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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 12/11/2017 - 18:04 Atualizado em 13/11/2017 - 08:33

Na semana, Clesio e Cao voltaram à pauta. Pelas suas mortes traumáticas. Dois suicídios. 

Clesio, fez 18 anos do acontecido no domingo passado. Cao, tem longa reportagem na Veja que está nas bancas. Dois homens decentes. Dois amigos que admirava. Que foram "vencidos" por tormentos arrebatadores.

Clesio foi meu primeiro “ídolo” no radio. Minha primeira referência. Ainda garoto, em Araranguá. Ficava na frente do rádio, depois do almoço, esperando ele entrar no ar - “boa tarde para quem é de boa tarde, saravá para quem é de saravá … “.

Anos depois, trabalhamos juntos na Tv Eldorado, radio Eldorado e Jornal da Manhã.

Ele era tão contido, retraído, tímido, que quem ia ao jornal reivindicar aumento nos seus honorários era a Solange, sua mulher. No microfone, um monstro! 

Era tão comprometido com a inserção, a lisura, a imparcialidade, que durante algum tempo torcedores mais corneteiros diziam que ele torcia para o Joinville. porque era a fase que o Joinville foi multicampeão. E ele dava o destaque que deveria ser dado.

Quando Clesio morreu, o Marco era estudante, nós o acomodamos na radio e em pouco tempo ele fazia o caminho do pai no microfone, como o melhor “plantão” estado.

Todos os dias, passo o “microfone" para o Marco na rádio So Maior, no ar, porque apresenta depois de mim o Jornal das Nove. Na segunda-feira, não consegui falar com ele sobre os 18 anos da morte do Clesio, completados no dia anterior.

Também não consegui falar com o Julio Cancelier, jornalista, irmão do reitor Luiz Carlos Cancelier de Olivo, o Cao, durante dias.

Quase um mês depois é que consegui ligar. E choramos durante minutos.

Cao foi amigo/irmão de juventude, de movimentos estudantis e envolvimentos políticos. 

Ainda não dá para acreditar na forma como acabou a sua vida. Inacreditável. E quanto mais informações, pior fica. 

Como o que está detalhado na reportagem, longa, que a Veja traz na edição deste fim de semana.

Ali está estampado o que foi feito com ele, a tortura imposta, e a humilhação, que o levaram à depressão, o tirou do ponto, o fez perdeu o norte, e o levou a fazer o que fez. Já destruído. No chão. Onde terminou.

As revistas Carta Capital e IstoÉ já haviam tratado dos fatos que levaram a morte de Cao, o professor-reitor Cancelier, em 2 de outubro. Mas, a Veja traz detalhes chocantes.

Homenagens já foram feitas aos dois. Muitas outras serão. Justas. Todas merecidas.

Saudades dos dois!

 

Da Veja

Trechos da matéria da revista deste fim de semana sobre o reitor Luiz Carlos Cancelier:

“O suicídio de Luiz Carlos Cancellier de Olivo, aos 59 anos, o Cau, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi o desfecho trágico de dezoito dias dramáticos. 

Sua vida começou a desabar na manhã de 14 de setembro, quando agentes da Polícia Federal deflagraram a Operação Ouvidos Moucos, com o objetivo de apurar desvios de verbas para cursos de ensino a distância na UFSC. Às 6h30 daquela quinta-feira, o reitor ouviu tocar a campainha de seu apartamento e, enrolado em uma toalha de banho, abriu a porta para três agentes da PF, que subiram sem se fazer anunciar pelo porteiro do edifício. Os agentes traziam dois mandados — um de prisão temporária e o outro de busca e apreensão. Recolheram o tablet e o celular do reitor e conduziram-no à sede da Polícia Federal em Florianópolis, dentro de uma viatura.

Atônito, sem entender o que estava acontecendo, o reitor só se lembrou de chamar um advogado quando estava prestes a começar seu depoimento, às 8h30. Durante as cinco horas em que foi arguido, passou duas sem saber por que estava à beira da prisão. Ainda respondia a perguntas sobre os meandros operacionais do ensino a distância, com o estômago embrulhado pelo jejum matinal e pelo tormento das circunstâncias, quando a delegada Érika Mialik Marena, ex-coordenadora da força-tarefa da Lava-Jato, à frente agora da Ouvidos Moucos, adentrou o local. Apressada para iniciar a coletiva de imprensa que começaria logo mais, Érika finalmente esclareceu ao interrogado o motivo de tudo aquilo: “O senhor não está sendo investigado pelos desvios, mas por obstrução das apurações”. E correu para comandar o microfone na sala ao lado.

Desde cedo, já voava nas redes sociais a notícia de que a Polícia Federal deflagrara uma operação de combate a uma roubalheira milionária na UFSC. A página oficial da PF no Facebook, seguida por 2,6 milhões de pessoas, destacava a Ouvidos Moucos: “Combate de desvio de mais de 80 milhões de reais de recursos para a educação a distância”. Ainda acrescentava duas hashtags para celebrar a ação: “#euconfionapf” e “#issoaquiépf”. A euforia não encontrava eco nos fatos. Na coletiva, a delegada Érika explicou que, na realidade, não havia desvio de 80 milhões de reais. O valor referia-se ao total dos repasses do governo federal ao programa de ensino a distância da UFSC ao longo de uma década, de 2005 e 2015, mas não soube dizer de quanto era, afinal, o montante do desvio. Como a PF não se deu ao trabalho — até hoje — de corrigir a cifra na sua página do Facebook, os 80 milhões colaram na biografia do reitor. Em seu velório, uma aluna socou o caixão e bradou: “Cadê os 80 milhões?”.

Encerrado seu depoimento, o reitor deveria ficar retido na sede da PF, mas, como a carceragem havia sido desativada, foi para a Penitenciária de Florianópolis, um complexo de quatro pavilhões construído em 1930". 

 

"Acorrentaram seus pés, algemaram suas mãos e, posto nu, ele foi submetido a revista íntima. Um dos agentes ironizou: “Viu, gente, também prendemos professores!”. 

Cancellier vestiu o uniforme laranja, foi fichado e passou a noite em claro. Seus dois colegas de cela, presos na mesma operação, choravam copiosamente. Cancellier estava mudo, como que em transe, e cada vez mais sobressaltado com os rigores do cárcere. Ficou trinta horas na cela na ala de segurança máxima. Teve sintomas de taquicardia: suava muito e a pressão disparou para 17 por 8. Seu cardiologista foi autorizado a examiná-lo, trazendo os remédios que ele havia deixado em casa (desde dezembro, quando implantou dois stents, Cau tomava oito medicamentos).

Quando deixou a cela, Cancellier era um homem marcado a ferro pela humilhação da prisão. 

Sua família o recebeu em clima de festa e alívio. Os irmãos, Julio e Acioli, tinham comprado de tudo um pouco no Macarronada Italiana para um jantar regado a vinho branco Canciller, rótulo argentino escolhido pela similaridade com o nome de origem italiana da família. Também ali estava o filho do reitor, Mikhail, de 30 anos, doutor em direito como o pai, com quem ele mantinha um laço inquebrantável. 

Mas, entre piadas e risos, Cancellier exibia um semblante sem expressão”.

 

“Mais que tudo, o reitor estava sendo esmagado pelo peso da proibição de pisar na universidade até o final das investigações. A decisão fora tomada junto com o mandado de prisão e, para o reitor, soou como uma punição cruel”.

 

"A UFSC era uma extensão da casa do reitor. Seu apartamento, de três cômodos, onde viveu dezenove anos, dois deles casado e o restante na companhia do filho, fica a 230 passos do campus. 

Nos fins de semana, o reitor fazia uma ronda informal, bem à vontade em seu moletom. Na UFSC, ele teve, para os padrões acadêmicos, uma carreira meteórica. Em apenas dezoito anos, concluiu o curso de direito, fez mestrado, fez doutorado em direito administrativo, virou diretor do Centro de Ciências Jurídicas e, numa eleição acirrada, elegeu-se reitor — cargo que ocuparia por dezesseis meses. Na eleição, a paciência para tecer alianças foi arma decisiva em um jogo embaralhado”.

 

“A juíza Janaína Cassol, da 1ª Vara Federal de Florianópolis, analisou o pedido da PF em 25 de agosto e concedeu as prisões. Sobre o reitor e os outros seis acusados, ela escreveu: “Essas pessoas podem efetivamente interferir na coleta das provas, combinar versões e, mais do que já fizeram, intimidar os docentes vitimados pelo grupo criminoso”. Em 12 de setembro, a juíza pediu licença por problemas de saúde e foi substituída por Marjorie Freiberger. Dois dias depois, em 14 de setembro, a polícia lançou a Operação Ouvidos Moucos e prendeu o reitor e os outros seis. No dia seguinte às prisões, a juíza Marjorie Freiberger, sem que houvesse recurso da defesa do reitor e dos outros seis, resolveu revogar a decisão de sua colega e suspendeu as prisões. Ao contrário da antecessora, a juíza Marjorie não conseguiu ver motivo para tê-los levado para a penitenciária. Escreveu ela: “No presente caso, a delegada da Polícia Federal (refere-se a Érika Marena) não apresentou fatos específicos dos quais se possa defluir a existência de ameaça à investigação e futuras inquirições”. Mandou libertar todo mundo. 

 

"Em seus últimos dias, Cancellier chegou a dar sinais de que não abandonaria o ringue. Em artigo publicado no jornal O Globo em 28 de setembro, quatro dias antes do suicídio, saiu em defesa própria e dos demais professores presos: “A humilhação e o vexame a que fomos submetidos há uma semana não têm precedentes na história da instituição”. O reitor também tentou recorrer da proibição de pisar no campus. Alegou que, como orientava teses de mestrado e doutorado, não podia deixar os alunos à deriva. A resposta da Justiça veio no sábado 30 de setembro, dois dias antes do suicídio: Cancellier estava autorizado a entrar na UFSC por três horas em um único dia. A decisão o devastou. “Como pode?”, perguntava. “Se demorar um minuto a mais, serei preso?”

Por Adelor Lessa 10/11/2017 - 08:16 Atualizado em 10/11/2017 - 08:49

Só terminou às 5h de hoje a apuração de votos na eleição para o DCE da Unesc. A chapa dois venceu a eleição. Alexandre Bristot é o novo presidente.

O atual presidente, Marcos Machado, tentou a reeleição, mas foi derrotado.

Números: chapa 1 - 858 votos; chapa 2 - 1.392

Sete urnas foram anuladas ou impugnadas. Posse do novo presidente será no dia 1 de dezembro.

 

Por Adelor Lessa 09/11/2017 - 08:16 Atualizado em 09/11/2017 - 09:08

O prefeito de Praia Grande, Henrique Maciel, expressou bem a indignação dos prefeitos do vale com o governo do estado em relação a Serra do Faxinal, na divisa com o Rio Grande do Sul, passando pela turística região do canyons. Diante do vice-governador Eduardo Moreira, ontem, em Florianópolis, ele disse com todas as letras: “me sinto traído”.

Disse que na eleição de 2014 contrariou a orientarão do seu partido, o PSDB, para votar na reeleição de Raimundo Colombo/Eduardo Moreira porque teve a promessa que a obra seria executada.

A principal cobrança na reunião foi o destino dado ao dinheiro do BID que estava programado para obra da Serra do Faxinal e “sumiu” (r$ 50 milhões). A única informação dada é que foi repassada para outra outra. Mas, não disseram qual.

O presidente do Deinfra, Vanderlei Agostini, não apareceu na reunião, apesar de ter sido realizada na sede do Deinfra, e ninguém esclareceu onde foi usado o dinheiro.

O próprio secretário de infraestrutura do estado, Luis Fernando Vampiro, se disse indignado porque não tinha informações para esclarecer quando a obra saiu do plano do BID.

A reunião foi tensa. Os prefeitos disseram que para o governo o sul acaba em Araranguá.

Para completar, Eduardo Moreira foi claro: “prioridade do governo agora é pagar salários e décimo terceiro”. Ou seja, chance “zero” de a obra ser encaminhada com dinheiro próprio do estado.

A saída é incluir a Serra do Faxinal num futuro empréstimo, do BID ou Banco do Brasil.

Falaram ontem em problema com licença ambiental. Mas, não é isso que impede a obra. Se tiver dinheiro, tudo será resolvido com facilidade.

Por isso, fizeram bem os prefeitos do Vale. Só assim mesmo para resolver. Na pressão. E melhor ainda porque mostram unidade quando vão todos juntos, num ônibus especial.

Está aí um exemplo a ser seguido.

 

Mudança necessária:

A boa noticia da “missão" dos prefeitos do vale foi a anunciada licitação para mudar o gestor do hospital regional da Ararangua. O serviço prestado está muito ruim. Atendimento precário. Serviços suspensos.

Os prefeitos não pediram exatamente isso. Apenas cobraram do governo que o hospital atenda bem. Foi o próprio secretário de saúde, Vicente Caropreso, quem tomou a iniciativa de anunciar a licitação, com bases em todas as informações que ja tinha a respeito.

Por Adelor Lessa 08/11/2017 - 18:49 Atualizado em 09/11/2017 - 10:44

Às 18h02 desta qarta-feira, José Nei Ascari entrava no gabinete do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Dado Cherem, para ser empossado como novo conselheiro.

Poucos minutos antes, havia feito seu último discurso na tribuna da Assmbléia Legslativa como deputado estadual. Renunciou na seqüência. Interrompeu uma carreira politica vitoriosa, que começou como prefeito de Grão Pará. O mais jovem da época.

Quando Julio Garcia assumiu a presidência da Assembléia, ele foi nomeado chefe de gabinete. Depois, ocupou o espaço politico de Julio quando ele renunciou para assumir o Tribunal de Contas. Foi duas vezes deputado estadual. Na eleição de 2014 fez votação consagradora - mais de 70 mil votos.

A operação para fazê-lo conselheiro do Tribunal de Contas foi "the flash". Tudo em 48 horas.

Julio Garcia requereu aposentadoria no Tribunal na terça-feira, o governador Raimundo Colombo indicou Zé Nei no começo da tarde para a vaga aberta, a Assembléia recebeu o oficio e montou comissão especial, que analisou o nome e o sabatinou em 15 minutos, a indicação foi a voto no plenário e aprovada ontem à tarde.

A bancada do sul na Assembléia perde um membro. Mas, a região tem a volta de um politico habilidoso, influente, articulador nato e com trânsito em todas as áreas. Sem diminuir os meritos de Zé Nei, que são muitos, o sul fica mais fortalecido politicamente com a volta de Julio Garcia ao processo politico.

Ele será candidato a deputado estadual ou a vice-governador em 2018. 

 

. Agradeceu lehieor.

 

Por Adelor Lessa 08/11/2017 - 08:26 Atualizado em 08/11/2017 - 08:47

O governador Raimundo Colombo e o vice, Eduardo Moreira, fizeram ontem pela manhã, no centro administrativo, a tão esperada reunião para definir a data da renúncia do governador e posse do vice. A conversa não teve testemunha. Mas, terminou com “fumaça branca”.

Os dois ajustaram a data, mas acertaram que só farão o anúncio, juntos, em dezembro.

De qualquer forma, se vão anunciar juntos, é porque se acertaram. Definiram uma data em comum acordo.

Raimundo vinha anunciando que renunciaria só no limite do prazo legal, que é abril. Disse isso pela primeira vez em Urussanga, faz 30 dias, e nesta semana, em Florianópolis. E não poderia estar dizendo outra coisa.

Se ele disser hoje que vai renunciar em dezembro ou janeiro, estará antecipando o fim do seu mandato.

Por sua vez, Eduardo dizia que a transmissão de cargo teria que ser na virada do ano. Também compreensível o seu discurso.

Mas, nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Deve prevalecer o “pêndulo”!

Raimundo faz aniversário no dia 28 de fevereiro. Uma data “sugestiva”. Pode ter uma grande festa em Lages pelo fim do seu tempo de governador, anuncio da candidatura ao senado e o aniversário.

Mas, antes disso, Raimundo vai pegar ferias em janeiro. Nos primeiros 15 dias. Eduardo assume e, inclusive, vai participar da inauguração da “nova prefeitura” de Criciúma, no dia 6 de janeiro.

O encaminhamento reflete a relação entre governador e vice nos dois mandatos. Ja teve altos e baixos, mas nunca chegou ao rompimento. Na média, mantiveram boa relação. Respeitosa, acima de tudo. Não iriam quebrar os pratos no final.

Por Adelor Lessa 07/11/2017 - 09:04 Atualizado em 07/11/2017 - 09:21

Em principio, seria um ato administrativo, apenas para constar, com o secretário de estado Valmir Comin, PP, comunicando pessoalmente ao prefeito Clesio Salvaro, PSDB, a liberação de uma emenda de r$ 600 mil para o município. Mas, Comin aproveitou a ocasião para produzir um fato político, em busca da reaproximação.

Levou consigo o presidente do PP, ex-vereador Itamar da Silva, os dois vereadores, Miri Dagostim e Daniel Freitas, e os outros membros da executiva municipal (foto).

A reunião foi ontem pela manhã, no gabinete do prefeito.

Mais tarde, o deputado-secretário confirmou: “eu desejo, sim, a reaproximação e estou trabalhando para isso”.

Disse que o rompimento entre os dois partidos foi desdobramento da briga de Marcio Burigo com Clesio Salvaro e que o PP não tem intenção de manter este litígio. “O que passou, passou”, arrematou.

O raciocínio de Comin é que PP e PSDB estarão juntos em 2018 no primeiro ou no segundo turno da eleição estadual. Por isso, quer fazer algum encaminhamento objetivando “lá na frente”.

Antes da reunião de ontem, Comin e políticos do PP participaram da inauguração da usina de asfalto e de outros atos oficiais do governo, no sábado.

O gesto do PP dá a entender que o partido não conta mais com o ex-prefeito Marcio Burigo, que vem “namorando" com o DEM faz três meses.

De outro lado, sinaliza para ampliação da base de apoio do governo de Salvaro na câmara municipal.

Dos dois vereadores do partido, Miri Dagostim já vinha muito próximo do governo, mas Daniel Freitas se declarava independente e normalmente votava com a oposição.

Também representa mudança de postura do presidente do partido, ex-vereador Itamar da Silva, que havia anunciado o PP na oposição quando assumiu.

Por Adelor Lessa 06/11/2017 - 11:33 Atualizado em 06/11/2017 - 12:28

Foi tudo muito bonito, sábado, na praça Nereu Ramos, o Criciuma in concert.

Principalmente porque o publico compareceu mesmo com toda aquela chuva! E ficou até o fim! E queria mais!

As pessoas se protegeram na grande estrutura montada pela Unesc, numa outra colocada pela Geração Hyundai, em duas "tendas" montadas de ultima

hora, ou em uma proteção aqui, outra ali, na porta do bar, no "redondo", na entrada do Shopping.

E muita gente veio de guarda chuva. Mas, outros tantos não quiseram nada disso. Ficaram na chuva mesmo.

A mostrar que as pessoas gostam de cultura, sim!

Não tem como dimensionar o tamanho da emoção quando as pessoas foram chegando, debaixo de chuva. 

Mas, destacar é lembrar: 

por que estávamos todos lá? por que o concerto - o Criciuma in Concert - ali na praça Nereu Ramos?

por que Camerata, Dazaranha, prefeito, reitora da Unesc, vereadores, autoridades e todos do publico foram para a praça?

Porque era o dia do aniversário de Criciúma, que nasceu num 4 de novembro.

Criciúma pertencia ao territorio de Araranguá, foi elevada à categoria de distrito em 1892 e conquistou sua emancipação, virou municipio, em 1925.

A rádio Som Maior FM, com A Tribuna e outros parceiros, faz o Criciuma in Concert para ser a festa de aniversario da cidade. E faz na sua praça mais tradicional, no coração da cidade, porque não teria local mais apropriado pelo que representa na historia.

Assim, valorizar a vitória de todos aqueles que lutaram pela emancipação e fizeram da cidade a maior de todas no grande sul catarinense.

2018 tem mais.

Mas, vai ser difícil superar a carga de emoção deste sábado, dia 4/11.  

 

Por Adelor Lessa 06/11/2017 - 09:57 Atualizado em 06/11/2017 - 10:58

Falta definir quando, mas a posse de Eduardo Moreira como governador efetivo em 2018 é quase que inevitável. Até pela intenção de Raimundo Colombo de disputar o senado.

De outro lado, assumindo por 10 ou 8 meses, Eduardo não terá tempo de lançar e executar uma grande obra para Criciúma, cidade onde “nasceu" para a política, que o elegeu prefeito e deputado federal. No máximo, lançar um grande projeto, ou um ato administrativo de repercussão.

Quando foi governador pela primeira vez, no último ano do primeiro mandato de Luiz Henrique, Eduardo lançou a obra da Via Rápida/Via Vêneto, que foi executada no atual mandato, com inauguração agendada para 20 de dezembro.

Em 2018, a “grande obra” de Eduardo para Criciúma pode ser a estadualização do hospital infantil Santa Catarina.

Comprado pela prefeitura de Criciúma em um mandato do PMDB, do prefeito Paulo Meller, final dos anos 90, até hoje, 20 anos depois, o hospital vai aos trancos e barrancos. Já fechou, voltou, reduziu, ampliou, enfrentou várias crises.

Não foi ainda concluído o projeto original de transforma-lo em hospital materno infantil. É quase um ambulatório infantil.

