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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 19:08 Atualizado em 08/12/2022 - 19:22

O Jorginho Mello anunciou a primeira leva de secretários e deve anunciar a segunda amanhã ou, provavelmente, na semana que vem.

Mas, o que é certo e fato é que o primeiro nó grave e importante a ser desatado pelo novo governo é essa questão das cirurgias eletivas.

É inadmissível que continue isso assim. O Governo do Estado diz que resolve com o contrato que assinou com o hospitais. O contrato não é cumprido. Não há fiscalização. Os hospitais dizem que o governo fez o contrato, mas não paga. 

Os médicos dizem que não recebem e, quando recebem, é pouco. Fica nesta enrolação. Quem perde é o cidadão que depende do SUS e tem cirurgia para fazer. 

Tem gente com problema de coluna e com cirurgia encaminhada pelo médico faz cinco anos e não faz. Pessoas com cirurgia de bacia, joelho e estômago para fazer e não sai.

Então, se a pessoa tinha um problema de saúde grave, que o médico determinou cirurgia há quatro anos, o quadro agravou.

As pessoas estão ficando mais doentes, prejudicadas e estão sofrendo porque o governo, que está cheio de dinheiro, não resolve essa questão das cirurgias eletivas.

O Governo Jorginho tem esse nó para desatar.

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quinta-feira (8):

 

Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 08:08 Atualizado em 08/12/2022 - 10:36

Tempo passa, anúncios feitos, solução anunciada, recursos assegurados, mas nada muda na fila de pacientes do SUS esperando por cirurgias eletivas.

No Sul do estado, tem mais de sete mil laudos para cirurgia aguardando liberação, e mais de cinco mil já liberados, esperando na fila pelo chamado para fazer a cirurgia.

Tem pacientes na fila desde 2018, precisando de cirurgia, doentes, com encaminhamento feito pelo médico, tudo liberado.

Se espera desde 2018, faz quatro anos que está com problema de saúde, talvez com dor, e possivelmente já com sequelas.

Isso não pode continuar.
Inadmissível que estejamos terminando 2022 com o mesmo problema.

O Governo do Estado criou a Política Hospitalar Catarinense e garantiu que seria a solução para a fila das cirurgias eletivas.
Não foi. Não resolveu.

O Governo anuncia que os recursos estão assegurados e liberados para as cirurgias, mas a fila não anda.

Os secretários de Saúde e a Amrec levaram o problema ao Ministério Público para pedir apoio por uma solução porque não sabem mais o que fazer.

O Governo diz que faz o que está ao seu alcance, mas os hospitais não agendam as cirurgias.
Os hospitais dizem que faltam recursos.
Os médicos reclamam que o valor pago é muito baixo.

E o paciente, cidadão pagador de impostos, fica como o marisco entre o mar e o rochedo, sofrendo, muitas vezes, com dor.
E ele só quer recuperar a saúde, para ter uma boa condição de vida.
Não está pedindo nada demais.

Isso é compromisso de todos os gestores públicos, e de todos os políticos.

Tratar de obras físicas, espalhar asfalto, construir prédios, tudo é importante.
Mas, diminuir a dor das pessoas, é básico. Vem antes disso.

Continuar com fila de quatro e cinco anos por uma cirurgia no SUS, e um exército de cinco mil a seis mil pessoas esperando, é, antes de tudo, a comprovação da ineficiência da gestão pública.

Isso é atribuição do estado, mas a solução deve ser compromisso assumido por todos que estão inseridos na gestão pública.
Isso não pode continuar.
Não é justo, não é correto, é desumano.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 19:24 Atualizado em 08/12/2022 - 10:35

Menos de 1 hora depois de receber a lista triplice aprovada pelo Tribunal de Justiça, o governador Carlos Moisés nomeou ontem à noite o advogado João de Nadal como novo desembargador do Tribunal.

A lista foi aprovada à tarde em votação no pleno do Tribunal e entregue pessoalmente ao Governador pelo presidente, desembargador João Henrique Blasi, pouco depois das 18h30.

De Nadal foi o mais votado no pleno do Tribunal, entre os desembargadores, e o advogado de Criciúma, Fabio Jeremias, foi o segundo mais votado.

O próprio Moisés anunciou a nomeação do novo desembargador em postagem do twitter.

"Entre os excelentes nomes da lista triplice, informo que o Dr. João Eduardo De Nadal será o novo desembargador do TJSC. Mantenho a tradição de sempre honrar a escolha majoritária dos advogados e dos membros do MPSC para a vaga destinada ao Quinto Constitucional", escreveu.

Mais adiante, completou:

"Minha escolha habitual pelos mais votados sempre foi guiada pela confiança que tenho nos advogados e advogadas catarinenses, nos membros do MPSC e do Tribunal Pleno do TJSC".

Fabio Jeremias foi o segundo mais votado também na eleição entre os advogados de Santa Catarina.

Ainda ontem à noite, Fabio publicou nota agradecendo o apoio recebido:

"A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada". (Bob Dylan).

Com essa frase quero agradecer a cada um dos meus amigos e das minhas amigas de verdade. Vocês fizeram esse caminho muito bonito".

 

 

  

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 19:00 Atualizado em 07/12/2022 - 19:09

O governador Jorginho Mello, até este momento, tem se movimentado pouco em relação aos deputados estaduais. Ele precisa de maioria da Assembleia. A informação é que ele teria projetado 30 deputados para a sua base de apoio. 

O governador tem a maior bancada, o seu partido fez a maior bancada, mas ele não vai ficar com a bancada inteira, visto que, no primeiro ato do governador, já teve a divergência do deputado Jessé Lopes. 

Difícil o governador manter a bancada do PL com ele. Ele precisa construir um base de apoio para além do seu partido. Mas, ele tem feito poucos contatos até agora. Ele não tem se envolvido na articulação para presidência da Assembleia. O assunto está correndo meio solto. 

Procurado por deputados, ele teria dito que quem precisar dos votos do PL para fazer maioria, pode falar com ele. Mas, até agora, ninguém conseguiu votos suficientes para fazer maioria com o PL. Até agora, não se consolidou ninguém. Nem o Zé Milton, deputado do Progressista, aqui do Sul de Santa Catarina. O outro principal nome é o Mauro de Nadal, do MDB.

O governador não tem conversado com o MDB, PSD e com a esquerda. Ele tem, com alguns representantes, conversado com o Progressista. Alguns representantes, não ele. E com outros políticos e tal. O risco que Jorginho Mello corre é de não tratar com partidos que são tradicionais na Assembleia, mais ou menos repetindo o enredo da postura de Carlos Moisés. 

Veja só: Moisés não se relacionou com políticos e partidos tradicionais e teve um governo que só foi andar no final do mandato. Jorginho Mello, até agora, não conversou com partidos considerados tradicionais e fortes: MDB, PSD e com a esquerda, PT e Psol.

Esses partidos, juntos, fazem 14 votos. Com isso, estreita a possibilidade de uma maioria folgada do governador Jorginho Mello. E, além disso, com 14 formando um bloco de resistência, eles podem criar dificuldades e aprovar, por exemplo, uma eventual CPI. 

Então, até agora, o governador pode estar apenas preparando o momento certo para conversar. Mas, não conversando com partidos tradicionais, deixando de lado, ele pode estar colocando pedras no seu caminho. 

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira:

 

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 17:02 Atualizado em 07/12/2022 - 17:18

O advogado Fábio Jeremias, de Criciúma, foi o segundo mais votado no plenário do Tribunal do Justiça e está na lista tríplice de advogados que será levada ao governador Carlos Moisés para escolha do novo desembargador.

Fábio teve 55 votos. É o único do Sul do Estado na lista.

 O mais votado foi João de Nadal, 79 votos, e em terceiro ficou Carolina Sena Vieira, 50 votos.

