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Acadêmicos apreensivos com paralisação da Medicina da UFSC

Reunião da tarde desta terça-feira, tenta buscar solução para o impasse

Marciano Bortolin/Gregório Silveira Araranguá, SC, 09/11/2021 - 14:36 Atualizado em 09/11/2021 - 14:47
Fotos: Gregório Silveira/4oito
Fotos: Gregório Silveira/4oito

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Um sonho que está se tornando pesadelo. Esta é a situação dos alunos do curso de Medicina da Ufsc, campus Araranguá. A falta de professores está colocando o curso em risco e uma reunião na tarde desta terça-feira, 9, busca um fim para o impasse.

Enquanto isso, alunos estão tendo uma hora de aula por semana, como é o caso de Daniel de Mello, Gaúcho de Porto Alegre, ele rumou a Araranguá após ser aprovado no vestibular. “É uma situação catastrófica. A Ufsc tem noção que poderia paralisar neste semestre para a minha turma e a velocidade que teve para resolver este problema não foi suficiente. Estou tendo apenas uma hora de aula por semana quando deveria ter 41. No semestre o total seria 688 horas de aula e teremos somente 16, o que é lamentável. Estamos tendo aula ainda por conta do ensino remoto, se fosse presencial a minha turma não teria nenhuma aula”, lamenta.

Se continuar desta forma, Daniel revela que terá que cancelar o curso. “Vou ter que cancelar porque não tem como eu me manter aqui aguardando a boa vontade da reitoria. Do jeito que está e considerando o ano que vem um ano eleitoral, que não pode nomear professores, teremos um atraso de dois anos para nos formar. Isso é o atraso no pagamento de aluguel, de trabalho, de depender do dinheiro dos responsáveis. Estamos nos mobilizando desde abril deste ano e percebemos muitas promessas, mas nossa barriga continua vazia e continuamos com fome”, enfatiza.

Em torno de 50 alunos estão aguardando o reitor Ubaldo Balthazar no campus de Araranguá para tratar do assunto. 

Mais adiantado que Daniel, o aluno da sétima fase, Lucas Tell Marchi, também lamenta a situação. "Estamos conversando com a reitoria desde 2019, só que esgotamos as possibilidades e agora resolvemos colocar na mídia para chamar essa atenção. Temos o processo no Ministério Público e precisamos bastante desta ajuda”, diz o aluno que saiu de Florianópolis para estudar no Extremo Sul. “Quando cheguei aqui procurei por imóveis, mas tive que voltar para a cidade dos meus pais, não temos onde deixar os móveis e sigo pagando aluguel para quando, eventualmente a gente voltar”, comenta.

Lucas revela que está tendo somente uma aula. “Só tenho a disciplina de preparação para o TCC, que precisa somente de um professor”, pontua.

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