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O presidente da Unimed Criciúma, Leandro Avany Nunes, revelou à programação da Rádio Som Maior deste sábado, 18, que, com a chegada do frio, os atendimentos de pessoas com suspeita de infecção pelo coronavírus e doenças respiratórias deram um salto. “Chegamos a ter 15, 16 atendimentos de suspeitas de coronavírus por dia, hoje temos com 120, 130 no pronto atendimento específico ao coronavírus e doenças respiratórias. É grave porque estamos sempre no fio da navalha”, comentou.
Porém, Nunes diz que por outro lado, o sistema de saúde da região tem suportado bem. “Na saúde suplementar, na nossa região, as coisas estão andando como a gente imaginava. O sistema de saúde está se sustentando devido aqueles medidas que achataram a curva e vem empurrando para a frente. Gosto de lembrar o quão bom foram as medidas de restrições em abril. Imagina se aquele pio de abril se somasse ao pico de hoje, com certeza teríamos algo parecido com o que aconteceu na Itália, Espanha, Manaus, São Paulo. Pelas nossas avaliações, e tudo que estamos estudando, vimos que o modelo daqui, tudo que foi feito no Brasil, foi feito aqui com antecedência. Acredito que mais 10 dias teremos este sufoco e depois vai normalizar. A doença só vai acabar quando vir a vacina ou quando a maioria se infectar. O que não pode acontecer é superlotar o sistema de saúde porque dai aumenta o numero de mortes”, citou.
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A Unimed, que é responsável pela saúde suplementar, atende aproximadamente 100 mil pessoas. “São 80 mil clientes diretos da Unimed e clientes de outros planos, ou pacientes privados que nos procuram devido ao Hospital São João Batista, isso dá em torno de 100 mil pessoas, ou seja, 25% do problema é responsabilidade nossa. Viemos com diversas medidas, sempre preventivas”, fala.
Oito pacientes em UTI
Hoje a Unimed Criciúma está com oito pacientes na UTI. “Temos uma segunda UTI aberta com mais seis leitos, caso seja necessário ocupar. Temos capacidade para expansão, mas acreditamos que não há a necessidade. Temos um procedimento de internação mais precoce dos pacientes. Temos 29 pacientes internados, é o nosso maior numero até agora, desde que a pandemia começou”, concluiu.
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