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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 20/10/2017 - 10:39 Atualizado em 20/10/2017 - 11:33

Quinta-feira, Porto Alegre, auditório Araújo Viana, show de Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis, juntos no "trinca de ases". De repente, um grupo puxa "fora Temer". E o público de mais ou menos 5  mil pessoas "pegou". Todo mundo gritou junto. O auditório inteiro. Os três pararam de cantar e ficaram observando. Não chateados, contrariados, apenas observando aquela manifestação espontânea. E quando terminou, Gil completou: "foraTemer e cia, tudo o mais, Temer é apenas um pedaço do problemão que temos aí". O auditorio quase veio abaixo!

O episódio reflete o sentimento de insatisfação e indignação das pessoas. Mostra que as pesquisas que apontam menos de 5% de aprovação ao governo de Michel Temer não estão fora da realidade. E Gil tem razão: "estamos diante de um problemão". Porque se ele (Temer) não sair, vamos ficar arrastando até fim de 2018. E se ele sair, ninguém sabe se o que virá depois será melhor ou pior. Se bem que pior que ele, é muito difícil!

Quanto ao show, maravilhoso. Três "monstros" no palco. Nando, muito respeitoso. Em nenhum momento se permitiu ficar maior que os outros. Gil, um querido, cantando e tocando muito. Gal, aquela voz de sempre, única.

Repertório maravilhoso. Show de quase duas horas que passaram voando. Cantaram demais.       

 

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 20:36 Atualizado em 17/10/2017 - 20:44

O senador Paulo Bauer, lider do PSDB no Senado, chegou a ser internado no final da tarde por causa de um "pico de pressão" provocado pela pressão politica na votação do processo contra o senador Aécio Neves.

Passou por bateria de exames no Instituto de Cardiologia de Brasilia, nada de grave foi constatado,  ele pediu e foi liberado para voltar em tempo de participar da votação. Foi um dos 46 votos que "salvou" Aécio.

Os outros dois senadores catarinenses também votaram a favor de Aécio Neves - Dario Berger, PMDB, e Daliro Beber, PSDB.

Votação foi 44 x 26 pela rejeição da decisão do Supremo Tribunal que havia deteminado o afastamento de Aécio do mandato e recolhimento à sua casa todas as noites.

A mostrar que, as regras que valeram para o ex-senador Delcidio do Amarial e o ex-deputado Eduardo Cunha não valeram para Aecio Neves.

O senador mineiro mostoru que tem mais poder. E a impunidade venceu!!     

 

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 09:40 Atualizado em 17/10/2017 - 11:11

Não é técnica a discussão sobre a colocação de uma sinaleira e construcão de um trevo alemão, poucos metros depois de uma rótula, apenas para faciltar a entrada de oficiais do exército no 28 GAC. É sobre o tratamento diferenciado dado pela gestão publica para casos semelhantes.

Quantas empresas, instituicões e contribuintes tem pedidos protocolados na prefeitura (e reforçados na câmara de vereadores) para instalação de trevo alemão e sinaleira? São muitas. Dezenas, certamente. Centenas, talvez.

Se pode colocar ali, por que não pode colocar em outro local onde seja dificil cruzar a rodovia por causa do movimento?

Por que tem que parar o trânsito para o pessoal do GAC e não faz o mesmo para entrada em dezenas e centenas de empresas que os funcionários tem que atravessar a pista ou caminhões tem que entrar no patio para carga e descarga?

Por exemplo: uma empresa que tem 400 funcionários se instalou em Criciúma em 2010 e só fez um pedido à prefeitura - implantação de um trevo alemão na frente porque são dezenas de carretas que acessam diariamente. E tem mais o pessoal que  trabalha no escritório. Mas, neste caso a prefeitura deu de ombros.

Outro exemplo: as empresas de onibus e vans que transportam alunos para a Satc pediram uma sinaleira ou um trevo alemão (ou os dois). Até agora, nem resposta foi dada.

Por isso, o que está em discussão no caso do GAC é o privilégio.