Falta recursos para o município concluir o projeto e, principalmente, custear depois a manutenção.

Mesmo assim, o atendimento feito hoje no Santa Catarina é regional.

Praticamente metade da sua demanda é para pacientes de municípios do entorno de Criciúma.

Cobrar dos prefeitos da região para desviem recursos dos seus caixas para partilhar a conta do Santa Catarina, é ilusão. Porque não tem. As prefeituras, todas, mal conseguem pagar suas contas.

Ademais, o governo do estado tem mais condições de conseguir recursos federais para fazer “rodar" o Santa Catarina como hospital materno infantil.

 

Por Adelor Lessa 04/11/2017 - 07:43 Atualizado em 04/11/2017 - 07:44

No poker, uma "trinca de ases" é respeitada porque reúne três “exemplares” da principal carta do baralho. É a maior trinca.

O show de Gilberto Gil, Nando Reis e Gal Costa chama “trinca de ases” porque reúne três  grandes da musica brasileira. Três ases.

Na política de Criciúma, tudo indica que vai se formar uma “trinca de ases”. Clesio Salvaro, Eduardo Moreira e Julio Garcia.

Julio deverá confirmar na segunda-feira a sua aposentadoria no Tribunal de Contas e a volta ao processo politico.

Eduardo é vice-governador e deverá ser governador em 2018. Clesio é prefeito de segundo mandato, com popularidade histórica. Julio foi presidente da Assembléia Legislativa duas vezes, vários mandatos de deputado e será candidato em 2018 a deputado ou a vice-governador. 

Os três são respeitados em todo o sul, tem grande capacidade de articulação, trânsito em todas as áreas e são reconhecidos pela liderança nos seus “ambientes" políticos. 

Eles já fizeram política na mesma época. Mas, nunca juntos.

Num período, Julio e Clesio eram inimigos. Em outro, Clesio e Eduardo se atacavam. Hoje, os três tem relação harmoniosa, respeitosa, e podem, juntos, fazer muito pela cidade.

Neste sábado, Eduardo, Clesio e Julio estarão no palco do Criciuma In Concert, na praça Nereu Ramos, na festa de aniversário de emancipação da cidade.

Antes de Camerata Florianópolis e Dazaranha subirem ao palco, vão cortar o “bolo" e dar prestígio à cerimonia, que também terá atos oficiais do governo de Criciúma.

A mostrar que o evento, além da sua importância cultural, pode marcar o início de uma nova fase na política da cidade. 

E isso não significa diminuir os demais, ou não reconhecer a importância de todos os outros políticos da cidade. É apenas reconhecer que uma “trinca de ases” faz a diferença.

 

Por Adelor Lessa 01/11/2017 - 13:37 Atualizado em 01/11/2017 - 14:37

Na semana passada, o ex-governador carioca Sergio Cabral, o "rei" dos pilantras, lider isolado no ranking do enriquecimento ilicito por conta do erário público, mesmo preso, teve a petulância/ousadia de afrontar um juíz federal que o interrogava, falando da sua família, de negocios dos seus parentes, numa evidente forma de ameaça. 

O juiz não se apequenou. Como punição/represália, mandou Cabral para um presidio federal, de segurança máxima. Longe do Rio.

Os advogados de Cabral tentaram derrubar a decisão no Tribunal Regional Federal, mas deram com os burros n'água. A decisão foi mantida.

Foi aí que entrou em campo o "chapolin colorado" dos grandes pilantras, ministro Gilmar Mendes, do STF.  Ele derrubou a sentença do juiz, deixando Cabral onde está.

E, por conseqüência, alimenando a petulância do ex-governador. Que deve estar esbravejando atrás das grades: "viu quem manda?!".

Em contrapartida, está no G1 agora à tarde:

"Delator da J&F ofende agente e é levado para isolamento na Papuda - Ricardo Saud deve ficar 10 dias no Pavilhão Disciplinar, sem televisão e visitas".

Nada a favor do tal Saud, muito pelo contrário. Só vale registrar que neste caso prevaleceu "regra diferente para casos semelhantes". 

Saud foi para o isolamento, e ponto. Não apareceu nenhum "chapolin" para salvá-lo.

É fato que Saud não tem o mesmo "peso" do Cabral, nem a influência política.

E é por estas e tantas outras que estão acontecendo, que fica a impressão que a eficácia de ações contra a roubalheira vai diminuindo, se esvaindo, prataicamente escapando pelos dedos, enfraquecida a cada dia por contra-ordens quando chega no último andar do poder!  

Por Adelor Lessa 01/11/2017 - 13:36 Atualizado em 01/11/2017 - 16:03

O presidente da Câmara de Criciúma, vereador Julio Colombo, PSB, apresentou pela primeira vez um argumento político para não passar o cargo para o vereador Pastor Jair Alexandre, PSC, na virada do ano, como teria sido "combinado" no final de 2016.

Colombo disse que o "grupo dos nove”, que elegeu a atual mesa diretora, se formou para garantir “independência” da Câmara em relação à prefeitura e o governo do prefeito Clesio Salvaro, PSDB. No momento em que o vereador Pastor Jair assumiu a posição de líder do governo na Câmara, perdeu a condição de “independente”.

O raciocínio foi desenvolvido ontem na rádio Som Maior FM e coloca de vez uma pedra na intenção do Pastor Jair de assumir com presidente no início de 2018.

