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O VAR parece ter chegado para ficar no futebol brasileiro. Acrescentado com maior ênfase esse ano à rotina do Campeonato Brasileiro na Série A, o sistema de árbitro por vídeo, utilizado também nas finais do Campeonato Catarinense e em outros estaduais, veio para ajudar a dirimir dúvidas na bola rolando, mas segue gerando muita polêmica.
"Vejo com bons olhos. Tudo o que vier para ajudar a legimitar o resultado, a corrigir erros claros e óbvios, isso nos tranquiliza", comentou Cláudio Francisco Lima e Silva, árbitro da Federação Sergipana de Futebol que veio para apitar Criciúma 0x0 América (MG) neste sábado, no estádio Heriberto Hülse, pelo Campeonato Brasileiro. "Os ajustes estão sendo feitos, a CBF tem se empenhado bastante para nos ajudar nesse sentido, para adaptar o mais rápido possível", destacou.
Lima e Silva vê confiança que o sistema vai se consolidar e colaborar para um melhor rendimento dos jogos. "Logo estará tudo redondinho para ajudar o espetáculo, com menos faltas, menos rodinha em árbitro, futebol mais jogado, é o que a CBF está propondo. Essa proposta do geral que o VAR vem apresentar é algo que a gente enxerga com muito bons olhos e ansioso para dar certo", enfatizou.
O árbitro foi questionado, também, sobre a diferença de atuar em jogos do Estadual e do Brasileiro. "Ah, muda, com certeza. Muda a responsabilidade, jogos com mais visibilidade, principalmente para mim, de uma Federação que temos um clube na Série C, outros na D, numa divisão maior a nossa responsabilidade aumenta, para a gente corresponder dentro de campo", comentou.
Confira a entrevista completa ao repórter Marco Búrigo, do Timaço da Rádio Som Maior, no podcast:
