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Algumas perguntas surgiram após uma criança de seis anos de idade receber a dose contra Covid-19 por engano em Criciúma. A principal delas é se o imunizante poderia fazer mal a ela.
O infectologista, Renato Mattos, diz que isso é pouco provável que aconteça. “É pouco provável que esta criança venha a ter algum problema. Ela deve ser acompanhada nas próximas semanas de perto para caso tenha alguma manifestação diferente do habitual, mas é pouco provável que isso aconteça”, diz.
A criança foi levada para ser imunizada contra a gripe, porém a técnica de enfermagem acabou aplicando a dose da Pfizer. Ela foi afastada pela Secretaria Municipal de Saúde.
A autoridade sanitária dos Estados Unidos (FDA), aprovou na última sexta-feira, 29, a possibilidade do uso da vacina contra a covid-19 da Pfizer em crianças de cinco a 11 anos.
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Segundo o órgão, a decisão foi tomada a partir da análise de dados de um comitê de especialistas independente sobre a segurança e eficácia dessa marca de imunizante contra a covid-19 neste público. “A diferença é que a dose utilizada nesta faixa etária deve ser 10 microgramas e não 30 microgramas como em adolescentes e adultos. Apesar de não ter aprovação da Anvisa para crianças, a utilização da vacina da Pfizer em crianças de cinco a 11 anos, tem esta aprovação nos Estados Unidos e, a princípio, deverá ser aprovada no Brasil também”, completa o infectologista.
Na última quinta-feira, a Pfizer anunciou que pedirá à Anvisa a aprovação do uso da vacina nas crianças de cinco a 11 anos. O imunizante já é utilizado em adolescentes.