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 09:20 Atualizado em 17/10/2017 - 11:11

Prefeitura de Criciúma admitiu divida de R$ 6 milhões com o hospital São José "construída" no mamdato passado, do ex-prefeito Márcio Burigo.

Informação foi dada pelo secretário municipal Celito Cardoso, durante reunião conselho consultivo do hospital.

O vereador Tita Beloli, que representa a câmara no conselho, confirmou na rádio Som Maior a informação passada por Celito Cardoso.

Segundo ele, somente durante o ano de 2016 a prefeitura deixou de repassar os R$ 6 milhões ao hospital.

Como o municipio de Criciúma é gestão plena de saúde, os recursos destinados para o hospital pelos governos do estado e federal tem que passar pela prefeitura. Boa parte dos R$ 6 milhões (ou tudo) teriam sido recursos repassados pelo governo do estado para o hospotal, mas que não forem "entregues" pela prefeitura.

Na reunião do conselho do hospital foi informado também que o governo do estado admitiu divida de R$ 11 milhões.

O hospital calcula que tem mais R$ 18 milhões a receber de atrasados (total de R$ 35 milhões).  

O vereador Tita Beloli informou que agora a câmara de vereadores e o conselho do hospital vão se movimentar para que prefeitura e governo comecem a pagar a parte admitida da divida (R$ 17 milhões), enquanto a outra parte continua sendo discutida.  

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 20:08 Atualizado em 17/10/2017 - 08:13

A reunião de hoje, 10h, na secretaria de agricultura do estado, em Florianópolis, deve ser a última dos prefeitos e deputados do sul com a direção da JBS em busca de um acordo para evitar o fechamento da unidade industrial de Morro Grande.

A partir de amanhã, se der acordo, os encaminhamentos serão feitos, em regime de urgência, para evitar o “desmonte" na unidade.

Se não de acordo, os procuradores do município, por orientação do prefeito Valdionir Rocha, devem protocolar ação judicial para desapropriação do imóvel onde está a fabrica.

Se a decisão for favorável, a fábrica passará ao comando do município, que poderá negociar com inventores interessados.

Os procuradores do município estão estudando a matéria faz mais de trinta dias.

Ontem, o assunto foi tratado na reunião em Florianópolis (foto) com advogados do governo e da prefeitura. Os advogados do estado acrescentaram novos pareceres à tese desenvolvida em Morro Grande.

O principal argumento é que o município cedeu a área à Tramonto e ainda “participou" da construção, mediante compromisso de operação da empresa durante décadas. Depois, a Tramonto foi vendida para a JBS.

A reunião de hoje, 10h, terá a presença dois diretores nacionais da JBS, Ivo Dhreer e José Antonio Ribas. Em principio, os dois virão com poderes delegados pela presidência da JBS para negociar a unidade industrial.

Os prefeitos querem uma definição - querem vender? por quanto?

Um investidor interessado também poderá participar.

Os deputados do sul e os secretários de estado Moacir Sopelsa, da agricultura, e Acelio Casagrande, de relações nacionais, vão atuar como “mediadores”.

A possibilidade de desapropriação é radical. Mas, não resta outro caminho a tentar. É isso, ou aceitar a derrota da região, com a confirmação do fechamento da fabrica.

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 12:51

Quando o vice-governador Eduardo Moreira aterrissar no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, na quinta-feira, vindo da Europa, ja terá em mãos a entrevista do deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato do partido a governador.

Ao jornalista Moacir Pereira, DC de fim de semana, Merisio repetiu de forma enfática: 

“Governador foi eleito para quatro anos. Tem desejo, e é natural que dispute a eleição para o Senado. Essa decisão tomada, o prazo de saída é abril de 2018. Não antes disso”.

A rigor, Merisio reforçou o que foi dito pelo próprio Colombo em Urussanga na semana passada, em primeira mão para o repórter Decio Batista, da radio Som Maior. Que só passaria o comando do estado para Eduardo em abril.

O ingrediente novo é que nas palavras de Merisio fica “em aberto” a possibilidade de Colombo cumprir o mandato, não sair para disputar o senado.

