A Amesc, Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense, que é composta por 15 cidades informou nessa quinta-feira (23), que a região passou do grau grave para gravíssimo após a piora no risco potencial para Covid-19. A avaliação leva em conta a combinação de 8 indicadores, dentre eles isolamento social, testes realizados e número de leitos. O último item é o que mais preocupa já que, também nessa quinta, saiu a informação de que não há mais leitos de UTI disponíveis para atender os moradores do extremo sul.
Com a classificação subindo para gravíssima as medidas restritivas também serão mais rígidas. Segundo o presidente da Amesc, prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva, os gestores da região acreditam em ações unificadas com a finalidade de preservação de vidas e no combate ao coronavirus. "Vamos seguir as recomendações feitas pelos técnicos do CER (Comitê Extraordinário Regional Covid-19 da AMESC). Vivemos duas crises simultâneas: uma crise na saúde que acarretou outra crise na economia. Acreditamos que trabalhar a prevenção minimize impactos dos dois lados. Vamos elaborar uma campanha regional voltada a prevenção e conscientização a fim de que se busque conter a contaminação ao se trabalhar os cuidados e se evitar assim, o fechamento dos comércios.”
Entre as medidas recomendadas pelo CER está o uso de máscara, evitar aglomeração e a restrição dos horários de alguns estabelecimentos como bares e conveniências. Medidas que já estão em prática no âmbito estadual devem ser adotadas na Amesc também. Entre elas a paralisação do transporte coletivo. Porém isso só deve acontecer após a região da Amesc ter o grau gravíssimo publicado no Diário Oficial do estado.
Dados recentes
O último boletim epidemiológico do extremo sul de Santa Catarina aponta que o número de casos, que antes era 977, agora passa de 1 mil. Destaque para a cidade de Araranguá, seguida por sombrio e Balneário Arroio do Silva.