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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 05/02/2025 - 10:43 Atualizado há 22 minutos

A urgência do debate em torno dos desafios climáticos para Santa Catarina, foi pauta na sessão especial no parlamento catarinense, nesta terça-feira (4). O estado enfrentou momentos de tensão por ocasião das chuvas em outubro de 2023, ainda no primeiro ano do governo de Jorginho Mello. À época, 78 municípios foram fortemente atingidos pelas chuvas e 31 cidades decretaram situação de emergência e onze pessoas morreram. Não é de hoje que os assuntos relacionados às questões climáticas ganharam destaque e entraram de vez para a lista de assuntos urgentes. Em sua mensagem anual ao parlamento catarinense, o governador Jorginho Mello citou as tragédias climáticas como um dos desafios de seu governo. “Graças ao apoio do Parlamento e ao diálogo permanente com todos os Poderes, conseguimos avançar em frentes fundamentais. Superamos dificuldades herdadas, como o desequilíbrio fiscal, enfrentamos com coragem os imprevistos, como as tragédias climáticas.”

O novo presidente da Alesc, Júlio Garcia, atento para a necessidade do debate em torno do tema, citou o assunto em seu discurso, na abertura dos trabalhos da Casa. Júlio disse que o parlamento está pronto para colaborar com o governo estadual na busca por soluções para o que ele chamou de grande desafio a ser vencido.

"O poder legislativo está pronto para colaborar com o poder executivo na promoção de um estado cada vez melhor e mais prospero. Com espírito construtivo iremos analisar e debater cada um dos projetos que aqui chegaram, com o compromisso de fazer sempre o melhor. Vamos ouvir a sociedade que representamos e com ela debater suas prioridades. Santa Catarina tem grandes desafios a serem vencidos, como o controle das questões climáticas e a nossa malha viária, infraestrutura ainda insuficiente e precária. São obstáculos para o desenvolvimento e ameaça à sociedade que precisamos vencer definitivamente. O poder legislativo, Sr. Governador, está pronto para participar da busca destas e das demais soluções que não podem ser adiadas. Acreditamos que com a união dos poderes, em conjunto com a sociedade, com diálogo e disposição para o trabalho certamente todos seremos vencedores. Santa Catarina tem pressa. Santa Catarina pode mais. Mãos à obra”, finalizou o parlamentar.

 

Jorginho e Júlio dispostos a debater a urgência climática em Santa Catarina. Foto: Bruno Collaço / Agência AL

 

Por Maga Stopassoli 04/02/2025 - 19:39 Atualizado em 04/02/2025 - 19:39

O governador do estado, Jorginho Mello (PL), fez a leitura da mensagem anual durante a sessão especial na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, nesta terça-feira (4). O ato marca a abertura dos trabalhos na Casa e contou a presença dos deputados e de autoridades convidadas. Na mensagem, Jorginho citou as principais ações de sua gestão e elegeu a educação como uma das suas principais marcas.

“O ensino segue um dos nossos carros-chefes. O programa Universidade Gratuita é uma conquista histórica que só foi possível graças à colaboração desta Assembleia. Conduzido com excelência pela Acafe, o programa é um sucesso absoluto. Representa muito mais do que facilitar o acesso ao ensino superior: é a construção de um futuro mais justo e promissor para os jovens e para Santa Catarina. É sobre transformar vidas.”

Jorginho lembrou os principais desafios enfrentados nos dois primeiros anos de seu governo, como as enchentes e disse que o Pafisc permitiu uma economia volumosa para o caixa do estado.

“Em 2023, revertemos as projeções de déficit e fizemos a primeira redução do custo da máquina pública em mais de 10 anos. A implementação do Plano de Ajuste Fiscal (Pafisc) permitiu uma economia de cerca de R$ 1 bilhão no primeiro ano de governo.”

Ele também citou os investimentos que deverão ser feitos no programa Casa Catarina que, segundo o governador, terá o investimento de R$430 milhões e vai beneficiar milhares de famílias com uma oferta de moradia digna. Na saúde, Jorginho disse que o estado realizou o realizou o maior investimento da história de Santa Catarina na Saúde em 2024.

“Conseguimos acelerar o acesso a consultas, exames e cirurgias, demonstrando o nosso compromisso em tornar a saúde pública mais resolutiva e mais próxima das pessoas. E sei que, com o apoio desta Casa, vamos continuar fortalecendo nossa rede de saúde pública.”

E projetou o futuro. “Para 2025, planejamos ir além: queremos que mais de 80% de rodovias estejam em condições ótimas ou boas num investimento que totalizará R$ 3,5 bilhões no programa Estrada Boa”. O chefe do executivo finalizou dizendo que “Santa Catarina só melhora, já é o melhor Estado do Brasil”.

 

Jorginho e Júlio cochicham durante sessão especial na Alesc. Foto: Rodolfo Espínola / AgênciaAL

 

 

Por Maga Stopassoli 03/02/2025 - 09:09 Atualizado em 03/02/2025 - 09:09

O ex-vereador Pastor Jair Alexandre (sem partido) não é mais o diretor do Procon de Criciúma. Ele pediu exoneração da função na última sexta-feira (31). Pastor Jair confirmou a saída ao blog e disse que irá se dedicar à pré-candidatura de deputado federal. A partir de hoje passa a compor a equipe de gabinete do deputado Jair Miotto (União Brasil) partido para onde ele deve assinar ficha nos próximos dias.
 

