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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 13/12/2022 - 17:06 Atualizado em 13/12/2022 - 17:18

Nos seus últimos dias, o Governo Bolsonaro faz um corte de R$ 31 milhões das obras em andamento nas rodovias federais em Santa Catarina.

A maior prejudicada pela portaria foi a BR-285, na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, de onde foram retirados R$ 8 milhões.

O corte levou verbas de obras não executadas na BR-470 e na BR-280, das melhorias na BR-282 e pavimentação/ampliação na BR-285, Serra da Rocinha. 

Também foram cortados recursos previstos em estudos para a construção de uma ponte na divisa com o Rio Grande do Sul, na BR-163.

A obra na BR-285 já parou por falta de recursos do Governo Federal, sendo retomada por aporte do Governo do Estado.

Para 2023, não tem recurso previsto para obra no Orçamento da União. 

A portaria do Ministério da Economia que fez o corte das verbas de Santa Catarina foi publicada ontem, segunda-feira.

 

Por Adelor Lessa 13/12/2022 - 07:45 Atualizado em 13/12/2022 - 07:53

A fila de espera por cirurgias pelo SUS não diminui.
Muita conversa, mas o problema continua sem solução.

Sobre o que tem sido dito aqui a respeito, recebi nota da Secretaria de Estado da Saúde.
Registra o desenvolvimento da Política Hospitalar Catarinense nos últimos anos.
Destaca-se que a região da Amrec possui nove hospitais na Política Hospitalar e que os contratos possuem fiscais que são responsáveis pela garantia do cumprimento de metas.
Quando observado o descumprimento do contrato, é realizada a notificação da unidade.
Por fim, a Secretaria informa na nota que visitou todas as regiões que contam com a Política Hospitalar Catarinense para reforçar a importância do cumprimento das metas, durante todo o ano de 2022.

Nada há o que questionar em relação à Política Hospitalar desenvolvida e implantada.
O problema é que, no mundo real, as cirurgias não estão acontecendo.
A fila não reduz.

Falei hoje com a coordenadora da Comissão Intergestores Regional de Saúde da Amrec, Marijane Phelipe.
Ela informou que ontem entregou todos os documentos que o promotor de Justiça solicitou na semana passada, e a esperança é que o Ministério Público ajude a encaminhar a solução.

E arrematou:
“Não podemos mais aceitar as pessoas aguardando anos e anos por uma cirurgia. Não podemos aceitar o paciente se agravando na frente dos nossos olhos enquanto aguarda uma cirurgia.
Pessoas sem qualidade de vida, vivendo com dor, aguardando um procedimento cirúrgico".

Enfim, tudo continua como antes.
Tem pacientes esperando quatro anos pela cirurgia determinada pelo médico.
Pessoas que estão sofrendo com problemas de saúde que só tem perspectiva de solução com a cirurgia.

Como foi dito na nota da Secretaria, cada contrato tem um fiscal, mas os fiscais demoram a notificar. 
A Secretaria informa que visitou todas as regiões para reforçar a importância do cumprimento de metas previstas nos contratos, mas não deu resultado.
Foi como se a Secretaria tivesse falado ao deserto.
No mundo real, a fila está lá, e os pacientes sofrendo.

O atual Governo resolveu muitos problemas do estado, inclusive na Saúde.
Mas, não conseguiu derrubar a fila das cirurgias eletivas.

É um nó que fica para o próximo governo resolver.
E que isso seja tratado como prioridade desde primeiro de janeiro, porque as pessoas estão sofrendo.

Se o contrato da Política Hospitalar pode resolver, que o Governo faça que seja cumprido.

Se o hospital não agenda ou o médico não quer fazer a cirurgia porque o governo paga pouco, que sejam renegociados valores ou que seja feito cumprir o contrato, com aplicações de sanções previstas.
O que não pode é a política do faz de conta, ou de passar a bola.

Passou da hora de resolver. É desumano o que está acontecendo.

Ouça o editorial na íntegra:

 

Por Adelor Lessa 12/12/2022 - 19:04 Atualizado em 13/12/2022 - 07:32

O governador eleito, Jorginho Mello, deve anunciar, na quarta ou quinta-feira, novos secretários. Não deve anunciar nenhum político, pelo menos, político com mandato não deve entrar no seu secretariado nesta nova lista que será anunciada. 

Serão nomes técnicos e reconhecidos, mas com trânsito político. Esse é mais ou menos o perfil dos novos nomes que vêm na lista de secretariado de Jorginho Mello. 

