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Da extrema direita à extrema esquerda: as confusões da atualidade

Coronel Cabral fala sobre os atos que vem pesando para o Direito Penal

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 16/06/2020 - 12:16 Atualizado em 16/06/2020 - 13:23
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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Não há muito tempo, o chamado centrão da política nacional era visto com maus olhos tanto pela população brasileira que se dizia de esquerda, como também por aquela que se julgava de direita. O mundo gira, em círculos segundo o escritor Milan Kundera, e volta-se a falar de alianças ao centrão novamente, juntamente com absurdos dos dois extremos da política nacional.

De acordo com o Coronel Márcio Cabral, o Direito Penal não escapa imune de tanta confusão que vem pautando o país. “Um ministro do Supremo compara o Brasil com a Alemanha nazista, no mínimo um equívoco. O ministro da Educação, sem muita educação, diz que tem que prender a cambada do STF, no mínimo um insulto”, declarou.

“Os Antifas e as torcidas organizadas, a nova face democrática da Globo, queimam fogos de artifício durante passeata em algumas grandes capitais, além de incitarem algumas práticas infracionais. Uma manifestante de direita leva um taco de beisebol à passeata, e entende que isso é normal e legal”, ressaltou.

Cabral ainda cita as partes da reunião presidencial com os ministros divulgado pelo Supremo Tribunal, afirmando que isso nada tem a ver com o inquérito que estava sendo executado. Moro, para o coronel, vem fazendo um festival de conversar, mas não apresenta nada que configure de maneira firmes os crimes imputados em desfavor do presidente Jair Bolsonaro.

“Tem o tal do inquérito das fake news, que ninguém sabe direito como começou, e agora tá difícil de explicar que tipo de justiça isenta fará ao seu final. Aqui pelo baixo clero, pelas cercanias da grande Pescaria Brava, temos alguns representantes de requentada liberdade de expressão arrotando insultos e bobagens contra jornalistas, tentando descontruir qualquer um que pense de forma contrária à eles”, destacou,

“Agora tem também os 300, que não se são 300 e que não se sabe ao certo o que são, e que andam com tochas e capuz na cabeça operando insultos contra as instituições. E de tanto se dar importância, voltamos a falar de comunismo - que de acordo com o novo dicionário, é aquele que não concorda comigo. Aí também tem o fascismo, que pelo novo dicionário, fascista é aquele que também não concorda comigo”, emendou.

Em meio a tantos atos e confusões, o direito penal se vê perdido e não sabe mais o que é e o que não é direito de quem. “A nós, meros mortais, cabe a cruz pesada de tentar arrumar toda essa bagunça a cada quatro anos”, disse Cabral,

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