Por Maga Stopassoli 02/02/2025 - 19:45

O deputado estadual Júlio Garcia (PSD), foi eleito por consenso neste sábado (1º de fevereiro) para exercer seu quarto mandato como presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Após a sessão que o conduziu ao cargo para o biênio (2025-2026), Júlio Garcia concedeu entrevista coletiva e respondeu aos questionamentos da imprensa sobre a sua gestão como presidente e também sobre as eleições do ano que vem e ressaltou que é pré-candidato a deputado federal. A seguir, listamos as principais declarações do peessedista:

- O deputado Mauro (de Nadal – MDB) fez um excelente trabalho aproximando ainda mais a Assembleia Legislativa da população. Esse trabalho vai ter continuidade.

- Sou do tempo em que a Assembleia era fechada, não tinha TV AL, não tinha povo na casa, não tinha essa comunicação tão intensa.

- Vamos fazer tudo aquilo que é necessário sem grandes sobressaltos.

- Ano passado nós tivemos eleição pra prefeito. Quando tava se aproximando outubro, parecia que tudo ia pegar fogo. No final das contas termina tudo bem.

- Eu não fui eleito pra mandar na Assembleia. Eu fui eleito pra coordenar os trabalhos na Assembleia. É normal que alguém tenha que ser presidente e hoje eu me elegi presidente. Vou agir democraticamente.

- Eu fui eleito pra ser o presidente da Assembleia. O presidente do nosso partido é o Eron Giordani. Eu vou cuidar da Assembleia nesse período e o Eron vai cuidar do partido.

- A minha decisão pessoal está tomada e eu serei candidato a deputado federal.com.br.

- O governo aprovou praticamente todos os projetos que mandou pra Assembleia Legislativa. Aqui se corrige projetos, se aperfeiçoa e o governo respeita. E vai continuar sendo assim.

- Na Assembleia Legislativa quem manda são os 40 (deputados). Eu estive com ele (governador) nesse período, mas não tratando da eleição da Mesa. Nós temos uma relação pessoal muito boa, muito estreita, mas a Assembleia vai ser independente e harmônica.

- Quem decide isso é a OAB. O presidente da Assembleia não se mete nisso (sobre escolha do novo desembargador do TJ-SC).

- A minha torcida é pro Ivan (Naatz), é meu colega de parlamento (para a vaga citada acima).

 

 

Por Maga Stopassoli 31/01/2025 - 10:42 Atualizado em 31/01/2025 - 10:43

Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), pilotada pela também reitora da Unesc, Profª Luciane Ceretta, promoveu um encontro em Florianópolis, na noite desta quinta-feira (30) para marcar o lançamento oficial de um programa de formação continuada para professores da rede estadual. Essa é uma das contrapartidas exigidas pelo programa Universidade Gratuita, que atualmente beneficia mais de 40 mil catarinenses que não teriam condições de fazer uma faculdade se não tivessem o incentivo do programa do Governo do Estado. O encontro reuniu 37 coordenadores das 37 coordenadorias regionais de Santa Catarina e já nesta sexta feira (31), eles estarão o dia em capacitação. Na semana que vem, será a vez de todos os outros professores do estado receberem o treinamento. Luciane Ceretta ressaltou que cada professor do estado terá 60 horas de qualificação por semestre. Segundo ela, “esse é o momento de devolver ao estado essa contribuição e não tem nada mais importante do que formar bem o professor, que vai formar bem o nosso estudante na educação básica, no ensino médio e que depois entra no ensino superior”.

Melhorar o IDEB
“Nós precisamos melhorar, ir ao encontro do progresso, do crescimento, do aprendizado na escola, da matemática, do português. Nós temos que melhorar o nosso IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Enfim, esse é o grande objetivo. Porque a educação é a única forma de transformação”, disse o governador Jorginho Mello.

Ceretta Secretária de Educação?
Agora, cá entre nós, se analisarmos friamente a contribuição da reitora da Unesc para a educação de Santa Catarina e do Brasil — já que ela representa nosso estado no Conselho Nacional de Educação Superior — e considerando sua participação na lapidação do programa Universidade Gratuita, uma coisa é certa: na Austrália, Ceretta já seria secretária de Estado da Educação em Santa Catarina. O governador Jorginho Mello está desperdiçando uma mulher com forte espírito de liderança e que tem a educação como bandeira de vida em uma das pastas que pode se tornar a grande marca de seu governo. Esse anúncio já passou da hora de acontecer.

