Os acadêmicos do curso de Medicina da Ufsc seguem na expectativa por uma definição favorável da reunião que ocorre em Araranguá na tarde desta terça-feira, 9. Uma delas, Maria Cecília Antunes, da sétima fase, lamenta a situação e teme pelo futuro. “Pelo que estamos acompanhando, são as mesmas desculpas de sempre. A administração central continua dizendo que o problema está no Ministério da Educação e o ministério, por sua vez, traz documentos que mostram que está fazendo a sua parte. Tem toda uma parte da reitoria que é uma grande falta. Há um descaso com o nosso curso”, comenta.
Ela lembra que também há as despesas para estudar na cidade. “Temos um deslocamento para vir até aqui, tenho colegas de outros estados, locais distantes, tem o aluguel, alimentação, nos inúmeros fatores que temos este gasto”, completa.
Cursando a mesma fase, Helena Vitali Gava, de Nova Veneza, lembra que das 41 horas de aula semanais, os alunos estão recebendo apenas uma. “Era para ter começado as aulas na semana passada, que foi quando iniciou o terceiro semestre da Ufsc, mas apesar de disponibilizar a matrícula das 41 horas, estamos tendo apenas. O vestibular está aberto com 60 vagas disponíveis, o que só vai piorando a nossa situação, porque vai criando um funil. A falta de previsão de quando as aulas presenciais voltam faz com que muita gente fique na cidade, mas nem a aula à distância continua”, diz.