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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 27/05/2021 - 06:04 Atualizado em 27/05/2021 - 06:56

Os ex-deputados Valmir Comin e Cleiton Salvaro estão efetivamente se movimentando para confirmar candidatura a deputado estadual em 2022 e tentar o retorno ao plenário da Assemléia Legislativa.

Comin diz que aguarda uma definicão do seu partido, o PP, sobre candidatura ao governo, defende que o partido tenha um projeto majoritário, mas confirma que está tratando da candidatura a deputado.

Na sua opinião, o candidato a governador pode ser senador Espridião Amin ou o  prefeito Joares Ponticelli.

Cleiton Salvaro diz que também já está trabalhando para confirmar candidatura a deputado, e admite conversas com o PSDB.

"Seria o ideal, porque estaríamos todos juntos, os Salvaro, mas não tem nada decidido, por enquanto só conversas", acrescentou.

O empresário Henrique Salvaro, tio de Cleiton e do prefeito Clesio Salvaro, é o principal articulador da filiação de Cleiton no PSDB.

O prefeito Clesio está de acordo.

O problema é que o PSDB fixou prazo até o proximo dia 15 para que os interessados em disputar eleição para deputado estadual pela AMREC estejam filiados.

Cleiton não gostou do prazo. Entende que é muito cedo.

Ontem, ele disse: "se tiver que mudar agora, fico onde estou".

Cleiton está filiado no PSB, é o primeiro suplente de deputado estadual.

 

 

Por Adelor Lessa 26/05/2021 - 19:23 Atualizado em 26/05/2021 - 23:02

Acaba de falecer o empresário Santos Longaretti, ex-presidente da ACIC (Associação Empresarial de Criciúma), vítima de covid 19.

Ele havia tomado as doses da vacina.

A família ainda não informou detalhes sobre velório e sepultamento.

A esposa do "seu" Santos, Maria Manique Longaretti, continua internada, em estado grave, também por covid 19.

Santos Longaretti era um dos tradicionais da ACIC. Participou de várias diretorias, antes de ser presidente.

Velório ocorrerá no Crematório Millenium , das 7h30min às 10h30min. Cerimônia às 10h30, após enterro no Cemitério Municipal.

 

Por Adelor Lessa 26/05/2021 - 18:54 Atualizado em 27/05/2021 - 07:26

A vereadora Geovana Benedet, PSDB,  apresentou parecer prévio à Comissão de Finanças da Câmara sobre as contas do municipio de Criciúma relativas a 2016, mandato do ex-prefeito Márcio Burigo.
A vereadora é relatora do processo.
O parecer Tribunal de Contas é pela rejeição das contas.

A vereadora apresentou um relatório que foi considerado "aberto", sem se posicionar pela aprovação, nem rejeição.
Ela chama a atenção que ante uma possível aprovação ou rejeição das contas, os vereadores devem observar não somente às violações à Lei de Responsabilidade Fiscal e deficits de execução orçamentária e financeira, mas também eventual comprometimento do equilíbrio financeiro no mandato subsequente.
Mas, sinaliza para aprovação das contas, contra o parecer do Tribunal.

Agora, será aberto prazo de 10 dias para que o ex-prefeito possa apresentar a sua defesa.
Depois, a vereadora apresentará relatório com parecer definitivo, quando vai se posicionar a favor ou contra o parecer do TCE, que será levado a voto na comissão, e depois no plenário da Câmara.
Para derrubar em plenário o parecer do Tribunal de Contas serão necessários pelo menos 12 votos (do total de 17 vereadores).
 

Na íntegra, abaixo o relatorio da vereadora-relatora apresentado na Comissão:

RELATÓRIO

Nobres Pares, tramita nesta Casa Legislativa o processo para apreciação das contas anuais do então Prefeito Municipal Márcio Búrigo referente ao exercício de 2016.

Conforme Parecer Prévio proferido pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (parecer prévio no 0224/2019 – exarado na Sessão Ordinária de 18.12.2017), restou recomendado à Câmara Municipal de Criciúma a rejeição das contas do exercício de 2016.

A recomendação de rejeição decorreu, principalmente, das seguintes irregularidades que afrontaram as normas legais, a saber:

a. Descumprimento do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, ante a assunção de obrigações de R$ 112.096.359,33 (R$ 40.548.373,84 de despesas ordinárias e R$ 71.547.985,49 de despesas vinculadas);
b. Deficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) de R$ 103.834.027,85, representando 19,21% da receita arrecadada do Município no exercício de 2016;

c. Deficit financeiro do Município (Consolidado) de R$ 104.992.364,38, resultante do deficit financeiro remanescente do exercício anterior, correspondendo a 19,42% da Receita Arrecadada do Município no exercício de 2016. É na síntese o necessário.

Contudo, cabe à Comissão de Fiscalização, Controle e Orçamento o parecer prévio da prestação de contas anuais do Município de Criciúma, do exercício de 2016. Ademais, é importante ressaltar, que, ainda que o Tribunal de Contas tenha proferido parecer desfavorável, pode a Câmara de Vereadores, por competência exclusiva, julgar as contas, nos termos do art. 31, §1o, da Constituição Federal, a fim de afastar o parecer do TCE-SC.

É na síntese o necessário.
Passa-se à análise detalhada de cada uma das supostas irregularidades.

DO SUPOSTO DESCUMPRIMENTO DO ART. 42 DA LRF ASSUNÇÃO DE OBRIGAÇÕES

De pronto, imperioso se faz trazermos à tona a exegese do art. 42 da LRF.

Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

Ainda, não se pode olvidar que o principal objetivo da regra do art. 42 da LRF é garantir situação de equilíbrio orçamentário e financeiro para o novo mandatário municipal.

Deste ponto, o equilíbrio das contas públicas tem sido considerado como um postulado da Lei de Responsabilidade Fiscal, dele decorrendo a maior parte dos seus preceitos.

Nas palavras de Marcos Nóbrega (NÓBREGA, Marcos. Lei de Responsabilidade Fiscal e leis orçamentárias. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002. p. 32.):

[...] o grande princípio da Lei de Responsabilidade Fiscal é o princípio do equilíbrio fiscal. Esse princípio é mais amplo e transcende o mero equilíbrio orçamentário. Equilíbrio fiscal significa que o Estado deverá pautar sua gestão pelo equilíbrio entre receitas e despesas. Dessa forma, toda vez que ações ou fatos venham a desviar a gestão da equalização, medidas devem ser tomadas para que a trajetória de equilíbrio seja retomada.

Sendo assim, antes de adentrar no mérito da suposta irregularidade, não se pode perder de vista o sentido e o objetivo da regra prevista no art. 42 da LRF.

Conforme apontado no parecer exarado pelo TCE/SC, restou reconhecido o montante em assunção de obrigações de despesas líquidas até 31.12.2016, contraídas sem a disponibilidade de caixa, no montante de R$ 112.096.359,33 independente da fonte de Recursos (R$ 40.548.373,84 de despesas ordinárias e R$ 71.547.985,49 de despesas vinculadas).

Em que pese a inobservância do disposto no art. 42 da LRF, constatada no parecer proferido pelo TCE/SC, necessário se faz verificar o possível comprometimento do equilíbrio fiscal ou a existência de dívidas deixadas para o próximo mandato, tendo em vista que o intuito da LRF (art. 42) consiste em impedir o comprometimento do orçamento subsequente com “heranças fiscais” deixadas ao sucessor.

Nesse sentido, já se manifestou o Tribunal de Contas no

PCP 09/00155418:

Na situação em análise, o Município apresentou um superávit de execução

orçamentária da ordem de R$301.709,89(trezentos e um mil, setecentos e

nove reais e oitenta e nove centavos), o que equivale a 3,76% da receita

arrecadada do Município. Não bastasse isso, verificou-se um superávit

financeiro de R$408.403,27(quatrocentos e oito mil, quatrocentos e três

reais e vinte e sete centavos).

Portanto, não se pode dizer que o descumprimento do art.42

verificado, em valores pouco representativos, tenha comprometido o

equilíbrio fiscal ou deixado para o próximo mandato dívidas que

comprometem a gestão posterior, eis que a Prefeitura Municipal

apresentou números favoráveis quanto à sua situação orçamentária e

financeira, motivo pelo qual a restrição deve constar como ressalva.

Embora o próprio Tribunal de Contas já tenha flexibilizado em alguns momentos a interpretação do art. 42 da LRF, devemos nos ater a literalidade da norma, bem como realizar uma análise minuciosa, acerca da ausência de prejuízos ou mesmo desequilíbrio nas contas no exercício subsequente, considerando que a LRF visa impedir a utilização da máquina pública nos últimos 08 (oito) meses do mandato de forma a comprometer o orçamento subsequente com dívidas deixadas ao sucessor.

DEFICIT DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Inicialmente, é importante considerar que em seu art. 1o, a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga a Administração Pública ao cumprimento de planos orçamentários e ao respeito aos limites de despesas e dívidas, adequando-se à própria capacidade arrecadatória; ela passou também a ter de cumprir com a finalidade de determinadas verbas — não usando o dinheiro reservado à Educação com outros tipos de despesas, por exemplo.

