A equipe de transição do governador eleito, Jorginho Mello, despachou um ofício a Carlos Moisés, para pedir, de forma objetiva, que não façam mais licitações para obras que vão começar no ano que vem. O ofício é objetivo e aponta que é ilegal a prática de criar despesas para o próximo ano, principalmente, para o próximo mandato.
Então, absolutamente procedente o ofício, o chamado e pedido da equipe de transição do governador eleito Jorginho Mello. É claro que ninguém quer atrapalhar o trabalho de ninguém. O governo que tem que mandato a concluir até dezembro. Mas, tem muita coisa a fazer além de fazer licitação ou lançar obra nos últimos dias.
Isso é uma atribuição do próximo governo. A partir de agora, o governo que está, tem que encerrar o governo. Vai tratar do encerramento de mandato. Ajustar as contas, entregar em dia, encaminhar o que está sendo feito e não permitir paralisação de nada. Fechar e entregar o governo. Não ficar lançando obra, nem licitação. Não faz sentido.
Nova eleição
O principal assunto da política hoje, no país inteiro, é a nova coletiva do Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), com o seu advogado e líderes do PL, para falar sobre o pedido de revisão de votos em urnas que foram fabricadas antes de 2020 e que correspondem a 59% dos votos dados na eleição deste ano.
Disse quanto às manifestações, Valdemar Costa Neto, que "existe um abuso muito grande, principalmente, no Mato Grosso. Isso tem que ser encerrado. Ninguém pode impedir o direito de ir e vir", colocou. "Nos quartéis, o povo é livre para se manifestar, desde que não crie problemas no trânsito", acrescentou.
Isso é um adendo no assunto das urnas. Ele disse que, se confirmar a denúncia, devem ser descartadas os votos dados às urnas fabricadas antes de 2020, que correspondem a 59%. Em suma, essa foi a tese defendida por Valdemar Costa Neto na coletiva que condeceu agora há pouco.
Para se ter uma ideia do que representa isso, mais de nove mil urnas distribuídas em Santa Catarina, foram de modelos anteriores a 2020, que são as contestadas pelo PL. Então, no Estado, isso anularia seis em cada dez votos.
Se descartar as urnas e os votos colocados nelas, não faz sentido. Se forem constatados irregularidades, problemas ou fraudes, primeiro, anula a eleição. Não vai descartar quase 60% e validar com apenas 40%.
Segundo, tem que anular os votos colocados nessas urnas nos dois turnos, primeiro e segundo. E aí, tem que anular a eleição para deputado federal, estadual, governador, senador e presidente. Isso se forem confirmadas as denúncias de irregularidades. Até agora, não apareceu uma prova de fraude. Só suspeitas.
É evidente que vivemos em um regime democrático, as pessoas têm direito de se manifestar. Se existem dúvidas, elas precisam ser colocadas. Tecnicamente, isso deve ser estudado. Repito, até agora, não houve nenhuma prova consistente.
O TSE, agora, com os seus técnicos, vai estudar tudo isso que foi levantado pelo PL. Se tiver problema e for constatado, tem que anular, mas tem que anular tudo. Se não for constatado nenhum problema, passa a régua. Bola para frente.
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