Por Maga Stopassoli 29/01/2025 - 09:46 Atualizado em 29/01/2025 - 09:49

A caminho do União Brasil, o ex-vereador e atual diretor do Procon de Criciúma, pastor Jair Alexandre deve disputar a uma vaga na Câmara dos Deputados na eleição do ano que vem. Foi o que o disse o deputado federal Fabio Schiochet, durante entrevista na manhã desta quarta-feira (29) a rádio Som Maior. Atualmente Jair está sem partido. Ele se desfiliou do PL no ano passado alegando que não estava sendo prestigiado pela sigla e concluiu seu mandato de vereador e presidente da câmara de vereadores de Criciúma sem estar filiado a nenhuma legenda. Na entrevista, Fabio Schiochet admitiu que Jair Alexandre é um nome no qual o União Brasil está de olho para concorrer a eleição do ano que vem como deputado federal. Fabio schiochet e Jair Miotto devem estar em Criciúma na segunda semana de fevereiro para dar sequência as tratativas de filiação do pastor Jair que lidera um vasto segmento da igreja evangélica. 

Fábio Schiochet é um dos dois catarinenses que podem integrar a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. A pedido de seu partido, ele se colocou à disposição para a vaga de vice-presidente. Além dele, o deputado federal Carlos Chiodini (MDB), também poderá fazer parte da nova composição. A eleição ocorre no próximo sábado (1º) de fevereiro. 
 

"Shalon", como diz o Pastor Jair, cotado para disputar a uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026.

 

Por Maga Stopassoli 27/01/2025 - 10:30

Fato e circunstância: o que levou ao anúncio da pré-candidatura de João Rodrigues ao governo

Na política, fatos e circunstâncias importam. E, muitas vezes, as circunstâncias importam mais do que os próprios fatos. No contexto, no timing e na circunstância corretos, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), anunciou no último sábado (25) que é pré-candidato a governador de Santa Catarina na eleição de 2026. O comunicado ocorreu durante um encontro com lideranças de seu partido e serviu como o ato inicial de uma ideia que nasceu há mais tempo: a sua intenção de disputar o governo do estado. Cogitado para concorrer a uma vaga no Senado no ano que vem, em uma possível composição com o PL de Jorginho Mello, João Rodrigues descartou essa possibilidade e disse que isso não existe. “Sou pré-candidato a governador”, enfatizou o prefeito.

O anúncio de João Rodrigues coincide com um momento em que o governo de Jorginho Mello faz mudanças em seu secretariado após duas semanas de maior tensão. Entre os episódios, destaca-se a declaração do governador, durante uma entrevista, de que Bolsonaro e Valdemar Costa Neto “se falam”, contrariando uma ordem do STF para que ambos não mantenham contato. Houve ainda a articulação com o MDB, que deixou a impressão de que Jorginho não conseguiu atrair o partido, embora a sigla esteja contemplada no governo e a bancada vote com o Executivo nos projetos enviados à Alesc.

Além disso, a troca no secretariado foi mais discreta do que parecia inicialmente, com Jorginho promovendo quase uma dança das cadeiras entre nomes que já integravam o governo, como é o caso de Kennedy Nunes, que vai chefiar a Casa Civil, e de Catiane Seif, agora nomeada secretária do Turismo (antes, ela era adjunta na mesma pasta).

O discurso de João
O prefeito de Chapecó escolheu pessoalizar seu discurso de pré-candidato ao criticar o delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Ulisses Gabriel. Em entrevista na manhã desta segunda-feira (27) à rádio Som Maior, João afirmou que quer ser governador para “combater o sistema” e que suas críticas não são contra a instituição Polícia Civil, mas contra o próprio Ulisses a quem ele acusa de perseguição. A Polícia Civil chegou a emitir uma nota de repúdio contra as recentes declarações do peessedista.

A ponta solta
Os fatos e as circunstâncias estão sorrindo para João Rodrigues. No entanto, uma ponta solta envolve o anúncio de sua pré-candidatura. A presença do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, no evento do PSD deixou muita gente com mais perguntas do que respostas sobre o futuro entre PSD e PL. É que Topázio e Jorginho estão alinhados há bastante tempo. O filho do governador, o advogado Filipe Mello, participou diretamente da articulação para a eleição de Topázio no ano passado. A estratégia deu certo: o sucessor de Gean Loureiro foi eleito no 1º turno, com folga, contrariando os mais otimistas que previam uma disputa no 2º turno. Sendo assim, onde Topázio se encaixa? No projeto de João Rodrigues para 2026 ou no projeto de reeleição de Jorginho Mello?

As indicações de Topázio no governo Jorginho
Para se ter uma ideia do tamanho da presença de Topázio Neto no governo de Jorginho, na última sexta-feira, ele conseguiu emplacar dois nomes no primeiro escalão. O jornalista Bruno Oliveira foi empossado como secretário de Estado da Comunicação – até então, ele era secretário de Comunicação da Prefeitura de Florianópolis. Já o coronel Sival Oliveira, irmão de Topázio, assumiu um cargo na Segurança Pública. Com essa influência e portas abertas junto ao governador, para onde irá o prefeito de Florianópolis na eleição do ano que vem?

 

Peessedistas de sigla (ou de coração), emolduram o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, durante o anúncio de sua pré-candidatura ao governo do estado em 2026. Foto: assessoria de imprensa/PSD.



