foto está acompanhado do prefeito Clésio Salvaro prestigiando os advogados.

Reitores com o governador

Os reitores das 16 universidades do sistema Acafe foram recebidos pelo governador Carlos Moisés, na Casa da Agronômica. A reitora da Unesc, Luciane Ceretta, avaliou positivamente o encontro. Moisés reconhece a importância das comunitárias para Santa Catarina e as coloca como parceiras do governo em todos os cantos do estado na ciência, tecnologia, inovação e educação. Todos, reitores e representantes das instituições, saíram satisfeitos e com o reforço no compromisso com a formação de professores e parcerias para a melhoria da educação básica.

Bolsas PMC

A posição da Unesc em relação ao edital lançado para as bolsas de estudos da Prefeitura de Criciúma, as Bolsas PMC, é o mesmo pactuado pela comissão que acompanha o processo e que tem representantes da Câmara de Vereadores, da universidade, Prefeitura e DCE. Para eles, a decisão da Prefeitura em estipular o valor de R$ 1,5 milhão está dentro do que foi acordado com a comissão de acompanhamento do processo.

Ausência

Uma observação da grande maioria dos integrantes da comissão de acompanhamento do processo de seleção das Bolsas PMC é que o presidente do DCE, Alexandre Bristot, não compareceu aos encontros. Ele se posicionou contrário à nova regra.

Os mirins

A noite foi de posse para os vereadores mirins de Criciúma. Os titulares foram prestigiar e incentivar os garotos. Na foto, os vereadores estão com a mesa diretora da Câmara Mirim: o presidente Iuri Botini da Silva, a vice Heloisa Belloli Martinelli, o primeiro-secretário Eliel Borges Santana e a segunda-secretária Aléxia de Macedo Souza.

Atendimentos no HMISC

O secretário-executivo da Amrec, Acélio Casagrande, esteve no Hospital o Materno Infantil Santa Catarina avaliando os dois meses de funcionamento. Os números apontam para aproximadamente 400 partos e 70 processos de córneas captadas. Na próxima terça-feira, Acélio e o Ideas vão fazer uso da tribuna livre na Câmara de Vereadores de Criciúma para apresentar os resultados. O vereador Paulo Ferrarezzi (MDB) também acompanhou a visita.

Atração de investimentos

Na próxima segunda-feira, a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) promove, em parceria com a Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), um encontro do Confaz-M. O evento deve reunir os secretários de Administração e Finanças dos municípios com o tema “Como atrair investimentos para a região da Amrec”. Será às 17h, na sede da ACIC. Esse é um dos principais desafios para o desenvolvimento econômico da região.

A conta é grande

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon (MDB), reforçou que não irá fazer o corte da grama da Via Rápida e elencou diversos motivos. Ele acredita que os municípios, que ficam com a menor fatia da arrecadação, estão precisando arcar com muitas contas do Governo do Estado. Citou convênios com Epagri, Polícia Militar, Polícia Civil, Detran entre outros. A Via Rápida ainda não tem “dono”. Sua estadualização ainda não tem data para acontecer, mas Murialdo entende que não tem nem autorização legal para fazer um serviço em algo que não pertence ao Município. O tema já foi levantado por reportagem de A Tribuna.

Receio

Está marcada para hoje de manhã a reunião de lideranças de Tubarão com o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins. Mas, há nos bastidores um certo receio da presença, apesar da confirmação. O encontro é uma tentativa de garantir para a cidade o núcleo da Celesc. A reação veio depois que pressão de lideranças da Amrec e Amesc conseguiram reverter a decisão e garantir que Criciúma ficasse com a sede no Sul. Era a única cidade polo que não havia sido escolhida. A trapalhada do governo reacendeu o bairrismo entre Criciúma e Tubarão, combatido por muitos anos.

Por Adelor Lessa 21/02/2019 - 06:54

Interina: Francieli Oliveira

O comando do PSDB catarinense tratou muito mal o seu principal ativo eleitoral e por isso o perdeu. Napoleão Bernardes foi o fato novo na última década no estado.
Prefeito eleito e reeleito em Blumenau com votações consagradoras, jovem, discurso redondo, cara nova, simpático. Renunciou a Prefeitura no meio do mandato, combinado com a cúpula estadual, para ser candidato a senador. Talvez a governador. Mas, acabou "escalado" de vice numa chapa do MDB, onde mal apareceu na campanha. E a chapa nem foi para o segundo turno, pelas fragilidades e equívocos do candidato a governador, Mauro Mariani.
Passada a eleição, e depois um fracasso do partido no estado, com a eleição de apenas um deputado federal e dois estaduais, o mínimo que o partido deveria fazer, admitindo os seus equívocos, e o seu "envelhecimento", era entregar o comando para Napoleão, a fim de encaminhar uma "operação reconstrução".
Mas, longe disso. O partido se colocou numa discussão entre integrantes da cúpula para saber quem iria ficar com o timoneiro. 
Napoleão percebeu que daquele mato não sairia mais coelho, e pulou fora.
Confirmando o seu peso político, foi logo procurado por Jorge Bornhausen, Júlio Garcia e Raimundo Colombo, que o chamaram para "parceiro".
Perdeu o PSDB.
E agora, sem Napoleão, como derrotado da eleição de 2018, com apenas um federal e dois estaduais, o PSDB se coloca "refém" do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que passa a ser o maior ativo eleitoral do partido no estado.
Agora, a definição do novo comando estadual do PSDB terá que ter a anuência (pelo menos) de Salvaro.
O PSDB não pode correr o risco de perder de novo o seu maior ativo eleitoral nas circunstâncias atuais.

Presidente da Celesc em Tubarão

Foi a muito custo que as lideranças de Criciúma foram recebidas pela diretoria da Celesc. Não parece que foi assim com Tubarão. Ontem, uma reunião foi realizada na Associação Empresarial da cidade, a ACIT, depois que foi anunciada a decisão de que o núcleo da Celesc ficaria mesmo em Criciúma. O presidente da ACIT, Edson Martins Antônio, ligou para o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, que aceitou ir a Tubarão amanhã para tratar do assunto. Martins tem ligação com Tubarão de quando trabalhou na termelétrica da Engie.

Problema da Celesc

O problema de sede do núcleo Sul da Celesc foi criado pela Celesc e é ela que tem que resolver. Se desde o início, o anúncio fosse que a sede do núcleo seria em Criciúma não se criaria toda essa polêmica. E o motivo é simples: Criciúma é a maior cidade da região e merece o mesmo tratamento do que as outras cidades polos como Chapecó, Lages, Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí. A diretoria da Celesc não tem argumento técnico que sustente Tubarão como cidade sede do núcleo Sul.

Vota contra o veto

Deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB) recebeu o diretor do Hospital São José e presidente da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (AHESC), Altamiro Bittencourt, e ouviu o pedido para que seja derrubado o veto do governador Carlos Moisés (PSL) ao projeto de lei que fixa despesas e receitas, no que se refere à Saúde. Vampiro anunciou que votará pela derrubada do veto por entender que causará diminuição de R$ 180 milhões no orçamento dos hospitais filantrópicos. Nos próximos dias, vários vetos irão a votação na Assembleia Legislativa.

Visita

O vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris (PSD), fez visita institucional ao presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD). Assuntos de organização partidária também entraram na pauta da conversa.

Nomes definidos

As bancadas definiram os nomes para integrar a CPI da Ponte na Assembleia Legislativa. A investigação da inacabada reforma da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, contará com Marcos Vieira (PSDB), que é quem deverá fazer a instalação por ser o mais idoso entre os deputados com maior legislaturas, Fernando Krelling (MDB), Jerry Comper (MDB), Luciane Carminatti (PT), Kennedy Nunes (PSD), Bruno Souza (PSB), João Amin (PP), Jessé Lopes (PSL) e Sargento Lima (PSL). A presidência e a relatoria devem ficar entre Bruno Souza e Jessé Lopes os primeiros a propor e apoiar a CPI.

CPI das isenções

Há movimento forte para a criação da segunda CPI dessa nova legislatura. Será para investigar as isenções fiscais no Governo do Estado. Há muita coisa a se esclarecer. Como essas isenções são concedidas, quem recebe, qual o critério... A proposta veio depois de declarações do secretário da Fazenda, Paulo Eli, na última terça-feira, que definiu como uma caixa-preta.

Direitos Humanos

A deputada Ada De Luca (MDB) foi eleita presidente da Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa. Ada tem experiência na área de combate à violência contra a mulher e ressocialização, onde viu de perto a necessidade de políticas públicas que tragam os cidadãos e cidadãs para dentro da sociedade. Ada foi secretária de Justiça e Cidadania nos últimos anos.

Aresc fora em Içara

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon (MDB), encaminhou projeto de lei para a Câmara de Vereadores para que tenha autorizada a migração da Aresc para a Câmara de Regulação e Fiscalização do Saneamento Básico (Crefisba), que pertence ao Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam-Sul), com sede em Orleans. Caso o projeto seja aprovado, Içara será a segunda cidade da região a romper com a Aresc, responsável pela regulação de tarifas. A outra foi Criciúma.
 

Por Adelor Lessa 20/02/2019 - 15:20 Atualizado em 20/02/2019 - 15:42

O comando do PSDB catarinense tratou muito mal o seu principal ativo eleitoral e por isso o perdeu. Napoleão Bernardes foi o fato novo na última década no estado.

Prefeito eleito e reeleito em Blumenau com votações consagradoras, jovem, discurso redondo, cara nova, simpatico. Renunciou a prefeitura no meio do mandato, combinado com a cúpula estadual, para ser candidato a senador. Talvez a governador. Mas, acabou "escalado" de vice numa chapa do MDB, onde mal apareceu na campanha. E a chapa nem foi para o segundo turno, pelas fragilidades e equivocos do candidato a governador, Mauro Mariani.

Passada a eleição, e depois um fracasso do partido no estado, com a eleição de apenas um deputado federal e dois estaduais, o minimo que o partido deveria fazer, admitindo os seus equívocos, e o seu "envelhecimento", era entregar o comando para Napoleão, a fim de encaminhar uma "operação reconstrução".

Mas, longe disso. O partido se colocou numa discussão entre integrantes da cupula para saber quem iria ficar com o timoneiro. 

Napoleão percebeu que daquele mato não sairia mais coelho, e pulou fora.

Confirmando o seu peso politico, foi logo procurado por Jorge Bornhausen, Júlio Garcia e Raimundo Colombo, que o chamaram para "parceiro".

Perdeu o PSDB.

E agora, sem Napoleão, como derrotado da eleição de 2018, com apenas um federal e dois estaduais, o PSDB se coloca "refém" do prefeito de Criciuma, Clésio Salvaro, que passa a ser o maior ativo eleitoral do partido no estado.

Agora, a definição do novo comando estadual do PSDB terá que ter a anuênia (pelo menos) de Salvaro.

O PSDB nao pode correr o risco de perder de novo o seu maior ativo eleitoral, nas circunstâncias atuais!   