Portanto, ninguém de Criciúma, pelo menos, até agora. Volnei Weber, deputado estadual do MDB, que foi especulado para a Secretaria de Infraestrutura, está fora da lista. Ele não tem apoio nem da bancada do partido. 

Há uma intenção de Jorginho em não colocar deputado no secretariado. Otmar Müller, citado para a presidência da SCGás, não está descartado, mas não se falou mais. É uma opção técnica, sem ligação política, mas não se falou mais. Pode ser que sim, pode ser que não. 

Jorginho tentou dois nomes fortes, reconhecidos, impactantes, fora do ambiente político, para compor o seu secretariado. Um na área de infraestrutura, outro para a social. Os dois reagiram. Um mais, o outro, não curtiu a ideia. Mas Jorginho continua insistindo com os dois nomes. Se conseguir, será de repercussão.

Diplomação do Lula

A posse, no dia 1°, é apenas um rito. Hoje, o Lula foi diplomado presidente. O Alckmin, vice-presidente. Ele já tem as vantagens do presidente, por exemplo, o foro privilegiado, imunidade. Bolsonaro não tem mais. 

Lula fez um discurso com críticas ao Bolsonaro e ao governo que vai suceder. E deu destaque no seu discurso para a vitória da democracia. O restabelecimento da democracia. E a derrota a forças políticas que queriam quebrar princípios democráticos. 

O discurso mais contundente foi do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. No seu discurso, ele disse: "Essa diplomação atesta a vitória plena da democracia e do estado democrático de direito contra os ataques antidemocráticos, desinformação e contra os discursos de ódio proferidos por grupos organizados já identificados que serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições".

Ou seja, Lula terá tempo difícil, principalmente, no seu início de mandato, com Haddad na Fazenda, que tem reações, mas Bolsonaro e os bolsonaristas terão mais tempestades pela frente a partir de agora, com certeza. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta segunda-feira:

 

Por Adelor Lessa 12/12/2022 - 08:02 Atualizado em 12/12/2022 - 08:09

Mais uma vez, carros na beira da praia.

Fim de semana de sol, depois de um período de tempo ruim, muita chuva, o primeiro final de semana da temporada de verão, e o velho problema presente.

Carros circulando entre as pessoas.
E perto de crianças correndo pra lá e prá cá.

Até quando isso?
Até mais um acidente?

Por que não tem uma ação efetiva, que dê resultado, de quem tem que agir para impedir que isso continue?

O Ministério Público Federal emitiu uma recomendação para que seja proibido e impedido o trânsito de veículos nas praias.

Orientou que a fiscalização seja feita de forma periódica e em dias e horários alternados, sobretudo nos períodos de maior fluxo.
E determinou a instalação de placas e bloqueios nos acessos à praia, com estruturas que não sejam facilmente removíveis ou ultrapassadas.

Mas isso foi lá no Rio Grande do Norte.

Aqui, o Ministério Público Federal está preocupado com as passarelas e o deck construídos no Morro dos Conventos, que protegem e dão conforto às pessoas, além de preservar as dunas.

Carro na beira da praia não chama a atenção do Ministério Público Federal por aqui!

A Câmara dos Deputados discutiu projeto de lei para consolidar a proibição de circulação de carros na beira da praia em todo o país, e estabelecer multa.

Mas, só discutiu.

Enquanto isso, os carros ficam na beira da praia, levando risco iminente as pessoas, especialmente às crianças.

Cidadão mandou fotos ontem, indignado, e arrematou:
"Já perdi as contas de quantas vezes isso foi falado!”
E continua! Não resolve!
Todo verão, é a mesma conversa!

Por que a Polícia Militar não começa a parar os carros e aplicar multa?
Por que os guarda-vidas não fazem isso?

Saber que não pode, ou não deve, todos sabem.
Não precisa mais advertir. 

Ou será que daqui a pouco vamos ter que falar na instalação de sinaleiras para pedestres na beira da praia?

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 09/12/2022 - 08:33 Atualizado em 09/12/2022 - 08:41

Estão falando muito no estouro do teto de gastos do Governo Federal, que já estourou nos últimos quatro anos, e vai estourar de novo porque tem buraco nas contas públicas e tem que cumprir compromissos de campanha que os dois candidatos finalistas assumiram.

Estão falando na reforma administrativa do futuro governo de Santa Catarina, que vai aumentar o número de cargos.

