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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por João Nassif 24/08/2018 - 14:10

O campeonato carioca de 1958 foi o mais sensacional entre todos os campeonatos estaduais disputados no país em todos os tempos.

Naquela época os campeonatos estaduais eram disputados por pontos corridos em turno e returno e a vitória valia apenas dois pontos.

Participaram do campeonato carioca de 1958 12 equipes e depois de 22 rodadas Flamengo, Botafogo e Vasco da Gama terminaram empatados na primeira posição com 32 pontos.

Cada time venceu 14 jogos, empatou quatro e perdeu quatro. Não havia nenhum critério de desempate, por isso foi necessário um torneio entre os três para ser apurado o campeão. Os clubes foram disputar um supercampeonato.

No primeiro jogo em 20 de dezembro o Vasco derrotou o Flamengo por 2x0. No segundo disputado no dia 27 o Flamengo venceu o Botafogo por 2x1 e na terceira partida o Botafogo derrotou o Vasco por 1x0 já em 1959 no dia 03 de janeiro.

Como todos terminaram com dois pontos ganhos foi necessário um novo torneio chamado de super supercampeonato que começou no dia 10 de janeiro com a vitória do Vasco sobre o Botafogo por 2x1.

No dia 14 de janeiro Botafogo e Flamengo empataram em 2x2 de a decisão ficou para o 17 quando com qualquer resultado entre Vasco e Flamengo estaria definido o campeão. O empate favorecia o Vasco.

Na noite de sábado, dia 17 de janeiro de 1959 Vasco da Gama e Flamengo entraram em campo num Maracanã lotado por cerca de 150 mil torcedores. O público pagante foi de 130.901 para uma renda recorde de CR$ 5.621.768,00.

Roberto Pinto abriu o marcador para o Vasco aos 13 minutos do segundo tempo e aos 25 o ponteiro Babá empatou para o Flamengo e o jogo terminou em 1x1.

O Vasco da Gama, super supercampeão carioca de 1958 jogou a partida final com Miguel, Paulinho, Belini, Orlando e Coronel; Écio e Waldemar; Sabará, Almir, Roberto Pinto e Pinga. O técnico, Francisco de Souza Ferreira, o Gradim. 
 

Por João Nassif 23/08/2018 - 19:37

O Criciúma bicampeão estadual ia perseguir em 1991 seu tricampeonato.

A Federação promoveu uma virada de mesa e ao invés de 12 clubes como vinha acontecendo nos últimos anos em 1991 houve aumento para 14. Com isso a Caçadorense que havia sido rebaixada continuou na primeira divisão e outros dois times, Internacional de Lages e Juventus de Jaraguá do Sul vieram do acesso.

Foi um dos mais longos campeonatos estaduais da história. Começou no dia 17 de março e foi terminar somente no dia 15 de dezembro. Na primeira fase não entraram no jogo os times que estavam disputando o campeonato nacional. Criciúma, Blumenau, Figueirense e Joinville estavam jogando a segunda divisão brasileira. O Criciúma disputava em paralelo no primeiro semestre a Copa do Brasil.

A primeira fase foi vencida pelo Araranguá na decisão com o Figueirense que já estava integrado ao campeonato como o Blumenau e o Joinville. O Criciúma entrou na segunda fase depois de ter vencido a Copa do Brasil.

Elenco campeão em 1991

Na segunda fase quando jogaram os 14 times em dois turnos por pontos corridos o Blumenau terminou com 34 pontos um a mais que o Criciúma. Como pelo regulamento os dois primeiros decidiriam a fase o Criciúma foi o vencedor derrotando o Blumenau nos dois jogos.

Na terceira fase os quatro primeiros colocados na fase anterior jogaram o quadrangular principal. Os quatro seguintes disputaram o quadrangular secundário e os restantes o hexagonal do rebaixamento.

No quadrangular principal passaram para a fase final Criciúma, Blumenau e Chapecoense e no secundário o Joinville. O Hercílio Luz foi rebaixado.

Na fase final foram jogadas as semifinais, numa o Criciúma derrotou o Joinville e na outra a Chapecoense eliminou o Blumenau. 

O primeiro jogo da finalíssima foi em Chapecó e os donos da casa venceram por 1x0. Na volta vitória do Criciúma por 2x0 no Heriberto Hülse e como precisou ser realizado uma terceira partida, novamente no Heriberto Hülse o Criciúma venceu por 1x0 e conquistou o tricampeonato.
 

Por João Nassif 22/08/2018 - 19:46

O Criciúma campeão catarinense em 1989 foi no ano seguinte em busca do primeiro bicampeonato de sua história.

Em 1990 o campeonato catarinense foi novamente disputado por 12 clubes, os mesmos do ano anterior, exceção ao Próspera que havia sido rebaixado e com o Hercílio Luz, campeão do acesso em 1989.

A primeira etapa do campeonato foi denominada Taça Governador do Estado e disputada por pontos corridos em dois turnos jogando todos contra todos. Os dois primeiros colocados decidiram o título da Taça.

Criciúma bicampeão catarinense

O Criciúma chegou em primeiro com o Joinville em segundo, a diferença foi de apenas um ponto. Na final houve empate em 1x1 em Joinville no primeiro jogo e na volta o Criciúma ficou com a Taça ao vencer por 1x0 no Heriberto Hülse.