O PMDB está incomodado com isso. Eduardo também. Por isso, vão cobrar uma definição de Colombo.

Sem ameaças, sem crise. Mas, vão pedir que o governador coloque as cartas na mesa.

Quem tem condições de fazer a conversa com Raimundo Colombo é Eduardo. Pela relação pessoal e política que cultivaram nos dois mandatos.

Antes de viajar, Eduardo já havia iniciado a conversa. Mas, Colombo adiou para a sua volta da Europa, onde ficou 10 dias em lua de mel.

Se depender de Merisio, não vai ter entendimento entre Raimundo e Eduardo, e muito menos entre PSD e PMDB.

Mas, o principal politico do PSD no estado é Colombo. Para onde ele decidir, leva o partido. Resta saber se ele vai confrontar com Merisio, no caso de decidir se acertar com Eduardo e o PMDB.

Depois que Raimundo definir a data da renúncia, Eduardo vai decidir com o PMDB se assume e cumpre o mandato, mesmo sendo em abril, ou também renuncia para disputar o senado. E aí o jogo para a eleição começará a ser montado.

 

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 11:26 Atualizado em 16/10/2017 - 11:51

O juíz Pedro Aujor trouxe à tona de novo o caso do ex-vereador e servidor da câmara  de vereadores de Criciúma, Giovani Zapelini.

O Juiz deu sentença aceitando parcialmente o pedido do Ministério Publico, determinando o bloqueio dos bens de Zapelini.

Não aceitou o pedido do Ministério Público para afastar das funções os vereadores Julio Colombo, presidente da câmara, e Daniel Freitas, ex-presidente e atual vice. Os dois são acusados de improbidade administrativa porque não cumpriram na integralidade as determinações anteriores em relação aos salários de Giovani

O Ministério Público poderá recorrer da decisão do juiz Pedro Aujor para insistir na punição aos veredores.

O "caso Giovani Zapelini" tramita faz pelo menos dois anos, quando foi denunciado que eles recebeia salario maior que o prefeito, depois de manobras feitas na câmara.

Ele foi concursado para cargo de salário "básico", mas mudou de função e teve vantagens adionadas, que levaram a um "super salário". As duas modalidades foram consideradas indevidas.

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 12:45

A sucessão na presidência do PMDB de Criciuma terá um Beloli passando o postos para outro Beloli.

O atual presidente, vereador Tita Beloli, será substituído por Ricardo Beloli.

Acordo para eleição de Ricardo Beloli em chapa unica foi fechado nesta sexta-feira à tarde, durante reunião no diretório, coordenada pela bancada de vereadores.

Ricardo terá Eduardo Simon com vice. Tita Beloli participou da “costura" do acordo.

 

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 10:43 Atualizado em 14/10/2017 - 10:44

Nos seis mandatos no governo de Santa Catarina a partir de 1995, em quatro o vice-governador foi de Criciúma. Uma vez, José Augusto Hülse (vice de Pablo Afonso), e três vezes, Eduardo Moreira (vice de Luiz Henrique e duas vezes de Raimundo Colombo).

Criciúma só não teve vice no mandato de Esperidião Amin, que sucedeu Paulo Afonso, e no segundo mandato de Luiz Henrique.

A mostrar que, em 22 anos, Criciúma esteve no “palácio do governo” durante 14 anos.

Neste período, Eduardo foi governador efetivo por quase um ano, quando foi vice de Luis Henrique, e pode voltar a comandar o governo em 2018. Pelo menos, é o que está projetado nos gabinete do centro administrativo.

O registro mostra que o sul é considerado “estratégico” na composição de chapas majoritárias para eleições estaduais.

E para que a “tradição” seja preservada, Criciúma dispõe hoje de quatro possibilidades para a eleição de 2018.

O primeiro, é o próprio Eduardo. Desta vez, não para ser vice. Mas, para disputar o governo, como candidato a reeleição. Para isso, primeiro terá que assumir. Depois, vencer as disputas internas. Não é a tendência. Mas, é uma possibilidade. Os prefeitos do PMDB do sul trabalham para isso.