Desta forma, dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

§ 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidadas e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

De igual modo, a Lei n° 4.320/64, a qual estabelece normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, dispõe que a execução do orçamento deverá, na medida do possível, observar o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, vejamos:

Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:

a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;

b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

Acerca do tema, dispôs o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina:

Importante ressaltar que com o advento da Lei de Responsabilidade fiscal surgiu uma nova concepção na administração dos recursos públicos, a qual se busca não apenas gastar aquilo que se arrecada, mas também exercer os princípios de planejamento, transparência e equilíbrio das contas públicas. Neste último ponto, a Lei no 4.320/64, art, 48, “b”, já preconizava a necessidade do equilíbrio das contas públicas, ao dizer: “b) manter, durante o exercício, na medida do possível, o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria”.

Assim, a garantia do equilíbrio começa com a ação de planejamento desde o início da gestão, cuja responsabilidade do gestor se encontra amparada por mecanismos de planejamento e execução, os quais possibilitam uma gestão eficaz com controles capazes de garantir o equilíbrio das contas públicas, em que a busca pelo seu equilíbrio passa a ser dever preponderante para qualquer administrador público.

De acordo com o parecer do TCE/SC fora constatado um deficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) no valor de R$ 103.834.027,85, o qual representa o equivalente a 19,21% da receita arrecadada pelo Município no exercício de 2016.

Portanto, verifica-se, evidentemente, violação à Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como às disposições da Lei n° 4.320/64.

No entanto, mister se faz trazer o exposto no voto vista proferido pelo Exmo. Sr. Conselheiro Relator Luiz Eduardo Cherem:

“Ademais, observo que de acordo com o Balanço Patrimonial - anexo 14 - fls. 277, resta claro que o município ficou em uma situação relativamente confortável para a administração sucessora, tendo em vista que a disponibilidade financeira em bancos mais créditos a receber a curto prazo era de R$ 188 milhões (Ativo Circulante), ao passo que as obrigações a pagar parceladamente eram de aproximadamente R$ 138 milhões de reais (Passivo Circulante), o que demonstra equilíbrio econômico e financeiro.

Isto posto, e, considerando que o resultado orçamentário do exercício subsequente não foi comprometido, cito precedente desta Corte de Contas, onde o déficit orçamentário situava-se em patamar similar e o Plenário desta Casa entendeu por ressalvar ao invés de indicar a rejeição das contas (Prefeitura Municipal de São José – Déficit orçamentário de 18,33% - PCP-13/00441809).

Ademais, todos os demais limites e percentuais foram observados: Saúde (15,00%) foi aplicado 33,41%, Educação (25,00%) foi aplicado 33,08%, FUNDEB (60,00%) foi aplicado 86,79%, FUNDEB (95,00%) foi aplicado 96,18%, o que sinaliza que o déficit foi gerado basicamente por despesas em atividades essenciais de Saúde e Educação.

Ultrapassada estas duas restrições, com relação ao déficit financeiro apurado nos autos, entendo que a restrição não tem o condão de fundamentar a sugestão de rejeição das contas, conforme o disposto na Decisão Normativa n° TC06/08, devendo constituir ao final uma recomendação nas contas.”

Portanto, deve-se considerar que o deficit orçamentário decorreu também das despesas essenciais, tais como, saúde e educação, uma vez que na Saúde (15,00%) foi aplicado 33,41%, Educação (25,00%) foi aplicado 33,08%, FUNDEB (60,00%) foi aplicado 86,79%, FUNDEB (95,00%) foi aplicado 96,18%, o que representa, praticamente, R$ 65.000.000,00 do total apontado.

Ainda, há de ser ressaltado que os Passivos do Município registrados em 31/12/2016, foram originados, em sua grande parte, por eventos ocorridos nos exercícios anteriores, bem como continham saldos em fase de parcelamento com o Regime Próprio de Previdência e com o INSS, que acabaram por se completar já no exercício de 2017.

Desta forma, uma possível aprovação ou rejeição das contas do exercício de 2016 deverá observar, não somente às violações à Lei de Responsabilidade Fiscal e deficits de execução orçamentária e financeira, mas também eventual comprometimento do equilíbrio financeiro no mandato subsequente.

Esse é o relatório, cujo conteúdo transmite mera interpretação dos pontos trazidas à análise. Poderá haver e prevalecer, em tese, interpretação diversa da pronunciada nas razões epigrafadas, eis que não possui caráter decisório.

Por Adelor Lessa 26/05/2021 - 16:31 Atualizado em 26/05/2021 - 17:13

A deputada Paulinha caiu no choro quando foi informada que a direção nacional do PDT decidiu pela sua expulsão.

Ele disse a pouco que está "em pedaços".

A executiva nacional do partido decidiu hoje, por unanimidade, atender pedido encaminhado pela direção estadual de expulsão.

A deputada disse que não definição de nova filiação partidária.

