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Sindisaúde analisa edital para nova gestão do Samu

Estado publicou portaria que determina a descentralização das atividades de atendimento e transporte de pacientes para o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 03/11/2021 - 16:50
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Uma portaria conjunta entre as secretarias de Estado da Saúde e da Administração, publicada no Diário Oficial do Estado determina a descentralização das atividades de atendimento e transporte de pacientes via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais. Com isso, a gestão dos serviços prestados pelo Samu será feita via entidade de direito privado sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social, modalidade de gestão semelhante já aplicada em outras sete unidades de Saúde do Estado.

O edital para inscrição de projetos para gestão via entidade social também já foi publicado e uma comissão julgadora, já constituída, fará uma análise criteriosa das propostas, sempre primando pelo equilíbrio entre melhor preço e conveniência. “Estamos analisando o edital, não temos uma opinião formada ainda sobre isso, mas temos problema com organizações sociais por todo o estado. Problemas grandes problemas em nossa região. Onde tem organização social a gente tem bastante problema. Temos que analisar bem este edital para ver quais as seguranças jurídicas aos trabalhadores antes de tecer qualquer opinião”, comenta o presidente do Sindisaúde, Cleber Candido.

Em setembro deste ano, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou que o contrato do governo do estado com a OZZ, empresa que administra o serviço, não seja renovado após o término, marcado para dezembro.

Já a portaria divulgada pelo Estado determina ainda a manutenção de todas as características do atendimento prestado pelo Samu e das estruturas já existentes. Com o novo modelo de gestão, os serviços de regulação e transporte aéreo de pacientes, executados em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, passam a ser executados pelo Estado. Os recursos orçamentários alocados para o cumprimento das obrigações decorrentes da execução do contrato de gestão serão provenientes do Fundo da Saúde.

O novo modelo de gestão pretende pôr fim a um antigo entrave entre instituições que prestam serviço de atendimento pré-hospitalar no Estado. Com o serviço prestado via Programa de Incentivo às Organizações Sociais, tanto a oferta de itens para atendimento dos pacientes quanto a gestão dos serviços prestados passarão a ser feitos diretamente pela entidade, cabendo ao Estado a fiscalização sobre a execução do contrato a ser firmado.

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