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“Tem sido fundamental a contribuição da ciência e da tecnologia e inovação no país e no mundo”. O comentário é do secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, sobre a relação do setor com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Ele fala na noite desta segunda-feira, 20, na Jornada de Ciências e Tecnologia da Unesc.
Para ele, só a ciência tem compromisso e responsabilidade para resolver a situação. “Seja com remédio, com vacinas, com novos meios de tratamento. A ciência nunca esteve tão em voga, cientistas brasileiros deram tantas entrevistas sobre como proceder. O conhecimento científico e tecnológico é o que dá segurança ao cidadão, mais que isso, a parte de tecnologia, a parte de inovação, também foram fundamentais, porque tivemos em função das dificuldades de mobilidade, surgiu a necessidade do maior uso das tecnologias, principalmente as digitais”, comenta.
Alvim fala ainda sobre o teletrabalho e de como a pandemia acelerou diversos processos. “O teletrabalho foi levado a todos como estratégia que veio para ficar. A tecnologia foi fundamental para as pessoas continuarem as suas atividades. A ciência e a tecnologia, em parceria com estes atores do ecossistema, o setor produtivo, foi quem teve a capacidade de responder prontamente e com precisão este desfaio que nos foi apresentada de forma brusca e rápida devido à Covid-19”, enfatiza.
O secretário também emite a sua opinião sobre o chamado “novo normal”. “Não será como era antes. Cada vez mais a ciência vai cumprir um papel diferenciado. A transformação digital veio para ficar e vai modificar a relação fornecedor e clientes. Duas vertentes fundamentais que é o comércio eletrônico e o teletrabalho vão exigir um conjunto de novos desenvolvimentos, novas relações. O cidadão vai querer saber no celular o que antes buscava fisicamente. Isso vai gerar oportunidades de trabalho. Estamos mapeando com os ministérios da Educação e da Economia preparar para estas novas habilidades. Este também é um processo sem volta. O modelo presencial vai conviver com o sistema híbrido e em alguns momentos totalmente à distância”, cita.
