Ampliada em mais 30 dias em virtude da baixa adesão em Santa Catarina, a campanha de vacinação contra a gripe encerra em 30 de junho. Em Criciúma, apenas 48% dos grupos prioritários - idosos, trabalhadores da saúde, crianças acima de seis meses e menores de seis anos, além de gestantes, puérperas e professores -, foram imunizados.
Na Capital do Carvão, foram aplicadas cerca de 50 mil doses em idosos. Esse público-alvo atingiu 51,34% da meta estabelecida pela Secretaria de Saúde. "Os trabalhadores da saúde atingimos quase 51%. Nossa menor cobertura são os professores, com 32%, e as crianças, com 47,7%", explica Samuel Bucco, gerente de Vigilância em Saúde.
"Nos próximos nove dias, acreditamos que vamos conseguir atingir 50% de cobertura nesses seis grupos. Bastante longe dos 90% almejados e que tem como meta essa campanha, porém, nós aplicamos entre 30 e 35% a mais de doses comparado ao mesmo período do ano passado", detalha o profissional.
Ainda conforme Bucco, o município aplicou estratégicas a fim de melhorar os índices da campanha. "Ofertamos horários estendidos em sete unidades de saúde; abrimos todos os sábados na Boa Vista; em 6 de maio, tivemos o Dia D, em que todas as unidades distritais de Criciúma ficaram abertas das 8h às 17h...", relembra o gerente.
Além disso, há três semanas, houve uma ação na Praça Nereu Ramos. "Também, cada Unidade de Saúde foi nas escolas do seu território vacinar crianças e professores; fomos ao Centro de Convivência da Terceira Idade, durante toda uma semana, vacinar os idosos", afirma Bucco.
"Foram várias estratégias, o que possibilitou, inclusive, esse acréscimo de doses aplicadas em relação ao ano passado. Infelizmente, não foi o suficiente para que a gente atingisse o nosso objetivo de 90% de cobertura em todos os seis grupos", lamenta o gerente. "Temos que fazer uma avaliação de o que ainda é necessário ser feito, qual o motivo de as pessoas não estarem se vacinando. Isso é muito sério, precisamos avaliar criteriosamente essa questão", finaliza.