Clesio Salvaro, prefeito de Criciúma, politico do sul do estado com maior potencial de voto, um vencedor de eleições, é candidato forte a vice-governador. Mas, não vai ser fácil convencê-lo a renunciar a prefeitura. Só se for numa chapa muito forte. Como vice de Udo Dhoeler, por exemplo.

O deputado Jorge Boeira é uma opção do PP para vice, ou mesmo para disputar o governo. Mas, ele já esteve mais bem cotado na “bolsa de apostas” dentro do partido e entre os prováveis aliados.

Por fim, Julio Garcia, ex-deputado, ex-presidente da Assembléia. Ele está fora da militância política, sem filiação partidária, cumprindo a função de conselheiro do Tribunal de Contas. Vem sendo muito estimulado, no entanto, a voltar ao “jogo”. Se aceitar, é candidato forte a vice-governador.

Os quatro podem ser, mas defendem de movimentos de outros políticos. Os dois mais importantes são - dada da renúncia do governador Raimundo Colombo e saída (ou não) de Julio Garcia do Tribunal. 

Por Adelor Lessa 13/10/2017 - 11:18

Três perguntas para Decio Góes, ex-deputado, ex-prefeito de Criciúma e Balneário Rincão:

  1. Será candidato a deputado em 2018? 

Décio Góes, ex-prefeito, ex-deputado: "Tenho sido estimulado por vários companheiros. Depende de outros fatores, como a estratégia eleitoral do partido e como podemos cooperar nesse processo”.

       2. Lula será candidato em 2018? 

Décio: "Lula será candidato em 2018? Tenho certeza que sim e com todas as condições de reunificar o país. E, independente do resultado, será muito importante a sua participação para legitimar a eleição”.

       3. Qual o tamanho do prejuízo politico do PT com Lava Jato e denúncias?

Décio: "A crise política atingiu a economia e a todos brasileiros. Prá tirar o PT, quebraram o Brasil e as instituições. Os atuais governantes (ao nosso ver, ilegítimos) tem a menor credibilidade de todos os tempos por incapacidade de gestão, que não faz a economia reagir a ponto de reconquistar os empregos, os direitos, a qualidade de vida que a população experimentou até há pouco tempo. O prejuízo político é de todos partidos”.

 

Por Adelor Lessa 13/10/2017 - 10:43 Atualizado em 13/10/2017 - 10:44

A maior demonstração de insatisfação dos moradores da região do bairro Santa Barbara à proposta de venda de terreno da praça para implantação de uma escola, na reunião de quarta-feira à note, foi quando não foi permitido sequer que o secretario municipal Celito Cardoso apresentasse em vídeo o projeto da escola.

O secretário tentou, o presidente da reunião pediu, mas os presentes rechaçaram. E o vídeo não foi apresentado.

Outra demonstração do clima hostil à proposta foi quando o prefeito Clesio Salvaro foi falar e foram ouvidas vaias. Deve ter sido a primeira vez como prefeito, desde quando assumiu o primeiro mandato, que Salvaro teve que ouvir vaias.

O auditório quase veio abaixo quando falou o empresário Mario Sônego, ex-vice-prefeito da cidade, uma das pessoas mais respeitadas do bairro. Ele pediu pela preservação da praça.

A reunião foi uma bem conduzida pelo presidente da Associação de Moradores, Emerson Teixeira (foto). Teve mais de 250 pessoas.

Os moradores não foram contra a escola adventista. Ela pode até ser implantada no bairro. Mas, não aceitam que a área onde está hoje a praça seja usada para isso.

Ao contrario, querem a revitalização da praça.

E o prefeito Salvaro, para fazer do limão a limonada, assumiu compromisso no final da reunião de repassar r$ 350 mil para reforma o prédio do clube União Operaria, na frente da praça.

No frigir dos ovos, fica a demonstração do quanto a comunidade pode conseguir quando se organiza.