Na segunda fase: Criciúma, Joinville, Figueirense, Chapecoense, Blumenau e Araranguá que foram os seis primeiros colocados na Taça Governador disputaram o chamado Hexagonal Principal, enquanto os outros seis: Brusque, Ferroviário, Hercílio Luz, Marcílio Dias, Caçadorense e Avaí disputaram o Hexagonal secundário. A Caçadorense terminou na última posição e foi rebaixada.

Os classificados para a terceira e última fase do campeonato foram os três primeiros do Hexagonal Principal: Criciúma, Chapecoense e Joinville e o Ferroviário vencedor do Hexagonal Secundário.

Com três vitórias e três empates no quadrangular o Criciúma se tornou bicampeão estadual com o Joinville novamente em segundo, a Chapecoense em terceiro e o Ferroviário na quarta posição.   

O artilheiro do campeonato foi o centro avante Soares do Criciúma com 14 gols.
 

Tags: Soares

Por João Nassif 22/08/2018 - 10:08 Atualizado em 22/08/2018 - 11:58

Que o Criciúma não ganhou qualquer pontinho nas cinco primeiras rodadas é sabido, também está nos números do campeonato o rendimento desde que chegou o técnico Mazola Júnior, o que deixa clube e torcida preocupados é a presença sempre constante do time dentro ou muito perto da zona do rebaixamento.

O técnico arranjou um novo termo para seu time titular. Contra o Coritiba voltou a “plataforma” que havia feito os dois melhores jogos do Criciúma no campeonato. Contra Avaí e Paysandu, suas duas primeiras vitórias. 

Time titular do Criciúma

Quando terminou o primeiro turno Mazola apresentava um rendimento que beirava os 55%, percentual de G-4 e o técnico sempre deixava claro que se tivesse chagado mais cedo o Criciúma estaria brigando pelo acesso.

Nas três primeiras rodadas do segundo turno o time com dois jogos em casa conquistou apenas dois pontos, mais que no primeiro turno quando não fez nenhum com dois jogos como visitante e na soma de jogos e pontos o aproveitamento do técnico caiu para 49%, percentual apenas próximo do G-4.

Para aumentar seu rendimento e voltar ao patamar anterior Mazola Júnior terá que melhorar sua agora “plataforma” para que as atuações não oscilem tanto como aconteceu no jogo contra o Coritiba. Foi um ótimo primeiro tempo e uma queda brutal no segundo permitindo a reação depois dos 2x0 conquistados com extrema facilidade.
 

Por João Nassif 21/08/2018 - 18:20

De hoje até quinta-feira vou contar a história do tricampeonato do Criciúma.

Começo revivendo o primeiro título da série de três conquistado em 1989, quando pela segunda vez o Tigre venceu um campeonato estadual. Antes havia sido campeão em 1986.

Pelos critérios da época o campeonato ocupava praticamente todo primeiro semestre da temporada e era dividido em várias etapas, cada uma valendo Taça como forma de homenagear pessoas e entidades de relevância em Santa Catarina.

Em 1989 a competição foi disputada por 12 clubes em quatro fases antes do quadrangular final que decidiu o título.

A primeira fase foi denominada Taça Governador Pedro Ivo Campos e vencida pelo Marcílio Dias de Itajaí. O Marcílio também conquistou a segunda fase denominada Taça RCE TV. A terceira fase, Taça RBS TV 10 Anos foi conquistada pelo Criciúma. 

Após estas três etapas os 12 clubes foram divididos em três quadrangulares pela contagem geral de pontos. 

Os quatro que mais pontuaram nas três primeiras fases disputaram o Quadrangular Seletivo Principal que valeu a Taça João Hansen Júnior. O Criciúma foi o primeiro colocado, levou a Taça e juntamente com Blumenau e Marcílio Dias se classificou para o quadrangular final. O Figueirense foi eliminado.

Joinville, Avaí, Ferroviário e Chapecoense, os quatro seguintes na classificação geral disputaram o Quadrangular Seletivo de Repescagem. O Joinville ficou em primeiro, enquanto que os demais foram eliminados.

Próspera, Araranguá, Ferroviário e Brusque, os quatro últimos no geral disputaram o Quadrangular Seletivo de Descenso e o Próspera foi rebaixado.

O quadrangular final que decidiu o título teve o Criciúma foi o campeão. O Joinville ficou em segundo, o Marcílio Dias em terceiro e o Blumenau ficou na quarta colocação.

Grizzo foi o artilheiro do Criciúma com 18 gols e só não foi o principal do campeonato porque Nardela do Joinville marcou 19.

Tags: Grizzo Nardela

Por João Nassif 20/08/2018 - 20:00

Por ter sido rebaixado da série B de 2005 o Criciúma foi obrigado a disputar no ano seguinte a terceira divisão do campeonato brasileiro que foi composta por 63 times divididos na primeira fase em 15 grupos com quatro e um grupo com três. Os dois primeiros de cada grupo passaram para a fase seguinte.

Os 32 classificados para a segunda fase foram novamente divididos em oito grupos com quatro times em cada um, passando para a terceira fase os dois primeiros de cada grupo.