Por Adelor Lessa 19/02/2019 - 06:53

Assim como já se sabia, a Celesc oficializou Tubarão como sede da macrorregional do Sul, chamada por eles de núcleo. Criciúma ficou como unidade, que no organograma apresentado está na mesma linha do escritório de Laguna.
Tem mais, Criciúma é a única cidade polo do estado que ficou sem o núcleo. Os demais foram para Blumenau, Chapecó, Florianópolis, Itajaí, Joaçaba, Joinville e Lages. É mais um fato que aumenta a falta de justificativa pela escolha no Sul que não seja a ligação do governador Carlos Moisés (PSL) e do presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, com Tubarão.
Há outros pontos a se observar nessa situação toda. A nova estrutura não traz grandes modificações à Celesc. Se cria uma nova hierarquia dentro da empresa em momento de discurso de enxugamento da máquina pública.
Se vier algum anúncio de investimentos na reunião de hoje, para acalmar os ânimos das lideranças do Sul, não será nada além do que já vinha sendo previsto. Não deve haver nada de novo.
A reunião de hoje cedo não deverá ter o clima amistoso. As lideranças não engoliram a maneira como a Celesc conduziu o processo, sem ouvir o que a região tem para dizer. Esse encontro deveria ter ocorrido ontem. Se aceitou a mudança de data diante da promessa de que nada seria decidido antes. Uma falta de respeito. Não com os prefeitos, com os deputados, com vereadores, mas com as regiões de Criciúma e Araranguá, com toda a população.

Imagem desgastada

O governador Carlos Moisés levou 75% dos votos em Criciúma. Nos demais municípios da região e do Vale do Araranguá não foi muito diferente. Cada um desses votos depositados nas urnas era um pedido de mudança, de estado mais enxuto, de ações que realmente precisam ser tomadas pelo governador. Não se esperava jamais que ações do governo fossem reacender o bairrismo entre as microrregiões do Sul enquanto o mais importante é a união em prol do desenvolvimento. Depois de todas as situações envolvendo a Celesc – que tiveram início com as altas contas sem explicações e terminaram com essa decisão de levar a macro para Tubarão –, e com a Casan – que ainda tem capítulos importantes pela frente e que podem culminar com o rompimento entre Prefeitura de Criciúma e a estatal – o novo governo terá que fazer um bom trabalho para regatar a imagem arranhada por aqui, pelo menos, entre as lideranças.

Duras críticas

Os vereadores de Criciúma não economizaram nas críticas à maneira como foi conduzido o processo de escolha de Tubarão para sediar a macrorregional Sul. Praticamente todos que fizeram uso da tribuna, na sessão de ontem, não economizaram nas palavras e exigiram respeito à população local. Os vereadores também estarão presentes na reunião de hoje em Florianópolis. Ainda foi aprovada uma moção de repúdio à Celesc assinada por diversos parlamentares.

Associações empresariais

Na reunião de hoje também será entregue documento ao presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, assinado pelas associações empresariais da região. Eles se pautam em critérios técnicos como o maior consumo da regional de Criciúma em relação a Tubarão, além dos melhores índices de desempenho nos últimos anos, com uma arrecadação em torno de R$ 700 milhões/ano.

Sem diálogo

Todo o processo foi conduzido sem diálogo. A começar pelo não atendimento as mais de 50 chamadas realizadas na reunião de sexta-feira passada na tentativa de marcar uma agenda com o presidente da Celesc ou com o governador. Um exemplo é que deputados federais, incluindo Daniel Freitas (PSL), encontraram com o presidente da Celesc no aeroporto e ouviram o absurdo de que deveriam cuidar de Brasília.

Fora do Porto

Não bastasse a polêmica com a Celesc, o diretor da Acic, Édio Castanhel, ficou sabendo de forma bem estranha que não era mais conselheiro deliberativo do Porto de Imbituba. Ele foi indicado para o mandato de dois anos no ano passado, entretanto uma nova diretoria e um novo conselho tomaram posse para 2019, sem que houvesse qualquer comunicação. A desconfiança de que algo havia de errado aconteceu quando Castanhel foi retirado do grupo de whatsapp. A Acic enviará um documento à presidência do porto, solicitando uma reunião para esclarecimentos quanto ao assunto.

Saer fica

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Paulo Koerich, tratou de acalmar os ânimos das lideranças do Sul quando o assunto é a cidade/base do Serviço Aeropolicial (Saer). A mudança para Tubarão chegou a ser sondada, mas, na época, não se acreditou que isso seria possível. A preocupação aumentou quando veio a informação da regional da Celesc. Seria mais um absurdo.

A reação do PSDB

O PSDB recebeu com surpresa a decisão de Napoleão Bernardes de desfiliação. O ex-prefeito de Blumenau distribuiu carta aberta, na noite de domingo. Ontem, foi a vez do PSDB distribuir nota. Apenas agradece e diz que se pauta na democracia para aceitar a decisão de Napoleão. Com a saída de Napoleão, as lideranças do Sul, o prefeito Clésio Salvaro, e a deputada federal Geovania de Sá, ganham mais força dentro da sigla. Geovania é a única deputada federal do partido por Santa Catarina. O PSDB saiu enfraquecido das urnas em outubro passado. Napoleão que renunciou ao segundo mandato na Prefeitura de Blumenau com a expectativa de concorrer ao Senado foi colocado como vice na chapa de Mauro Mariani (MDB) e não chegaram nem ao segundo turno. A bancada federal reduziu, assim como a estadual e Paulo Bauer não se reelegeu como senador. Os tucanos precisam passar por um processo de reestruturação para que o estrago não se repita na eleição municipal do ano que vem.

Para o PSD

Napoleão Bernardes já anunciou que ficará um tempo sem partido, porém já há muitas especulações em relação ao seu destino, principalmente, na eleição de 2022. A mais forte especulação o aproxima do PSD, apesar de não haver confirmação nem de um lado nem de outro.

Explicar os decretos

O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, estará, hoje, às 16h, na Alesc, para explicar os efeitos e o que deve ser feito com os decretos assinados no fim do ano passado e que alteram alíquota do ICMS especialmente sobre produtos da cesta básica. Esse foi um dos principais assuntos nesse início de ano. A solução deve ser o encaminhamento de projeto de lei para o Legislativo. Quando os decretos foram assinados pelo então governador Eduardo Moreira (MDB), Paulo Eli já havia sido indicado para permanecer na Fazenda pelo governador Carlos Moisés. O próprio Moreira afirma que pediu para que Paulo Eli fosse na Alesc esclarecer o fato. 
As entidades da indústria e da agricultura pedem a revogação total dos decretos.

Centro de Inovação

O deputado federal Daniel Freitas (PSL) se comprometeu a intermediar um encontro entre a Associação Empresarial de Criciúma (Acic) com o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Lucas Esmeraldino. O objetivo é conhecer a real intenção do Governo do Estado em relação ao Centro de Inovação de Criciúma. Por enquanto, não há nenhuma manifestação específica sobre a unidade de Criciúma que está entre as quatro que ainda não tiveram as obras iniciadas. O projeto foi lançado em 2011.

Presidente

A Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) elegeu o prefeito de Braço do Norte, Beto Kuerten (PSD), como presidente para esse ano. A eleição ocorreu ontem. Na Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) o prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha (PSDB) é o presidente. Foi eleito em janeiro. A Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) deve eleger o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), em março.

Por Adelor Lessa 15/02/2019 - 06:53

Interina: Francieli Oliveira

O Sul do estado precisa reunir forças e não se dividir em bairrismos. Isso é coisa do passado. As ações do atual governo trazem à tona essa disputa que não faz bem nem para uma nem para outra cidade. Não há razões técnicas para que a macrorregional da Celesc seja em Tubarão e isso é provado em números. A arrecadação da regional de Criciúma é de R$ 700 milhões, enquanto a de Tubarão é de R$ 400 milhões. Criciúma é a maior cidade do Sul e ainda fica localizada entre as três microrregiões do Sul.

E a questão é que não deve parar por aí. Nos bastidores circulam informações de que o mesmo poderá acontecer com o Serviço Aeropolicial (Saer), que foi uma batalha de Criciúma, envolveu as entidades de Criciúma. Não há nada oficial sobre esse assunto que beira o inacreditável. Mas, até então também não se cogitava uma macrorregional da Celesc em Tubarão e não em Criciúma. A notícia pegou a todos de surpresa. A Celesc tentou maquiar a situação até o último minuto.

Há assuntos muito mais importantes do que se preocupar no momento. As estradas da região estão em situação precária, as pontes de ligação da ilha com o Continente, em Florianópolis, precisam de atenção máxima. Há riscos para atrasos das folhas dos servidores estaduais... poderia enumerar ainda outras situações que exigem muito mais urgência do que a criação de estruturas macros na Celesc e que têm suas sedes escolhidas por motivos políticos.

Mobilização (1)

A mobilização das lideranças para garantir que a macrorregional Sul da Celesc fique em Criciúma e não vá para Tubarão foi imediata. Hoje, prefeitos, presidentes de cooperativas e lideranças empresariais fazem apelo aos seis deputados estaduais que representam a Amrec e Amesc – Ada De Luca (MDB), Jessé Lopes (PSL), Júlio Garcia (PSD), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Rodrigo Minotto (PDT) e Zé Milton Scheffer (PP) – para que também façam parte dessa manifestação. A reunião foi convocada pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB). 

Mobilização (2)

A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) também entrou na mobilização para que a macrorregional permaneça com a cidade. Liderou um documento que tem a assinatura de outras associações empresariais da região e irá encaminhar para a Celesc e para o governador Carlos Moisés (PSL), que receberá o documento das mãos do deputado federal do seu partido Daniel Freitas em reunião na segunda-feira.

Na mesa

O vice-presidente da executiva municipal do MDB, Ricardo Beloli, e o ex-deputado Jorge Boeira (PP) dividiram mesa, ontem, para almoço no restaurante Famiglia Angelotti. Os dois não tem relação com o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) e seu governo. No cardápio, possibilidades para a eleição municipal de 2020.

Precário

O que mais chama atenção na deterioração da SC-370, que liga os municípios de Grão Pará e Urubici, vai além da cratera que se abriu e da solução encontrada (jogar o tráfego para o acostamento e proibir caminhões). A pavimentação foi realizada há pouquíssimo tempo, em 2016. Um asfalto novo que não poderia de jeito nenhum estar da maneira que se encontra.

Prejuízos

O fechamento da Serra do Rio do Rastro para caminhões deve gerar consequências negativas à economia da região. O trajeto alternativo por Santo Amaro da Imperatriz é cerca de 300 quilômetros maior e isso já vem refletindo no preço do frete. No caso do Corvo Branco, caminhões maiores já não transitavam devido às dificuldades e perigos da estrada.

Bancada catarinense

O Fórum Parlamentar Catarinense, que reúne os 16 deputados federais e os três senadores, realizou a primeira reunião dessa legislatura. As prioridades ficaram voltadas à infraestrutura com atenção ao Norte e Grande Florianópolis. Estão na pauta de reivindicações a recuperação das BRs 282 e 470 e a continuidade das obras do contorno de Florianópolis.

Dez anos

Celebrando aniversário, a Schumacher Construções, foi a responsável pela construção do alojamento dos alunos da Medicina da Unesc no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). O novo espaço de 102 m² foi executado em apenas 12 dias, cumprindo com o cronograma. Na foto, Tiago Prudêncio (diretor da Schumacher Construções), Márcio Vito (engenheiro da Unesc), Maria Inês da Rosa (coordenadora do curso de Medicina da Unesc) e Dr. Leon Iotti (diretor técnico do HMISC).