Estão falando de como fazer para aumentar a receita do Estado, aumentando a mordida em quem produz.

Estão falando como os governos eleitos, no estado e no país, vão fazer para aumentar a base parlamentar de apoio.

Estão falando em obras e novas licitações.

Estão falando em nomes, e mais nomes.
Aqui no estado, e lá em Brasília. 

Mas não estão falando, nada de objetivo pelo menos, sobre o que fazer para derrubar a fila de pessoas que sofrem na fila esperando pelo chamado para fazer cirurgia pelo SUS.

E nada acontece.
Não há reação.

Os eleitos para representar o cidadão que está na fila, estão ocupados com outras pautas.
Via de regra, em ocupação de cargos, e mapeamento da máquina.

E o cidadão eleitor sofrendo na fila.
Alguns, fazem quatro anos, outros cinco anos, muitos fazem três anos.
Estamos falando de um exército de mais de cinco mil pessoas, só aqui.

O que acontece é que falta sintonia entre o mundo real e o mundo dos políticos.

O mundo real clama por solução para a fila das cirurgias para pacientes do SUS.

O mundo dos políticos está focado, e ocupado, pelas disputas por espaço, e poder.

O atual Governo de Santa Catarina se vangloria por ter ajustado e saneado as contas públicas, garante que vai deixar o cofre cheio, distribuiu pix a torto e a direito, mas não resolveu o problema da fila das cirurgias eletivas.
Ficou quatro anos no poder, prometeu resolver, até anunciou solução, mas não resolveu, nada mudou. 
A fila só aumentou!

O novo governo fala em planos, projetos, promessas, mas até agora nenhuma perspectiva de solução para a fila das cirurgias.

É o primeiro grande nó que precisa ser desatado pelo novo governo, que vai assumir em praticamente 15 dias, mas até agora nada. 

E deve continuar assim se não tiver grito aqui de baixo, da planície.
É preciso sacudir os políticos eleitos representantes dos eleitores do sul, inclusive os que estão sofrendo na fila.

Cobrando deles a solução para as filas.
De todos eles.

Pelo Face, pelo Insta, por Whatsapp, por mensagem de áudio, na rua, na reunião, no bar, onde eles estiverem.
Só assim para conectá-los com o mundo real, e colocá-los na luta pela solução da fila quilométrica das cirurgias pelo SUS.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 21:57 Atualizado em 08/12/2022 - 22:20

Depois de quase 50 anos, Gelson Gonçalves deixará a presidência do Sindicato dos Comerciários de Criciúma.

Ele disputou mais uma reeleição, mas perdeu para a candidata de oposição, Juliana de Oliveira Matias.

A chapa de Juliana teve 219 votos, contra 164 da chapa de Gelson.

A eleição foi realizada ontem e hoje; e a apuração terminou agora à noite, pouco depois das 21h.

A chapa de oposição teve apoio do movimento sindical.

Depois do resultado, Juliana foi levada no ombro de um dos membros da diretoria para a comemoração com eleitores.

Assista ao momento:

 

  

Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 19:08 Atualizado em 08/12/2022 - 19:22

O Jorginho Mello anunciou a primeira leva de secretários e deve anunciar a segunda amanhã ou, provavelmente, na semana que vem.

Mas, o que é certo e fato é que o primeiro nó grave e importante a ser desatado pelo novo governo é essa questão das cirurgias eletivas.

É inadmissível que continue isso assim. O Governo do Estado diz que resolve com o contrato que assinou com o hospitais. O contrato não é cumprido. Não há fiscalização. Os hospitais dizem que o governo fez o contrato, mas não paga. 

Os médicos dizem que não recebem e, quando recebem, é pouco. Fica nesta enrolação. Quem perde é o cidadão que depende do SUS e tem cirurgia para fazer. 

Tem gente com problema de coluna e com cirurgia encaminhada pelo médico faz cinco anos e não faz. Pessoas com cirurgia de bacia, joelho e estômago para fazer e não sai.

Então, se a pessoa tinha um problema de saúde grave, que o médico determinou cirurgia há quatro anos, o quadro agravou.

As pessoas estão ficando mais doentes, prejudicadas e estão sofrendo porque o governo, que está cheio de dinheiro, não resolve essa questão das cirurgias eletivas.

O Governo Jorginho tem esse nó para desatar.

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quinta-feira (8):

 

Por Adelor Lessa 08/12/2022 - 08:08 Atualizado em 08/12/2022 - 10:36

Tempo passa, anúncios feitos, solução anunciada, recursos assegurados, mas nada muda na fila de pacientes do SUS esperando por cirurgias eletivas.