Novamente os dois primeiros de cada grupo da terceira fase avançaram para a fase final. Os oito componentes da fase final jogaram entre si em turno e returno com os quatro primeiros sendo promovidos para a série B em 2007.

As duas primeiras fases foram regionalizadas para evitar custos mais elevados para os clubes. Tem disso até os dias de hoje apesar do novo formato na série C.

Na primeira fase o Criciúma se classificou em segundo, na segunda e terceira fases também. Teve alguns resultados expressivos como as goleadas por 6x0 sobre o Novo Hamburgo e 4x0 sobre o Brasil de Pelotas na primeira fase. Teve uma derrota por 5x1 para o Joinville na segunda fase.

No octogonal final a campanha do Criciúma foi espetacular. Depois de 14 jogos o Criciúma foi o campeão da Série C em 2006 com nove vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. O título veio na penúltima rodada com direito a um 6x0 sobre o Vitória da Bahia que ficou em segundo com seis pontos a menos.

Os números finais mostram que para chegar à sua terceira estrela em nível nacional o Criciúma disputou 32 jogos com 19 vitórias, sete empates e seis derrotas. O ataque marcou 64 gols e a defesa sofreu 33. 

O artilheiro foi Beto Cachoeira que marcou 12 gols.
 

Por João Nassif 19/08/2018 - 18:06

Definitivamente o Brasil não é uma potência olímpica. Pelo seu gigantismo poderia estar num outro patamar, mas a falta de políticas públicas voltadas para o esporte não permitem que o país desenvolva com qualidade o imenso potencial de talentos que poderiam colocá-lo entre os gigantes do esporte mundial. 

O Brasil participou de 22 Olimpíadas e conquistou um total de 128 medalhas, sendo apenas 30 de ouro, 36 de pratas e 62 de bronze.

Com 23 medalhas o voleibol é o esporte que mais medalhas deu ao país. São 10 medalhas na quadra e 13 na praia, seguido do judô com 22 e a vela com 18 medalhas.

O vôlei também é o esporte com mais medalhas de ouro, com cinco na quadra e três na praia.

O país conquistou a primeira medalha de ouro na primeira Olimpíada em que esteve presente. Foi em 1920 em Antuérpia na Bélgica na modalidade tiro esportivo, pistola rápida 25m, com Guilherme Paraense, tenente do Exército Brasileiro natural de Belém capital do Pará e que era atleta do Fluminense do Rio de Janeiro. 

Além desta medalha de ouro o Brasil em 1920 conquistou mais duas medalhas todas elas no tiro esportivo. Uma de prata, pistola livre 50m, com Afrânio da Costa e uma de bronze por equipes com pistola livre 50m.

O Brasil voltou a ganhar uma medalha de ouro somente nas Olimpíadas de 1952 em Helsinque na Finlândia com Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo. O paulista que com 25 anos era atleta do São Paulo em 1952, três anos depois se transferiu para o Rio de Janeiro onde foi estudar na Escola de Educação Física do Exército e trabalhar no jornal Última Hora.

Como atleta do Vasco da Gama foi bicampeão olímpico em 1956 em Melbourne na Austrália. 


 

Por João Nassif 18/08/2018 - 17:03 Atualizado em 19/08/2018 - 17:06

Geração de prata é como ficou conhecida a Seleção Brasileira de Voleibol Masculina da década de 1980 que deu a primeira medalha olímpica da modalidade ao Brasil.

Tudo começou com 3º lugar na Copa do Mundo de 1981 disputada no Japão. No ano seguinte a seleção brasileira ficou com o vice-campeonato no Mundial da Argentina e foi campeã do Mundialito disputado no Rio de Janeiro.

Em 1983 a geração de prata venceu o Sul-Americano que teve a cidade de São Paulo como sede e foi medalha de ouro no Pan-americano disputado em Caracas na Venezuela.

Desafio de volei no Maracanã

No dia 26 de julho de 1983 foi realizado o Grande Desafio de Vôlei, uma partida entre Brasil e União Soviética. Os russos eram campeões olímpicos e mundiais e foram convidados para participar da primeira partida da modalidade em céu aberto, tendo como palco o Estádio do Maracanã.

Com um público de 95.887 espectadores a partida foi jogada em baixo de forte chuva. Por sugestão do próprio técnico da União Soviética os tapetes que levavam ao vestiário foram colocados na quadra e a marcação das linhas foi feita com esparadrapos.

O Brasil venceu por 3x1 e o jogo foi transmitido ao vivo no Brasil pela Rede Record, nos Estados Unidos e na Inglaterra. Este jogo pode ser considerado o marco inicial que ajudou na popularização do esporte no Brasil e transformou a modalidade no segundo esporte mais popular do país.

E finalmente a medalha de prata em Los Angeles nas Olimpíadas de 1984 que consolidou a Geração de Prata do voleibol brasileiro.
 

Por João Nassif 17/08/2018 - 19:03

O campeonato sul-americano de 1959, o 26º da história foi disputado na Argentina e teve os anfitriões como campeões.

Além dos donos da casa outras seis seleções participaram do campeonato: Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. A disputa foi em turno único com todas jogando contra todas e o empate em 1x1 na partida final entre Argentina e Brasil deu o título aos argentinos.

