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A Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) entrou para o estado gravíssimo de contaminação do novo coronavírus em Santa Catarina. Devido a mudança de quadro, um novo decreto de suspensão de atividades na região deverá ser lançado nesta sexta-feira, 24, determinando a paralisação do transporte público urbano.
As medidas adotadas serão equivalentes às divulgadas pelo Governo do Estado na última semana para as regiões que estão em estado gravíssimo. Estará proibida, também, a permanência de pessoas em locais públicos como praças, parques e orlas.
“Já era previsível que a gente entrasse nesse quadro gravíssimo. Tivemos uma reunião ontem, com os prefeitos, e deliberamos sobre o assunto recomendados pelo comitê e acrescentamos mais algumas medidas”, declarou o coordenador do Comitê Extraordinário Regional da Covid-19 da Amesc e secretário de Saúde de Passo de Torres, Caio Barpp da Silva.
O comércio não será suspenso na região mas, assim como em alguns municípios da Amrec, os bares, conveniências e estabelecimentos similares terão de fechar mais cedo, para evitar aglomerações no seu interior e entorno. As medidas deverão ser semelhantes com as anunciadas por Araranguá recentemente.
“Ainda temos uma grande preocupação com as festas familiares. Nossos dados epidemiológicos demonstram maior risco para contaminação em casos de jantares em casas e amigos. As pessoas tem que ter consciência de permanecerem em suas casas”, destacou Caio.
A situação da Amesc
O último boletim da região aponta para 1040 registros da Covid-19, 689 recuperações e 19 óbitos. Araranguá e Sombrio são os municípios da região com a maior quantidade de casos e mortes pela doença. O Hospital Regional de Araranguá, o principal da região, já está com seus leitos de UTI lotados.
“Dentro de um aumento no número de casos e taxas de ocupação de leitos do Hospital Regional está lotada. Claro que tem pacientes de outras regiões, assim como outras regiões tem pacientes nossos. Temos uma sinalização do estado para ampliação dos leitos e, se concretizando isso, quem sabe não podemos voltar para o estado grave”, ressaltou Caio.