 

Por Maga Stopassoli 23/01/2025 - 21:10 Atualizado em 23/01/2025 - 21:11

O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” está na lista de obras que irão concorrer ao Oscar de Melhor Filme na edição deste ano. E não é só isso: a obra de Walter Salles também disputa na categoria de Melhor Filme Internacional, enquanto Fernanda Torres concorre na categoria de Melhor Atriz. A lista dos indicados foi divulgada hoje e provocou um certo constrangimento entre aqueles que evitam “comemorar” o feito para não desagradar a patrulha ideológica.

Esse é o maior feito do cinema nacional em toda a sua história. E é merecido. Em janeiro, por exemplo, Fernanda Torres ganhou o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz de Drama. Nada do que está acontecendo em relação a esta obra é uma surpresa. O filme é tudo o que dizem por aí.

Para quem ainda não assistiu (e recomendo fortemente que o faça), aqui vai um breve resumo: trata-se de uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. A obra narra a história de seu pai, o deputado cassado Rubens Paiva, um dos muitos desaparecidos políticos, vítima dos horrores do período da ditadura militar no Brasil. Esse é justamente o ponto sensível que faz com que milhões de brasileiros não consigam celebrar plenamente a conquista do nosso cinema. O filme é desconfortável para quem questiona ou minimiza os crimes cometidos durante aquele período violento. Nesse aspecto, a patrulha ideológica está atenta, observando quem comemora a vitória do cinema nacional e de uma das maiores atrizes brasileiras – agora reconhecida mundialmente.

Para alguns, talvez seja mais conveniente permanecer cego diante dos fatos do que admitir que a ditadura deixou cicatrizes profundas em nossa história. Ainda assim, a cada ano, seus defensores permanecem à espreita, prontos para reeditar o período mais obscuro do Brasil.
Celebrar a conquista de Fernanda Torres é celebrar o cinema nacional e reconhecer que o cinema – assim como qualquer forma de arte – também existe para incomodar, provocar reflexões e questionamentos.
Ainda Estou Aqui” é uma das maiores obras do cinema brasileiro e deveria ser assistida por pessoas de todas as idades. Pode comemorar! Não precisa ter medo. Afinal, ainda somos um país livre. Não?
É a arte a serviço da história. Para que nunca se esqueça. Para que nunca mais aconteça.

Por Maga Stopassoli 23/01/2025 - 20:51 Atualizado em 24/01/2025 - 14:29

O novo Secretário de Estado da Comunicação, Bruno Oliveira, já está a disposição do governador Jorginho Mello (PL). A cerimônia de posse ocorre nesta sexta-feira (24), na Casa D´Agronômica. Nesta quinta-feira ele se reuniu com João Paulo Gomes Vieira, que esteve no comando da Secom durante o último ano. 

Por Maga Stopassoli 22/01/2025 - 09:16 Atualizado em 22/01/2025 - 09:16

Uma das mudanças anunciadas pelo governador Jorginho Mello previstas para serem oficializadas até o fim desta semana incluem o setor de Comunicação. Quem passa a integrar a equipe de governo é o jornalista Bruno Oliveira, que até então ocupava a função de Secretário de Comunicação da prefeitura de Florianópolis e é o responsável pelo sucesso das redes sociais do prefeito reeleito Topázio Netto (PSD). Bruno será o novo Secretário de Estado da Comunicação de Santa Catarina, função que vinha sendo desempenhada pelo publicitário João Paulo Gomes Vieira. JP estava na iniciática privada mas já havia atuado em campanhas políticas, incluindo as do governador Jorginho Mello, tanto em sua trajetória como deputado federal quanto na eleição ao Senado em 2022.

Durante a sua passagem pela Secretaria de Comunicação, JP Gomes implementou estratégias que alavancaram um crescimento expressivo na comunicação digital do Governo e na produção de conteúdo, fatores que colocam Bruno Oliveira diante de alta expectativa para dar continuidade e ampliar esses resultados. Hoje o perfil do Governo de Santa Catarina no whatsapp, por exemplo, figura entre os três maiores do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Goiás. A pedido do governador Jorginho Mello, João Paulo permanece na pasta como adjunto de Bruno Oliveira. “Quando eu fui pro governo eu tinha uma missão bem definida e eu concluí a missão. Desenvolvemos um trabalho de excelência para o Governo do Estado de Santa Catarina e agora estarei ao lado do Bruno na nova fase da Secom”, disse JP ao ser questionado pelo blog sobre sua saída.

Os desafios de Bruno Oliveira 

Com uma sólida trajetória na área de comunicação institucional e política, Bruno Oliveira é reconhecido por seu trabalho à frente da Secretaria de Comunicação da capital catarinense. Durante sua gestão, Florianópolis consolidou-se como referência em campanhas de engajamento público, com foco na modernização dos canais digitais e na aproximação com a população. Ao assumir a Secretaria de Comunicação em ano pré-eleitoral, um dos principais desafios do novo secretário será o fortalecimento da comunicação digital do governo estadual, a ampliação do alcance das ações institucionais e a gestão de imagem do executivo estadual. A ida de Bruno também consolida a parceria política cada dia mais estabelecida entre Jorginho Mello (PL) e Topázio Netto (PSD). Os dois partidos travam a principal disputa nos bastidores da pré-campanha para a eleição de 2026. É que todo mundo quer saber e ninguém parece ter a resposta: PL e PSD estarão juntos ou separados no ano que vem?