A lista será entregue pelo presidente do Tribunal de Justiça, João Henrique Blasi, ainda hoje, ao governador Carlos Moisés.

No ambiente político, Nadal é favorito, principalmente pelas suas relações e do seu pai, Herneus de Nadal, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. 

Mas, Fábio é considerado candidato forte, porque também tem apoios importantes no ambiente político e no entorno do governador.

 

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 11:15 Atualizado em 07/12/2022 - 11:21

Você lembra onde estava 10 anos atrás?

Onde estava morando, onde estava trabalhando?

Nestes 10 anos, quanta coisa rodou na sua vida, nas nossas vidas!

Enquanto isso, acontecia a campanha SuperAção pelo Bairro da Juventude, idealizada e encaminhada por redes de supermercados, com a parceria da Rádio Som Maior.

Estamos juntos desde a formatação do projeto, até a sua execução.

Desde o primeiro dia, o primeiro ato.

Uma honra, um privilégio, um prazer para nós todos da Som Maior.

Supermercados Bistek, Angeloni, Giassi e Manentti, concorrentes no mercado, são parceiros nesta campanha que virou case nacional.

Os supermercados envolvem fornecedores, incluindo algumas das maiores marcas do país.

A Som Maior cumpre o papel de tocador do bumbo, animador do processo.

E o consumidor, que compra nestes supermercados os produtos destacados mensalmente na campanha, faz viabilizar o repasse para o Bairro, com cada produto da campanha que compra.

A Som Maior contribui para que a campanha seja o mais transparente possível, com a divulgação de todos os dados, números e efeitos a cada mês.

Somente neste ano, o repasse da campanha para o Bairro passou de R$ 1 milhão.

Ao longo dos 10 anos, os recursos repassados pela campanha permitiram, entre outros benefícios, o acolhimento de 2.100 bebês com amor e cuidado; 7.000 crianças e adolescentes receberam educação e conhecimento; 4.500 jovens foram profissionalizados e 2.800 inseridos no mercado de trabalho; foram feitos 25 mil atendimentos na área da saúde; 12 mil famílias foram atendidas e 11,3 milhões de refeições foram servidas!

Por ano, hoje, são servidas mais de 1 milhão e 300 mil refeições no Bairro da Juventude!

Hoje é dia de fechamento de mais um ano de sucesso e objetivo plenamente alcançado da campanha.

Campanha SuperAção pelo Bairro da Juventude é a maior ação social e de solidariedade da cidade e da região. 

Com resultados práticos e efetivos devidamente comprovados.

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 20:01 Atualizado em 06/12/2022 - 20:54

Amanhã, vou fazer o meu programa do Bairro da Juventude, porque a campanha Superação completa dez anos. Vamos fazer um balanço deste ano de 2022. 

É sempre muito bom falar desta campanha. É um orgulho para a Som Maior. A ação está sempre destacando o papel dos supermercados, que são os motivadores dela.

A Som Maior está no processo cumprindo o papel de batedor de bumbo e, o Bairro da Juventude, é sempre uma grande escola. É revigorante estar lá.

Para se ter uma ideia, vou dar alguns números. Primeiro, a campanha vai repassar neste ano um milhão de reais para o Bairro da Juventude.

Nestes dez anos, 2,1 mil crianças e bebês foram acolhidas, 7 mil crianças e adolescentes receberam educação e conhecimento, 4,5 mil jovens foram profissionalizes, 2,8 inseridos no mercado de trabalho, 12 mil famílias atendidas e 11.325 refeições foram servidas. 

São números interessantes e fortes, que justificam a entrega para esta campanha. Dez anos de sucesso. É um case nacional e está aqui, em Criciúma, envolve a cidade. Todos participam. O Bairro da Juventude merece o apoio de todos nós. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa: 

 

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 14:30 Atualizado em 06/12/2022 - 15:20

O prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB), foi preso hoje em Brasília por ser um dos alvos da operação "Mensageiro", deflagrada pelo Gaeco.

Trata-se de uma megaoperação que foi cumprida em 31 municípios do estado.

Dayvison foi o único prefeito detido na operação. 

Ele cumpria agenda policial em Brasília e foi preso pelo Gaeco.

A informação foi dada em primeira mão pela jornalista Dagmara Spautz do portal NSC Total.
 

 

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 08:39 Atualizado em 06/12/2022 - 09:15

Li com atenção, e profundo interesse, o que foi dito e escrito da Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e Logística, apresentada ontem pela Fiesc, em Florianópolis.

Com profundo Interesse porque o desenvolvimento do estado, crescimento da renda, e garantia de melhor condição de vida das pessoas, passa por aí.

Anotei os números anunciados. Grandes números.

O estudo feito por técnicos da Fiesc aponta que o estado carece de investimentos de R$ 18,5 bilhões em sua infraestrutura de transporte nos próximos quatro anos para alcançar um padrão considerado adequado para segurança e eficiência do sistema. 

Isso é quase metade de todo o orçamento de Santa Catarina para 2023.

O montante não implica em investimentos apenas do estado, porque não trata apenas de obras da alçada do estado, mas o comparativo é feito apenas para se ter uma ideia do tamanho.

Do total, quase R$ 15 milhões apenas em rodovias.

Uma parte, apenas para recuperação e conservação das rodovias, federais e estaduais.

O estudo aponta para a necessidade de estabelecimento de um programa de conservação, restauração e manutenção contínuo de rodovias no estado, que não existe.
Hoje, o serviço é feito por demanda. Ou, pelo tamanho do grito, da reclamação.

Estudo é longo e muito bem feito.

Mostra que as nossas estradas estão mal cuidadas, e vencidas, não atendem mais a demanda.

E não só lá pra cima, outras regiões, ou na BR-101.

Não consta do estudo na Fiesc, mas se encaixa perfeitamente na mesma descrição, o Anel Viário de Criciúma, especialmente o trecho que leva à área industrial da Linha Batista, onde tem a principal concentração de indústrias e geração de receita do município.

A rodovia está esburacada, mal conservada, mal sinalizada, perigosa. As rótulas travam o fluxo, porque não são apropriadas para rodovia usada principalmente por veículos pesados. 

O anel não atende mais a necessidade. São normais os engarrafamentos ali, especialmente naquela área da Linha Batista.

Isso trava o crescimento. É preciso investir nas estradas e infraestrutura de transporte e logística.

É preciso falar sobre isso, e cobrar isso.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 05:50 Atualizado em 06/12/2022 - 11:00

O deputado estadual reeleito Jessé Lopes (PL) tornou pública a primeira reação dentro do partido do governador eleito Jorginho Mello ao anúncio dos primeiros futuros secretários.

Jessé reagiu por causa da ascensão da deputada Geovânia de Sá (PSDB), com a nomeação da deputada Carmen Zanotto como secretária de saúde.

Geovania disputou reeleição, ficou como primeira suplente, mas vai assumir desde o primeiro dia do mandato.

Com Geovania mantendo o seu mandato em Brasília, Criciúma terá pela primeira vez quatro deputados federais.

Jessé publicou nas redes: 

"A deputada Carmen Zanotto foi nomeada secretária de saúde do estado. Com isso, o governo ressuscita Geovânia de Sá, deputada federal não reeleita, que votou a favor da cassação de Daniel Silveira. Avisei sobre minha insatisfação com relação a isso, mas não fui ouvido. Seguimos".

No primeiro ato de Jorginho como governador eleito, Jessé diverge.

No mandato de Carlos Moisés, Jessé rompeu nos primeiros três meses, embora os dois tenham sido eleitos pelo mesmo partido, e aliados de Bolsonaro. 

 

Por Adelor Lessa 05/12/2022 - 10:36 Atualizado em 05/12/2022 - 13:35

Os primeiros secretários anunciados pelo governador eleito Jorginho Mello (PL) são quase todos da sua relação pessoal.

