Em seu quadro no Programa Adelor Lessa, nesta quinta-feira, 2, o coronel Márcio Cabral prestou uma homenagem ao cabo João Batista Figueira Ribeiro, assassinado por um traficante, enquanto cumpria um mandado de prisão nesta semana.
"Esse era o cabo Ribeiro, 42 anos, 17 anos de Polícia Militar, casado e com dois filhos. Cabo Ribeiro era dessas pessoas que tem amor pelo trabalho e paixão pelo bem, era dessas pessoas que são essenciais para o mundo funcionar melhor", definiu Cabral.
Durante o seu comentário ele questionou a falta de comoção como a morte do policial. "Além de algumas publicações em jornais locais, não se levantaram bandeiras em seu favor, não se fez passeata e não foi noticiado em rede nacional. O grande mal do cabo Ribeiro foi manter aceso o espírito de policial militar, cuja marca em todos nós, que passamos ou estamos nessa quase bicentenária corporação, é eterna. Cabo Ribeiro, presente. Presente não em manchetes de rede nacional, em passeatas ou documentários de Tv. Sempre presente, nos corações e nas mentes, daqueles que como você, tem amor pelo trabalho e adoração pelo bem.
O coronel lembrou que trabalhou com o policia quando atuava e que, agora, ele foi morto brutalmente. "De forma covarde, o cabo Ribeiro, policial que conseguia trilhar entre a coragem e a leveza, foi executado enquanto trabalhava. Ele cumpria com sua missão policial, ao tentar executar a captura de um marginal que possuia contra si um mandado de prisão. Ele estava ali para defender os valores que a maioria esmagadora das pessoas escolheram para conviver em sociedade, ele estava ali para defender o estado democrático de direito"
"A você, meu caro Ribeiro, que honraste nossa profissão e a farda que envergamos, que tantas vezes me prestaste continência, minha mais respeitosa e silenciosa continência. Siga em paz, meu irmão", homenageou o coronel Cabral.