Por Maga Stopassoli 21/01/2025 - 22:27 Atualizado em 21/01/2025 - 22:27

Ao melhor estilo MDB de ser, o partido se reuniu virtualmente nesta terça-feira (21) para buscar consenso sobre a ida ou não para o governo Jorginho Mello. Embora a nota divulgada pela sigla diga que a decisão será dada somente após uma nova reunião, depois da retomada dos trabalhos legislativos, (1º de fevereiro), um dos deputados presentes na reunião disse que “não é bem assim”.O MDB está fora do governo”, confidenciou o parlamentar que preferiu falar em off. Questionado sobre o que pesou para a decisão, “o que pesou foi a maneira que o MDB foi tratado”. Ele se refere aos espaços oferecidos pelo governo do estado para acomodar o partido em mais uma secretaria. O deputado estadual Jerry Comper ocupa a Secretaria de Infraestrutura desde o começo do mandato de Jorginho. Antídio Lunelli iria para a Secretaria da Agricultura e chegou a ser anunciado para assumir a pasta. Faltava definir para onde iria o deputado federal Carlos Chiodini. E era essa a principal pauta de reunião dos emedebistas hoje, já que a secretaria oferecida pelo governador não brilhou os olhos do partido. Trata-se da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde. A bancada considerou que o peso do nome de Chiodini merecia uma secretaria com maior visibilidade, pensando num projeto conjunto para 2026. 

Estiveram na reunião de hoje os deputados estaduais Tiago Zilli, Fernando Krelling, Mauro de Nadal, Volnei Veber e Emerson Stein, além dos federais Rafael Pezenti, Carlos Chiodini e Valdir Cobalchini. O placar da votação sobre ir ou não para o governo ficou em 5 x 4 para não ir. Questionado sobre como votou cada um, o deputado disse que “não lembrava”, mas que o placar ficou empatado cabendo ao presidente (Chiodini) fazer o desempate. O deputado Jerry Comper anunciou aos colegas, durante o encontro virtual que, com a decisão do partido, vai deixar a Secretaria de Infraestrutura.

Veja o que diz a nota do MDB:

As bancadas estadual e federal do MDB-SC realizaram uma reunião on-line, na noite desta terça-feira (21), para definir se aceitam a proposta de ampliar a base emedebista no Governo Jorginho Mello. As negociações, que estão sendo feitas pelo líder da sigla na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputado estadual Fernando Krelling, terão que aguardar mais um pouco. A ausência de alguns parlamentares no encontro, incluindo a viagem para o exterior do presidente do partido, deputado federal Carlos Chiodini, acabaram prorrogando a decisão. A sigla continua sendo base do Governo do Estado, mas irá definir os próximos passos somente em uma reunião presencial envolvendo toda bancada, como a senadora Ivete Appel da Silveira; os deputados federais Valdir Cobalchini, Carlos Chiodini e Rafael Pezenti; além dos estaduais Antidio Lunelli, Volnei Weber, Fernando Krelling,  Mauro de Nadal, Tiago Zillli, Emerson Stein e o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Jerry Comper. Essa reunião será realizada somente após a retomada dos trabalhos legislativos.

Por Maga Stopassoli 20/01/2025 - 10:10 Atualizado em 20/01/2025 - 10:11

O governador Jorginho Mello (PL) visitou Balneário Camboriú, um dos municípios atingidos pelas fortes chuvas da última sexta-feira (17). Ao lado do Secretário da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, ele ajudou a entregar mantimentos aos moradores. 
 

Jorginho com a mão na massa, entregando cestas básicas aos atingidos pelas chuvas em Bal. Camboriú. Foto: Roberto Zacarias/SecomGOVSC

 

Por Maga Stopassoli 18/01/2025 - 13:34 Atualizado em 18/01/2025 - 13:35

O presidente do Detran de Santa Catarina, Kennedy Nunes, deverá ser o próximo Secretário-chefe da Casa Civil de Santa Catarina, umas das pastas mais importantes do governo, politicamente falando. A Casa Civil é responsável pela articulação entre o Executivo e a Assembleia Legislativa. Kennedy é da região norte do estado e tem boa relação com Jorginho Mello. Com quatro mandatos como deputado estadual, o joinvillense sabe como funciona e qual a importância da boa relação entre a Casa Civil e a Alesc. Desde janeiro do ano passado, a Secretaria é ocupada interinamente pelo adjunto, o advogado Marcelo Mendes. O advogavo Filippe Mello, filho do governador, chegou a ser cotado para assumir a função mas declinou após a repercussão negativa sobre a sua ida oficial para o governo. 

