Na busca pelos bons resultados na etapa nacional do torneio F1 in Schools, 12 alunos do Sesi Senai de Criciúma receberam, nesta segunda-feira, 18, capacitação sobre como se preparar para a competição. Eles são integrantes das três equipes que vão representar Santa Catarina, entre os dias 6 e 8 de março de 2020, em São Paulo: Fênix, Spark e Pegasus, do Sesi Senai de São José, na região de Florianópolis. Ao todo, 37 equipes das unidades do Sesi Senai de todo o Brasil vão participar da etapa nacional.
O F1 in Schools é uma iniciativa que busca inserir os estudantes do Sesi Senai no mundo corporativo, e é apoiado pela Fórmula 1 e realizado em diversos países. “Eles precisam criar uma empresa, que é a escuderia de fórmula 1, e aí buscar patrocínios para construir o carro de fórmula 1 em miniatura utilizando conhecimentos de engenharia, softwares de construção 3d e aerodinâmica, administrando a marca através de gestão financeira, de marketing e relação de materiais para a construção do veículo”, explicou o instrutor de robótica do Sesi Senai de Criciúma, Cleber José Marinho Junior.
Equipes buscam vaga para etapa mundial
O estudante do 2º ano do Ensino Médio do Sesi Senai de Criciúma e líder da equipe Spark, Pedro Lage, conta que o time já está se preparando para a etapa nacional do F1 in School. “Nós vencemos a etapa estadual da competição, e estamos usando o conhecimento adquirido na ocasião para melhorar nosso veículo”, contou o estudante.
Durante o treinamento desta segunda-feira, o aluno conheceu conceitos da área do empreendedorismo, marketing e gestão de marcas. “O nosso desafio durante a participação no F1 in Schools é entrar no mundo dos negócios e mostrar que, mesmo jovens, conseguimos entender e dominar este mercado”, comentou Pedro.
Com o conhecimento adquirido na capacitação, Pedro e sua equipe buscam uma vaga na etapa mundial do F1 in Schools. “Agora o foco é na preparação, projetar e solidificar a nossa escuderia, e buscar o título nacional e, quem sabe, o mundial”, pontuou o líder da equipe Spark.
Competição acirrada
Para a avaliação durante o evento, em março, as miniaturas precisam cumprir uma prova de arrancada por cilindros de CO2 em uma pista em linha reta de 20 metros, mas a estrutura e conhecimento das equipes também são avaliados. “Engenharia, marketing, ação social, tudo é levado em conta para a decisão de quem levará o título nacional”, explicou o presidente da ONG Projetando o Futuro e responsável pela capacitação dos estudantes, Waldemar Battaglia. “É um torneio amplo, sério, é será preciso que tenham atitude de profissionais, com foco no bom gerenciamento de marca, recursos e do veículo, e é pela complexidade das exigências para os bons resultados que estamos realizando esta capacitação, para preparar as equipes para a competição”, frisou Battaglia.
A ideia do treinamento é apresentar ferramentas auxiliares para que as equipes possam desenvolver o projeto. “Falamos sobre patrocínio, como se preparar para uma visita em uma empresa, como criar uma marca, a gestão do projeto, do cronograma, regras da competição e de construção do carro, enfim, a ideia é esclarecer todos os aspectos da competição para que possam gerenciar a escuderia de fórmula 1, que é a empresa”, pontuou Battaglia.