 

Por Adelor Lessa 11/10/2017 - 06:03 Atualizado em 11/10/2017 - 06:04

Dois nomes podem alterar o mapa que está montado para a eleição estadual de 2018. Julio Garcia e Udo Dhoeler.

Julio é hoje conselheiro do tribunal de contas do estado, está fora da militância política, sem filiação partidária. 

Mas, preserva credibilidade e trânsito no ambiente politico, em todos os partidos. Por isso, vem sendo estimulado para voltar ao processo, se colocando em condições de disputar a eleição. Ainda não tomou decisão a respeito.

Ele tem dois possíveis caminhos, se decidir pelo retorno às lides políticas. Filiar no PSD ou DEM.

Por um, ou por outro partido, ficará automaticamente habilitado para compor a chapa majoritária, como candidato a vice-governador ou senador.

Poderia ser vice do PMDB, ou do PSDB. Seja pelo PSD, ou DEM. 

Outra alternativa, é disputar a eleição para deputado estadual, retomando o espaço que ocupou durante décadas, representando o sul, quando foi duas vezes presidente da Assembléia.

Udo é prefeito reeleito de Joinville, maior cidade do estado, e apesar dos seus 74 anos tem perfil para ser o “novo" da eleição de 2018.

No PMDB, o candidato que está em campanha é o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do partido. Udo não deve confrontá-lo. Mas, disse no casamento de Eduardo Moreira, dia 29, que se for “chamado” pelo partido, estará a disposição. 

Na bancada de deputados estaduais do PMDB já existe um movimento a favor da sua candidatura.

Um movimento efetivo de Udo para candidatura ao governo, vai provocar inevitavelmente um recuo de Mauro Mariani, no PMDB, e provavelmente de Paulo Bauer, candidato do PSDB ao governo. Os três são de Joinville, com base no norte do estado.

A candidatura de Udo pode provocar a recomposição do PMDB com o PSD e atrair o PSDB. 

Sem Udo, Paulo Bauer deve confirmar candidatura, com reais possibilidades de atrair PP e PSD.

Agora, se Udo e Julio não forem candidatos, a eleição deve ser com os atores que estão aí.

 

Por Adelor Lessa 10/10/2017 - 17:34 Atualizado em 10/10/2017 - 18:25

Você também acha que ficou chato falar de política ultimamente?

Que qualquer palavra dita, conceito, ideia, tese, lá vem as patrulhas das pontas, dos extremos, com armamento pesado. Sem rodeios. O "pau pega".

Isso é do momento. O ambiente confuso vivido no país leva a isso.

Mas, mesmo que as patrulhas incomodem, sejam chatas, é melhor conviver com elas do que com a censura.

Porque todo mundo deve ter o direito de se manifestar. Mesmo que seja para dizer a maior bobagem.

Muitas vezes, até desrespeitam as pessoas, invadem a privacidade, principalmente pelas redes sociais.

Mesmo assim, proibir, censurar, é o pior. Nunca é o melhor caminho.

Voltaire já disse: "Não concordo com uma palavra que você disse, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-la".

É melhor apostar que o tempo é capaz de acomodar as coisas. Que as conversas vão ficar menos radicalizadas daqui a pouco.

Enquanto isso, mesmo que as pessoas estejam perdendo um pouco do filtro, não pode proibir nada, impedir ou cercear qualquer tipo de debate, ou punir quem quer que seja porque disse isso ou aquilo.

Mas, a rigor, na tese, todo mundo deve ter liberdade para dizer o que bem entende.

Umberto Eco disse faz pouco tempo: "Redes sociais deram voz a legião de imbecis".

Mesmo assim, não pode ser dado o poder a ninguém de fazer qualquer tipo de censura nas redes sociais.

Porque, da mesma forma que todo mundo pode falar ou escrever o que quiser, cada um tem a opção de ouvir e ler o que entender que deve, o que lhe agrada.

E aos poucos, as melancias vão se acomodando no caminhão da liberdade e da democracia plena.