O Brasil empatou com o Peru no primeiro jogo e por isso a Argentina tinha a vantagem do empate na rodada final.

Mais que um vice-campeonato o campeonato ficou na história do futebol brasileiro pela batalha campal na partida contra o Uruguai. Foi a famosa “Batalha do Rio da Prata”.

Didi: "Hoje ganhamos na bola e no braço" 

Tudo começou com o brasileiro Almir, o pernambuquinho briguento. A encrenca foi com o zagueiro uruguaio Willian Martinez, outro que não fugia da briga.

Lá pelos 30 minutos do primeiro tempo Almir disputou uma bola pelo alto com o goleiro Leivas e na queda o brasileiro pisou no estomago do uruguaio. Foi o estopim.
Gonçalves e Davoine chutaram Pelé que revidou. Willian Martinez que foi à caça de Pelé foi derrubado pelo massagista Mário Américo. Martinez caiu e foi chutado por Pelé e Coronel. 

Gonçalves saiu atrás de Chinezinho e foi derrubado por um soco violento de Paulo Valentim que saiu do banco de reservas. Belini teve o ombro deslocado, Castilho cortou o supercílio e Orlando perdeu dois dentes.

Quando a polícia acabou com a briga o árbitro chileno Carlos Robles expulsou Almir e Orlando do Brasil e Davoine e Gonçalves do Uruguai.

Com nove para cada lado nos segundo tempo o ponteiro uruguaio Escalada abriu a contagem, mas Paulinho Valentim que havia substituído Coronel fez três gols e deu a vitória ao Brasil. 

Quando o árbitro apitou o final do jogo um grupo de jogadores uruguaios cercou o capitão Belini. O atacante Sasia deu-lhe a mão e quando Belini o cumprimentou com a mão direita, o uruguaio com a esquerda deu-lhe um soco violento no rosto.

Surgiu Didi que com uma voadora derrubou o uruguaio e tudo recomeçou até a polícia novamente separar os brigões. Assim acabou a “Batalha do Rio da Prata”. 
 

Por João Nassif 17/08/2018 - 15:40

A CBF está preocupada com os clubes que priorizam as competições de mata-mata e disputam vários jogos do campeonato brasileiro com times reservas. A entidade projeta limitar o número de inscrições em competições nacionais para forçar os clubes usarem força máxima nos campeonatos que promove.

Na contramão desta ideia desfalca vários times que estão em fases finais de torneios, inclusive a Copa do Brasil promovida pela entidade, com convocações para amistosos caça-níqueis contra seleções pequenas que não acrescentam nada numa preparação visando uma Copa do Mundo daqui a quatro anos.

Tão ruim quanto é ver o técnico que mesmo derrotado no último mundial não perdeu a empáfia e continua dando explicações que não convencem ninguém e ainda diz que procurou ser justo convocando apenas um atleta dos times com partidas decisivas.

Uma ova, mesmo desfalcados de apenas um jogador o prejuízo de Cruzeiro, Flamengo e Corinthians será grande, pois são titulares e a reposição não é do mesmo nível.

Os três mais o Palmeiras jogarão as semifinais da Copa do Brasil um dia após a partida contra a maravilhosa seleção de El Salvador. Fosse contra França, Argentina ou Espanha ainda vá lá, mas contra El Salvador, convenhamos.

E pior, justificou a não convocação do Bruno Henrique, volante do Palmeiras alegando querer dar oportunidade a Fred e Andreas Pereira. Dos quatro semifinalistas somente o Palmeiras ficou livre do prejuízo por não ter jogador convocado. Vamos continuar aguentando convocações sem sentido para amistosos ainda mais inexplicáveis. 

Diferente dos caça-niqueis a Europa vai começar na próxima data FIFA sua Liga das Nações com todas as 55 seleções do continente e todas as datas antes reservadas para amistosos serão ocupadas pela Liga. 

Quer dizer, a seleção brasileira somente poderá enfrentar amistosos de bom nível algumas poucas seleções da América do Sul, os demais serão mera fonte de receita para a CBF e danem-se os clubes. Este ano ainda haverá mais quatro datas FIFA embolando o calendário do futebol brasileiro.
 

Por João Nassif 16/08/2018 - 19:03

O campeonato brasileiro da série B de 2012 foi o mais difícil em toda história da competição desde que em 2006 foi implantado o sistema de pontos corridos com 20 clubes participantes. Em 2006 o Criciúma se tornou campeão da série C.

Mas, o assunto de hoje é o campeonato de 2012. O Criciúma chegou em segundo com 73 pontos, atrás do Goiás, campeão que somou 78 e à frente de outros três times, Atlético-PR, Vitória e São Caetano, todos com 71 pontos. O São Caetano não conseguiu o acesso pelos critérios de desempate.

O Criciúma com o técnico Paulo Comelli realizou 38 jogos com 22 vitórias, sete empates e nove derrotas. Teve o ataque mais positivo com 78 gols e sofreu 57.

Zé Carlos artilheiro em 2012

Para dar uma ideia do tamanho da presença do atacante Zé Carlos na campanha vitoriosa do Criciúma, o Zé do Gol foi o artilheiro do campeonato com 27 gols. O segundo em toda competição foi Isac do América de Natal que marcou apenas 20.

