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Covid-19: Com crescimento dos casos, ministro fala em trabalho para evitar óbitos

Eduardo Pazuello cumpriu agenda no estado e garantiu também atendimento às demandas

Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 22/07/2020 - 19:21 Atualizado em 22/07/2020 - 20:08
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Apesar do crescimento do número de casos pelo novo coronavírus (Covid-19), no estado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello disse que a situação está sob controle devido ao trabalho desenvolvido. Ele ainda salientou que o crescimento de casos no Sul do país é normal devido ao inverno. “Vimos um estado organizado, não é uma surpresa. Interessante ver que há uma capacidade para avaliar. Uma ferramenta que o estado está utilizando. É uma pandemia com uma situação nova, não conhecemos tudo ainda, mas o estado está bem representado. O momento da pandemia no país é que temos o Sul, o Centro Oeste em uma situação de elevação. Independentemente do que foi preparado, de todo o combate, as medidas que o estado fez, há uma realidade de aumento dos casos de contaminação. Faz parte do inverno, faz com que a contaminação aumente. Ficou claro que a curva aumentar não representa a curva de óbitos aumentar. Uma coisa é ter maior contaminação, a outra é o resultado do trabalho, o atendimento precoce, o diagnóstico feito pelos médicos, a entrega de medicamentos para o tratamento inicial e a curva de óbitos é pequena”, disse.

A comitiva do Ministério da Saúde chegou ao su do país nessa terça-feira, 21, quando desembarcou no Rio Grande do Sul, vindo para Santa Catarina nesta quarta-feira, 22. O ministro falou ainda que trabalhará para atender todas as demandas apresentadas pelo Estado. “Estamos recebendo as demandas e vamos trabalhar desde já para entregar leitos de UTI, recursos, vacinas H1N1, medicamentos e, antes de mais nada, o abraço do Governo Federal todos que estão enfrentando este desafio que é a Covid-19”, salientou.

O ministro se comprometeu em enviar ao estamos duas máquinas extratoras, que fazem a verificação do material retirado para os testes, que permite o aumento da velocidade na obtenção dos resultados, além de 300 mil kits para testes PCR.

Cenário sob controle

Pazuello , que participou da entrevista coletiva ao lado da vice-governadora  Daniela Reinehr, do secretário de Estado da Saúde, André Motta, além dos deputados federais Daniel Freitas e Carmem Zanotto e do prefeito de Florianópolis Gean Loreiro, falou que o cenário está sob controle em Santa Catarina. “Haverá o aumento de casos, mas o esforço para que não e chegue a uma necessidade de UTIs, faz com que a curva de óbitos fique sob controle”, comentou.

Vacina

O Governo Federal trabalha ainda na busca pelas vacinas em estudo. “Estamos estudando as vacinas há bastante tempo. A mais promissora é a de Oxford, a segunda é uma chinesa e a terceira é americana. Estamos trabalhando com as três. Nos comprometemos a fazer parte da fase três de testes da vacina de Oxford se para adquirir 40 milhões de doses iniciais com a prioridade de mais insumos para que a gente possa atender o maior número de brasileiros. A segunda etapa que é a contratação, a transferência de recursos para cumprir o combinado. O prazo desta vacina é o começo de janeiro. A chinesa foi capitaneada por São Paulo e nós achamos que este movimento complementa em quantidade e possibilidades”, citou.

O caminho são os centros de triagem

Pazuello ressaltou que o caminho para quem tem os sintomas é o centro de triagem. “A orientação do Ministério da Saúde, nos primeiros sintomas, procure os centros de triagem, postos de saúde e hospitais, consulte-se com os médicos e se precisar, o teste, isso para definir o diagnostico e a partir daí o médico prescreve a medicação, é monitorado até ficar bom. Se melhorar, não vai para a UTI, vai para uma unidade de suporte respiratório. Temos o Sul, Sudeste e Centro-Oeste crescendo e é comum o crescimento no inverno. Medidas preventivas, afastamento social, testes e tudo que o gestor tem para acompanhar, isso já está sendo utilizado e está acontecendo como foi preconizado e as coisas estão acontecendo bem. Não podemos ligar a curva de contaminação subindo com a curva de óbitos. A posição do gestor na ponta da linha que conhece a cidade, onde deve trabalhar é a melhor solução. Independentemente de qualquer medida de prevenção e afastamento social, o mais importante é que a população passe em postos de triagem para os sintomas sejam diagnosticados”, destacou.

Tags: coronavírus

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