Saiu

Aliás, Dr. Leon Iotti que desde que chegou à região vem prestando um excelente trabalho, não é mais o diretor geral do Hospital Materno Infantil Santa Catarina. Ele segue como diretor técnico da instituição.

CPI da Ponte

Serão definidos até a próxima quarta-feira os deputados que vão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que vai investigar as obras de recuperação da Ponte Hercílio Luz. A comissão terá nove deputados. MDB, Bloco Social Liberal (PR e PSL), Bloco Social Democrático (PSD, PDT, PSDB e PSC) e o Bloco PP-PSB-PRB-PV terão, cada um, duas cadeiras na CPI, enquanto a bancada do PT ficará com uma vaga. O deputado de Criciúma, Jessé Lopes (PSL), já manifestou interesse em presidir a CPI.

Pavimentações

A Prefeitura de Criciúma iniciou o processo licitatório para a pavimentação de 27 ruas na região da Quarta Linha. Os recursos são de financiamento junto à Caixa Econômica Federal, o Finisa. A intenção da Prefeitura é na continuidade fazer a recuperação da Rodovia Luiz Rosso. O financiamento total com o Finisa é de R$ 30 milhões.

Parque Centenário

A Kamilla Construções foi a vencedora da licitação para as obras de revitalização do Parque Centenário. O local receberá pista de caminhada, ciclovia e quadras poliesportiva e vem sendo chamado de Parque da Prefeitura pelo prefeito Clésio Salvaro. A Kamilla Construções ficou em primeiro lugar com a proposta de R$ 643.540,49.

Volta à cena

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) voltou à cena política. Anunciou ontem que irá assumir de forma voluntária a coordenação de Estudos Políticos da Fundação Espaço Democrático do PSD.

Taxa do esgoto

A reação devido ao valor cobrado pela Casan pela taxa de esgoto, que é de 100% em cima da tarifa da água, chegou a Forquilhinha. O presidente do Legislativo, Maciel Da Soler, esteve em Florianópolis e entregou um requerimento, com o apoio de demais vereadores, com questionamentos à Aris – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento. É essa taxa que também está sendo questionada pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e que pode levar ao rompimento com a Casan. A resposta é esperada para dia 28 de janeiro.

Por Adelor Lessa 14/02/2019 - 06:55

Interina: Francieli Oliveira

A regional da Celesc de Criciúma fica. Porém, uma reestruturação dentro da empresa pode fazer com que o escritório na cidade tenha que se reportar a Tubarão, que ficaria com a macrorregional. Atualmente, são 16 regionais e a intenção da nova direção da Celesc é transformar cerca de seis ou sete em macro.
Desta forma, a regional de Criciúma perderia importância e nas decisões mais importantes teria que se reportar a Tubarão e não diretamente com a sede em Florianópolis como acontece hoje.
A informação caiu como uma bomba em Criciúma, no meio da tarde de ontem. Primeiro se disse que a regional de Criciúma seria fechada. Depois a Celesc informou que não, que a única mudança seria de endereço – da Rua Lauro Müller para a Avenida Centenário. No início da noite, o prefeito Clésio Salvaro e o secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, que estiveram com a diretoria da Celesc, informaram que o novo modelo de macros tira o poder de Criciúma.
Um documento será assinado por todos os prefeitos da regional e encaminhado ainda hoje para a Celesc. A pressa se justifica porque na segunda acontece uma reunião entre a diretoria da empresa para definir a nova estrutura.
Já antes da reunião com a Celesc o prefeito Salvaro se manifestou contrário à possibilidade. Tratou a decisão como absurda e tem razão. Não há motivos técnicos para que a macro fique com Tubarão e não com Criciúma. Primeiro porque Criciúma é o dobro de Tubarão tanto em população quanto em movimentação econômica, depois porque a regional de Criciúma tem desempenho muito melhor. Das 16 regionais no estado, oito de porte maior e oito de médio porte, a de Criciúma está em segundo entre as 16 e em primeiro entre as oito maiores, enquanto a de Tubarão aparece bem atrás. Ainda tem a distância com a Amesc. Criciúma está no meio das três microrregiões do Sul.
A única justificativa seria decisão política pautada pelo bairrismo. Os laços do governador Carlos Moisés são com Tubarão. O ato só serviu para reacender a rivalidade entre os municípios do Sul.

Troca o comando

Ao mesmo tempo em que garante manutenção da regional da Celesc em Criciúma, a direção da empresa encaminha a mudança de gerente. A partir de 1º de março, a funcionária efetiva/de carreira Barbara Kelly Citadin (foto), atual supervisora da área comercial da Celesc de Criciúma, assumirá o comando. Vai substituir Enaldo dos Santos, que está no cargo faz duas décadas. Barbara é natural de Urussanga, sem filiação partidária. Também será substituído o gerente técnico da regional, engenheiro Jânio Canella.

Tabela SUS

O diretor do Hospital São Donato de Içara, Julio De Luca, chama atenção para um fato que precisa ser revisto e que já passou da hora. O valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos procedimentos hospitalares não é viável nem para as instituições, nem para os profissionais que realizam os serviços e lá na ponta quem mais sofre é o cidadão que encontra dificuldades quando precisa de atendimento. Julio faz a comparação com a cirurgia realizada pelo presidente Jair Bolsonaro. Quer chamar atenção para a causa. Não se questiona o fato do presidente ter realizado a cirurgia em hospital particular, pelo contrário, mostra como o SUS precisa de atenção urgentemente. O Hospital São Donato fez levantamento e chegou a conclusão que seria inviável fazer o procedimento. São pagos, pelo SUS, R$ 650,09. Sendo que R$ 503,40 são para as despesas do hospital com instrumentos, equipamentos e a internação dos pacientes e R$ 102,69 para o cirurgião e R$ 44 ao anestesista.

Local para o Saer

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e o secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, e o vereador Tita Belloli também estiveram na Secretaria de Administração do Estado. A ideia é oferecer um terreno, nas proximidades do Parque do Imigrante, para que seja instalada a sede do Saer – que hoje fica em local alugado. Em troca, faz um levantamento de imóveis do Estado que poderiam ser utilizados pelo Município.

Por Adelor Lessa 13/02/2019 - 19:06 Atualizado em 13/02/2019 - 19:12

Ao mesmo tempo em que garante manutência da regional da Celesc em Criciúma, a direção da empresa encaminha a mudança de gerente.

A partir de 1 de março, a funcionária efetiva/de carreira Barbara Kelly Citadin, atual supervisora da área comercial da Celesc de Criciúma, assumirá a

regional regional.

Vai substituir Enaldo dos Santos, que está no cargo faz duas décadas.

Barbara é natural de Urussanga, sem filiação partidária.

Tambem será substituido o gerente técnico da regional, engenheiro Jânio Canela.

Por Adelor Lessa 13/02/2019 - 18:03 Atualizado em 13/02/2019 - 18:58

O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, acaba de informar, por sua assessoria, que não haverá transferência da regional da empresa de Criciúma para Tubarão.

A jornalista Marcia de Carvalho, a pedido do presidente, garantiu que a regional de Celesc em Criciúma continuará operando normalmente.

"Não haverá fechamento, nem transferência", explicitou.

Acrescentou que o que vai mudar da regional da Celesc de Criciúma é o "endereço". Vai sair da rua Lauro Muller, para a avenida Centenário.

A informação da transferência caiu como uma bomba em Criciúma hoje a tarde, a ponto de o prefeito Clesio Salvaro ter distribuido nota oficial condenando a decisão e anunciando mobilização de politicos e empresários.

Por Adelor Lessa 13/02/2019 - 17:00 Atualizado em 13/02/2019 - 17:22

A informação cai como uma bomba em Criciuma e região. A direção da Celesc já comunicou a transferência para Tubarão do seu escritório regional que funciona em Criciúma desde a década de 70.

Uma decisão sem justificativa técnica, ou administrativa. Afinal, o maior consumo está concentrado na região de Criciúma, e a regional de Criciuma teve os melhores indices de desempenho nos ultimos anos. Enquanto a de Tubarão ficou em ultimo lugar no ranking.

Enaldo dos Santos, diretor regional, já foi comunicado que só ficará no cargo até o final do mês. O gerente técnico, engenheiro Jânio Canela, também.

O prefeito Clesio Salvaro está em Florianópolis tentando falar com o governador Moisés para reverter a decisão.

Prefeitos da região, Amrec, Amesc, dirigentes de cooperativas e associações empresariais estão se preparando para ruidosa mobilização contra a medida.

Mais informações a partir de 18h na radio Som Maior FM, programa Ponto Final.   

 

Por Adelor Lessa 13/02/2019 - 06:54

Não foi do presidente Ricardo Fabris, nem da executiva municipal, a decisão de liberar o vereador Zairo Casagrande (PSD) para procurar outro partido. Foi do “alto comando" do partido.
Fabris cumpriu o que foi definido junto com os deputados Julio Garcia e Ricardo Guidi.
Na segunda-feira, Fabris se reuniu com Zairo para comunicar o decidido.
Ontem, a executiva municipal aprovou por unanimidade os encaminhamentos formais para liberação do vereador. 
A principal leitura do fato é que o PSD está fazendo uma sinalização efetiva para o PSDB e o prefeito Clésio Salvaro, para possibilidade de repetir aliança (e a chapa) em 2020.
Zairo tem atuação destacada na Câmara, muito atento aos números e contas, mas “independente" em relação ao PSD e oposição clara ao governo de Salvaro.
Ele e o vereador Julio Kaminski (PSDB) são os principais opositores de Savaro na Câmara.
Salvaro fez a missão primeiro - liberou Kaminski.
PSD fez o mesmo com Zairo.
Dá demonstração de sintonia fina com Clésio e o seu governo.
Na sessão de ontem, os discursos dos outros dois vereadores do PSD, Camila do Nascimento e Salésio Lima, mostraram isso. Os dois defenderam o projeto do governo Salvaro para a Avenida Centenário.
Por sua vez, Zairo voltou a fazer críticas pesadas ao projeto.

Inaugura escritório

Os vereadores Camila do Nascimento e Salésio Lima, coordenador do Procon Gustavo Colle e o suplente de vereador Juarez de Jesus fizeram uma visita de cortesia ao escritório de Criciúma do presidente da Assembleia Legislativa, Julio Garcia, na tarde de ontem (foto).

PP mais forte

A posse de Edson do Nascimento, o Paiol, ontem, na Câmara de Vereadores, fortalece o Partido Progressista de Criciúma, que perdeu espaço desde a eleição de 2016. O PP volta a contar com dois vereadores, desde a saída de Daniel Freitas estava com apenas um, Miri Dagostim – que agora está presidente. Na mesa da posse, o ex-prefeito Márcio Búrigo e o presidente do partido em Criciúma, Itamar da Silva, com Paiol e Miri. 

CPI da Ponte

A CPI da Ponte Hercílio Luz foi aceita pelo presidente da Assembleia Legislativa, Julio Garcia, e está oficialmente em tramitação. O deputado de Criciúma, Jessé Lopes (PSL), manifestou interesse em presidir a CPI. O proponente, Bruno Souza (PSB), também já manifestou interesse em ficar com a presidência.