Nos 19 jogos disputados no Heriberto Hülse o Criciúma venceu 14, perdeu quatro e empatou apenas um. Em casa o time marcou 42 gols e sofreu 29.

Fora de casa foram oito vitórias, cinco derrotas e seis empates. Marcou 36 gols e sofreu 28.

O técnico Paulo Comelli comentou após o acesso destacou a posição obtida no campeonato: “Faltou um pouco para nós em casa, mas a segunda colocação ficou de bom tamanho. Foi um campeonato muito equilibrado e subimos com mérito. Muitas pessoas não dão importância ao vice-campeonato, mas eu dou”.
 

Por João Nassif 16/08/2018 - 14:45

Thiago Ávila *

Dia 25 de Novembro encerra-se a jornada mais duradoura de um ídolo, um gênio do esporte automotor, um corredor que fez os olhos do público pularem com suas ultrapassagens dificílimas. Polêmico e ao mesmo tempo brilhante, teve momentos de desavenças, de escolhas arriscadas, de injustiças, até trapaças, mas principalmente glórias. Glórias essas que não se sustentam apenas em dois campeonatos conquistados em 16 anos, mas em dois títulos ganhos na raça, desbancando o maior vencedor da história, com mais 32 vitórias na carreira, 22 poles e 97 pódios.

Fernando Alonso vai buscar novos ares na carreira, novos objetivos, seguir os rumos de Graham Hill e Jim Clark e se tornar não apenas um ótimo piloto de F1, mas um piloto completo, de multicategorias. O espanhol se encantou quando disputou a Indy 500 ano passado, festejou como se fosse um título quando conquistou as 24 Horas de Le Mans esse ano e agora vive um novo momento com foco na conquista da Tríplice Coroa (Vitórias em Le Mans, GP de Mônaco e Indy 500).

O “Príncipe” das Astúrias começou sua carreira já como uma promessa, na pequeníssima Minardi, em 2001, que mesmo sem pontuar já fazia atuações brilhantes, que o levaram a Renault no ano seguinte.

E entre 2003 e 2006, Alonso fez a escuderia francesa sair da quarta força para competir pelo título, batendo de frente com a imbatível Ferrari de Michael Schumacher. E Alonso venceu. Não só uma vez, mas duas! Com um carro que não era o melhor, e que ainda via a McLaren de Raikkonen surgir como rival à altura. Venceu na raça, desbancou um heptacampeão mundial, de pneus Michelin, que apresentaram vários problemas durante a temporada de 2005, contra os sob medida pneus Bridgestone da Ferrari.

Fernando Alonso

Em 2007, o chefe de equipe da McLaren, Ron Dennis, vendo sua equipe em ascensão, apostou em um novo projeto, ter um piloto de ponta e um jovem em potencial. Foi assim que a F1 teve a dupla mais talentosa dos últimos anos dividindo a mesma garagem: Fernando Alonso e o campeão da GP2 Lewis Hamilton. Uma dupla que, para o desejo de Ron Dennis, quebrava o paradigma de piloto principal e escudeiro, muito utilizado pela Ferrari e pela Renault nos dois anos anteriores, para deixar os dois se digladiarem.

Durante a primeira metade da temporada, o plano parecia dar muito certo, chegando nas férias com Hamilton em primeiro e Alonso em segundo. Mas dali para frente o clima começou a esquentar. Alonso batia o pé pedindo preferência na equipe, Ron Dennis começava a mostrar mais interesse em Hamilton, dois grupos totalmente divididos entre equipe Hamilton e equipe Alonso...

Enfim, um projeto que na teoria era maravilhoso e na prática durou meio ano e acabou com: título de Kimi Raikkonen, perca do título de construtores por conta de um escândalo de espionagem à Ferrari, delatado pelo próprio Alonso, e a saída deste pela porta dos fundos. Destino do espanhol foi recomeçar na Renault.

Os anos de 2008 e 2009 foram os mais difíceis para Alonso, com um carro muito abaixo que em sua época de glórias, o espanhol conseguiu apenas duas vitórias, uma dessas envolvendo o escândalo de ‘Singapuragate’, que resultou na saída de Nelsinho Piquet, na punição do engenheiro Pat Symonds e no banimento de Flavio Briatore, chefe da equipe. E para piorar, viu Hamilton ser campeão.

Com Kimi Raikkonen de saída e Massa ainda traumatizado com o acidente na Hungria, a Ferrari decidiu trazer o asturiano para a temporada de 2010. E logo na primeira temporada bateu na trave, e a imagem da traseira de Petrov até hoje o traumatiza. Foram mais três anos de domínio da Red Bull e o espanhol tentou de tudo que dava e conquistou mais dois vice-campeonatos pela equipe.

Oito anos depois do fracassado projeto de Ron Dennis, Alonso volta a McLaren com outra ideia, agora o plano Honda. O projeto consistia no renascimento da equipe imbatível nos anos 80 e 90, com os motores japoneses e um dream team como Senna e Prost. A ideia parecia muito arriscada, já que a Honda não estava mais na F1 desde 2008, mas Fernando apostou como uma última cartada na carreira. Foi aí que a renascida equipe inglesa formou a fortíssima dupla Alonso/Button.