No Sul do estado, tem mais de sete mil laudos para cirurgia aguardando liberação, e mais de cinco mil já liberados, esperando na fila pelo chamado para fazer a cirurgia.

Tem pacientes na fila desde 2018, precisando de cirurgia, doentes, com encaminhamento feito pelo médico, tudo liberado.

Se espera desde 2018, faz quatro anos que está com problema de saúde, talvez com dor, e possivelmente já com sequelas.

Isso não pode continuar.
Inadmissível que estejamos terminando 2022 com o mesmo problema.

O Governo do Estado criou a Política Hospitalar Catarinense e garantiu que seria a solução para a fila das cirurgias eletivas.
Não foi. Não resolveu.

O Governo anuncia que os recursos estão assegurados e liberados para as cirurgias, mas a fila não anda.

Os secretários de Saúde e a Amrec levaram o problema ao Ministério Público para pedir apoio por uma solução porque não sabem mais o que fazer.

O Governo diz que faz o que está ao seu alcance, mas os hospitais não agendam as cirurgias.
Os hospitais dizem que faltam recursos.
Os médicos reclamam que o valor pago é muito baixo.

E o paciente, cidadão pagador de impostos, fica como o marisco entre o mar e o rochedo, sofrendo, muitas vezes, com dor.
E ele só quer recuperar a saúde, para ter uma boa condição de vida.
Não está pedindo nada demais.

Isso é compromisso de todos os gestores públicos, e de todos os políticos.

Tratar de obras físicas, espalhar asfalto, construir prédios, tudo é importante.
Mas, diminuir a dor das pessoas, é básico. Vem antes disso.

Continuar com fila de quatro e cinco anos por uma cirurgia no SUS, e um exército de cinco mil a seis mil pessoas esperando, é, antes de tudo, a comprovação da ineficiência da gestão pública.

Isso é atribuição do estado, mas a solução deve ser compromisso assumido por todos que estão inseridos na gestão pública.
Isso não pode continuar.
Não é justo, não é correto, é desumano.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 19:24 Atualizado em 08/12/2022 - 10:35

Menos de 1 hora depois de receber a lista triplice aprovada pelo Tribunal de Justiça, o governador Carlos Moisés nomeou ontem à noite o advogado João de Nadal como novo desembargador do Tribunal.

A lista foi aprovada à tarde em votação no pleno do Tribunal e entregue pessoalmente ao Governador pelo presidente, desembargador João Henrique Blasi, pouco depois das 18h30.

De Nadal foi o mais votado no pleno do Tribunal, entre os desembargadores, e o advogado de Criciúma, Fabio Jeremias, foi o segundo mais votado.

O próprio Moisés anunciou a nomeação do novo desembargador em postagem do twitter.

"Entre os excelentes nomes da lista triplice, informo que o Dr. João Eduardo De Nadal será o novo desembargador do TJSC. Mantenho a tradição de sempre honrar a escolha majoritária dos advogados e dos membros do MPSC para a vaga destinada ao Quinto Constitucional", escreveu.

Mais adiante, completou:

"Minha escolha habitual pelos mais votados sempre foi guiada pela confiança que tenho nos advogados e advogadas catarinenses, nos membros do MPSC e do Tribunal Pleno do TJSC".

Fabio Jeremias foi o segundo mais votado também na eleição entre os advogados de Santa Catarina.

Ainda ontem à noite, Fabio publicou nota agradecendo o apoio recebido:

"A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada". (Bob Dylan).

Com essa frase quero agradecer a cada um dos meus amigos e das minhas amigas de verdade. Vocês fizeram esse caminho muito bonito".

 

 

  

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 19:00 Atualizado em 07/12/2022 - 19:09

O governador Jorginho Mello, até este momento, tem se movimentado pouco em relação aos deputados estaduais. Ele precisa de maioria da Assembleia. A informação é que ele teria projetado 30 deputados para a sua base de apoio. 

O governador tem a maior bancada, o seu partido fez a maior bancada, mas ele não vai ficar com a bancada inteira, visto que, no primeiro ato do governador, já teve a divergência do deputado Jessé Lopes. 

Difícil o governador manter a bancada do PL com ele. Ele precisa construir um base de apoio para além do seu partido. Mas, ele tem feito poucos contatos até agora. Ele não tem se envolvido na articulação para presidência da Assembleia. O assunto está correndo meio solto. 

