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Aulas só deverão retornar quando segurança for possível para estudantes e professores

Último decreto estadual estabelece volta das aulas para 7 de setembro

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 20/07/2020 - 09:56 Atualizado em 20/07/2020 - 09:57
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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O novo decreto de suspensão de atividades do Governo do Estado, divulgado na última sexta-feira, 17, adiou o retorno das aulas em Santa Catarina para 7 de setembro. A volta das atividades estava prevista, anteriormente, para agosto, mas o aumento no número de casos do novo coronavírus no estado tornou a situação quase impraticável. Apesar disso, a expectativa é de que as aulas não retornem de forma presencial em SC enquanto não houver segurança para alunos e professores.

“No sábado nós batemos quatro meses de suspensão das aulas. O secretário de Educação do Estado deixou claro em todas as nossas reuniões que só retornaremos quando tivermos as condições ideais de segurança para nossos alunos e, também, profissionais da educação”, declarou a gerente regional de Educação, professora Ronisi Guimarães.

A necessidade de retorno ou não das aulas no estado gera algumas discussões entre a população. Alguns pais precisam que seus filhos estejam nas escolas, sejam elas de Ensino Fundamental ou Infantil, para poderem trabalhar. Já outras pessoas acreditam de que ainda não há como manter segurança sanitária para alunos e professores.

A volta das aulas presenciais, segundo Ronisi, traria alguns obstáculos complicados a se resolver. “É complexo, porque se inicia já com o transporte desses estudantes. Muitos utilizam do transporte coletivo para se deslocar até a escola, e estamos falando de crianças de seis anos até adolescentes de 17 anos. Para os pequenos, a preocupação é muito grande, já fomos estudantes e crianças. Outra coisa é o horário de lanche, como se terá o controle?”, reforçou a gerente de Educação.

O secretário estadual de Educação, Natalino Uggioni, afirma que o ano letivo não está comprometido por conta da pandemia do novo coronavírus. Atividades avaliativas seguem sendo realizadas de forma remotas, para 80% dos estudantes que possuem acesso à internet. Já outros, cerca de 15% dos alunos do Estado, pegam suas atividades de forma presencial para resolverem em casa. Outros 5% ainda não foram identificados pelo Estado.

Para um possível retorno, haveria a necessidade de compra de equipamentos de segurança para alunos e professores. “Tudo isso ainda está sendo discutido e conversado”, ressaltou Ronisi.

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