Três deles são hoje do gabinete de Jorginho no Senado. Moisés Diersmann, Vânia Franco e Daniela Corporati.

Dois são amigos pessoais de longa data. Aristides Cimadon e Carmen Zanotto.

Márcio Vicari foi seu advogado em campanhas eleitorais, especialmente em 2018, quando foi eleito senador e teve que se defender em ação proposta pelo então candidato Lucas Esmeraldino.

O fato novo, e que acabou chamando maior atenção durante o anúncio, foi Cleverson Siewert que vai para o comando da Secretaria da Fazenda.

Ele foi levado ao Governo do Estado ainda muito jovem por Luiz Henrique da Silveira no seu primeiro mandato de governador e, depois, foi secretário da Fazenda e presidente da Celesc.

Outros secretários serão anunciadas até a próxima semana, mas alguns podem ficar só para depois da definição da presidência da Assembleia.

Com a ida da deputada Carmen Zanotto para a Secretaria da Saúde, Criciúma passa a ter quatro deputados federais porque Geovânia de Sá, que ficou na primeira suplência como deputada federal na eleição de outubro, vai continuar na Câmara desde o primeiro dia do novo mandato.

Os nomes anunciados:

  • Cleverson Siewert - Secretaria da Fazenda;
  • Moisés Diersmann - Secretaria de Administração;
  • Carmen Zanotto  - Secretaria de Saúde;
  • Danieli Porporati - Secretaria Geral de Governo;
  • José Eduardo Vieira - Chefe da Casa Militar;
  • Aurélio Pelozato - Comando-Geral da Polícia Militar;
  • Luiz Armando Reis (Coronel Armando) - Secretaria de Defesa Civil;
  • Vânia Franco - Secretaria de Articulação Nacional;
  • Valdir Colatto - Secretaria de Agricultura
  • Márcio Vicari - Procurador-Geral do Estado
Por Adelor Lessa 05/12/2022 - 10:26 Atualizado em 05/12/2022 - 10:32

Barragens de contenção e fixação da barra.
Estamos tratando ainda de inundações, e problemas outros causados pelas chuvas.
 
Quando parar a chuva, levantamentos serão feitos, números apresentados, recursos externos repassados para reparar os prejuízos, ou parte deles, e vida que segue.
Até que venha nova enxurrada, e as inundações e prejuízos.

Está na hora de quebrar essa lógica, e mudar o rumo da conversa.

O Sul do estado precisa tratar de ações efetivas para evitar prejuízos com as chuvas.

O Sul precisa discutir, por exemplo, a construção de barragens de contenção, que poderão ter uso misto.
Para a agricultara, especialmente a rizicultura, e também para abastecimento.
Mas, principalmente, para contenção das águas em épocas de enxurradas, evitando que tudo desemboca de uma vez nos rios, que vão encher.

O Sul precisa discutir, e resolver de uma vez, a fixação da barra do rio Araranguá.
Isso vai garantir um fluxo mais rápido das águas, evitando, ou diminuindo, as inundações. Não só em Araranguá, mas para cima, às margens do rio Araranguá e dos outros rios que desembocam no Araranguá.

O tempo não é mais o mesmo. Efeito das mudanças climáticas.
Está acontecendo em todo o mundo, e aqui também.

Em pouco tempo, tivemos o catarina, e mais ciclones, e tornados, e outros eventos que fugiram à normalidade.

É possível, provável, que enxurradas e períodos longos de chuva sejam mais frequentes.

O Sul precisa se preparar para isso.
Não pode ficar apenas fazendo as contas dos prejuízos, e constando o que for possível, até que venha outro.

O Norte do estado está tratando disso.
Tem várias barragens de contenção, e outras encaminhadas.

No Sul do estado, a única conversa a respeito é a barragem do Rio do Salto, na comunidade de Areia Branca, em Timbé do Sul.
Mas, tem que fazer. 
Ir além do projeto que já está pronto faz décadas.

