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“A resposta da sociedade é que vai definir os próximos passos”, diz médico sobre restrições

Pneumologista destaca que boa parte das contaminações aconteceram em encontros familiares

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 27/07/2020 - 09:52 Atualizado em 27/07/2020 - 09:54
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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Nas últimas semanas, Criciúma e região vem enfrentando um aumento constante no número de mortes e casos do novo coronavírus. A Amrec já conta com mais de 2 mil casos ativos, assim como 55 óbitos em decorrência da doença. A necessidade de uma paralisação completa das atividades na região dependerá, então, do comportamento da população.

“A resposta da sociedade é que vai definir os próximos passos. Se as pessoas realmente obedecerem o que está definido, certamente poderemos ter uma redução importante no número de casos. Isso é fundamental para que consigamos manter as coisas abertas dentro do possível”, pontuou o médico pneumologista, Renato Matos.

O pneumologista ressalta que atualmente, na grande maioria dos casos, não os ambientes de trabalho os principais transmissores da Covid-19, mas sim os encontros e eventos sociais feitos em família, ou amigos, por muitas pessoas. “Muitas pessoas pensam que se cuidaram muito e cansam de ficar em casa e longe de todos. Nisso resolvem fazer um pequeno evento familiar, e é nessa situação que acabam se infectando”, disse.

Possíveis sequelas 

Experiências apresentadas em países do exterior, os quais já passaram pelo grande pico da pandemia, apontam para possíveis sequelas do ponto de vista respiratório em casos de pessoas que tiveram complicações. “São pessoas com quadros mais complicados, que costumam ficar com uma grande disfunção respiratória”, pontuou Renato.

Segurança dos testes 

A segurança de um diagnóstico exato por parte dos testes depende do modelo utilizado e, também, no período utilizado. Cada diagnóstico depende de algum tempo após os primeiros sintomas para positivar, de fato - o que acaba gerando dúvidas por parte da população.

Houve um caso, em uma empresa de fora, que contava com cerca de 50 funcionários com sintomas respiratórios, e que foram orientados, de forma não adequada, pela dona, a fazer o teste sorológico. O teste foi feito na fase inicial dos sintomas, acontece que eles só costumam positivar no oitavo ou décimo dia e, por isso, deram todos negativos. Com isso, os trabalhadores voltaram ao trabalho, resultando em dezenas de pessoas infectadas, em que quatro foram para UTI e duas faleceram”, ressaltou o pneumologista.

Tags: coronavírus

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