Ninguém imaginava que a Série A do Brasileiro seria fácil. Um outro patamar do que o Criciúma, e a maioria dos jogadores do atual elenco, estava acostumado a jogar.
Terra arrasada? Não. O Tigre tem ainda 32 jogos a fazer. Digamos que o campeonato ainda está no início. Mas, é inegável, que o sinal de alerta já foi ligado.
Nos últimos cinco jogos, cinco derrotas, quatro gols feitos e 13 gols tomados.
O time ainda não havia perdido fora de casa. Perdeu a primeira, nesta quinta (13), para o Athletico/PR, por 3 a 1, de virada.
E a Série A é traiçoeira porque o próximo jogo, pra tentar a recuperação, já no próximo domingo, depois de amanhã, em casa, e contra o Bahia, líder da competição.
Em casa, o Criciúma ainda não venceu na Série A.
O técnico Cláudio Tencati não terá, nos próximos jogos, os dois principais jogadores do elenco: Fellipe Mateus (lesionado) e Wilker Ángel (convocado pela Venezuela). O que deixa a situação ainda mais tensa.
Atitudes devem ser tomadas.
Demissão do treinador? Não vejo essa necessidade. Pelo menos, não agora.
Identificar no elenco os atletas que estão comprometidos ou não? É um caminho.
Contratações? Pra já. Há muitas carências ainda que precisam ser preenchidas. Janela abre apenas no dia 10 de julho.
Porém, há algo que precisa ser repensado. O time tem que ter um estilo de jogo definido. Não dá pra, todo jogo, mudar esquema e peças. Não dá liga. Não dá entrosamento. Não encaixa. Acredito que isso deve ser repensado.
No mais, domingo, contra o Bahia, é final de campeonato. Tem que ser a virada de chave.