Denúncia recebida pela Ouvidoria da Prefeitura de Maracajá, de descarte irregular de resíduos em um terreno baldio, pode acabar em inquérito policial por crime ambiental. Para que o processo seja instaurado resta, apenas, o trabalho do Instituto Geral de Perícias(IGP), da Polícia Civil. O descarte ilegal foi constatado pela fiscalização da Vigilância Sanitária do Departamento Municipal de Saúde e a Polícia comunicada.
A Ouvidoria da Prefeitura de Maracajá, que atende também pelo whatsapp 98834-1516, além de atendimento presencial no Paço Municipal Astir da Rocha e pelo telefone 3523-1111, foi informada de descarte indevido em um terreno baldio, na esquina das ruas João Carradore e Manoel João Ramos, Vila Beatriz. "Não é a primeira vez que vemos este carro, com uma mulher loira, despejando entulhos nesse terreno", informou a denunciante.
A autora da denúncia, que requereu anonimato, informou pelo whatsapp da Ouvidoria Municipal que "antes ela vinha durante o dia, mas como percebeu que as pessoas começaram a notar, agora ela passou a vir à noite. Esses dias ela jogou até um skate ali; não suportamos mais essa situação", concluiu, pedindo "encarecidamente que tomem providências, o mais rápido possível, para que isso não torne a acontecer".
Por orientação da Assessoria Jurídica da Administração Municipal, a Ouvidoria encaminhou pedido para que a fiscalização da Vigilância Sanitária fizesse a constatação oficial da denúncia. O fiscal Carlos Fernando Costa e a agente de saúde, Cassiandra Dordet, confirmaram o descarte irregular, realizaram relatório e levantamento fotográfico. Ouvindo moradores vizinhos, tiveram conhecimento de uma suspeita pelo descarte.
Em seguida, os servidores municipais registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia. A suspeita do descarte irregular chegou a ir à delegacia, informalmente, e não se responsabilizou por todos os resíduos despejados naquele terreno baldio. Aguarda-se, agora, a vistoria dos agentes do IGP para determinar se há elementos para instauração de um inquérito policial, inclusive, por crime ambiental.