Uma dupla dos sonhos que não rendeu em nada. Foram três anos e o máximo que conseguiram foi o sexto lugar nos construtores em 2016. Indignado com a fraquíssimo desempenho, Alonso pediu a equipe que mudasse o fornecedor, e os motores Renault entraram no lugar neste ano. Mesmo sabendo que não teria chances de título, o Príncipe das Astúrias viu aquilo como um recomeço da antiga relação vitoriosa com o fornecedor francês. Mas o que se vê durante este 2018 é um carro fraco, que nunca chega ao Q3 e rema muito para entrar na zona de pontuação.

Nesta terça-feira veio o anúncio. Em um vídeo intitulado ‘Querida F1’, Fernando faz uma declaração de amor à categoria que lhe abriu as portas para se tornar o grande piloto que é, e agradeceu por tudo que viveu: “Toda vez que coloco meu capacete eu sinto a energia, um abraço quente, não há nada como isso. Mas hoje, preciso encarar novos desafios que você não pode me oferecer. Sou agradecido por você e por todos que fizeram parte disso, por me apresentar pessoas incríveis, me ensinar tantas culturas e línguas e por ter feito parte de minha vida. Sei que me ama e você sabe que te amo também”.

* Thiago Ávila, Estudante de Jornalismo da PUCRS
 

Por João Nassif 15/08/2018 - 19:26

Vocês que me conhecem sabem que além de trabalhar com muita dedicação minha profissão de jornalista esportivo no rádio e televisão, periodicamente também publico livros e revistas que focam o esporte em geral.

Já escrevi livros sobre as Copas do Mundo, frutos de intermináveis pesquisas, livros e revistas sobre o Criciúma desde 1986 quando venceu seu primeiro título até 2012 com a fantástica campanha que colocou o clube novamente na série A do campeonato brasileiro.

Em 2006 e 2007 publiquei a Revista A Bola que mostrou aos leitores o que era feito naqueles anos tanto no futebol profissional como principalmente no esporte amador, quase sempre esquecidos pelos veículos da grande mídia regional.

De 1988 com a Revista o Futebol na Região Mineira, passando por 1992 com a história do Criciúma na Libertadores, até 2012 com a especial sobre o acesso tive vários parceiros da maior competência que ajudaram de forma inestimável a produção deste grande material.

David Coimbra, Ismail Ahmad Ismail, João Lucas Cardoso, Andréia Limas, o Juninho-Olmar Vieira Júnior, fotógrafos, colaboradores, enfim todo um grupo de profissionais que participaram com garra para atender aos leitores de Criciúma e região.

Aos poucos, aqui no Almanaque da Bola tenho mesclado a história registrada nestas várias publicações com eventos onde o esporte tem sua importância. Não só os que têm uma bola como objetivo, mas também aqueles que pela relevância merecem a lembrança de todos nós que gostamos do esporte em suas várias modalidades.

Em breve anunciarei novidades que virão para divulgar o esporte no sul-catarinense.

Por João Nassif 14/08/2018 - 17:20

O Comerciário EC em 1949 foi o primeiro time de Criciúma na história a participar do campeonato estadual. 

Naqueles velhos tempos não havia o mínimo do que acontece nos dias de hoje em relação ao acompanhamento com detalhes dos jogos que inclusive extrapolam aos resultados e classificação das competições em todos os níveis. O scout é atualmente uma ferramenta indispensável aos clubes, pois registra qual o percentual da posse de bola em cada jogo, quantos passes um time concluiu, quanto correu cada jogador e todas as informações possíveis numa partida de futebol.

Antigamente, lá nos primórdios dos campeonatos estaduais foram guardadas pouquíssimas informações e assim a dificuldade de hoje para que pudéssemos precisar, no mínimo, de que forma se apuravam os campeões.

O que sabemos e sobrou na memória é que o campeonato estadual catarinense teve sua primeira edição em 1924 disputado apenas por clubes de Florianópolis. Alguns anos depois equipes de Mafra, Blumenau e Joinville também entraram na disputa e somente em 1949 é que entraram times do sul do estado.

Comerciário EC em 1949 (Foto: Acervo de Murici José Burigo)

Hercílio Luz de Tubarão e Comerciário foram os pioneiros.

A Federação Catarinense de Desporto que depois seria denominada Federação Catarinense de Futebol optou a pedido dos clubes pelo sistema de eliminatórias por zonas. 

Pela Zona Norte jogaram Atlético de São Francisco do Sul, Olímpico de Blumenau, Ipiranga de Canoinhas e Juventus de Porto União.

Pela Zona Sul, Avaí, Hercílio Luz e Comerciário.

O Olímpico derrotou o Juventus na semifinal sagrando-se campeão da Zona Norte e o Avaí que derrotou o Hercílio Luz venceu a Zona Sul.

No confronto dos dois campeões levou a melhor o time de Blumenau que venceu os dois jogos finais. O primeiro em Blumenau por 6x1 e o segundo na capital por 4x1.

Infelizmente não existe registro dos jogos do Comerciário no primeiro campeonato estadual que disputou.
 