Nomeadas

Duas assessoras do ex-deputado Valmir Comin (PP) foram nomeadas para a secretaria de Ação Social do Governo de Carlos Moisés. Kelli Dalla Lana e Kênia Pacheco.
Comin foi dos deputados mais envolvidos com o ex-deputado Gelson Merisio (PSD) e sua candidatura ao governo.
As duas assessoras participaram ativa e diretamente das campanhas de Comin e Merisio.
Nos bastidores é dito que as nomeadas trataram de apagar as fotos com Merisio nas redes sociais, para evitar pressão dos deputados do PSL.

Detalhamento

A secretária de Obras de Criciúma, Kátia Smielevski, deverá ir à Câmara de Vereadores dar mais detalhes sobre a obra de rebaixamento da Avenida Centenário, em frente à rodoviária, com o objetivo de dar mais mobilidade e segurança ao pedestre. O assunto foi levantado pelo vereador Zairo Casagrande (PSD). A conclusão final da maioria dos parlamentares é que o projeto precisa ser melhor explicado pelo impacto que terá na região.

Sem mudanças

Os últimos passos do governo municipal em relação à rodoviária de Criciúma sugerem que a troca de local, pelo menos por agora, não está mais nos planos. Primeiro foi a concessão à iniciativa privada por 20 anos e possível de renovação por mais 20 anos. Depois a obra para facilitar a passagem de pedestres de um lado ao outro da Centenário. Em anos passados muito se falou em levar a rodoviária para a Quarta Linha ou até mesmo para a Via Rápida. Locais mais próximos da BR-101.

Futuro

A Tecnologia da Informação esteve no foco da reunião de planejamento da equipe liderada pela reitora Luciane Ceretta. A intenção é em 2019 fortalecer a Unesc Digital e uma das principais ações é o lançamento da Educação a Distância.

Voto aberto

O voto aberto está cada vez mais forte entre as reivindicações dos eleitores. Pois, se o eleitor escolhe um determinado político para o representar nada mais justo do que saber quais são as movimentações e seus posicionamentos. O voto aberto tomou maior visibilidade durante a sessão para a escolha do presidente do Senado com direito a decisão do STF para garantir o voto secreto. O senador catarinense, Jorginho Mello (PR), foi um dos 44 que assinou o pedido de urgência para tramitação do projeto que transforma em aberta a votação para os cargos da Mesa do Senado.  O projeto já foi protocolado no ano passado na Casa.

Em Forquilhinha

Os vereadores de Forquilhinha aprovaram a proposta de Juliano Arns (PDT) que coloca fim às sessões secretas. O voto secreto já havia sido derrubado no Legislativo forquilhiense.

Forças regionais

Os deputados do Oeste do estado se reuniram em uma bancada e elegeram Marlene Fengler (PSD) como a coordenadora do grupo formado por 16 parlamentares. Modelo semelhante foi adotado na legislatura passada pelos deputados do Sul. Nesse ano, a região conta com o fortalecimento de ter o presidente da Assembleia Legislativa. O primeiro encontro deve acontecer após a formação das comissões permanentes da Casa.
Está na Assembleia Legislativa a principal força do Sul do estado. São oito deputados – dois da região de Tubarão, um do Vale do Araranguá e cindo de Criciúma, incluindo o presidente Julio Garcia. A bancada do Sul deve estar em sintonia com as demandas da região e com entidades representativas, especialmente, no fortalecimento da economia da região. Sai ano e entra ano e o Sul vai ficando para trás no desenvolvimento econômico.

Frente Parlamentar

Um exemplo positivo é a participação dos deputados do Sul na Frente Parlamentar das rodovias que ligam a região à Serra. O grupo será coordenado pelo proponente Volnei Weber (MDB) e terá a participação de Felipe Estevão (PSL), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Ada De Luca (MDB), Julio Garcia (PSD), Jessé Lopes (PSL) e Rodrigo Minotto (PDT). A intenção é fiscalizar mais de perto as ações do Governo do Estado nas rodovias SC-450 (Serra do Faxinal), SC-390 (Serra do Rio do Rastro) e SC-370 (Serra do Corvo Branco).
São quatro ligações do Sul com a Serra e todas elas apresentam problemas. A em estado mais favorável é a BR-285 (Serra da Rocinha) que está recebendo investimentos para pavimentação do Governo Federal.

Violência contra a Mulher

Santa Catarina é um dos estados que mais tem denúncias de violência contra mulheres. O assunto será tratado pelas cinco deputadas estaduais na Frente Parlamentar que terá o objetivo de manter um espaço de discussão permanente sobre o assunto, com destaque para o cumprimento da Lei Maria da Penha. A frente será coordenada pela deputada Ada De Luca e conta com a participação das deputadas Luciane Carminatti (PT), Ana Campagnolo (PSL), Marlene Fengler (PSD) e Paulinha (PDT).

Por Adelor Lessa 11/02/2019 - 18:08 Atualizado em 11/02/2019 - 18:36

O vereador Zairo Casagrande está sendo "convidado" a deixar o Partido Social Democrático (PSD). A informação foi repassada hoje pelo presidente da sigla em Criciúma, o vice-prefeito Ricardo Fabris, ao parlamentar, que participa normalmente da sessão da Câmara neste momento e ainda não se pronunciou sobre o fato.

O "bilhete azul" para Zairo o deixa à vontade para procurar outro partido, sem que os pessedistas venham a requerer a cadeira.

Zairo não é alinhado com o Paço. Tanto que faz poucos minutos, na sessão da Câmara, fez discursos contundentes contra o projeto de acesso para pedestres na Estação Rodoviária, com rebaixamento da Avenida Centenário, o que considera "uma obra megalomaníaca, caríssima, sem utilidade" e que será um problema para a cidade.

Ricardo Fabris tomou a decisão sobre liberar Zairo com aval do deputado estadual Julio Garcia e do deputado federal Ricardo Guidi.

Entre os possíveis destinos do vereador, o PSL, o MDB e até o PSDB fez uma sondagem. O vereador Dailto Feuser consultou o prefeito Clésio Salvaro sobre a possibilidade de filiação do vereador ao partido tucano.

Depois de várias tentativas de se eleger pelo PT, invariavelmente figurando em suplências, Zairo elegeu-se pelo PSD em 2016 com 1.962 votos.

(Colaboração: Denis Luciano)

Por Adelor Lessa 09/02/2019 - 07:05

Interina: Francieli Oliveira

Os principais assuntos na política catarinense, nesta semana, tiveram como protagonistas os deputados estaduais. Com as primeiras sessões realizadas, o assunto passou da visita do governador Carlos Moisés à instalação da CPI da Ponte Hercílio Luz e projetos que querem reverter decisões do Executivo.
Esse é um resumo do que deve ser o ano entre Executivo e Legislativo catarinense. Carlos Moisés terá que aprender a dialogar mais com os deputados. Tem mostrado disposição para isso. Com ampla aprovação das ruas, enfrentará no Legislativo a principal oposição. Também não pode esquecer que o cidadão não irá esperar por muito tempo para sentir na prática os efeitos do novo governo. Pois é da força e do apoio do cidadão que o governador irá precisar quando chegar a hora de aprovar projetos importantes na Alesc. Por ora, não tem a maioria na Casa Legislativa. Com ele, de certeza, somente a bancada do PSL, mas são apenas seis dos 40 deputados.
Do PSD veio a principal oposição. Especialmente os deputados Kenedy Nunes e Milton Hobus. Foi dessa bancada que partiu os projetos para rever decisões do Executivo. Uma relacionada à carreira de policiais militares que sejam chamados para atuar administrativamente no Governo do Estado e que não têm mais a progressão de carreira interrompida. E mais fortemente em cima do aumento de ICMS. A medida foi assinada pelo governador Eduardo Moreira (MDB), no ano passado, mas o pedido partiu da equipe de Moisés.
A Alesc também já tem a sua primeira CPI instalada. De autoria de Bruno Souza (PSB), a comissão irá apurar a interminável reforma na Ponte Hercílio Luz.
Enfim, a primeira semana deu uma mostra clara de como deve seguir o ano na política catarinense. Moisés não terá vida fácil.

A insistência no governo sem papel

Quando esteve na Assembleia Legislativa, na terça-feira, o governador Carlos Moises, iniciou o discurso sobre o fim do uso do papel no Governo do Estado. Mesmo discurso de quando recebeu a imprensa para a primeira coletiva em 2 de janeiro. A expectativa de economia é considerável e toda economia é bem-vinda, são cerca de R$ 26 milhões por ano. Mas, a questão não é mais isso, mas sim que o discurso está cansando. É preciso algo mais prático. O mesmo acontece com o anúncio do fim do cafezinho. O assunto divide opiniões entre o grupo que acredita não passar de demagogia e o grupo que vê como o exemplo deve partir de casa. Não é o cafezinho que vai salvar as contas do Estado. É preciso mexer em outras questões. Em gastos maiores.

O prático

Um exemplo prático de algo positivo. O compartilhamento da aeronave que servia o governador já realizou o primeiro trabalho. Um coração foi transportado de Brusque a Blumenau dando uma nova chance a um catarinense.

Isenções fiscais

A pressão para a reversão do decreto que aumentará o ICMS em cima de produtos, especialmente da cesta básica, a partir de abril, fez com que o Governo do Estado assinasse outro decreto criando um grupo de trabalho para revisar e conceder novos benefícios fiscais. As informações serão repassadas ao Tribunal de Contas.

Recurso protocolado

A defesa da vereadora de Criciúma, Angela Mello (MDB), já protocolou o agravo solicitando que o caso seja analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tentam reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina que cassou o mandato por infidelidade partidária. Angela trocou o PP pelo MDB quando ainda era suplente. Enquanto isso, corre o prazo para a Câmara ser notificada e proceder com a saída de Angela e a posse de Edson do Nascimento, o Paiol (PP). A expectativa é que isso ocorra até quarta-feira da semana que vem.

Balneário Rincão

Mais uma vez a Administração Municipal de Balneário Rincão mostrou que é possível fazer e movimentar a praia. Mais de 20 mil pessoas estiveram no show da dupla Maiara e Maraisa, no calçadão da beira-mar. Não é só o oferecer atrações para os moradores e veranistas neste ano, é melhorar a auto-estima e atração de novos investidores para próximas temporadas. O astral na cidade é bom. As pessoas voltam a sentir orgulho da praia da região. Prefeito Jairo Custódio (MDB)

Turismo regional

O secretário-executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Acélio Casagrande, sugere que a região precisa estreitar relações e criar um calendário unificado no Turismo para dar mais força ao desenvolvimento econômico com ações conjuntas. Acélio prestigiou o show de Maiara e Maraisa ao lado do prefeito Jairo Custódio (foto).

Caso do petróleo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, recebeu pedido do senador catarinense, Esperidião Amin (PP), para que seja incluída na pauta do STF o processo que discute a demarcação da divisa oceânica entre Santa Catarina e o Paraná para fins de distribuição de royalties a título de indenização aos estados e municípios devido à exploração de poços de petróleo. O ministro Alexandre de Moraes pediu vista na sessão de 12 de dezembro do ano passado e, nesta sexta-feira, devolveu os autos para o julgamento.

