Desde segunda-feira, 20, cidades da Amrec e Amurel estão sem o transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal. A medida decretada pelo governador acaba afetando também no transporte dos funcionários do comércio e das empresas das cidades. Agora, sem o transporte, empresas de Criciúma buscam outras alternativas para seus funcionários. Vans e lotações tem sido uma das salvações para os empresários e lojistas.
Conforme o presidente da Associação de Transporte Escolar de Criciúma e Região, Jutair de Moraes, a procura aumentou. "Como os ônibus pararam, estamos sendo bastante procurados", explicou ao programa Adelor Lessa na manhã desta terça-feira, 21. "Temos em média 100 a 150 vans entre transporte escolar e fretamento rodando na cidade", acrescentou.
Segundo ele, as vans variam de 12 a 16 lugares, transportando, naturalmente, em média de 15 pessoas. "Mas diante dos decretos estaduais e municipais, estamos transportando somente oito pessoas por veículo", comentou.
Moraes explicou que, como as aulas também estão paradas, muitos das vans escolares partiram para o fretamento de empresas. A fiscalização das vans é realizada pela Polícia Militar, pelo Departamento de Transporte Públcio e pela Secretaria de Saúde.