Por João Nassif 13/08/2018 - 16:56

Fundado em 13 de maio de 1947 o Comerciário E.C. levou quase duas décadas para conquistar seu primeiro grande título. Até então o time fundado por pessoas do centro de Criciúma detinha somente o título de “Mais querido”, mesmo assim bastante contestado, pois o próprio Lédio Burigo, um dos dirigentes do clube admitiu que alguns votos “foram comprados”. Isto aconteceu lá pelos idos de 1964.

Dois anos depois com Algemiro Manique Barreto na presidência, o Comerciário lançou um plano de vendas de títulos patrimoniais e com a receita conseguiu construir o complexo esportivo com piscina, ginásio de esportes, entre outros.

Mas título de campeão que era bom mesmo, só viria em 1968 quando já parecia que a década de 1960 seria mais uma década perdida.

Comandados pelo técnico Ítalo Alpino o elenco formado por Batista. Ney, Conti, Lili, Toco, Marcos, Oli, Bita, Deda, Sado, Jair, Chiquinho, Alemão, Bossinha, Ivan, Valério e Darlan faria uma campanha vitoriosa culminando com a vitória por 2x0 sobre o Caxias de Joinville no Estádio Adolfo Konder em Florianópolis. Darlan e Jair marcaram os gols do título.

Antes mesmo da final o Comerciário já havia comemorado o título com escola de samba e tudo mais. Mesmo assim teve que fazer um jogo extra contra o Caxias que ganhou um processo na Federação recuperando os pontos de uma partida contra o Guarani de Lages.  

Depois do título, a última grande conquista do Comerciário foi a vitória sobre o Metropol por 2x1 quebrando um velho tabu no dia 04 de maio de 1969.

No ano seguinte, vítima de uma forte crise financeira o clube paralisaria suas atividades no futebol profissional, fortalecendo nos anos de inatividade seu quadro social.

O Comerciário retornou ao futebol somente em 1976 e depois com a mudança de nome começaria sua trajetória de grandes conquistas.

Este texto foi retirado da revista “História do Criciúma” que editei em 1992.
 

Por João Nassif 13/08/2018 - 07:55

Não vejo a mínima necessidade do técnico Mazola Júnior ficar em cada entrevista coletiva lembrando as cinco derrotas do Criciúma no início do campeonato. 

O time foi derrotado nos cinco primeiros jogos desta série B. Ponto.

Quando o técnico foi contratado a lanterna sem qualquer ponto conquistado era realidade, então já sabido por todos e sua missão era evitar o rebaixamento. 

Com muito trabalho e dedicação no exercício do comando, Mazola foi aos poucos usando de forma inteligente o que tinha à disposição e que não era muito e conquistando pontos que na penúltima rodada do primeiro turno tiraram o time da zona da degola. Méritos totais ao treinador.

Por isso ficar lembrando um passado que não lhe pertenceu não é necessário. Talvez Mazola Júnior queira sugerir que se estivesse desde o começo estaria hoje colocado no G-4. Seu rendimento de 53% em 15 jogos é o mesmo do Avaí atual terceiro colocado.

Como pegou um barco à deriva e lhe deu um rumo seguro, ao invés de espetar o passado o mais correto é continuar focado no presente e continuar fazendo este bom trabalho para livrar em definitivo o time do rebaixamento. 

Só lembrando que a distância do Z-4 ainda é muito curta.
 

Por João Nassif 12/08/2018 - 22:40

Os Jogos Pan-Americanos, evento multi-esportivo tem como base os Jogos Olímpicos e são organizados pela ODEPA (Organização Desportiva Pan-Americana). É uma versão dos Jogos Olímpicos no qual participam apenas os países do continente americano.

São disputados a cada quatro anos e seguem um rodizio entre as três regiões do continente: América do Sul, Central e do Norte. A primeira edição foi realizada em Buenos Aires, capital da Argentina em 1951.

Após as Olimpíadas de 1932 e com a realização dos Jogos Centro Americano e do Caribe alguns membros do Comitê Olímpico Internacional propuseram a realização uma competição regional entre as Américas com o intuito de fortalecer o esporte na região.

Com a realização do I Congresso Esportivo Pan-Americano em 1940 ficou decidido que os Jogos seriam realizados dois anos depois em Buenos Aires.

Com a entrada dos Estados Unidos no final de 1941 na Segunda Guerra Mundial os Jogos não puderam ser realizados. Somente após o conflito e a realização de novo Congresso após as Olimpíadas de 1948, ficou decidido que finalmente os Jogos Pan-Americanos seriam realizados em 1951 com sede em Buenos Aires, como estava inicialmente previsto.

A abertura dos I Jogos Pan-Americanos foi no dia 25 de fevereiro com a participação de 2.513 atletas de 21 países que disputaram as provas em 18 modalidades. A Argentina anfitriã conquistou 47% das medalhas.

O Brasil foi sede dos Jogos duas vezes na história. A primeira em 1963 em São Paulo quando recebeu 1.665 atletas de 22 países. A segunda em 2007 no Rio de Janeiro com a participação de 5.662 atletas oriundos de 42 países que disputaram 332 provas em 41 modalidades.
 