Mesmo assim, a barragem do rio do salto não será suficiente para atender todo o grande Sul.

É preciso pensar em mais barragens, pequenas.

É preciso fazer de uma vez por todas a fixação da barra do Rio Araranguá, que vai incrementar a atividade da pesca na região e evitar inundações.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 04/12/2022 - 22:24 Atualizado em 05/12/2022 - 08:48

O governador eleito Jorginho Mello (PL) vai anunciar nesta segunda-feira, 9h, os primeiros nomes do seu secretariado.

O fato novo será o ex-presidente da Celesc, Cleverson Siewert, que será anunciado como futuro Secretário da Fazenda.

Cleverson chegou ao Governo do Estado pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira.

Ele é de Joinville e era o mais jovem dos assessores direto do governador, mas reconhecidamente competente tecnicamente.

Foi secretário no governo de Leonel Pavan e presidente da Celesc nos governos de Raimundo Colombo e Eduardo Moreira.  

Os outros nomes que serão anunciados já constavam das especulações.

A deputada Camen Zanotto será secretária de Saúde.

O professor Aristides Cimadon, presidente da Acafe, responderá pela pasta da Educação.

O ex-deputado Valdir Colatto vai assumir a Agricultura. 

O ex-prefeito Moisés Diersmann será o secretário de Administração.

O advogado Márcio Vicari deverá ser anunciado como Procurador-Geral do Estado.

Outros secretários serão anunciadas durante o mês de dezembro, mas alguns podem ficar só para depois da definição da presidência da Assembleia.

 

Por Adelor Lessa 30/11/2022 - 18:49 Atualizado em 30/11/2022 - 19:11

O governador eleito, Jorginho Mello, anunciaria amanhã o seu secretariado ou, pelo menos, alguns dos secretários. Não tinha data. Hoje, ainda, especulamos pela manhã quando seria e tal. 

Estávamos todos, os jornalistas, esperando a comunicação. Até que no meio da tarde, saiu uma nota da assessoria de imprensa do governador eleito Jorginho Mello, informando que a equipe de transição comunica que os nomes dos primeiros secretários serão anunciados na próxima segunda-feira (5), às 10h, no Auditório da Defesa Civil Estadual, em Florianópolis. 

Aí, a equipe acrescenta que, inicialmente, havia o planejamento para que o anúncio fosse feito dia 1° de dezembro, amanhã. Mas, em virtude dos estragos causados pelas fortes chuvas em SC, o governador eleito permanecerá em Brasília nesta semana, na busca de recursos, junto à bancada catarinense, para reparar as perdas nos municípios afetados. Justo. Importante. 

Ontem, Jorginho Mello teve um jantar com a bancada catarinense, diversos deputados eleitos e, depois, participou de um encontro do Partido Liberal (PL) com Jair Bolsonaro, onde o presidente entrou quieto e saiu calado. Não fez nenhum pronunciamento. Julia Zanatta e Daniel Freitas também estavam lá.

Mas, o comunicado da assessoria do Jorginho termina assim: o encontro será aberto para acompanhar a fala do governador eleito. Os nomes serão conhecidos apenas na segunda-feira, de forma oficial. 

Aí, eles dizem que quaisquer postagens, informações ou notas, serão caracterizadas como mera especulação pela equipe de transição.

Bobagem. Evidentemente que, se não tiver anúncio oficial, é especulação. Mas, o comunicado será aberto para a imprensa acompanhar a fala do governador eleito. 

Será apenas um anúncio. Ou seja, sem entrevista coletiva. Se é apenas um anúncio, os jornalistas só poderão ouvir, não perguntar e nem tirar dúvidas.

Se é assim, por que o governador eleito não faz uma live lá de Brasília? Um anúncio gravado? 