Bonat substitui Moro

O juiz federal Luiz Antonio Bonat foi o escolhido pelo Conselho de Administração do TRF-4 para substituir o atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba. Assim, ele ficará responsável por conduzir as investigações da Operação Lava Jato. Bonat já atuou em Criciúma. Foi aqui que ele ficou conhecido por ser o responsável pela primeira condenação penal de pessoa jurídica da América Latina em 2003. A posse na Vara Federal de Curitiba está prevista para março.

Busca de apoio

O vereador de Nova Veneza, Aroldo Frigo Junior (PSDB), foi até a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável buscar apoio para ações de empreendedorismo para a cidade, que cada vez mais fortalece o turismo. Aroldinho foi recebido pelo chefe de gabinete, Felipe Assunção Alencar e por Luiz Cechinel.
 

Por Adelor Lessa 08/02/2019 - 06:53

Interina: Francieli Oliveira

O parcelamento da dívida da Prefeitura com o CriciumaPrev – sistema de previdência dos servidores públicos municipais – que foi aprovado no fim do ano passado na Câmara de Vereadores, será oficialmente contestado pelos conselhos Administrativo e Fiscal. O documento será encaminhado para a Secretaria Nacional de Previdência, Ministério Público do Tribunal de Contas, Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, Ministério Público Estadual, Câmara de Vereadores, Observatório Social, Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e Sindicato dos Servidores Públicos (Siserp). A decisão foi tomada em reunião extraordinária.

Foram elencados quatro possíveis irregularidades na lei que permitiu o parcelamento: ausência de parecer do conselho; ausência de apresentação dos valores parcelados; necessidade de ato do presidente do CriciumaPrev para bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e garantia do pagamento; manutenção da dívida com recursos em caixa.

O parcelamento foi aprovado em dezembro, na Câmara de Vereadores, por 11 votos a cinco. Apesar de apenas informar que serão 60 parcelas, sem relacionar valores, informação dos vereadores é de que a dívida era de R$ 48 milhões.

Esse não foi o primeiro ano de parcelamento, o que vem se tornando uma prática comum.

Polêmica

A proposta do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Adircélio de Moares Ferreira Júnior, de rediscutir as emancipações e até mesmo a fusão de municípios não deve seguir sem maiores polêmicas. O relatório do TCE foca principalmente nas cidades com menos de 5 mil habitantes. No Sul, são sete: Ermo, Morro Grande, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Pedras Grandes, São Martinho e Treviso. A questão é que são cidades que alcançaram a emancipação há 20, 30 e até mais de 50 anos. Convencer essas populações que será mais viável a fusão, especialmente, economicamente, é uma missão difícil. Não deverá haver pré-disposição dos deputados estaduais assumirem esse desgaste político.

Mas, enfim, o municipalismo é algo que precisa de atenção. A maioria dos municípios não se sustenta. Os prefeitos batem forte na tecla que o que precisa é revisão no Pacto Federativo. A famosa frase: “Menos Brasília, mais municípios”, tão usada na eleição de outubro passado.

Nova coordenação

A nova coordenação do curso de Medicina da Unesc foi empossada, na tarde desta quinta-feira. Em ato realizado na reitoria, as professoras Maria Inês da Rosa e Lêda Soares Brandão Garcia assumem como coordenadora e coordenadora adjunta, respectivamente. O evento foi prestigiado por gestores, professores e colaboradores da instituição. Maria Inês e Lêda ficarão à frente do curso durante três anos.

Eduardo em stand by

O ex-governador Eduardo Moreira viaja hoje para Europa com a esposa Nicole. Passarão dois meses por lá aperfeiçoando o inglês e também descansando. Pelo menos por ora, Eduardo não demonstra empolgação em disputar a presidência do MDB de Santa Catarina. Até então já vinha dizendo que só aceitaria se fosse por consenso. A eleição está marcada para maio. Esses dois meses fora do país o afastam das articulações políticas. Quem se mostra disposto a assumir o cargo é o senador Dario Berger, que também já pavimenta candidatura para o Governo do Estado em 2022. O desejo de Eduardo é disputar o Senado.

Universidades comunitárias

Foi protocolado o requerimento do deputado Rodrigo Minotto (PDT) para criação da frente parlamentar em defesa das instituições de ensino superior. O objetivo principal é pressionar o governo para que repasse o valor integral para as bolsas de estudos regulamentadas pelo Artigo 170. Em 2017, foram pagos apenas R$ 65,69 milhões dos R$ 230,93 milhões que deveriam ser investidos em bolsas para o ensino superior.

Via Rápida

A Via Rápida segue sem pai, nem mãe. Como as obras ainda não foram finalizadas, a estadualização não pode acontecer. O que acontece é que não há nenhum responsável por ela. A policiamento está sendo feito pela Polícia Militar, quanto a responsabilidade será da Polícia Rodoviária Estadual. As roçadas, do lado de Criciúma, foram assumidas pela Prefeitura, foi uma decisão responsável, mas não teria a obrigação. Içara, por enquanto, descarta a possibilidade. A rodovia é a principal ligação de Criciúma com a BR-101, uma estrada duplicada. A inauguração e liberação do tráfego já ocorreu há mais de um ano. É preciso que a estadualização ocorra e que a manutenção seja feita. Caso contrário, em pouco tempo começará aparecer os problemas.

Com os municípios

O deputado do Sul, Volnei Weber (MDB), pediu que o governo possa atuar de forma imediata por meio da contração emergencial de uma empresa para a realização dos reparos ou estabelecimento de um convênio de parceria com os municípios, que ficariam encarregados da tarefa. A Prefeitura de Criciúma já estuda essa possibilidade. Analisa assumir a limpeza das rodovias estaduais que passam pelo município, a exemplo, do que fez com a Via Rápida.

Problema estadual

A precariedade das rodovias em todo estado também foi tratada na Assembleia Legislativa. Recente relatório da Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc) demonstra que seriam necessários R$ 150 milhões para a recuperação das vias catarinenses. Não é à toa que o governador Carlos Moisés elegeu a infraestrutura como área prioritária. E neste início de ano ainda pareceram mais problemas. O tema precisa ser enfrentando e as medidas concretas iniciadas urgentemente.

Inicia a tramitação

Já protocolada, agora inicia os tramites para iniciar os trabalhos da CPI da Ponte Hercílio Luz. Ainda não está definido como ficará a participação dos deputados. Mas, o autor da proposta, deputado Bruno Souza (PSB), que é de Florianópolis, espera ficar com a presidência. O próximo passo é a análise da Procuradoria da Casa, que dará o parecer, depois os líderes de cada partido indicam os integrantes da CPI – são nove e eles decidem o presidente, que por sua vez, escolhe o relator. O prazo para apresentação de relatório é de 120 dias prorrogáveis por mais 120 dias.

Comissão de Saúde

A presidência da Comissão Intergestores Regional (CIR) de Saúde da Amrec, que abrange os gestores da área dos 12 municípios, elegeu como coordenadora a secretária de Saúde de Siderópolis, Glaúcia Cesa Périco. Quem deixa o cargo é o secretário de Forquilhinha, Diego Passarela. Um dia antes, o prefeito de Siderópolis, Helio Cesa Alemão, já havia sido eleito presidente do Consórcio de Intermunicipal de Saúde em substituição ao prefeito de Forquilhinha, Dimas Kammer. Não necessariamente os dois grupos devem ser coordenados pelo mesmo município, mas foi uma sugestão aceita.

Na liderança

A deputada do Sul do estado, Ada De Luca (MDB), foi escolhida para coordenar a bancada feminina. Ela está no seu quarto mandato. Essa é a maior representação de mulheres na história da Assembleia Legislativa. São cinco representantes. Além de Ada, foram eleitas Luciane Carminatti (PT), Ana Caroline Campagnolo (PSL), Marlene Fengler (PSD) e Paulinha (PDT). Uma das principais pautas será a violência contra a mulher. Santa Catarina registra um dos maiores índices do país.

Por Adelor Lessa 06/02/2019 - 06:54

Interina: Francieli Oliveira

Assim como é tradicional em todo início de ano, o governador leva sua mensagem na abertura dos trabalhos do Legislativo. Ontem, foi a vez de Carlos Moisés (PSL) apresentar suas propostas aos deputados estaduais. Porém, ele não mudou o discurso desde que assumiu. Segue batendo nas mesmas teclas: economia com mais gestão, o fim do uso do papel, a reforma administrativa e a infraestrutura como a principal bandeira de seu mandato.
Só que agora, passados um mês da posse e mais de três da eleição, é preciso aprofundar os assuntos. Mostrar na prática o que será feito. Quais serão as primeiras ações na infraestrutura. As primeiras rodovias beneficiadas. O que cada região pode esperar.
Somente no Sul, tem a Serra do Rio do Rastro interditada. É um dos principais cartões-postais de Santa Catarina. Sabe-se que o governador está diretamente envolvido nessa questão. A ordem de desinterdição será dada por ele, assim como foi com a interdição. Ele é oficial do Corpo de Bombeiros e com passagem pela Defesa Civil. Tem experiência. Mas, optou em não levar essa assunto à Alesc. Ficou no protocolar, no discurso que não trouxe nenhuma novidade. Carlos Moisés vem fazendo um governo técnico, assim como prometeu, mas é preciso mais e o diálogo é algo que não pode ser deixado de lado.
Sua presença na Assembleia Legislativa por si só já é importante. É o contato com os deputados. Foi incentivado pelo presidente da Casa, Julio Garcia (PSD), a circular pelo hall, e assim o fez, cumprimentando deputados e atendendo a imprensa que estava presente.

CPI da Ponte

A CPI para investigar as intermináveis reformas da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, alcançou a 14ª assinatura e foi viabilizada. O deputado do PSL, Ricardo Alba, foi o de número 14 a assinar. A proposta é do deputado Bruno Souza (PSB) e teve apoio desde o início de Jessé Lopes (PSL). Além deles, já haviam assinado até sexta-feira, dia da posse: Altair Silva (PP), Luciane Carminatti (PT), Maurício Eskudlark (PR), Neodi Saretta (PT), João Amin, Nilso Berlanda (PR), Ana Caroline Campagnolo (PSL), Felipe Estevão (PSL), Jair Miotto (PSC), Marcius Machado (PR) e Sargento Lima (PSL). Já foram investidos mais de R$ 618 milhões na obra que se arrasta por anos. Jessé Lopes avalia que dentro de algumas semanas os trabalhos já possam iniciar com a CPI instaurada.

Líder do MDB

O deputado do Sul, Luiz Fernando Vampiro, foi escolhido para líder da bancada do MDB na Assembleia Legislativa. É a maior banda na Alesc. Ele também já anunciou que assim como os outros deputados do partido, também assinará a CPI da Ponte. A bancada já assinou requerimento solicitando a presença do presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, para explicar o aumento das contas no mês de janeiro.

Constituição e Justiça

O deputado estadual Romildo Titon (MDB) foi confirmado presidente da Comissão de Constituição e Justiça. A bancada terá presidentes em mais quatro comissões técnicas da Casa: Ética e Decoro, Direitos Humanos, Assuntos Municipais e de Turismo e Meio Ambiente. O MDB terá dois deputados em cada comissão.

