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“Por que Criciúma está com o comércio aberto?”, questiona prefeito de Laguna

Município voltou a seguir as medidas restritivas colocadas pela Amurel

Por Paulo Monteiro Laguna - SC, 21/07/2020 - 13:49 Atualizado em 21/07/2020 - 14:04
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Laguna volta a cumprir o decreto de medidas restritivas mais rígidas colocada pela Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) a partir desta terça-feira, 21. O município, que inicialmente seguiu a ações regionais, havia voltado atrás e determinado a liberação do comércio - mas acabou, por fim, a seguir a recomendação do Ministério Público. Apesar disso, o prefeito da cidade lagunense, Mauro Candemil, questiona o porquê de outras cidades da região estarem com suas atividades comerciais liberadas.

“Por que Criciúma está com o comércio aberto? Por que que Itajaí e Joinville, que são zonas de risco gravíssimos do coronavírus também, estão com o comércio aberto? E.es estão também com leitos de UTI e sistema em colapso. A própria justiça, através de um ordenador superior, deveria ser mais incisiva para todo o estado catarinense, daí não teria esse problema”, colocou o prefeito.

Os questionamentos do prefeito são reforçados pela situação de “abre e fecha” que o município vinha sofrendo nos últimos dias. Isso porque, na sexta-feira, Laguna publicou o decreto de quarentena e, no domingo, diminuiu as restrições - tendo que voltar a seguir as medidas da Amurel nesta terça-feira. 

“Não foi só Laguna, sete municípios também fizeram isso dentro os 18 da Amurel e, durante a nossa discussão sobre o assunto, tínhamos um parecer do juiz de Braço do Norte determinando manter a abertura do comércio. conforme o prefeito quis. Na sexta, o novo decreto do governador fez pontuar mais restrições, mas nada disso com o comércio, dando a entender que o comércio estava liberado”, pontuou.

Candemil afirma de que o desencontro entre as decisões estaduais e regionais de medidas restritivas para combate a Covid-19 acabam por confundindo os gestores, a fim de não saber o que se pode ou não manter aberto. “Na própria Justiça um diz que pode e outro que não pode, assim como o governador diz que pode [manter o comércio aberto]. O problema é que a gente fica, a cada momento, sendo intimidade por situações que a gente não deseja”, disse.

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