Procurado por deputados, ele teria dito que quem precisar dos votos do PL para fazer maioria, pode falar com ele. Mas, até agora, ninguém conseguiu votos suficientes para fazer maioria com o PL. Até agora, não se consolidou ninguém. Nem o Zé Milton, deputado do Progressista, aqui do Sul de Santa Catarina. O outro principal nome é o Mauro de Nadal, do MDB.

O governador não tem conversado com o MDB, PSD e com a esquerda. Ele tem, com alguns representantes, conversado com o Progressista. Alguns representantes, não ele. E com outros políticos e tal. O risco que Jorginho Mello corre é de não tratar com partidos que são tradicionais na Assembleia, mais ou menos repetindo o enredo da postura de Carlos Moisés. 

Veja só: Moisés não se relacionou com políticos e partidos tradicionais e teve um governo que só foi andar no final do mandato. Jorginho Mello, até agora, não conversou com partidos considerados tradicionais e fortes: MDB, PSD e com a esquerda, PT e Psol.

Esses partidos, juntos, fazem 14 votos. Com isso, estreita a possibilidade de uma maioria folgada do governador Jorginho Mello. E, além disso, com 14 formando um bloco de resistência, eles podem criar dificuldades e aprovar, por exemplo, uma eventual CPI. 

Então, até agora, o governador pode estar apenas preparando o momento certo para conversar. Mas, não conversando com partidos tradicionais, deixando de lado, ele pode estar colocando pedras no seu caminho. 

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira:

 

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 17:02 Atualizado em 07/12/2022 - 17:18

O advogado Fábio Jeremias, de Criciúma, foi o segundo mais votado no plenário do Tribunal do Justiça e está na lista tríplice de advogados que será levada ao governador Carlos Moisés para escolha do novo desembargador.

Fábio teve 55 votos. É o único do Sul do Estado na lista.

 O mais votado foi João de Nadal, 79 votos, e em terceiro ficou Carolina Sena Vieira, 50 votos.

A lista será entregue pelo presidente do Tribunal de Justiça, João Henrique Blasi, ainda hoje, ao governador Carlos Moisés.

No ambiente político, Nadal é favorito, principalmente pelas suas relações e do seu pai, Herneus de Nadal, ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. 

Mas, Fábio é considerado candidato forte, porque também tem apoios importantes no ambiente político e no entorno do governador.

 

Por Adelor Lessa 07/12/2022 - 11:15 Atualizado em 07/12/2022 - 11:21

Você lembra onde estava 10 anos atrás?

Onde estava morando, onde estava trabalhando?

Nestes 10 anos, quanta coisa rodou na sua vida, nas nossas vidas!

Enquanto isso, acontecia a campanha SuperAção pelo Bairro da Juventude, idealizada e encaminhada por redes de supermercados, com a parceria da Rádio Som Maior.

Estamos juntos desde a formatação do projeto, até a sua execução.

Desde o primeiro dia, o primeiro ato.

Uma honra, um privilégio, um prazer para nós todos da Som Maior.

Supermercados Bistek, Angeloni, Giassi e Manentti, concorrentes no mercado, são parceiros nesta campanha que virou case nacional.

Os supermercados envolvem fornecedores, incluindo algumas das maiores marcas do país.

A Som Maior cumpre o papel de tocador do bumbo, animador do processo.

E o consumidor, que compra nestes supermercados os produtos destacados mensalmente na campanha, faz viabilizar o repasse para o Bairro, com cada produto da campanha que compra.

A Som Maior contribui para que a campanha seja o mais transparente possível, com a divulgação de todos os dados, números e efeitos a cada mês.

Somente neste ano, o repasse da campanha para o Bairro passou de R$ 1 milhão.

Ao longo dos 10 anos, os recursos repassados pela campanha permitiram, entre outros benefícios, o acolhimento de 2.100 bebês com amor e cuidado; 7.000 crianças e adolescentes receberam educação e conhecimento; 4.500 jovens foram profissionalizados e 2.800 inseridos no mercado de trabalho; foram feitos 25 mil atendimentos na área da saúde; 12 mil famílias foram atendidas e 11,3 milhões de refeições foram servidas!

Por ano, hoje, são servidas mais de 1 milhão e 300 mil refeições no Bairro da Juventude!

Hoje é dia de fechamento de mais um ano de sucesso e objetivo plenamente alcançado da campanha.