Por Adelor Lessa 10/10/2017 - 08:00 Atualizado em 10/10/2017 - 08:01

Mudou a juíza, mas a decisão foi mantida. Ontem, foi a juíza Karen Guolo quem deu despacho no processo, confirmando a decisão que dá validade ao rompimento do contrato do município de Morro da Fumaça com a Casan. Ela só aumentou o prazo para "passagem do serviço”. Agora, a Casan tem até terça-feira da próxima semana (cinco dias úteis).

A juíza Bruna Becker Burigo, que deu o despacho na semana passada, com liminar para prefeitura assumir os serviços de imediato, foi transferida e assumiu ontem na comarca de Orleans. 

A juíza Karen Guolo, diretora do fórum e titular da primeira vara, passou a responder pela segunda vara até a posse do novo titular, e teve que se manifestar em pelo menos duas tentativas da Casan para tentar reverter ou pelo menos postergar a decisão. As duas, negadas.

Primeiro, a Casan protocolou embargos de declaração e pediu a suspensão da decisão de posse a favor da prefeitura até que seja julgado o mérito. A juíza negou.

Depois, a Casan protocolou pedido de adiamento do cumprimento da decisão por 60 dias. Também negado.

No despacho, a juíza Karen Guolo aumentou em cinco dias o prazo para “desocupação”, mas determinou que a partir de hoje, no ato da intimação, seja feito o inventário dos bens a serem repassados para o município.

A Casan continua se movimentando jurídica e politicamente. O presidente da Casan, Valter Galina, deve vir a Criciúma amanhã ou sexta-feira para dar uma entrevista coletiva sobre o caso de Morro a Fumaça.

A rigor, a prefeitura de Morro da Fumaça está vencendo com folga a disputa com a Casan. Só ontem, aplicou 2 x 0.

 

Por Adelor Lessa 09/10/2017 - 18:54 Atualizado em 09/10/2017 - 18:55

O deputado federal Ronaldo Benedet, PMDB, que votou a favor da reforma trabalhista, anunciou para um grupo de 40 dirigentes de associações empresariais do sul, que não votará a favor do projeto da reforma da previdência se o texto continuar como está.

Entende que a reforma é necessária, a previdência “vai quebrar”, mas o governo federal tem que começar “por dentro”, para depois chegar à iniciativa privada.

A reunião, no sábado à tarde, de caráter “suprapartidário”, foi organizada pelo empresário Olvacir Fontana, vice-presidente da Facisc, federação de associações empresariais do estado (foto).

A intenção era registrar o reconhecimento do setor empresarial pelas posições (e votos) do deputado Benedet a favor da lei de terceirização e reforma trabalhista. Participaram mais de 40 dirigentes de associações empresariais de Imbituba a Passo de Torres.

Benedet repetiu que as mudanças da CLT (reforma trabalhista) não retiraram nenhum direito (ou ganho) dos trabalhadores e reclamou do movimento sindical.

Disse que foi o único deputado federal a fazer emenda ao projeto da reforma da previdência para preservar os direitos dos mineiros e os sindicatos de mineiros não disseram nada.

A atitude dos representantes do setor produtivo, independente de ter sido ou não o objetivo central da reunião, acaba fazendo o contraponto à campanha feita pelo movimento sindical contra o deputado, principalmente pela votação a favor da reforma trabalhista.

Mas, outro ponto comum nas manifestações durante a reunião, foi a necessidade de uma participação mais efetiva dos empresários na política. Um apelo contra a omissão. Principalmente neste período de transição, com mudanças importantes em curso, e porque os políticos são suscetíveis à pressão.  

“Momento é de gente de posição”

Trechos da manifestação do deputado Benedet na reunião:

. “Não seria mais candidato, mas com as mudanças em curso, fiquei animado e vou de novo”.

. “Não votei para cassar Dilma por crime fiscal, ou pedalada, mas por incapacidade de gerir o país”.

. “O momento que o país vive é pata gente de posição, e de politico que assume posição”

. “O modelo do estado brasileiro é da corrupção, desde os tempos de Dom João VI”.

