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Reitor da UFPEL salienta que este é o momento da realização do lockdown

Pedro Rodrigues Curi Hallal ainda demonstra otimismo quanto à vacina

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 21/07/2020 - 18:11 Atualizado em 21/07/2020 - 18:14
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pedro Rodrigues Curi Hallal, ressaltou que este seria o momento de um lockdown rigoroso para diminuir a proliferação do novo coronavírus (Covid-19). “A recomendação é a que todo mundo já sabe. É a hora que mais se precisa ficar em casa. Se conseguíssemos adotar um lockdown mais rigoroso em todo o Sul do país, certamente que depois disso a curva começaria a cair e a gente conseguiria a reaquecer a economia. Tanto para a saúde quanto para a economia, mas as lideranças não parecem estar sensibilizados com isso neste momento”, enfatizou.

Hallal falou ainda que é preciso aprender com os bons exemplos. “Temos que aprender com o que deu certo e o que deu foi o que fechou completamente. A Itália não é um bom exemplo do combate no início, mas depois fechou tudo, assim como Espanha”, comentou.

A pesquisa
O reitor também lembrou das três fases da pesquisa realizada pela universidade em parceria com o Ministério da Saúde. “Três fases da pesquisa em todo o Brasil, e em cada fase foram 133 cidades investigadas em todos os estados do Brasil. Em Santa Catarina, várias cidades participaram e encontramos um conjunto de resultados muito interessantes. Primeiro, que a epidemia estava concentrada na região norte do Brasil, tem uma característica de atingir pessoas mais pobres, atinge crianças na mesma quantidade em que atinge adultos. 

Sintomas

A pesquisa, segundo Hallal, contraria o que muito se fala na relação dos sintomas. “Se dizia que a grande maioria das pessoas que tivesse esta doença não ia ter sintoma, e isso não é verdade. No nosso estudo, quase 90% das pessoas com Covid-19 tiveram sintomas, claro que a maioria com sintomas leves. Só a perda de olfato e paladar foi relatado por 60% das pessoas que têm coronavírus, ou seja, é um sinal de alerta. Em Santa Catarina, a primeira fase em maio, poucos casos. A segunda fase, começo de junho, poucos casos e a terceira fase, final de junho, mas aí sim apareceram casos, mas a epidemia ainda estava leve aqui no Sul. Sobre a letalidade o nosso resultado no Brasil de 1%, de cada 100, infelizmente, uma acaba indo a óbito. Se comparara com a literatura, tem números maiores e menores”, citou.

Vacina

O reitor tem uma visão otimista sobre o combate à pandemia. “Estou otimista com a vacina. Como pesquisador a minha posição é que a vacina de Oxford vai chegar no início do ano. Vai ser a primeira vez que poderemos falar do coronavírus como passado. Não estou muito otimista com os medicamentos”, concluiu.


 

Tags: coronavírus

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