Berger faz discurso de candidato

Se havia alguma dúvida sobre a candidatura do senador Dário Berger à presidência estadual do MDB, a entrevista de ontem para a Rádio Som Maior tratou de eliminar. Berger falou como candidatíssimo ao comando do partido e ao Governo em 2022.
Ele disse que se for para o MDB voltar a ser o MDB dos tempos de Uysses, de mobilização nas ruas e compromisso com as bandeiras da população, está disposto a assumir a presidência da executiva estadual. "Mas, se for para ser o partido dos conchavos, apegado aos cargos e empregos públicos, de fazer negociatas, não contem comigo", arrematou.

Sem vínculo com o governo 

Berger não admite qualquer vínculo com o governo de Carlos Moisés e defendeu expulsão dos filiados que tiverem cargo no governo. O senador é apoiado pelo grupo liderado pelo atual presidente, ex-deputado Mauro Mariani, para assumir a presidência a partir de maio e preparar candidatura ao governo em 2022.
A disposição de Berger representa ameaça ao projeto do ex-governador Eduardo Moreira de assumir o partido. Também porque Berger é senador, tem visibilidade, enquanto Eduardo está sem mandato. Por sinal, os filiados do MDB que ocupam cargos do governo Moisés, e que Berger está ameaçando com expulsão, são todos aliados de Eduardo Moreira (faziam parte do seu governo).

Balneário Rincão

O vereador Mauri Viana (MDB) presidiu a primeira sessão ordinária do ano na Câmara do Balneário Rincão. O vereador Ademar Darolt retomou as atividades frente ao Samae, reassumindo uma cadeira o vereador Charles da Rosa, ambos do MDB.

Presidente da sessão

Coube à deputada catarinense Geovania de Sá (PSDB) presidir a sessão da Câmara dos Deputados, na tarde de ontem. Ela é a única da bancada de Santa Catarina a integrar a Mesa Diretora da Casa.

Estrutura fica em Araranguá

O deputado estadual Jessé Lopes (PSL) esteve com os funcionários da Gerência Regional de Saúde de Araranguá. Antes, obteve na Casa Civil a informação que a gerência realmente será submetida a Criciúma. Porém, a estrutura permanece em Araranguá. O que terá de alteração é que os cargos comissionados não serão preenchidos e a chefia caberá à gerência de Criciúma. Na semana passada, havia sido anunciado o fim da regional de saúde em Araranguá, o que provou reação dos funcionários e envolvidos na área. A garantia de manutenção da estrutura local foi comemorada.

Desabafo

O vereador Dailto Feuser (PSDB) fez um desabafo na sessão de ontem. O motivo foi sua candidatura à presidência da Câmara de Vereadores de Criciúma na última sessão de 2018. Disse que se colocou à disposição porque acreditava que poderia reverter votos do chamado grupo dos nove. Foi além e citou nomes: o vereador Jair Alexandre (PSC) e a vereadora Angela Mello (MDB) eram suas esperanças.

Economia

Feuser ainda deu uma cutucada na atual Mesa Diretora. Disse que dois oito cargos ligados ao gabinete da presidência, apenas dois são essenciais. Não citou quais manteria, mas disse que a economia ultrapassaria os R$ 400 mil.

Conseg do Centro

Haverá eleição para a escolha da nova diretoria do Conselho de Segurança (Conseg), do Centro de Criciúma. Após quatro anos, Robson Izidro e Otavio Feltrin deixarão a presidência e a vice. A eleição está marcada para o dia 11 de março e as inscrições estão abertas.

Acessibilidade

O presidente da Amrec e prefeito de Siderópolis, Hélio Roberto Cesa Alemão (MDB), fez vistorias na obra de instalação de um elevador para pessoas com dificuldade de locomoção, que está sendo realizada no prédio da Amrec. Ele estava acompanhado do secretário executivo e do diretor executivo, respectivamente, Acélio Casagrande e José Roberto Madeira. Alemão deve deixar o cargo de presidente em meados de março, assim que obra estiver pronta para inauguração. O próximo presidente deve ser o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB).

Por Adelor Lessa 05/02/2019 - 16:18 Atualizado em 05/02/2019 - 16:33

Se havia alguma dúvida sobre a candidatura do senador Dário Berger à presidência estadual do MDB, a entrevista de hoje para a radio Som Maior, de Criciúma, tratou de eliminar. Berger falou como candidatíssimo ao comando do partido e ao governo em 2022.

Ele disse que se for para o MDB voltar a ser o MDB dos tempos de Uysses, de mobilização nas ruas e compromisso com as bandeiras da população,  está disposto a assumir a presidência da executiva estadual.

"Mas, se for para ser o partido dos conchavos, apegado aos cargos e empregos públicos, de fazer negociatas, não contem comigo", arrematou.

Berger não admite qualquer vinculo com o governo do Comandante Moisés e defedeu expulsão dos filiados que tiverem cargo no governo.

"Vamos apoiar o governo no que entendermos bom para o estado, mas não seremos do governo, não vamos para dentro. O filiado que estiver ocupando ou for ocupar cargo no governo, terá que se desfiliar ou pedir licença. Se não fizer nem uma coisa, nem outra, será expulso".

O senador é apoiado pelo grupo liderado pelo atual presidente, ex-deputado Mauro Mariani, para assumir a presidência a partir de maio e preparar candidatura ao governo em 2022.

A disposição de Berger representa seria ameaça ao projeto do ex-governador Eduardo Moreira de assumir o partido. Também porque Berger é senador, tem visibilidad, enquanto Eduardo está sem mandato. 

Por sinal, os filiados do MDB que ocupam cargos do governo Moisés, e que Berger está ameaçando com expulsão, são todos aliados de Eduardo Moreira (faziam parte do seu governo).

Por Adelor Lessa 05/02/2019 - 06:54

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), deixou bem claro quais os enfrentamentos que fará nos próximos dois anos de seu governo, o que classificou como “segundo tempo”. Disse estar disposto a enfrentar a todos para solucionar o problema de déficit do sistema de previdência dos servidores municipais, o CriciumaPrev. Mexer nesse assunto é, muitas vezes, ir ao enfrentamento com os funcionários públicos, que possuem um sindicato forte e atuante. Clésio Salvaro sabe disso e já começa a pavimentar o caminho ao convocar a Câmara de Vereadores. Pois será pela Casa Legislativa que a proposta terá que passar para ser aprovada. Fez o anúncio na primeira reunião do ano.
Como irá fazer ainda não se sabe. Talvez use a mesma estratégia do Estado de Santa Catarina em 2015 que, entre outras medidas, aumentou a contribuição do servidor. A fórmula para Criciúma ainda não está posta. O que se sabe é que como está não pode ficar. Os estudos são claros ao mostrar que o CriciumaPrev não se sustenta. O que precisa neste momento é encontrar um ponto de equilíbrio para que o processo possa ser menos traumatizante e mais eficaz possível.
Já sobre a Casan, o segundo ponto colocado pelo prefeito, a decisão será mais breve. O ultimato é 28 de fevereiro.
Pelo discurso que apresentou, ontem, aos vereadores, Salvaro está disposto ao rompimento. Caberá à direção da Casan ceder aos pedidos para evitar o desfecho. Além dos 40% de desconto na taxa de esgoto, que hoje é de 100% em cima da tarifa de água, e dos 7% dos royalties, o prefeito já chegou ao entendimento que a própria tarifa da água pode ser menor. A pressão em cima da Casan está cada vez maior.

Faturamento alto

Há um estudo em andamento para analisar qual o real custo para a captação, tratamento e distribuição da água se os seis municípios abastecidos pela Barragem do Rio São Bento – Criciúma, Siderópolis, Nova Veneza, Forquilhinha, Içara e Maracajá – se unissem em consórcio. Independente disso, um valor revelado pelo prefeito Clésio Salvaro já chama atenção. O faturamento seria de R$ 150 milhões.

Dívida do ISS

O vereador Ademir Honorato (MDB), assim como fez em anos anteriores, solicitou a lista das 50 empresas que mais devem o imposto de ISS para o Município. A dívida em 2017 era enorme e ultrapassava os R$ 180 milhões. No ano passado caiu significativamente. Agora, o vereador quer saber em quanto está atualizada. Também quer saber quantos foi arrecadado com o Refis realizado no ano passado. A pedido dos vereadores Aldinei Potelecki (PRB) e Julio Kaminski (PSDB) serão ainda solicitados os valores arrecadados pelo Refis do Procon que buscou o pagamento de dívidas, especialmente, de agências bancárias.

Procon na Praça

Nesta semana, durante a Megaliquidação, o Procon de Criciúma volta a se instalar na Praça Nereu Ramos, assim como fez no Natal. O pedido foi feito pela própria CDL que constatou que o nível de satisfação do lojista foi bem maior, diminuindo as reclamações. Desta vez, uma parceria com o SPC, ainda proporciona a consulta de crédito. Serviço bastante solicitado no ano passado.

Siderópolis

A Câmara de Vereadores de Siderópolis também deu início às sessões. Agora, sob o comando do presidente Roni Remor, o Lilo (PSB). Também aumento o número de mulheres. A vereadora Janete Trento (PMDB) terá a companhia pelos próximos 30 dias, da vereadora Maria Helena Porfírio (PP) que entrou na suplência de Ademir Doanadel (PP) licenciado.

75 anos

A Acic comemora, em 2019, 75 anos de história. A reunião, na noite de ontem, marcou o início dos trabalhos da diretoria e a organização para a comemoração da importante data com ações voltadas, especialmente, à valorização e reconhecimento do empresário e associado. A Acic se tornou ao longo dos anos, uma das entidades mais representativas do Sul, liderando uma série de ações em prol da região.

Lamentável

É lamentável os ataques nas redes sociais à deputada estadual Paulinha (PDT) levando em consideração a roupa escolhida por ela para a posse. A deputada deve, sim, ser avaliada pelas suas ações e projetos nesse primeiro mandato na Assembleia Legislativa. E jamais com ameaças violentas. Ela já acionou o jurídico e registrou Boletim de Ocorrência. Entre os ofensores, um policial militar do Sul.

Líder do PR

O senador catarinense, Jorginho Mello, será o líder do PR em 2019 no Senado. Ele afirma que a Casa precisa resgatar a credibilidade diante da população, especialmente, após os episódios que protagonizou durante a eleição para a presidência.

O antes e o depois

No mês passado, o governador Carlos Moisés (PSL), foi pessoalmente conversar com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, para pedir que a liminar que revoga a obrigação de repasse de 15% do orçamento do Estado para a Saúde fosse proferida. Só que no entendimento de Fux não há motivos que provem que as finanças do Estado estejam tão ruins ao ponto de conceder a liminar e negou. O processo segue correndo no STF. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) foi protocolada no ano passado, pela gestão anterior, contra projeto aprovado pela Assembleia Legislativa que aumenta o repasse para a Saúde até chegar aos 15% em 2019.
Na campanha, Moisés pregava mais investimentos na área. Talvez ainda não tivesse real conhecimento da situação financeira do Estado e agora precisa rever a situação.

Nem o STF decidiu

Desde 2017 espera-se que o Supremo Tribunal Federal (STF) emita decisão sobre de quem é a conta da Ponte de Laguna. A briga é entre a Prefeitura da cidade e o DNIT. Só que a decisão foi que deve haver diálogo e o processo foi encaminhado à Câmara de Conciliação. Nem o STF soube dizer de quem é a conta da iluminação da ponte de Laguna.