Outras mudanças

O comando da Polícia Militar de Santa Catarina também deverá passar por mudanças. O Comandante-geral, Aurélio Pelozato deve deixar a função. Ele enfrenta uma onda de críticas à sua gestão e o governador considera substituí-lo. Ainda não há definição sobre quem vai assumir a PMSC.
Ainda na área da Segurança, a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa continua rendendo preocupação para o governo. A pasta integra a lista de mudanças pretendidas por Jorginho para o começo de deste ano. 

Por Maga Stopassoli 17/01/2025 - 15:59 Atualizado em 20/01/2025 - 09:48

Cleusa Cavassini foi nomeada pelo prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves (PSD), para o cargo de Secretária de Assistência Social do município. Cleusa é esposa do prefeito que foi reeleito em outubro de 2024. Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, os chefes dos executivos podem nomear pessoas da própria família para cargos de confiança para funções do primeiro escalão de um governo, como é o caso das secretarias. Para isso, devem cumprir alguns requisitos legais como, por exemplo, ter experiência na função. O blog fez contato com a assessoria de imprensa da prefeitura que respondeu a mensagem informando que dona Cleusa atuou como gerente de restaurante durante 5 anos, foi empresária no ramo de moda durante mais de 15 anos e, atualmente, cursa Gestão Pública. 


Atualização: Após a publicação do texto acima, o Secretário de Governo da Prefeitura de Forquilhinha, Jonas Soares, entrou em contato com o blog com informações adicionais que, segundo ele, gabaritam a primeira-dama a ocupar a função de Secretária de Assitência Social do município. 

"Durante o primeiro mandato do Prefeito Neguinho ela teve participação ativa nas atividades da ação social, clube de mães e demais trabalhos voltados as famílias e e principalmente as mulheres e crianças. Apesar de não ser adepta da divulgação de suas ações por jornais ou redes sociais, ela conhece bem a realidade principalmente dos bairros mais carentes, essa atuação no dia a dia das comunidades fez com que durante esse período ela ganhasse apelo popular e a sua indicação para a pasta tenha se dado de forma natural e bem aceita pelas lideranças políticas e principalmente pelas lideranças comunitárias". 

Por Maga Stopassoli 17/01/2025 - 15:43 Atualizado em 17/01/2025 - 15:47

O governador do estado, Jorginho Mello (PL), concedeu estrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (17), para falar sobre a situação do estado após as fortes chuvas de ontem. Ele disse que a situação exige atenção mas que a estrutura do estado é suficiente para atender a demanda. Ao lado do Secretário de Estado de Proteção e Defesa Civil, Coronel Fabiano de Saouza, Jorginho disse que as forças de segurança do estado tem condições técnicas para suprir os municípios e socorrer a população. Jorginho também pontuou que na avaliação do governo, "não houve falhas" (sobre a previsão das fortes chuvas). "Nenhum meteorologista conseguiu prever o que iria acontecer", disse. Desde que começou a chover em Florianópolis e região, muitas pessoas passaram a questionar a falta de informações antecipadas porém, os especialistas em previsão do tempo, foram unânimes em dizer que o fato ocorrido ontem não poderia ter sido previsto com antecedência. Além disso, Jorginho disse que os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do Paraná, Ratinho Jr. e de Minas Gerais, Romeu Zema, entraram em contato e ofereceram ajuda. A mesma postura foi adotada pelo governo federal, segundo o governador. "Não precisa agora, está tudo sob controle. Tinha que arrumar a BR-101, mas o governo federal já está providenciando", destacou. Ainda na coletiva, o governador disse que embora seja um momento de atenção, o estado contabilizou cerca de mil pessoas desalojadas, "uma situação bem diferente do que aconteceu em 2023". A chuva que atingiu a capital do estado escapou do radar dos meteorologistas e pegou muita gente de surpresa. Ruas alagadas, buracos nas rodovias e pessoas ilhadas foram alguns dos trastornos contabilizados. Até o momento 11 municípios decretaram situação de emergência. 

Por Maga Stopassoli 16/01/2025 - 19:35 Atualizado em 16/01/2025 - 19:37

Na comunicação existe uma máxima não catalogada em nenhum livro técnico sobre o assunto que diz que ao falar sobre um determinado tema, o emissário sempre deve se perguntar: “a Dona Maria entenderia com facilidade o que estou dizendo?”. Se houver dúvida sobre a resposta, volte e refaça a linha de comunicação. O governo federal não se perguntou como a “Dona Maria” entenderia a informação sobre a fiscalização da Receita Federal sobre a modalidade mais usada da atualidade para pagamentos e transferências de dinheiro: o pix.

Ficou fácil demais surfar na fragilidade da comunicação do governo Lula. Mas não só isso. Para além de um anúncio mal feito sobre a nova regra sobre a fiscalização, um outro fator colaborou para que a oposição tivesse a maior vitória até o momento. O governo Lula, de fato, tem buscado aumentar a arrecadação a todo custo e, na grande maioria das vezes, mirando o recolhimento de impostos nas fatias mais pobres da população. Lembra da taxação das compras das brusinhas? Em vigor desde o dia 1º de agosto, a Lei 14.902/2024, que estabelece a taxação de compras internacionais de até US$ 50, valor compatível com compras feitas em sites de fast fashion como a Shein.