Para isso, Jair sustenta que foi firmado um acordo verbal, na ultima reunião do grupo antes da eleição mesa diretora, estabelecendo que Colombo seria presidente em 2017 e Jair em 2018.

Colombo até admite a conversa. Mas, como nada foi escrito, entende que deve prevalecer o que já estava documentado e assinado. Que é a sua permanência como presidente durante 2017 e 2018. 

Garante, no entanto, que este não é o principal motivo, não é o que decide.

O que pesa mesmo é que que, no seu entendimento, o vereador Pastor Jair passou a contrariar um dos princípios que sustentou a formação do grupo dos nove, que é a independência.

Diante disso, o assunto parece definido. Não vai ter mudança no comando da Câmara. 

Durante 2017, Julio Colombo teve uma postura interessante como presidente em relação ao governo do prefeito Salvaro.

Ele se mostrou próximo, mas não “subalterno". Independente, sem ser oposição.

Em síntese, procura manter uma “boa relação”.

 

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 16:34 Atualizado em 31/10/2017 - 17:30

Foi absolutamente convincente a exposição da reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, na coletiva desta tarde sobre os primeiros 100 dias do seu mandato.

Sentado ao seu lado, durante todo o tempo, contribuindo de vez em quando com informações adicionais, estava o vice reitor, professor Daniel Preve. Proviencial ou não, isso serviu para desautorizar especulações sobre "desajustes da sintonia" entre os dois que já circulavam no campus.

Na coletiva, a reitora apresentou detalhado relato das ações encaminhadas em 2017, com ênfase na reestruturação administrativa e readequação financeira, que incluiu a desativação das UNAS (unidades acadêmicas) e de uma Pró-reitoria.

Mostrou também os índices muito positivos alcançados pela universidade em rankings nacionais e do estado sobre educação. Em síntese, os dados mostraram que a Unesc é a melhor ou uma das melhores universidades das não públicas de Santa Catarina, dependendo do quesito avaliado.

Para o final do ano, Cereta projetou o anuncio sobre a definição para o imóvel comprado da Prefeitura (prédio inacabado onde seria o complexo educacional). Será dito o que será e quando será feito. Provavelmente, uma parceria com a inicitiva privada.

Enfim, quem foi na coletiva saiu com otima impressão da universidade sob comando de Cereta. 

 

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 14:42 Atualizado em 31/10/2017 - 14:50

Uma passada rápida de olhos nos portais de cobertura da política nacional no começo da tarde e lá se lê:

Gilmar Mendes suspende transferência de Cabral para presídio federal em MS
Ministro do STF diz que não há justificativa para transferência, pedida pelo MPF após ex-governador fazer comentários sobre família de juiz em audiência.

Mais uma:

Temer recebeu R$ 2,5 milhões de propina do grupo Bertin, diz Funaro

Delator diz que empresa pagou para ter acesso a financiamento do FGTS.

E mais outra:

PF aponta fraude em 9 de cada 10 financiamentos agrícolas do BB

Ação da polícia, em parceria com o Banco do Brasil, apurou R$ 44 mi em prejuízos aos cofres públicos

E mais:

Governo libera R$ 11 milhões para universidade de relator da denúncia contra Temer

Parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) foi pelo arquivamento das acusações feitas contra o presidente

Conclusão: sai da internet para não ficar mais irritado!

A cada dia, fica pior - fica mais dificil de suportar!!

Depois, procurarm explicações para "votos de protesto", como os que aparecem para Bolsonaro.

Ou, alguém duvida que as pessoas não estão declarando votos para ele/Bolsonaro, mas contra o que está aí!!!

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 11:06 Atualizado em 01/11/2017 - 09:58

Via de regra, salvo algumas exceções, comemora-se aniversário no dia que está registrado na certidão de nascimento.

Sendo assim, Criciúma "nasceu" num dia 4 de novembro, dia da sanção e publicação da  sua lei de emancipação. Que é efetivamente a sua "certidão de nascimento". 

A tradição na cidade é comemorar o aniversário no 6 de janeiro, que é uma data estimada para início da colonização. Nenhum reparo quanto a isso.

Mas, não precisa ( e não deve ) ignorar a data oficial de nascimento do municipio.

Foi a partir deste raciocínio que a rádio Som Maior FM passou a fazer a comemoração do aniversário de Criciúma.

A cada ano, vem realizando um concerto na praça Nereu Ramos, aberto ao publico, com a Camerata Florianópolis. Tem sido manhãs memoráveis. Inesquecíveis.

Neste ano, será no próximo sábado, exatamente 4 de novembro, dia do "nascimento" de Criciúma.

Desta vez, no entanto, o concerto será diferenciado. Maior que os outros. Porque terá Camerata e Dazaranha juntos no palco. Não por "invenção" nossa.

Mas, eles (Camerata e Dazaranha) montaram este show e já fizeram algumas apresentações no estado. Tem sido muito elogiado. O público vai à loucura.

Outro fato novo na "festa de aniversário" deste ano é que o governo de Criciúma incorporou a data na sua agenda, no seu calendário.

Para isso, vai fazer o lançamento de obras e inaugurações neste dia. Algumas, no palco, na abertura do concerto.

Enfim, será mais uma manhã de sábado especial, marcante, carregada de energia e cultura.

E a cidade vai assumindo a comemoração do seu aniversário no dia correto do nascimento. Sem prejuízo algum a qualquer outra data do calendário da cidade.   

