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Sem ônibus, empresas estão tendo que se virar para transportar trabalhadores

Vans, micro ônibus e caronas são algumas das alternativas encontradas pelos empresários

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 21/07/2020 - 08:35 Atualizado em 21/07/2020 - 08:35
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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O Governo de Santa Catarina suspendeu o transporte público urbano na Amrec e em outras regiões do estado por 14 dias, a partir desta segunda-feira, 20. Com o comércio e as indústrias ainda abertas e os ônibus parados, as empresas estão tendo que se virar para transportar os seus trabalhadores.

As alternativas encontradas pelos empresários vão desde o fretamento de vans até o subsídio para pagamento de gasolina. O proprietário da Sapataria Moderna, a qual conta com três lojas em Criciúma, Guilherme Barni, está buscando o tratamento com cada funcionário- verificando as alternativas disponíveis.

“Temos um micro ônibus da empresa, um carro que no qual conseguimos transportar pessoas e produtos. Desde o início da pandemia negociamos com nossos colaboradores, isso está tranquilo. O micro ônibus pega as pessoas, organizamos rotas para levá-las à loja. Há também quem consegue vir trabalhar, de carro ou moto”, declarou Guilherme.

Já a Corrêa Back conta com o ponto positivo de contar com muitas lojas em bairros, o que facilita para funcionários que estão próximos ao serviço. Para aqueles que não tem como se locomover, as caronas estão sendo as soluções. “O pessoal está se virando com carona, estamos ajudando com valores o suficiente para poderem se organizar e irem de carona. São poucos funcionários por loja, então não dá para organizar micro ônibus por conta da distância entre os estabelecimentos”, disse o proprietário da empresa, Rodinei da Rosa.

O Nações Shopping conta, atualmente, com 1.200 funcionários. A tratativa para o transporte dos funcionários é diferente, já que são diversas lojas dentro de um único local. “Sempre temos um transporte reserva para nossos funcionários. Mas o lojista é pego de surpresa, e temos que aceitar algumas coisas como o próprio proprietário abrindo a loja durante o dia e subsidiando taxi, uber ou carona para transporte do trabalhador”, disse o gerente de marketing do Nações, Julio Geesdorf.

Com os ônibus paralisados, a procura por vans para transporte de trabalhadores aumentou. Em Criciúma, entre 100 e 150 vans de fretamento e transporte escolar estão aptas para trabalhar transportando funcionários de empresas. A lotação, no entanto, é reduzida dentro do veículo - com a fiscalziação sendo realizada pela DTT e outros órgãos municipais.

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