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Falsas notícias são problemas na educação brasileira, aponta filósofo

Dificuldades se refletem em outros assuntos, como uso das redes sociais

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 18/07/2020 - 13:52
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Basta abrir uma rede social, seja ela Facebook ou Twitter, que com algumas roladas no feed já possível ver alguma notícia falsa sendo veiculada. Por mais que sejam “inofensivas”, algumas vezes, essas notícias acabam apontando para um problema no Brasil que vem se estendendo já há muito tempo - a educação.

Sabemos que a educação não chega at odas as pessoas e que, para as pessoas que chegam, pode não ser uma educação equivalente. Isso equivale também ao conhecimento, temos problemas em relação ao próprio conhecimento e ao interesse em obtê-lo, e as mídias sociais trouxeram a possibilidade de uma pessoa ser um perfil e poder falar o que quiser, porque tem uma tela e não há ninguém para impedir que ele escreva”, destacou o filósofo, neurocientista e neuropsicólogo, Fabiano de Abreu.

Fabiano ressalta que toda essa cultura da desinformação reforçada no Brasil é reflexo do que temos em questão de educação e, também, de como a escola trabalha os seus alunos. “A escola deve trabalhar de forma singular com os estudantes, e não plural. Não podemos mais ter uma sala cheia de alunos, virar as costas e ir embora. Tem que tratar alguns individualmente”, destacou.

A forma como a educação é dada por muitos no país se reflete, também, nas redes sociais que consumimos e o porquê que a consumimos. Segundo o filósofo, o Instagram, por exemplo, não tem em Portugal o mesmo sucesso que se tem no Brasil. Isso porque o aplicativo está muito atrelado à imagem e não ao texto em si, e o brasileiro está menos disposto a leituras - de certa forma.

“Na imprensa do Brasil, se você escrever um texto com muitas linhas as pessoas não o lerão por completo, tem que reduzir. Eu tenho colunas no Brasil e em Portugal, e no Brasil o texto é muito menor, porque se não as pessoas não lêem”, pontuou o filósofo.

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