Foi lamentável a atitude do técnico Mazola Júnior ao abandonar o jogo em Belém ainda na metade do segundo tempo. Tenho coberto o treinador de elogios pela forma com vem conduzindo o time e do modo como saiu do rebaixamento, mas não posso concordar com atitudes covardes como de hoje contra um adversário de pouquíssimos recursos técnicos e habitante da zona do rebaixamento.
O Paysandu tem no conhecido Pedro Carmona seu articulador e não tivesse chutado uma bola na trave passaria totalmente desapercebido enquanto esteve em campo. E com a agravante de não completar um contra-ataque de três contra um no único vacilo da zaga do Criciúma. Patética atuação a exemplo do Alex Maranhão que de bom fez apenas a cobrança de escanteio que o Liel aproveitou para empatar. Os dois que se pretendiam armadores foram substituídos.
A mudança deu mais volume de jogo ao Paysandu, mas a insistência na bola aérea esbarrou naquilo que o Criciúma tem de mais forte que é a força antiaérea. Sandro e Nino foram consagrados mais uma vez.
Quando Mazola começou a colocar jogadores de velocidade à espera de um milagroso contra-ataque o Criciúma veio para trás com a visível preocupação de garantir o empate. Empate contra time do Z-4, convenhamos, mostrou que o técnico está muito mais preocupado com sua série invicta do que propriamente mostrar coragem para ganhar.
Poderia com mais de vontade emplacar a quarta vitória seguida, sequência que times conseguiram nesta série B.
Agora fico em dúvida se contra o Boa na próxima rodada o espirito será o mesmo. Só lembrando que o Boa está desde a primeira rodada na zona do rebaixamento e a mais de 20 na lanterna da série B.
Não esqueci que o Criciúma mandou uma bola na trave e tomou duas do Paysandu. Bola na trave não é parâmetro para análise de comportamento.