Campanha SuperAção pelo Bairro da Juventude é a maior ação social e de solidariedade da cidade e da região. 

Com resultados práticos e efetivos devidamente comprovados.

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 20:01 Atualizado em 06/12/2022 - 20:54

Amanhã, vou fazer o meu programa do Bairro da Juventude, porque a campanha Superação completa dez anos. Vamos fazer um balanço deste ano de 2022. 

É sempre muito bom falar desta campanha. É um orgulho para a Som Maior. A ação está sempre destacando o papel dos supermercados, que são os motivadores dela.

A Som Maior está no processo cumprindo o papel de batedor de bumbo e, o Bairro da Juventude, é sempre uma grande escola. É revigorante estar lá.

Para se ter uma ideia, vou dar alguns números. Primeiro, a campanha vai repassar neste ano um milhão de reais para o Bairro da Juventude.

Nestes dez anos, 2,1 mil crianças e bebês foram acolhidas, 7 mil crianças e adolescentes receberam educação e conhecimento, 4,5 mil jovens foram profissionalizes, 2,8 inseridos no mercado de trabalho, 12 mil famílias atendidas e 11.325 refeições foram servidas. 

São números interessantes e fortes, que justificam a entrega para esta campanha. Dez anos de sucesso. É um case nacional e está aqui, em Criciúma, envolve a cidade. Todos participam. O Bairro da Juventude merece o apoio de todos nós. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa: 

 

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 14:30 Atualizado em 06/12/2022 - 15:20

O prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB), foi preso hoje em Brasília por ser um dos alvos da operação "Mensageiro", deflagrada pelo Gaeco.

Trata-se de uma megaoperação que foi cumprida em 31 municípios do estado.

Dayvison foi o único prefeito detido na operação. 

Ele cumpria agenda policial em Brasília e foi preso pelo Gaeco.

A informação foi dada em primeira mão pela jornalista Dagmara Spautz do portal NSC Total.
 

 

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 08:39 Atualizado em 06/12/2022 - 09:15

Li com atenção, e profundo interesse, o que foi dito e escrito da Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e Logística, apresentada ontem pela Fiesc, em Florianópolis.

Com profundo Interesse porque o desenvolvimento do estado, crescimento da renda, e garantia de melhor condição de vida das pessoas, passa por aí.

Anotei os números anunciados. Grandes números.

O estudo feito por técnicos da Fiesc aponta que o estado carece de investimentos de R$ 18,5 bilhões em sua infraestrutura de transporte nos próximos quatro anos para alcançar um padrão considerado adequado para segurança e eficiência do sistema. 

Isso é quase metade de todo o orçamento de Santa Catarina para 2023.

O montante não implica em investimentos apenas do estado, porque não trata apenas de obras da alçada do estado, mas o comparativo é feito apenas para se ter uma ideia do tamanho.

Do total, quase R$ 15 milhões apenas em rodovias.

Uma parte, apenas para recuperação e conservação das rodovias, federais e estaduais.

O estudo aponta para a necessidade de estabelecimento de um programa de conservação, restauração e manutenção contínuo de rodovias no estado, que não existe.
Hoje, o serviço é feito por demanda. Ou, pelo tamanho do grito, da reclamação.

Estudo é longo e muito bem feito.

Mostra que as nossas estradas estão mal cuidadas, e vencidas, não atendem mais a demanda.

E não só lá pra cima, outras regiões, ou na BR-101.

Não consta do estudo na Fiesc, mas se encaixa perfeitamente na mesma descrição, o Anel Viário de Criciúma, especialmente o trecho que leva à área industrial da Linha Batista, onde tem a principal concentração de indústrias e geração de receita do município.

A rodovia está esburacada, mal conservada, mal sinalizada, perigosa. As rótulas travam o fluxo, porque não são apropriadas para rodovia usada principalmente por veículos pesados. 

O anel não atende mais a necessidade. São normais os engarrafamentos ali, especialmente naquela área da Linha Batista.

Isso trava o crescimento. É preciso investir nas estradas e infraestrutura de transporte e logística.

É preciso falar sobre isso, e cobrar isso.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 05:50 Atualizado em 06/12/2022 - 11:00

O deputado estadual reeleito Jessé Lopes (PL) tornou pública a primeira reação dentro do partido do governador eleito Jorginho Mello ao anúncio dos primeiros futuros secretários.

Jessé reagiu por causa da ascensão da deputada Geovânia de Sá (PSDB), com a nomeação da deputada Carmen Zanotto como secretária de saúde.

Geovania disputou reeleição, ficou como primeira suplente, mas vai assumir desde o primeiro dia do mandato.

Com Geovania mantendo o seu mandato em Brasília, Criciúma terá pela primeira vez quatro deputados federais.

Jessé publicou nas redes: 

"A deputada Carmen Zanotto foi nomeada secretária de saúde do estado. Com isso, o governo ressuscita Geovânia de Sá, deputada federal não reeleita, que votou a favor da cassação de Daniel Silveira. Avisei sobre minha insatisfação com relação a isso, mas não fui ouvido. Seguimos".

No primeiro ato de Jorginho como governador eleito, Jessé diverge.

No mandato de Carlos Moisés, Jessé rompeu nos primeiros três meses, embora os dois tenham sido eleitos pelo mesmo partido, e aliados de Bolsonaro. 

 

Por Adelor Lessa 05/12/2022 - 10:36 Atualizado em 05/12/2022 - 13:35

Os primeiros secretários anunciados pelo governador eleito Jorginho Mello (PL) são quase todos da sua relação pessoal.

Três deles são hoje do gabinete de Jorginho no Senado. Moisés Diersmann, Vânia Franco e Daniela Corporati.

Dois são amigos pessoais de longa data. Aristides Cimadon e Carmen Zanotto.

Márcio Vicari foi seu advogado em campanhas eleitorais, especialmente em 2018, quando foi eleito senador e teve que se defender em ação proposta pelo então candidato Lucas Esmeraldino.

O fato novo, e que acabou chamando maior atenção durante o anúncio, foi Cleverson Siewert que vai para o comando da Secretaria da Fazenda.

Ele foi levado ao Governo do Estado ainda muito jovem por Luiz Henrique da Silveira no seu primeiro mandato de governador e, depois, foi secretário da Fazenda e presidente da Celesc.

Outros secretários serão anunciadas até a próxima semana, mas alguns podem ficar só para depois da definição da presidência da Assembleia.

Com a ida da deputada Carmen Zanotto para a Secretaria da Saúde, Criciúma passa a ter quatro deputados federais porque Geovânia de Sá, que ficou na primeira suplência como deputada federal na eleição de outubro, vai continuar na Câmara desde o primeiro dia do novo mandato.

Os nomes anunciados:

  • Cleverson Siewert - Secretaria da Fazenda;
  • Moisés Diersmann - Secretaria de Administração;
  • Carmen Zanotto  - Secretaria de Saúde;
  • Danieli Porporati - Secretaria Geral de Governo;
  • José Eduardo Vieira - Chefe da Casa Militar;
  • Aurélio Pelozato - Comando-Geral da Polícia Militar;
  • Luiz Armando Reis (Coronel Armando) - Secretaria de Defesa Civil;
  • Vânia Franco - Secretaria de Articulação Nacional;
  • Valdir Colatto - Secretaria de Agricultura
  • Márcio Vicari - Procurador-Geral do Estado
Por Adelor Lessa 05/12/2022 - 10:26 Atualizado em 05/12/2022 - 10:32

Barragens de contenção e fixação da barra.
Estamos tratando ainda de inundações, e problemas outros causados pelas chuvas.
 
Quando parar a chuva, levantamentos serão feitos, números apresentados, recursos externos repassados para reparar os prejuízos, ou parte deles, e vida que segue.
Até que venha nova enxurrada, e as inundações e prejuízos.

Está na hora de quebrar essa lógica, e mudar o rumo da conversa.

O Sul do estado precisa tratar de ações efetivas para evitar prejuízos com as chuvas.

O Sul precisa discutir, por exemplo, a construção de barragens de contenção, que poderão ter uso misto.
Para a agricultara, especialmente a rizicultura, e também para abastecimento.
Mas, principalmente, para contenção das águas em épocas de enxurradas, evitando que tudo desemboca de uma vez nos rios, que vão encher.

O Sul precisa discutir, e resolver de uma vez, a fixação da barra do rio Araranguá.
Isso vai garantir um fluxo mais rápido das águas, evitando, ou diminuindo, as inundações. Não só em Araranguá, mas para cima, às margens do rio Araranguá e dos outros rios que desembocam no Araranguá.

O tempo não é mais o mesmo. Efeito das mudanças climáticas.
Está acontecendo em todo o mundo, e aqui também.

Em pouco tempo, tivemos o catarina, e mais ciclones, e tornados, e outros eventos que fugiram à normalidade.