Por Adelor Lessa 25/10/2017 - 08:06 Atualizado em 25/10/2017 - 09:28

Chega hoje e em menos de uma semana estará instalada. Investimento total de r$ 1 milhão. A usina de asfalto vai marcar o inicio da segunda fase do governo do prefeito Clesio Salvaro, em Criciuma.

O primeiro ano, 2017, é para "pagar as contas” (segundo o prefeito, mais de r$ 170 milhões de “herança”). Também para fazer todos os cortes possíveis nas despesas.

Não é tempo de obras, nem investimentos. Época de “vacas magras”. A usina de asfalto “simboliza” a virada de página. 

Será instalada a partir de hoje na frente do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), no bairro Sangão. Em novembro, já estará “cuspindo “asfalto para ser espalhado pelas ruas, avenidas e rodovias. Que estão, quase todas, em estado deplorável. Tomadas por buracos. Porque foram abandonadas.

O tempo passou, as vias públicas "envelheceram"  e não teve sequer uma manutenção bem feita.

Com a usina, o governo terá todo o asfalto que precisar, e por preço mais baixo.

Em poucos meses, pelos planos do prefeito, a cidade terá feito uma “operação tapete preto”.

Além disso, o “segundo tempo” terá r$ 120 milhões só para investimentos. Dinheiro “novo”. Fora da receita corrente, que vai para o custeio da máquina (e pequenas ações).

Os “bolo" será formado com os r$ 25 milhões já recebidos na ação do retorno do IUM (que estão “guardados”, aplicados), r$ 70 milhões do Fonplata e r$ 30 milhões do empréstimo com o BRDE.

Com este dinheiro, serão feitas obras de infraestrutura, para facilitar a mobilidade. 

O projeto que está no Fonplata, por exemplo, prevê mudança completa na rodovia Santos Dumont, com alargamento da pista, áreas para pedestre e bicicleta, e um elevado no trevo com a rodovia Luiz Rosso, do bairro São Luiz.

Com a usina de asfalto e o volume de recursos que está projetado para investimentos, a cidade terá obras em praticamente todos os bairros. Alem de algumas grandes obras. 

Será de fato um novo tempo, de bom astral.

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 07:25 Atualizado em 24/10/2017 - 07:37

Ficou evidente na sessão de ontem à noite que o vereador Julio Colombo, PSB, presidente da câmara, está procurando se distanciar do governo do prefeito Clesio Salvaro.

Primeiro, ele criticou o governo de Salvaro porque sancionou dezenas de novas lei aprovadas pela câmara, e que os vereadores não foram convidados.

Depois, criticou o prefeito porque foi para a reunião com o governador Colombo, em busca de recursos para oras de pavimentação em torno do CASE, mas não tinha nem projeto da obra. "Fomos lá buscar r$ 12 milhões e voltamos com r$ 100 mil porque não tinha projeto”, afirmou.

Minutos depois, fez aprovar indicativo ao prefeito para que use parte do dinheiro “devolvido" pela câmara para comprar se viaturas à policia militar. Já havia, na sessão passada, feito a defesa de parte deste dinheiro fosse usado para recolocar em funcionamento o banco de olhos a cidade.

A câmara vem devolvendo em média r$ 120 mil ao mês.

Até a sessão de ontem, Julio vinha se colocando como “aliado do governo”. Em alguns momentos, era chamado pela oposição de "líder do governo”.

A mostrar que, em algum momento, por razões ainda não esclarecidas, deu problema na “relação”.

 

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 06:56 Atualizado em 24/10/2017 - 06:57

O prefeito Murialdo Gastaldon, de Içara, lidera comitiva de prefeitos do PMDB do sul que amanhã vai a Joinville para falar com o prefeito Udo Dhoeler sobre a eleição de 2018 e a candidatura de Eduardo Moreira ao governo. Querem, dependendo do desenrolar da conversa, pedir o seu apoio ao projeto. Mas, correm o risco de voltar de lá com a informação “em primeira mão” de mais uma candidatura no processo.

Udo disse no casamento do próprio Eduardo, dia 30 de setembro, em Florianópolis, que a sua eventual candidatura ao governo “depende do partido”, mas que o momento apropriado para tratar do assunto seria depois das convenções municipais. Que aconteceram no sábado, dia 21.

Portanto, a partir de domingo, em tese, chegou o momento.

Udo nunca descartou a candidatura ao governo. Mas, nunca disse que vai para a disputa. 

Pelo seu perfil, tem tudo para ser o “fato novo” na eleição, apesar dos seus 74 anos (vai completar 75 no sábado, dia 28). Empreendedor, vencedor, faz trabalhos voluntários até hoje no hospital e corpo de bombeiros, não é politico profissional/de carreira, mas é prefeito reeleito da maior cidade do estado.

No PMDB, é tido como nome de consenso, se resolver disputar.

Fora do PMDB, o governador Raimundo Colombo estaria estimulando a sua candidatura, por entender que é a única possibilidade de recompor a aliança PSD e PMDB, e provavelmente a tríplice aliança, agregando o PSDB.

Os prefeitos do sul sabem de tudo isso. Por isso, vão fazer com Udo a primeira reunião fora de Criciúma e região. Porque consideram estratégica. Se Udo disser que é candidato, ou sinalizar para isso, o "projeto Eduardo” pode perder sentido. Até porque o próprio Eduardo já disse e repetiu que apóia Udo.

Mas, se Udo descartar qualquer possibilidade de vir a ser candidato, eles tentarão uma deflação de para Eduardo e depois vão ao governador Raimundo Colombo.

