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Educação infantil catarinense pede socorro

"As escolas de educação infantil estão quebradas. Quatro meses sem receber um real", afirma Marcelo Sousa presidente do Sinepe-SC

Por Gregório Silveira Criciúma - SC, 27/07/2020 - 15:30 Atualizado em 27/07/2020 - 15:42
Foto: Divulgação
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É inegável que a pandemia atingiu inúmeros setores da economia catarinense. Um das atividades onde os empresários estão fazendo as contas para manter as portas abertas é a educação. A tarefa se mostra ainda mais dura quando a instituição lida apenas com o ensino infantil que não vem trabalhando com aulas de maneira remota. Hoje em todo o território estadual são aproximadamente 1300 unidades particulares, que vão desde creches até o ensino superior, gerando assim 40 mil empregos diretos.
 
Para Marcelo Batista de Souza, predidente do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, o Sinepe-SC, algo precisa ser feito de forma urgente para mudar a situação e tirar o setor do vermelho. "As escolas de educação infantil estão quebradas. Quatro meses sem receber um real. Ainda precisam pagar os salários e os funcionários não podem ser demitidos." Com o passivo se acumulando, muitas unidades, segundo o próprio sindicato, já fecharam as portas. Ainda de acordo com o Sinepe, não foi possivel fazer o levantamento pois quase que diariamente há pedidos de falência. Porém, acredita-se, que já são mais de 100 as unidades fechadas em definitivo.   

Indagado se o governo tem algum plano para auxiliar, o presidente do Sinepe respondeu de forma dura: "O governo auxilia mandando a policia que dá de dedo e querer prender diretor de escolinha. Por outro lado a gente vê hotel fazendo colônia de férias e recebendo hóspedes. E o apoio que nós temos do Estado é a polícia (agindo dessa maneira)." 

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