Na verdade, ficou para segunda-feira, a dedução, é que o governador não deve ter fechado o seu colegiado. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira: 

Por Adelor Lessa 30/11/2022 - 13:56 Atualizado em 30/11/2022 - 16:00

Na cerimônia de hoje, em Forquilhinha, quando o governador Carlos Moisés e prefeito Neguinho puxaram o pano para inauguração da rodovia Jacob Westrup, a placa foi ao chão.

A placa de bronze estava encostada em um tripé. O governador "contou" até três, para depois puxar o pano, junto com outras autroridades.

Só que puxaram também a placa, que foi parar no chão.

Todo mundo riu, e  o secretário de Estado de Infraestrutura, Thiago Vieira, muito rápido, tratou de recolher a placa e recolocá-la no tripé.

No fundo da sala, um político comentou: "a placa desmaiou, de tanto tempo de espera pela obra, mais de 30 anos".

Estavam no ato, o governador e o prefeito, além dos deputados José Milton Scheffer, Rodrigo Minotto e Ricardo Guidi.

 

Por Adelor Lessa 29/11/2022 - 18:41 Atualizado em 30/11/2022 - 08:59

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apoia ostensivamente o nome de Otmar Müller para a presidência da SCGás no Governo de Jorginho Mello. A Fiesc não indica. Não partiu da federação o nome de Otmar Müller.

Mas, na medida que o nome dele foi especulado e citado, a Fiesc manifesta apoio e repaldo total ao Otmar Müller.

Conversei há pouco com Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc, ele me disse "apoiamos totalmente o nome de Otmar Müller. Tem o apoio da Fiesc. É um técnico capacitado e está por dentro deste assunto: gás". 

 Otmar Müller foi presidente da Câmara de Energia da Fiesc por um bom tempo. Tem prestígio. É um técnico altamente gabaritado e que está sendo citado para presidir a SCGás no Governo Jorginho Mello. 

O governador eleito não anunciou ninguém ainda. Deve anunciar na quinta-feira (1°) os primeiros nomes do seu colegiado. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta terça-feira:

Por Adelor Lessa 29/11/2022 - 06:39 Atualizado em 29/11/2022 - 07:00

O diretor executivo do Sindiceram (Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Criciúma), Luiz Alexandre Zugno, e o diretor da Fiesc, Otmar Müller, estão cotados para assumir a presidência da SCGás no governo de Jorginho Mello.

São os primeiros nomes de Criciúma citados para integrar o futuro governo catarinense.

Müller é diretor da Eliane e preside a câmara de energia da Fiesc.

Zugno foi diretor da Cecrisa e da AngelGres, presidiu o Sindiceram e hoje é diretor executivo.

As indústrias cerâmicas são os principais consumidores do gás importado e distribuído pela SCGás. 

O governador eleito Jorginho Mello fez ontem discurso de despedida no senado federal.

Como Jorginho estava em meio de mandato, Ivete da Silveira, viúva de Luiz Henrique da Silveira, que era primeira suplente, passa a ser senadora efetiva, com mandato de quatro anos a cumprir.

 

Por Adelor Lessa 28/11/2022 - 18:55 Atualizado em 28/11/2022 - 19:11

A semana começa com a expectativa para a divulgação do secretariado de Jorginho Mello. O governador eleito vai anunciar dia 1º. Antes disso, não dá dica nenhuma, não fala com ninguém. 

Mas, o que se pode apurar e eu coloquei rede no mar, o Jorginho não deve chamar para o secretariado nenhum deputado, nem federal, nem estadual, de nenhum partido. 

A tendência é que ele, na primeira leva, anuncie um secretariado técnico. Sem políticos. 

Dia 1º, ele deve anunciar o secretariado. Mas, não todos os secretários. Só os do eixo central: Educação, Saúde, Fazenda, Administração, Segurança, Procuradoria, Celesc e Casa Civil. Por aí.

Além dos conhecidos, por exemplo, a Carmen Zanotto na Saúde, é fato confirmado. Educação, Aristides Cimadon, atual presidente da Acafe e que deixa o cargo na quinta-feira para Luciane Ceretta, também é nome dado como certo na Educação. 