Por João Nassif 11/08/2018 - 13:20

A Copa Libertadores da América, sendo que a denominação oficial é CONMEBOL LIBERTADORES é a principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul. A competição é organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) desde 1960.

É a competição de clubes mais importante do continente, sendo um dos torneios mais prestigiados no mundo, juntamente com a Liga dos Campeões da UEFA ou UEFA CHAMPIONS LEAGUE.

O nome do torneio é uma homenagem aos principais líderes da independência das nações da América do Sul: José Artigas, Simon Bolívar, José de San Martin, José Bonifácio de Andrada e Silva, D.Pedro I, Antônio José de Sucre e Bernardo O’Higgins, 

A competição teve vários formatos ao longo de sua história. No início, apenas os campeões nacionais participavam, tanto que nos seus primórdios a competição era chamada de Copa dos Campeões da América, sendo que recebeu o nome atual apena em 1965.

A partir de 1966 os vice-campeões nacionais sul-americanos também passaram se classificar para a competição. Em 1998 as equipes do México foram convidadas a competir até 2017 quando a CONMEBOL instituiu uma reforma no torneio que desencorajou os mexicanos a continuar participando.

No formato atual o torneio é disputado em três etapas, Depois de vários times jogarem a fase eliminatória, os seis classificados se juntam aos 26 pré-classificados e são formados oito grupos de quatro equipes que jogarão a segunda fase.

Com a classificação dos dois primeiros de cada grupo, os 16 sobreviventes jogarão em mata-mata até o confronto final.

O campeão da Libertadores se credencia para disputar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. 
 

Por João Nassif 10/08/2018 - 19:06 Atualizado em 10/08/2018 - 23:29

Depois que se tornou campeão estadual em 1968 o Comerciário ainda disputou o de 1969 e em seguida encerrou suas atividades no futebol profissional.

O retorno aconteceu em meados de 1976 e somente no ano seguinte é que o clube disputou novamente o campeonato catarinense. Depois de várias etapas o Comerciário conseguiu chegar à fase final, um pentagonal, terminando na terceira posição. 

A decisão foi entre Chapecoense e Avaí com o título ficando com a Chapecoense que foi campeã pela primeira vez em sua história.

Somando todas as fases o Comerciário disputou 44 jogos com 20 vitórias, 12 empates e 12 derrotas. Teve, portanto um rendimento de 59%, o quarto melhor do campeonato.

O Joinville que ficou em quarto lugar no pentagonal final foi o terceiro em rendimento com pouco mais de 65%.

O ataque do Comerciário foi o mais positivo de todo campeonato com 64 gols marcados. Sua defesa foi vazada 36 vezes. O Comerciário teve também o artilheiro do campeonato, Ademir Patrício, o Pezão que marcou 27 gols. Ademir seria também artilheiro em 1978 quando marcou 19 gols.

Criciúma EC em 1978 

Depois de seu retorno ao futebol o Comerciário já com o nome de Criciúma a partir de 1978 foi consecutivamente três vezes vice-campeão, em 1980, 1981 e 1982, três anos em que o Joinville conquistou o título. O Joinville, aliás, foi octa campeão vencendo ininterruptamente de 1978 até 1985.

O Criciúma conseguiu interromper a série joinvillense em 1986 quando venceu o campeonato com três rodadas de antecedência.

Em breve conterei nesse espaço a história deste primeiro título da história do Criciúma.
 

Por João Nassif 09/08/2018 - 19:49

As Olimpíadas Antigas foram uma série de competições atléticas disputadas por atletas das cidades-estado que formavam a Grécia Antiga. As cidades-estado possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia econômica. 

De acordo com registros analisados por historiadores, os Jogos Olímpicos surgiram no ano de 776 a.C. na cidade de Olímpia (região sudoeste da Grécia). Estes jogos foram celebrados até o ano de 393.

As Olimpíadas possuíam uma grande importância para os gregos, pois possuía caráter religioso, político e esportivo. Primeiramente era uma forma de homenagem aos deuses, principalmente Zeus (deus dos deuses).  Era também um momento importante na busca pela harmonia entre as cidades-estado. Servia também como um evento de valorização da saúde e do corpo saudável.

Os jogos ocorriam de quatro em quatro anos. Na época da realização do evento esportivo ocorria uma trégua nas guerras e conflitos. A conhecida "paz olímpica" servia para garantir segurança para os atletas que tinham que se deslocar de suas cidades-estado até Olímpia.

Na antiguidade somente os homens livres que falavam a língua grega podiam participar dos Jogos Olímpicos. Os vencedores das competições eram tratados como heróis em suas cidades-estado. Ganhavam prêmios que simbolizavam a honra e a glória conquistada. Coroas de louro e ramos de palmeira eram dados aos atletas vencedores.

Os atletas disputavam várias modalidades na antiguidade como, por exemplo, arremesso de disco, corrida, natação, pentatlo, boxe, luta, salto à distância entre outros.

Já sobre o domínio do Império Romano cristianizado, os gregos foram proibidos, em 392 pelo imperador Teodósio I, de praticar qualquer manifestação que valorizasse o politeísmo (culto a vários deuses). Desta forma, os últimos Jogos Olímpicos ocorreram em 393 a.C.


 

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