Por Adelor Lessa 07/10/2017 - 10:17

O prefeito Clesio Salvaro disse ontem que a executiva do PSDB vai assinar a denúncia para envio ao conselho de ética contra o vereador Julio Kaminski.

Mas, disse que não pretende a expulsão do vereador.

“Não quero nenhuma medida extrema, como a expulsão; só quero que ele siga o partido”, afirmou.

E emendou: “se ele não gostar e quiser sair, pode sair”.

 

Por Adelor Lessa 07/10/2017 - 08:15 Atualizado em 07/10/2017 - 08:26

Eduardo Moreira, recém casado, viajou para Europa (Roma e Paris), na quarta-feira, com a mulher, Nicole Rocha. Antes, se reuniu com Raimundo Colombo. Iniciaram conversa sobre passagem de comando do governo em 2018.  Conversa não conclusiva.

Os dois acertaram para fechar o assunto depois que Eduardo retornar, no dia 18. Provavelmente, na última semana de outubro. 

Eduardo não faz segredo que sua intenção é assumir no início de 2018.

Colombo ouve de políticos do PSD, especialmente o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do partido e candidato a governador, que deve passar o cargo, renunciando para se candidatar ao senado, apenas no prazo limite previsto em lei. Abril de 2018.

A data da renúncia de Colombo sempre foi tratada como uma das peças mais importantes a mover no tabuleiro para definir o quadro para eleição de 2018.

Se Colombo passar o governo no início de 2018 para Eduardo, fará um gesto para o PMDB, contrariando intenção de Merisio que é romper com PMDB e fazer aliança com o PP.

Se o governador sair do governo apenas em abril, fará um gesto ao PP, reforçando a posição de Merísio e virando as costas ao PMDB.

Até quinta-feira, o governador tergiversava toda vez que falavam com ele sobre prazo de renuncia. 

Primeiro, para não precipitar uma "crise política”. Com o PMDB, ou com Merisio e o PP>

Segundo, porque se Colombo anunciar agira que vai sair no fim do ano, estará antecipando o fim do seu governo. E do se peso politico.

Mas, na quinta-feira à noite, em Urussanga, ele desceu do muro e se posicionou pela primeira vez.

Durante entrevista exclusiva ao repórter Decio Batista, da radio Som Maior, disse que vai passar o comando do governo para Eduardo Moreira apenas em abril de 2018.

Em principio, fez a opção. Fortaleceu Merisio, escanteou o PMDB e estabeleceu as circunstâncias para a eleição.

A regra da prudência, no entanto, recomenda aguardar a volta de Eduardo e a reunião entre os dois. Lá, pode “morrer” o anuncio feito em Urussanga, ou ser confirmado. Mas, o que parece certo é que não vai passar de lá. Principalmente depois do anuncio de Colombo.

Por Adelor Lessa 06/10/2017 - 19:34 Atualizado em 06/10/2017 - 20:53

Justiça decidiu a favor da prefeitura de Morro da Fumaça, na decisão de romper o contrato com a Casan e assumir o sistema de água e esgoto na cidade.

A sentença foi assinada pela juiza Bruna Becker Burigo, da comarca de Urussanga, e comunicada no final da tarde ao prefeito Noi Coral, PP.

A prefeitura assume de imediato a operação e a Casan terá que se afastar do processo, sem colocar qualquer dificuldade, sob pena de ser enquadrado em crime de desobediência.

A decisão da juíza ainda obriga a Casan a disponibilizarpara a prefeitura em até 48 horas, os cadastros técnico e comercial, todas as informações sobre hidrômetros, contratos com terceiros em andamento, e transferências de titularidade das linhas telefônicas e ligações de energia.  

O prefeito informou que neste sábado,  a partir das 9h, equipes da prefeitura já estarão fazendo vistoria nos locais de operação da Casan e que na segunda-feira as equipes que vão comandar o sistema estarão reunidas para definir as primeiras ações.

O prefeito já firmou contrato com a empresa Atlantis Saneamento para fazer a gestão do sistema  por seis meses, enquanto será feito o processo de licitação.