 

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:55 Atualizado em 01/11/2017 - 09:02

Alguém tem dúvida que o ex-presidente Lula é muito esperto?! É fato que outros "predicados" podem ser adicionados, mas esperto ele é. Mais que a média dos atores do processo político. Tanto que ele já está até falando mal de Dilma, ao moldar o discurso para 2018.

Durante entrevista no fim de semana ao jornal El Mundo, da Espanha, Lula afirmou com todas as letras:

“Dilma traiu o seu eleitorado ao promover o ajuste fiscal porque tinha prometido manter as despesas nas eleições de 2014”.

E disse mais:

“O maior erro de Dilma, no entanto, foi a política de desoneração às empresas. Começamos a perder credibilidade. O ano de 2015 foi muito semelhante ao de 1999, quando Fernando Henrique teve uma popularidade de 8% e o Brasil quebrou três vezes. Só que o presidente da Câmara na época era Michel Temer e ele o ajudou. Dilma teve o Eduardo Cunha”.

Lula não passou a pensar isso de Dilma nos ultimos dias. Sempre pensou. Divergiu desde o início das atitudes da sua "criatura". Brigou com ela por causa cisso. Mas, nunca se manifestou em púbico a respeito. Passou a fazer isso agora porque está tratando de ajustar o seu discurso com a voz das ruas.

Ele certamente tem pesquisas qualitativas que mostram isso. E passou a fazer o que faz todo politico "esperto". Seja de direita, ou de esquerda. Enquadrar o discurso de acordo as mensagens das pesquisas.  Foi o que fez Trump, Dória seguiu na mesma linha, e Bolsonaro também.

Ao criticar Dilma, o ex-presidente fala para o mercado e para o eleitor que votou nele, votou em Dilma, e ficou desencantado. Quer recuperar espaço. De olho em 2018. 

 

 

 

ais que ele    

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:54 Atualizado em 23/10/2017 - 13:55

O vice-governador Eduardo Moreira participou da convenção do PMDB de Criciúma, votou como filiado, cumprimentou Eduardo Simon com novo presidente (foto) e ouviu o seu nome ser lançado como candidato ao governo em 2018.

A deputada e secretária de estado Ada de Luca, o deputado e secretário de estado Luiz Fernando Vampiro, o deputado Ronaldo Benedet e o presidente eleito do partido, Eduardo Simon, fizeram a defesa da sua candidatura.

Mas, quando falou, Eduardo não confirmou, nem descartou a candidatura. Simplesmente não falou no assunto. 

Preferiu chamar a atenção para o fato de o PMDB de Criciúma ter conseguido uma posição de destaque estadual desde o movimento “a força do sul”, na década de 90, que culminou com a eleição de José Hulse como vice-governador, e tem que lutar para manter. 

Quando perguntado objetivamente sobre a candidatura ao governo, evitou a resposta direta. Ele disse: “Eu devo participar do processo eleitoral do ano que vem, mas eu não gostaria de precipitar as coisas agora para esperar os desdobramentos”.

E acrescentou: “O meu candidato ao governo é o Mauro Mariani, mas existem outros espaços a serem perseguidos e esta possibilidade é real”.

Das suas palavras, a sinalização é que tem disposição de disputar a eleição majoritária em 2018. Como candidato ao governo, ou ao senado.

A candidatura a governador vai depender do desempenho de Mauro Mariani ou a entrada no “jogo" do prefeito Udo Dhoeler. Ao senado, pode ser mais fácil de confirmar. 

O que Eduardo deixou evidente, embora não tenha dito, é que não está nada animado para assumir o governo do estado em 2018.

Poderá dizer isso ao governador Raimundo Colombo na conversa reservada que terão nesta semana.

 

Por Adelor Lessa 22/10/2017 - 13:34 Atualizado em 23/10/2017 - 08:25

O Internacional não merecia vencer aquele jogo de sábado!!

Não é porque sou Criciuma. Nem porque sou gremista. Mas, é por tudo que aconteceu.

A começar pelo juíz, um frouxo. Que prejudicou o Criciúma e influenciou diretamente no resultado.

Primeiro, ele não deu o segundo cartão amarelo para o zagueiro do Inter no lance do pênalti, que levaria à sua expulsão, porque seria o segundo amarelo.

Depois, ele não teve coragem de marcar o segundo pênalti no Silvinho. Que foi mais claro que o primeiro.

O Inter com 10 e o Criciúma vencendo por 3 x 2, seria outra conversa. Muito provável, três pontos para o Tigre no melhor jogo que fez no ano.

Além disso,  o Inter não merecia ganhar pela sua torcida. No campo, ficou entoando cânticos de xingamento ao Criciúma. Chegou a chamar o estádio de "chqueirão". Quanta  petulância!

Na rua, deixou sujeira amontoada pelas calçadas no entorno do estádio. 

Por fim, a agressão verbal contra uma jornalista.  

O jornalista Rodrigo Oliveira, gaúcho, contou no ClicRbs/RS: 

 "Júlia Goulart, da Rádio Galera, foi vítima de ofensas machistas nojentas e de baixo calão de parte significativa da torcida do Inter presente no estádio. Foram muitos torcedores. Não foram meia dúzia. Foram muito mais. Ela e o colega dela filmaram. Dá para identificar vários deles. Todos na torcida do Inter. A torcida do Criciúma não tinha nada a ver. Me abalou e me doeu na alma presenciar aquilo. E sei que isso não é nem perto do que sentiu a Júlia e do que sentem as mulheres todos os dias com essa praga".

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