As serras do Sul

A região Sul é ligada a região serrana por quatro caminhos principais. Pasmem, todos apresentam problemas. A Serra do Corvo Branco, em Grão Pará, está interditada e com obras intermináveis de pavimentação. A Serra do Rio do Rastro, em Lauro Müller, foi interditada de forma preventiva na noite de ontem. A ordem veio direta do governador Carlos Moisés. A pista está rachando. A Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, é a que está com situação mais favorável. A pavimentação está sendo realizada e deve ser finalizada até o ano que vem. Mais ao Sul, em Praia Grande, a Serra do Faxinal não tem nem previsão de retomada de asfaltamento.
 

Por Adelor Lessa 02/02/2019 - 06:55

Julio Garcia contabiliza mais uma importante vitória em sua carreira política. Pela terceira vez chega à presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Somente isso já seria um marco, porém ainda há outro ponto que deixa a conquista ainda mais importante. É a terceira vez por unanimidade e no momento que retorna ao Parlamento. Se torna o político com mais influência em Santa Catarina. Principalmente pelo momento vivido com um governador mais técnico.
Conseguiu unir em votos de PT a PSL. Todos foram a favor de seu nome. A Assembleia Legislativa inicia mais uma legislatura e de forma diferente de outros anos, mais renovada. São 18 reeleitos e 22 que iniciam mandatos. Caberá a Julio Garcia fazer o papel de harmonia entre os novatos e os mais experientes. Há também uma grande diferença ideológica, mas é justamente isso que garante a democracia e a representatividade.
Ter uma pessoa com habilidade para transitar entre uma bancada e outra, com característica pacificadora, garante uma legislatura em harmonia.
Aliás, foi a harmonia o mais destacado por Julio Garcia durante a posse. Ele fez questão de dizer que as conversas que antecederam a unanimidade são todas publicáveis. O que nem sempre é possível no meio político.
O discurso de posse de Julio Garcia foi ainda em defesa da classe política, tão desmoralizada com escândalos, que se esquece o quanto a política, aquela de bem, é importante na vida de cada cidadão.

O discurso

E por falar do discurso de Julio Garcia, não dá de deixar de fazer análise da forma bem sutil, assim como é de sua característica, deixou seus recados. Primeiro disse que não há nem nova, nem velha política e que a nova política é apenas um bordão de eleição que pegou. Não é preciso forçar muito a memória para saber que esse foi o tema pregado pelo PSL e pelo governador Carlos Moisés.

O outro recado foi curto e enfático. “Não há maioria sem diálogo”. É um sinal que o governador terá que mudar sua posição até o momento e buscar o diálogo com os deputados.
Moisés esteve na sessão de posse da Assembleia Legislativa. Entrou de forma discreta. Pelas portas dos fundos. Se reuniu com algumas lideranças na sala da presidência e saiu antes de terminar todas as votações. Convidou os empossados para um happy hour na Agronômica.

Começa de fato o governo de Carlos Moisés

Carlos Moisés está há um mês no comando de Santa Catarina. Vem fazendo um governo técnico e chamando a responsabilidade toda para si. Mas até agora não tinha Assembleia Legislativa, a legislatura passada estava de férias e a nova ainda não havia tomado posse. A partir de agora terá oposição e terá que buscar maioria se quiser aprovar projetos importantes. O primeiro deles, a reforma administrativa.

Em análise

Os deputados, pelo menos a maioria deles, ainda não falam fortemente em oposição a Carlos Moisés. Preferem adotar o já conhecido discurso de que votarão no que será melhor para Santa Catarina. Falta dizer o que é melhor para Santa Catarina, já que o que é bom para um pode não ser para outro. Há algumas exceções, como Kenedy Nunes (PSD) e por confronto de ideologia o PT.

Um teto

Um dos maiores defensores de redução de gastos no Legislativo é Jessé Lopes (PSL). Sobre o veto, ele coloca que ainda precisa analisar, mas já adianta que fica difícil defender se os vencimentos passam do teto estabelecido para salários em serviços públicos. Deu exemplo pessoal. Seu chefe de gabinete é da reserva da PM e recebe menos do que outros chefes de gabinetes para que fique dentro do teto.

Dois votos contra

Se a eleição de Julio Garcia foi unanimidade, a da Mesa Diretora, feita logo em seguida, recebeu dois votos contra. O de Bruna Souza (PSB) e de Jessé Lopes (PSL). Os dois estreantes na Casa. Jessé, que é de Criciúma, justificou seu voto contrário por não ter mantido diálogo com os membros da Mesa Diretora e que não votaria em quem não conhece. Ao contrário de Julio Garcia, que o procurou e manteve diálogo.

Escolha das comissões

Agora os deputados buscam dentro de suas bancadas as indicações para as comissões que mais têm afinidade com suas bandeiras. José Milton Scheffer (PP) deixa a liderança de partido para João Amin (PP) por rotatividade. Pretende presidir a comissão de agricultura. Felipe Estevão (PSL) pretende ficar com a comissão de pesca.

Perdeu a liderança

Felipe Estevão estava mapeado para liderar o PSL na Alesc. Só que na véspera Coronel Mecellin, que será líder de governo, optou por Alba, que tem mais experiência política. Estevão ameniza a decisão. Entende que assim se dedicará mais a outras pautas.

Sul fortalecido

O Sul do Estado inicia a legislatura fortalecido. O principal fator é a presidência de Julio Garcia. Ainda tem Rodrigo Minotto (PDT) na segunda vice-presidência. São dois representantes na Mesa Diretora. Tem ainda a terceira maior bancada. São oito deputados. Se a união prevalecer, terão mais força na hora de reivindicar os pleitos regionais. Há mais um sinal de alerta aceso para a economia da região. Enquanto o Estado deve ter aumento de arrecadação, os municípios da AMREC devem apresentar queda no ICMS. O Sul precisa da união de seus deputados no fortalecimento de pautas.

CPI da Ponte

Dois assuntos dominaram os bastidores da posse na Alesc. O primeiro é o número de assinaturas para dar início a CPI da Ponte Hercílio Luz. Já são 13 das 14 necessárias. Os mais otimistas apostam que na segunda já terá o quadro completo. O assunto é liderado por Bruno Souza (PSB) e Jessé Lopes (PSL). Também já assinaram: Altair Silva (PP), Luciane Carminatti (PT), Maurício Eskudlark (PR), Neodi Saretta (PT), João Amin (PP), Nilso Berlanda (PR), Ana Caroline Campagnolo (PSL), Felipe Estevão (PSL), Jair Miotto (PSC), Marcius Machado (PR) e Sargento Lima (PSL).

Prestigiando

O ex-governador Eduardo Moreira (MDB) esteve na posse na Assembleia Legislativa. Circulou com desenvoltura entre todos. Na foto, com Vampiro, um de seus afilhados políticos.

Conselho Federal

O ex-presidente da OAB Criciúma, Fábio Jeremias, tomou posse no Conselho Federal da OAB, em Brasília, sexta-feira. Fábio foi eleito junto com Rafael Horn (à esquerda), presidente da OAB Santa Catarina. Na foto ainda, o ex-presidente da OAB Santa Catarina, Paulo Brincas.

Por Adelor Lessa 01/02/2019 - 06:54 Atualizado em 01/02/2019 - 07:20

Interina: Francieli Oliveira

Não deve haver nenhuma surpresa na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa hoje. Na tarde de ontem, reunião entre as principais lideranças, bateu martelo em chapa de consenso. O representante do Sul do estado, Julio Garcia (PSD), que volta ao Legislativo após passagem pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), será o presidente. Já passou pela presidência da Alesc por duas vezes, conseguiu unanimidade nas duas. O mesmo se encaminha para a eleição de hoje. Sua terceira passagem.

A reunião de ontem também encaminhou as outras vagas da Mesa Diretora para 2019/2020. O primeiro vice-presidente será Mauro De Nadal (MDB). Rodrigo Minotto (PDT) ficou com a segunda vice-presidência; Laércio Schuster (PSB) será o primeiro secretário; Padre Pedro (PT) ficou como segundo secretário; Altair Silva (PP) como terceiro secretário e Nilso Berlanda (PR) como quarto secretário.

Com a definição, a eleição, que acontece logo após a posse, deve acontecer de forma rápida, e em chapa. Dificilmente aparecerá uma segunda concorrente.

Julio Garcia passa a ser o principal representante do Sul do estado e um dos principais nomes no cenário estadual. É articulado e exercerá a presidência da Alesc em momento diferente dos outros em que já esteve no cargo. Tem uma Assembleia renovada com deputados chegando para seus primeiros mandatos. No Governo do Estado também não está um político de carreira. Carlos Moisés é técnico e assim vem comandando o Executivo nesse primeiro mês. Por sua experiência e capacidade de articulação, Julio parece ser a pessoa mais indicada para estar no comando da Alesc nesse momento.

O que esperar da nova Alesc

São 40 deputados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Desses, 22 chegam ao cargo sem reeleição. Muitos são de certa forma ainda desconhecidos. O veto do governador Carlos Moisés ao projeto do deputado reeleito Kenedy Nunes (PSD) – que pretendia proibir de que funcionários públicos inativos acumulem salários se chamados para cargos comissionados – será a primeira mostra de como cada deputado irá se portar. Os do PSL, todos novos na Alesc, estarão em situação mais delicada. Chegaram pregando menos gastos públicos, mas são da mesma sigla do governador.

Governador na posse

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) confirmou sua presença na posse da Assembleia Legislativa hoje. A vice, Daniela Reinehr (PSL), representa o Estado na posse em Brasília. Moisés precisará da Assembleia Legislativa para aprovar projetos importantes. O primeiro deles é a reforma administrativa, que será encaminhada ainda em fevereiro.

Na política, mas sem concorrer

Após 20 anos de mandato, Ronaldo Benedet (MDB) se despede de cargos eletivos. Garante que não sairá da política, mas que não pretende nem comandar o MDB de Criciúma e nem ser candidato a prefeito da cidade em 2020. Vai ficar como uma espécie de conselheiro aos seus colegas de partidos.

BR-285 garantida

Enquanto esteve em Brasília, Ronaldo Benedet travou algumas lutas para obras de infraestrutura para a região. Foi um dos principais fiscalizadores da duplicação da BR-101, que saiu, falta apenas o túnel do Morro dos Cavalos, e da pavimentação da BR-285 – que liga Timbé do Sul, em Santa Catarina, com a Serra do Rio Grande do Sul. Tem certeza que a 285 do lado catarinense está garantida e que termina até o ano que vem. Diz que sai com a sensação de dever cumprido. Ronaldo não se reelegeu em outubro passado.

Despedida

O fim do mandato também marca a despedida de outros políticos com anos de experiência. Valmir Comin (PP) deixa a Assembleia Legislativa após 20 anos. Irá se dedicar aos negócios da família. Jorge Boeira (PP) optou por não concorrer em outubro passado e também se despede da Câmara Federal. Claiton Salvaro (PSB) também não conseguiu se reeleger para a Alesc e sai após um mandato.