A partir daí, indefinições.

O Moisés, que é ex-prefeito do Meio-Oeste Catarinense e coordenador da equipe de transição do Governo de Jorginho, deve ser o secretário de Administração.

Surgiu uma informação de que o Cimadon tem dificuldade de ser secretário pelo salário que ele ganha como reitor. O salário é bem mais baixo e isso poderia criar alguma dificuldade e acabar o Jorginho Mello tendo que optar por outro nome na Secretaria de Educação. 

Por enquanto, ele é o nome que tem. E é por aí. Na Celesc, deve ser nomeado alguém do quadro. Havia um intenção do governador eleito de trazer o atual chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para ser o secretário de Segurança Pública. Ele já fez carreira em Santa Catarina, mas, os problemas que o Silvinei Vasques está enfrentando em Brasília, com o Ministério Público Federal pedindo o seu afastamento, isso, provavelmente, vai inviabilizar a sua convocação. 

O que tem de nome, até agora, é isso. Anuncia no dia 1°, apenas alguns. As Secretarias Centrais. Deve ser um secretariado técnico. Não deve ter nenhum deputado, nem federal, nem estadual.

Aquela ideia de ter o Volnei Weber ou o Carlos Chiodini, os dois deputados do MDB, na Secretaria de Infraestrutura, iria para o espaço. Mas, isso, só a partir do dia 1°. Por enquanto, nas especulações, nenhum nome do Sul para o colegiado de Jorginho Mello. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta segunda-feira:

Por Adelor Lessa 28/11/2022 - 11:20 Atualizado em 28/11/2022 - 11:28

Chama a atenção algo que está acontecendo lá no Catar. 

Depois dos jogos do Japão, os torcedores japoneses ficam no estádio recolhendo o lixo.

Depois do jogo contra a Alemanha, a Fifa escreveu no Twitter que o Japão não tinha apenas três pontos na sacola, fazendo uma referência à primeira vitória do time na Copa:          
"Depois da grande vitória na Copa do Mundo Fifa, os torcedores do Japão ficaram para ajudar a coletar garrafas plásticas e limpar o estádio".

Na real, os torcedores do Japão estão repetindo o que já fizeram em outras Copas.

Em 2014 no Brasil e 2018 na Rússia eles já recolheram lixo nas arquibancadas depois dos jogos.

Para eles, o gesto tem a ver com uma filosofia - “Não jogue terra no poço que te dá água”.

Uma filosofia passada de geração para geração.

Então, ao final de cada jogo os japoneses recolhem e separam o lixo espalhado como forma não só de limpar o ambiente, mas também de renová-lo.

Aqui, as pessoas ainda jogam lixo na calçada, na rua, no canteiro da rodovia.

Nas praças, ficam embalagens, garrafas, muito papel, e até resto de lanche.

A BR-101 no sul do estado é um dos trechos de rodovias federais de todo o país com mais lixo jogado no canteiro central.

Na beira da praia, e das lagoas, fica muito lixo depois que o pessoal vai para casa.

Nos parques da cidade, a cada fim de domingo ou de sábado, tem muito lixo. 

Não somos japoneses, não temos os mesmos costumes, nem a mesma cultura, mas por que não seguir alguns dos bons exemplos?

Não precisa nem ser como fazem os japoneses, sair com saco de lixo nas costas coletando tudo. 

Mas, pelo menos, cada um recolhe o seu lixo.

Não deixe lá.

Não custa nada! 

Um gesto simples!

Isso vai fazer o ambiente melhor.

E no final, se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo melhor, para todos.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 28/11/2022 - 11:19 Atualizado em 28/11/2022 - 11:20

Faleceu hoje pela manhã, João Galdino Serafim, pai do ex-deputado estadual e ex-vereador José Paulo Serafim.

O velório acontecerá na capela do cemitério municipal do bairro São Luiz em Criciúma.

 

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