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O Observatório Social (OS) de Criciúma se pronunciou sobre as declarações do vereador Ademir Honorato (MDB). O vereador cobrou acompanhamento da entidade nas licitações da Administração Municipal, após denúncia de suspeita de irregularidades no certame para contratação do serviço de jardinagem.
O presidente do Observatório, Mauro Losso, diz que as declarações foram recebidas com surpresa. Nos deixou surpresos. Entendemos que o vereador não conhece o Observatório Social, não sabe como a gente opera. Fez uma crítica infundada. Dizer que o Observatório é responsável pelo fato de um eventual funcionário ligar para um eventual empresário para fazer conluio. Não temos bola de cristal. Não somos investigadores. Participamos da licitação para saber se o rito está sendo cumprido. Cumprido isso, que responsabilidade podemos ter se supostamente tem conluio ou problema, isso é problema do Ministério Público ou até mesmo da Câmara. Tenho certeza que este não é o pensamento de todos os vereadores. O observatório existe porque aqueles que deveriam fiscalizar não o fazem como, por exemplo, a Câmara”, enfatizou.
O presidente do órgão salientou que denúncias já foram feitas pelo OS anteriormente. “Tem coisas observadas por nós. Estamos trabalhando para que a sociedade viva dias melhores. O fundamento de todos os Observatórios Sociais é se apegar à transparência. Achamos que quanto mais transparências dermos, mais possibilidade de corrupção diminui”, cita.
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Na sessão dessa terça-feira, 21, Honorato cobrou o Observatório Social. “Um monte de denúncias, agora uma com gravação e tudo. Pergunto cadê o Observatório Social. Falam aos quatro ventos que tem cadeira cativa, que estão acompanhando. Onde está a credibilidade? Gostaria que eles viessem se defender já que são moralistas e estão acompanhando as licitações”, comentou.
Losso, por sua vez, reforça que, caso o Observatório Social perceba algo errado, procura os órgãos competentes de forma imediata. “Até mesmo a procuradoria da prefeitura, o Ministério Público, podemos fazer a denúncia como qualquer cidadão. Apenas nos organizamos em um grupo de pessoas com habilidades na área de engenharia, jurídica, contabilidade”, ressalta.
Nesta quarta-feira, 22, a entidade ainda emitiu uma nota que diz, entre outras coisas, que sempre que possível um dos voluntários acompanha os processos licitatórios, observando se o rito legal está sendo cumprido. “Além dessa ação, por meio de nossas mídias sociais, enviamos convites para que haja mais participantes, pois entende que quanto maior for a concorrência, mais claro será o processo.