É possível, provável, que enxurradas e períodos longos de chuva sejam mais frequentes.

O Sul precisa se preparar para isso.
Não pode ficar apenas fazendo as contas dos prejuízos, e constando o que for possível, até que venha outro.

O Norte do estado está tratando disso.
Tem várias barragens de contenção, e outras encaminhadas.

No Sul do estado, a única conversa a respeito é a barragem do Rio do Salto, na comunidade de Areia Branca, em Timbé do Sul.
Mas, tem que fazer. 
Ir além do projeto que já está pronto faz décadas.

Mesmo assim, a barragem do rio do salto não será suficiente para atender todo o grande Sul.

É preciso pensar em mais barragens, pequenas.

É preciso fazer de uma vez por todas a fixação da barra do Rio Araranguá, que vai incrementar a atividade da pesca na região e evitar inundações.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 04/12/2022 - 22:24 Atualizado em 05/12/2022 - 08:48

O governador eleito Jorginho Mello (PL) vai anunciar nesta segunda-feira, 9h, os primeiros nomes do seu secretariado.

O fato novo será o ex-presidente da Celesc, Cleverson Siewert, que será anunciado como futuro Secretário da Fazenda.

Cleverson chegou ao Governo do Estado pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira.

Ele é de Joinville e era o mais jovem dos assessores direto do governador, mas reconhecidamente competente tecnicamente.

Foi secretário no governo de Leonel Pavan e presidente da Celesc nos governos de Raimundo Colombo e Eduardo Moreira.  

Os outros nomes que serão anunciados já constavam das especulações.

A deputada Camen Zanotto será secretária de Saúde.

O professor Aristides Cimadon, presidente da Acafe, responderá pela pasta da Educação.

O ex-deputado Valdir Colatto vai assumir a Agricultura. 

O ex-prefeito Moisés Diersmann será o secretário de Administração.

O advogado Márcio Vicari deverá ser anunciado como Procurador-Geral do Estado.

Outros secretários serão anunciadas durante o mês de dezembro, mas alguns podem ficar só para depois da definição da presidência da Assembleia.

 

Por Adelor Lessa 30/11/2022 - 18:49 Atualizado em 30/11/2022 - 19:11

O governador eleito, Jorginho Mello, anunciaria amanhã o seu secretariado ou, pelo menos, alguns dos secretários. Não tinha data. Hoje, ainda, especulamos pela manhã quando seria e tal. 

Estávamos todos, os jornalistas, esperando a comunicação. Até que no meio da tarde, saiu uma nota da assessoria de imprensa do governador eleito Jorginho Mello, informando que a equipe de transição comunica que os nomes dos primeiros secretários serão anunciados na próxima segunda-feira (5), às 10h, no Auditório da Defesa Civil Estadual, em Florianópolis. 

Aí, a equipe acrescenta que, inicialmente, havia o planejamento para que o anúncio fosse feito dia 1° de dezembro, amanhã. Mas, em virtude dos estragos causados pelas fortes chuvas em SC, o governador eleito permanecerá em Brasília nesta semana, na busca de recursos, junto à bancada catarinense, para reparar as perdas nos municípios afetados. Justo. Importante. 

Ontem, Jorginho Mello teve um jantar com a bancada catarinense, diversos deputados eleitos e, depois, participou de um encontro do Partido Liberal (PL) com Jair Bolsonaro, onde o presidente entrou quieto e saiu calado. Não fez nenhum pronunciamento. Julia Zanatta e Daniel Freitas também estavam lá.

Mas, o comunicado da assessoria do Jorginho termina assim: o encontro será aberto para acompanhar a fala do governador eleito. Os nomes serão conhecidos apenas na segunda-feira, de forma oficial. 

Aí, eles dizem que quaisquer postagens, informações ou notas, serão caracterizadas como mera especulação pela equipe de transição.

Bobagem. Evidentemente que, se não tiver anúncio oficial, é especulação. Mas, o comunicado será aberto para a imprensa acompanhar a fala do governador eleito. 

Será apenas um anúncio. Ou seja, sem entrevista coletiva. Se é apenas um anúncio, os jornalistas só poderão ouvir, não perguntar e nem tirar dúvidas.

Se é assim, por que o governador eleito não faz uma live lá de Brasília? Um anúncio gravado? 

Na verdade, ficou para segunda-feira, a dedução, é que o governador não deve ter fechado o seu colegiado. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final desta quarta-feira: 

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