 

Por Adelor Lessa 06/10/2017 - 14:55 Atualizado em 06/10/2017 - 15:33

Governador Raimundo Colombo disse ontem à noite pela primeira vez que só vai renunciar o governo em abril de 2018 para disprar o senado.

Declaração foi feita ao repórter Décio Batista, da radio Som Maior FM, de Criciuma, depois de cerimônia em Urussanga, quando participou da inauguração de uma unidade do hospital da cidade, construída com recursos do estado. 

Decio perguntou se Colombo  já havia definido quando vai passar o governo para o vice, Eduardo Moreira. A reposta: “vamos tratar de eleição só no ano que vem?”.

O repórter emendou: “só em abril que o Sr passa o comando”. E o governador arrematou: “sim, só em abril”.

Anúncio contraria a expectativa do vice de assumir o governo na virada do ano. 

Durante a semana, politicos da relação mais próxima de Eduardo e que estiveram com ele antes de sua viagem para Europa (na quarta-feira), disseram ter entendido que ele prefere também renunciar e disputar eleição ao senado do que assumir o governo apenas em abril.

O anuncio de Colombo confirma informação que vinha sendo sustentada pelo deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato ao governo.

Merisio dizia que Colombo só entregaria o governo para Eduardo no prazo legal limite. Ou seja, abril de 2018.

Hoje pela manhã, ouvido pela rádio Som Maior FM, o presidente do PMDB e candidato ao governo, deputado Mauro Mariani, disse que a data da renúncia de Colombo não é relevante.  E que isso não vai interferir nas negociações sobre alianças para eleição de 2018.

Apesar da declaração "política" de Mariani, o ambiente no PMDB ferve a partir de agora com o anúncio de Colombo. E o mapa da eleição começa a ser definido.

A data da renúncia de Colombo sempre foi definida com a principal peça a ser movimentada no tabuleiro para montagem do quadro eleitoral de 2018. 

 

Por Adelor Lessa 06/10/2017 - 09:01 Atualizado em 06/10/2017 - 09:02

Os membros do conselho de ética do PSDB de Criciúma, reunidos ontem, decidiram que a denúncia do prefeito Clesio Salvaro não é suficiente para abertura de processo contra o vereador Julio Kaminski. 

O conselho só vai tratar formal e oficialmente do assunto se a denúncia for “assinada" pela executiva municipal do PSDB.

O presidente da executiva, vereador Dailto Feuser, que estava na reunião do conselho, decidiu convocar os membros da executiva para tratar do assunto na quarta-feira.

Se a executiva assinar a denuncia, o conselho de ética voltará a se reunir no dia seguinte, quinta-feira.

A posição do conselho pode ter sido apenas para um cumprimento de formalidade.

Mas, coloca Salvaro no compromisso de “conseguir" as assinaturas dos membros da executiva, ou vai acabar contabilizando derrota política “dentro de casa”.

Por sua vez, para o vereador Kaminski representa mais tempo “concedido" para tentar reverter a situação.

A executiva tem o prefeito Salvaro como vice-presidente e vários membros do seu governo.

Se a denúncia for encaminhada e julgada procedente pelo conselho de ética, Kaminski poderá ser expulso do partido.

O contencioso entre Salvaro e Kaminski vem desde o início do mandato. Kaminski assumiu na câmara uma posição de independência, que o prefeito não gosta.

O que detonou o processo foi o voto de Kaminski a favor do projeto do vereador Ademir Honorato, PMDB, que pretendia mudar a legislação  vigente para exigir que o vereador tenha que renunciar o mandato para assumir cargo de secretário municipal.

Salvaro se posicionou publicamente contra o projeto, trabalhou forte nos bastidores e fez o PSDB fechar questão.

Na sexta-feira, o presidente Dailto Feuser fez reunião de Salvaro com Kaminski. Queria um “armistício”, e o arquivamento da denúncia.

Não deu nada disso. Salvaro repetiu que não tem acordo, que não abre do julgamento de Kaminski no conselho de ética e disse ao vereador - “se se quiser sair do partido, pode sair”.

 

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