Acabou o mandato do LHS

A herança política de Luiz Henrique da Silveira (MDB) é algo que não se apagará, é um legado ímpar. Mas, o prático, o seu mandato, acabou ontem. Dalírio Beber (PSDB) assumiu a cadeira vaga com a morte de LHS em 2015. O tucano Paulo Bauer também deve seu mandato a LHS, assim como Raimundo Colombo (PSD), que ficou por sete anos no Governo do Estado. Todos estão sem mandatos eletivos.

Renascimento de Paulo Bauer

Paulo Bauer sofreu uma das piores derrotas em outubro do ano passado. Terminou a corrida eleitoral para o Senado atrás dos eleitos Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR), seu colega de chapa. Ficou ainda atrás de Lucas Esmeraldino (PSL) e Raimundo Colombo (PSD). Mas, recebeu e aceitou convite que o fortalece em 2019 até mais do que como senador. Foi o escolhido pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para assumir como secretário especial da Casa Civil para o Senado Federal. Será o interlocutor de Jair Bolsonaro com o Senado. Já inicia os trabalhos hoje. Bauer e Lorenzoni são amigos há mais de 15 anos. A relação com Bolsonaro é a de colega de por quatro mandatos na Câmara Federal. O convite foi reforçado pelo presidente pessoalmente, na posse, em janeiro. Foi aceito oficialmente ontem.

Não renuncia

A defesa da vereadora de Criciúma, Angela Mello (MDB), irá seguir com os recursos e ela descarta a possibilidade de renunciar antes que a Câmara seja notificada. Correram muitos boatos nesse sentido, mas ela ratifica que irá esperar decisão da Justiça e cumprirá o que for determinado. Angela perdeu o mandato por infidelidade partidária. Quando ainda era suplente trocou o PP pelo MDB.

Na conta

O dinheiro está na conta do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). Assim como ficou acertado, o Ideas apresentou todos os documentos necessários e o Governo do Estado fez o depósito dos R$ 3,2 milhões. Em fase ainda de adaptação, a operação da entidade não está 100% e por isso precisa justificar para receber o valor total. A maternidade foi inaugurada em dezembro.

Por Adelor Lessa 31/01/2019 - 18:37 Atualizado em 31/01/2019 - 18:41

A perda de mandato da vereadora Angela Mello (MDB) confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por infidelidade partidária, desdobrou-se em uma série de especulações ao longo desta quinta-feira. Entre os comentários, a possibilidade de a parlamentar renunciar ao mandato antes que seja executada a decisão do TRE na Câmara. Mas ela negou, descartou categoricamente essa hipótese.

"Estamos protocolando recurso e vou cumprir a decisão da Justiça", disse a vereadora hoje à tarde.

Sendo executada a decisão, Angela perde a cadeira para o suplente Edson do Nascimento, o Paiol (PP).

(Colaboração: Denis Luciano)

Por Adelor Lessa 31/01/2019 - 06:54

Após quase quatro anos como gerente regional de Educação, a pedagoga Jucilene Fernandes se despediu do cargo. Sua exoneração saiu no último Diário Oficial do Estado. A escolhida pelo governador Carlos Moisés é a professora Ronisi Cristina Agostinho Silva Guimarães. Teve passagens por Morro da Fumaça e Içara é especialista em educação infantil.
Na Gerência de Saúde da Amrec ainda não houve nenhuma sinalização para mudanças de nomes. Fernando de Fáveri, até o momento, permanece no comando. Há muitas sinalizações de pedidos para que ele seja mantido no cargo. No Deinfra também não houve anúncio e Lourival Pizzolo segue respondendo pela região.
Ainda não há informação oficial de como ficará a divisão das Gerências de Educação (Gereds). Se haverá modificações como é o caso das regionais de Saúde, que deixará de funcionar em Araranguá, será mantida em Tubarão e fortalecida em Criciúma. O prazo final do Governo do Estado para fazer todas as definições é 30 de abril. A princípio não há movimentação nas Gereds para extinções. Por ora, também foi anunciado o nome da nova gerente de Educação de Tubarão. O cargo na Amurel será ocupado por Maricelma Simiano Jung.
Os Diários Oficiais do Estado seguem trazendo exonerações e contratações. A meta do governador é extinguir 922 cargos. Aos poucos, todos os cargos comissionados passam a ser ocupados pelos indicados do novo governo.

Manifestações contrárias

O fim da Gerência de Saúde em Araranguá não foi tão bem recebida assim pelos profissionais da área no Extremo Sul. Um documento foi elaborado e será encaminhado ao governador Carlos Moisés. Hoje, o grupo vai até a Capital tentar sensibilizar o atual Governo. A Gerência Regional de Araranguá foi criada em 1993 com o nome de Coordenadoria Regional de Saúde e em 2003 passou a se chamar Gerência Regional de Saúde. São 20 funcionários concursados que terão que se deslocar diariamente. A cedência para os municípios serão estudadas caso a caso. Entre os serviços prestados estão as vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, Farmácia e Tratamento Fora de Domicílio.

Serão cinco gerências e sete macro

O comunicado emitido oficialmente ontem, junto com um balanço dos 30 dias de governo, dá conta de que serão mantidas cinco regionais: Lages, Mafra, Rio do Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão. Antes eram 19. E sete macro: Joaçaba, Joinville, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí e Florianópolis. Para formar a nova estrutura foram levados em conta população na macrorregião, distância da sede macro e aspectos socioepidemiologicos.

Posse dos novos deputados

Amanhã marca o início da nova Legislatura. Com uma renovação de cerca de 50%, os deputados estaduais iniciam os seus mandatos. Do Sul, tomam posse Ada De Luca (MDB), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Rodrigo Minotto (PDT) e José Milton Scheffer (PP) que garantiram a reeleição. Julio Garcia (PSD) volta após um período fora da política e Jessé Lopes (PSL), Felipe Estevão (PSL) e Volnei Webber (MDB) estreiam na Alesc. Entre os 16 deputados federais, o Sul conta com três: os estreantes Daniel Freitas (PSL) e Ricardo Guidi (PSD) e a reeleita Geovania de Sá (PSDB).

Presidência da Alesc

Tudo se encaminha para que Julio Garcia (PSD) chegue à presidência da Assembleia Legislativa com unanimidade dos 40 votos. A certeza só ao final da eleição, que acontece logo após a posse, na manhã desta sexta-feira. Hoje, os líderes das bancadas estarão reunidos para tratar do assunto e também dos outros nomes que compõe a Mesa Diretora.

PSDB vota em aberto

Há também expectativa para votação para a presidência do Senado. O catarinense Esperidião Amin (PP) é um dos concorrentes. A expectativa é pelas tentativas de que o voto precise ser aberto. Essa é uma das estratégias para enfraquecer Renan Calheiros (MDB), que tentará se manter no posto. O PSDB já anunciou que os votos de suas bancadas, no Senado e na Câmara, serão abertos.

Em família

O deputado eleito Daniel Freitas (PSL) está em Brasília acompanhado da família. Na foto que está em A Tribuna, é acompanhado pelo pai Ronaldo, o avô Hilário e o irmão Alexandre.

Eleição da Unimed em março

A eleição para a escolha da nova diretoria da Unimed Criciúma irá acontecer em 26 de março. Mais de 400 médicos cooperados poderão votar. Até o momento, são duas chapas inscritas. O diretor administrativo do Hospital da Unimed, o cirurgião Giancarlo Búrigo, tentará a presidência, tendo como vice o anestesiologista Audinar de Liz. A outra chapa tem o cirurgião Leandro Avany Nunes e a médica Clarissa Almeida como vice.

Acordão publicado

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) publicou, ontem, o acórdão do julgamento de recurso da vereadora de Criciúma, Angela Mello (MDB). A partir de agora passa a correr o tempo de dez dias para que a Câmara de Vereadores seja notificada para cumprir a perda de mandato. A primeira decisão foi proferida em julgamento em novembro do ano passado. Angela perdeu o mandato por infidelidade partidária. Trocou o PP pelo MDB. A expectativa para assumir a cadeira é de Edson do Nascimento, o Paiol (PP).

Recurso será protocolado

A defesa de Angela Mello deve protocolar hoje ainda o recurso solicitando efeito suspensivo da decisão. A expectativa é que o presidente do TRE, Ricardo Roesler, a quem cabe a decisão, seja rápido. Caso a defesa tenha sucesso, Angela fica no cargo até decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso de negativa, o recurso será protocolado no TSE.

Reconhecimento merecido

Equipe da Unesc, liderada pela reitora Luciane Ceretta e pelo coordenador do curso de Direito, João Carlos Medeiros Rodrigues Júnior, recebeu, em Brasília, mais um merecido reconhecimento. A universidade recebeu o Selo OAB Recomenda. O título da Ordem é entregue para as principais instituições de ensino superior do país após avaliação criteriosa do resultado em seus cursos de Direito. O belo trabalho realizado pela Unesc está sendo mais uma vez reconhecido em nível nacional.

Colegiado de Esportes

Os municípios que forma a Amrec irão formar um novo colegiado, dessa vez, na área do Esporte. Reunião acontece, hoje pela manhã. O colegiado, que já existe para áreas como Saúde, Educação e Defesa Civil, servirá para que os gestores do esporte possam trocar experiências, estreitar parcerias e debaterem o esporte regional de forma ampla. A inciativa é do presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Criciúma, Nícola Martins.

Fatura de energia

A 7ª Promotoria de Justiça em Criciúma, liderada pelo promotor Diógenes Viana Alves, e o Procon de Criciúma farão um trabalho conjunto coletando informações para auxiliar no Inquérito Civil que está aberto em âmbito estadual para verificar as reclamações de aumento considerável na conta de energia. O Procon de Criciúma recebeu mais de 350 reclamações. Serão selecionadas as 20 mais contundentes para uma avaliação mais técnica. O relatório será encaminhado ao Ministério Público da capital.

Transplantes de rins

Mais uma reunião, ontem, tratou do início das cirurgias de transplantes de rins no Hospital São José. Os últimos detalhes foram tratados entre o prefeito Clésio Salvaro, a secretária de Saúde, Francielle Gava, o secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, presidente da Câmara de Vereadores, Miri Dagostim, Irmã Isolene Lofi, diretora do hospital, Irmão Terezinha Buss, diretora administrativa do hospital, Raphael Elias Farias, diretor técnico, Altamiro Bittencourt, assessor do hospital, Joel Andrade, coordenador estadual da SC Transplantes e Cassiana Mazon Fraga, coordenadora do setor de Nefrologia do HSJ. Em março, iniciam os agendamentos. Somente em Criciúma, 240 pessoas realizam hemodiálise.

Reassumiu

O prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin (PP), reassumiu o cargo após 15 dias licenciado. O município estava sob comando da vice-prefeita, Aninha Scarpato (Aninha). Os dois vêm mostrando sintonia pelo segundo mandato.

Esgotamento sanitário

Lauro Müller deve ser a próxima cidade da região a iniciar a coleta de esgotamento sanitário. Ontem, o prefeito Valdir Fontanella (PP) ouviu de responsáveis pela empresa que está executando a obra e pela Casan, que 80% já estão concluídos. A expectativa é que em março iniciem as revisões. Pelos indicativos e tirando por base Criciúma e Forquilhinha, onde o sistema já está implantado, a taxa deve ser de 100% em cima da tarifa da água.

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