Portanto, quando o deputado federal de oposição, Nikolas Ferreira gravou um vídeo e apontou as fragilidades da proposta do governo, a mensagem se espalhou feito rastilho de pólvora. Nikolas não gravou aquele vídeo à toa ou sem um bom roteiro. Ele usa gatilhos mentais que sempre funcionam como é o caso do medo, além de fazer a melhor pergunta que um político poderia fazer para se conectar com as classes menos favorecidas. Ele diz: “o governo quer saber como uma pessoa ganha 5 mil por mês e gasta 10 mil no cartão. Mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz para sobreviver, pagar água, luz, moradia, educação e compras do mês”.

Todo brasileiro que precisa se desdobrar para conseguir pagar suas contas, se identificou com o vídeo e foi a partir daí que a situação (para o governo) saiu do controle. O primeiro erro foi não ter sido claro na mensagem inicial, já que, por exemplo, desde 2015, bancos e cooperativas de crédito, informam à Receita a movimentação financeira a partir de 2 mil reais de seus clientes Pessoa Física e de 6 mil reais, para Pessoa Jurídica. A partir dessa Medida Provisória, o valor aumentaria para 5 e 15 mil, respectivamente. Enquanto a oposição soube aproveitar a crise, o governo federal não conseguiu alinhar nenhuma estratégia eficaz para desfazer o estrago. Desde o início de janeiro até agora, as transações feitas via pix caíram 10%, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o jornal O Globo. A MP foi revogada, mas não saiu de pauta. A taxação de transações digitais não é tema novo. Foi abordado pela primeira vez em 2019 pelo então Ministro Paulo Guedes. Ele também foi alvo de críticas e a ideia não foi pra frente. Após a repercussão do vídeo político mais visto da história no Brasil, Nikolas Ferreira voltou às redes e disse que “com um fundo preto e sem verba pública, nunca subestime o poder de um vídeo”. Foi a pá de cal numa comunicação analógica, perdida e que há dois anos não consegue se conectar com os brasileiros.

Ah, e o pix não seria taxado, por que isso é inconstitucional. Nesta quinta-feira (16) o governo federal editou a Medida Provisória (MP) 1288/25, que tem como principal objetivo reforçar a regra que proíbe a cobrança de taxas em transações financeiras via Pix. O texto está sendo analisado pelo Congresso Nacional. Resta saber como o governo vai se recuperar do desgaste que furou a bolha política e alcançou o país inteiro.

 

Por Maga Stopassoli 15/01/2025 - 10:37 Atualizado em 15/01/2025 - 10:38

A gestão municipal de Criciúma solicitou prorrogação do prazo para implementar um novo modelo de prestação de serviços funerários, baseado na livre concorrência e sem reserva de mercado. A informação consta da decisão publicada nesta segunda-feira, dia 13, assinada pelo Juiz da 2 vara da fazenda de criciúma, Dr Evandro Rizzo. É que em meados de dezembro passado, o mesmo magistrado havia determinado que o município reassumisse a gestão da central funerária e estipulou o prazo de 1º de fevereiro para a mudança. A prefeitura então solicitou a prorrogação desse prazo e justificou que não havia estrutura física nem pessoal para cumprir a decisão ainda em janeiro. Desse modo, o novo prazo estabelecido para mudança completa é 30 abril deste ano. Num trecho da decisão, Dr Evandro pontua que se o novo modelo proposto pelo município for implementado, "poderá resolver o imbróglio e apresentar resultados ainda mais positivos do que aqueles pretendidos pelo Ministério Público, inclusive evitará - ou, pelo menos, reduzirá as chances - que se repitam as situações apuradas na presente ação civil pública". Ele ainda cita que a mudança exigirá maior tempo para ser implantada o que justifica a prorrogação do prazo.

Diferença entre o modelo atual e o modelo que a prefeitura pretende implantar?

Atualmente um grupo pequeno de funerárias está autorizada a prestar o serviço para o município. No novo modelo, quaisquer empresas que cumprirem os requisitos legais poderão prestar o serviço além de estimular a concorrência e, com isso, diminuir preços. Neste caso o município terá de ampliar as ferramentas de fiscalização para manter o controle de qualidade e da prestação de serviço.

 

Trecho da decisão da última segunda-feira (13), assinada pelo Dr. Evandro Rizzo.

 

Por Maga Stopassoli 12/01/2025 - 20:10 Atualizado em 14/01/2025 - 16:01

Um levantamento feito pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), trouxe dados preocupantes sobre o aumento expressivo da população de rua no Brasil. O estudo se baseia nos dados do CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais) e mostra que capital de Santa Catarina é a cidade com o maior número de pessoas em situação de rua (2.749). Já Criciúma ocupa o primeiro lugar no estado em crescimento dessa população. Conforme os dados divulgados pela pesquisa são cerca de 375 pessoas vivendo nas ruas do município, um crescimento de 175% com relação a 2021. Os números alarmantes para uma cidade desse porte, acenderam um alerta no governo municipal que tem na Secretaria de Assistência Social do Município, um dos maiores desafios da gestão. Na última semana, o prefeito Vagner Espíndola (PSD), reuniu uma equipe de trabalho composta pela secretária de Assistência Social, Dudi Sônego, o vice-prefeito, Salésio Lima, o secretário da Saúde, Deivid Freitas entre outros agentes auxiliares e foi às ruas da cidade. A ação foi divulgada nas redes sociais do prefeito e mostra uma abordagem humanizada e respeitosa, visando acolher e dar suporte aos que gostariam de ter a oportunidade de recomeçar. Durante a abordagem, 15 pessoas aceitaram a internação voluntária e foram imediatamente encaminhados aos leitos contratados pela prefeitura. “Tenham a certeza que o dia de hoje é uma transformação nessa situação aqui em Criciúma”, disse Vaguinho na publicação.

