A frase serve para todos nós, já foi refrão de samba enredo e ouvida muitas vezes no futebol. E cabe perfeitamente ao Criciúma nesta temporada quando mais uma vez disputou a série B.
Primeiro o sonho do acesso foi alimentado pelas palavras do presidente Jaime Dal Farra que garantiu o time na série A em 2020. Já no primeiro jogo contra o Cuiabá no Heriberto Hülse o sonho foi se transformando numa pequena perspectiva de se se tornar realidade.
Com o passar dos jogos e a presença constante no Z-4 veio o segundo sonho, o de permanecer na série B com a troca de comando, com um discurso muito mais sentimental do que técnico pela quantidade de jogos em casa. O ínfimo aproveitamento como mandante o sonho se transformou em pesadelo e o rebaixamento foi inevitável.
E eis que de repente surgiu a possibilidade de muitos sonharem com uma virada de mesa pela situação possivelmente irregular do Figueirense. O terceiro sonho foi alimentado por dirigentes, técnico e até jogadores após o jogo em Barueri na última rodada. Mas, os jogos de sábado disseram o contrário e as vitórias do Londrina e São Bento deixou o Criciúma numa humilhante penúltima colocação acabando com o sonho de conquistar no tapetão a permanência da segunda divisão.
Sonhar não custa nada, mas estes sonhos alimentados ao longo do ano custaram a decepção de uma grande torcida, além da marca Criciúma ser cada vez mais dilapidada por uma gestão omissa e sem noção, cujo presidente não tem a coragem de vir à público e confessar seus erros.