A abordagem adotada mostra que é possível tratar desse que é um problema que vem aumentando em Criciúma e que tem causado preocupação de toda ordem, sem expor, constranger nem humilhar aquelas pessoas. Um gestor público tem a obrigação de, ao ocupar uma cadeira eletiva, dar o exemplo, seja na condução administrativa, seja ao participar pessoalmente de uma ação desse tipo. Que essa ação embase a postura da nova gestão municipal. Criciúma merece.

 

Vagner Espíndola e Dudi Sônego durante ação que deu uma nova oportunidade para 15 pessoas em situação de rua em Criciúma.

 

Por Maga Stopassoli 07/01/2025 - 19:29 Atualizado em 07/01/2025 - 19:29

O ex-vice-prefeito de Forquilhinha, Valcir Matias, o Chile, divulgou uma carta nesta terça-feira (7) comunicando a sua desfiliação do partido após 31 anos de militância. Chile fez o anúncio poucos dias após a divulgação de uma foto durante um encontro entre o deputado estadual de seu partido, Rodrigo Minotto e o prefeito reeleito, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho (PSD). A aproximação entre ocorreu após um ano intenso de troca de farpas entre eles, como quando o prefeito disse, em janeiro do ano passado, que queria o PDT fora de seu governo. Leia aqui.  Também no último ano, Neguinho e Chile, que foram eleitos juntos em 2020, romperam a parceria política e terminaram o mandato sem manter contato.

Leia a carta na íntegra:

CARTA DE DESFILIAÇÃO DO PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA (PDT).
Prezados companheiros e companheiras, É com um misto de tristeza e responsabilidade que comunico minha decisão de me desfiliar do Partido Democrático Trabalhista (PDT), após 31 anos de dedicação, lealdade e trabalho em prol dos ideais que sempre nortearam nossa sigla. Durante essas três décadas, empenhei-me em representar com dignidade e compromisso os valores do PDT, sempre buscando o melhor para nossa cidade de Forquilhinha como vereador por 4 Mandatos e um mandato como vice-prefeito, trabalhando para construir uma sociedade mais justa, democrática e solidária. Minha trajetória no partido foi pautada pelo respeito aos princípios éticos e pela busca incessante de soluções para as demandas da nossa população. Entretanto, frente ao cenário político atual de nossa cidade. A aproximação do diretório municipal do PDT ao atual governo, que enfrenta uma série de investigações e tem histórico de ações que desestabilizaram o partido internamente após a eleição de 2022. Com respeito à decisão tomada pela direção municipal, decido me desligar do partido, permitindo assim que ele esteja livre para integrar o Governo Municipal, me despeço com a consciência tranquila de que cumpri minha missão de maneira íntegra, leal e coerente. Meu compromisso com Forquilhinha e com os cidadãos que confiaram no meu trabalho continua inabalável. Vou seguir trabalhando por um município pautado na ética, justiça e transparência. Agradeço a todos os companheiros e companheiras que, ao longo desses anos, estiveram ao meu lado compartilhando sonhos, desafios e conquistas.
Com respeito e gratidão,
Valcir Antônio Matias –Chile
Forquilhinha–SC, 07 de janeiro de 2025.

Por Maga Stopassoli 06/01/2025 - 14:17

A eleição da nova Mesa Diretora é um dos principais assuntos na Assembleia Legislativa de Santa Catarina nesse início de ano. A Mesa é responsável pela organização dos trabalhos legislativos e é composta por um presidente, dois vices e quatro secretários, eleitos pelos deputados e com mandato de dois anos. Alguns nomes e funções já estão definidos como é o caso do deputado Júlio Garcia (PSD), que será o próximo presidente, do deputado Fernando Krelling, definido pelo MDB para ser o 1º vice-presidente e da deputada Ana Campagnolo (PL), que será a 1ª Secretária. Além destes, estão na Mesa, porém ainda sem definição sobre qual vaga ocuparão, a deputada Paulinha (Podemos), Padre Pedro Baldissera (PT), Oscar Gutz (PL) e Jair Miotto (União).

Mulheres no poder

A função que será ocupada por Ana Campagnolo foi desempenhada pela deputada Paulinha (Podemos) nos dois primeiros anos da atual gestão. Ela foi a primeira mulher na vaga de 1ª Secretária, desde Antonieta de Barros. O intervalo de tempo entre a Paulinha e Antonieta foi de 86 anos.

 

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