"Eu nem estava pensando em outro partido, tenho 32 anos de PDT e esperava conciliar as coisas. Não fiz nada que justifique uma atitude assim. Jamais acreditei que chegariam a esse ponto", afirmou.

Nos bastidores é dito que a deputada Paulinha pode migrar para o MDB ou Podemos.

Por Adelor Lessa 26/05/2021 - 15:41 Atualizado em 26/05/2021 - 16:39

O pedido encaminhado pela Polícia Federal à Justiça Federal era para prisão preventiva, bloqueio de bens, busca e apreensão, e afastamento do cargo do prefeito de Urussanga, Gustavo Cancilier, PP. Mas, o Tribunal Regional Federal descartou a prisão, e atendeu o restante. 

O prefeito está afastado do cargo desde o dia 20, quinta-feira, como parte da "Operação Benedetta", realizada pela Polícia Federal, autorizada pelo TRF, que cumpriu 18 mandados de busca e apreensão.

O advogado do prefeito afastado é Alessandro Abreu, de Florianópolis.

Ele disse a pouco que teve acesso ontem ao inquérito, mas já está providenciando o pedido de retorno do prefeito ao cargo.

Não há previsão, no entanto, para uma decisão a respeito.

O prefeito é investigado por suspeita de má aplicação e desvio de recursos públicos em contratos da prefeitura  com a Caixa Econômica Federal.

Com o afastamento de Cancelier, assumiu a prefeitura o vice-prefeito Jair Nandi, PSD.

 

Por Adelor Lessa 26/05/2021 - 06:51 Atualizado em 26/05/2021 - 06:52

O presidente do PSDB de Criciúma, Vaguinho Espíndola, começou a tratar individualmente com os postulantes a candidatura de deputado estadual pelo partido na AMREC.

Na sexta-feira, os dirigentes e prefeitos do partido na região definiram que só terá um candidato a deputado estadual e que o nome será definido no dia 31 de julho.

Os interessados terão que estar filiados até o dia 15 de junho e se apresentar como postulantes até 30 dejunho.

Atualmente, circulam no ambiente do partido seis possiveis candidatos:

Dóia Guglielmi (ex-deputado), Aroldinho Frigo (vereador de Nova Veneza), Arleu da Silveira (vereador e presidente da Câmara de Criciúma), Nicola Martins (vereador de Criciúma), Acélio Casagrande (secretário de saúde de Criciuma) e Cleiton Salvaro (ex-deputado).

Acelio e Cleiton ainda não estão filiados no PSDB. Se assinarem filiação até o dia 15, é indício de que estão fortalecidos no processo.

Mas, a tendência é que o candidato a deputado estadual pelo PSDB da AMREC seja o ex-deputado Cleiton Salvaro, primo do prefeito Clésio Salvaro, apoiado pelo empresário Henrique Salvaro, tio de Clesio e Cleiton.

Há movimentos fortes de bastidores para que ele seja o candidato dos tucano.

O prefeito Salvaro tem dito que não vai se envolver diretamente no processo para definição do candidato.

Ontem, perguntado a respeito, ele teria reafirmado isso, com um adendo - "quem convida para jantar fica no compromisso de pagar a conta".

 

Por Adelor Lessa 25/05/2021 - 12:53 Atualizado em 25/05/2021 - 13:02

Antes de ter aprovada a sua convocação para depoimento na CPI da Covid no Senado Federal, o governador Carlos Moisés decidiu encaminhar todos os documentos relativos ao caso aos senadores.

O comando da CPI decidiu que vai convocar nove governadores que estariam sendo investigados por supostos desvios de recursos "carimbados" para enfrenramento à pandemia. Entre eles, Carlos Moisés.

As convocações serão formalmente aprovadas amanhã, mas o senador catarinense Jorginho Mello, membro da CPI, confirmou hoje à Som Maior que Moisés será um deles.

Por sua assessoria, o Governador informou que todas as informações referentes ao combate à pandemia em Santa Catarina serão encaminhadas ao Senado para auxiliar nos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Da mesma forma, será disponibilizado o parecer da subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que se manifestou junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo arquivamento do inquérito instaurado para averiguar a conduta do governador Carlos Moisés e a decisão do ministro Benedito Gonçalves pelo encerramento definitivo da investigação.

Além disso, será enviado o relatório do inquérito da Policia Federal que concluiu não haver indício do envolvimento do governador em qualquer irregularidade, assim como resultado de investigação do Ministério Público do Estado e do Tribunal de Contas do Estado no mesmo sentido.
Mesmo assim, se a convocação for efetivamente aprovada na CPI, Moisés vai prestar depoimento.

No Centro Administrativo, no entanto, são ouvidas criticas ao senador Jorginho Mello, PL.

Um membro credenciado do Governo afirmou: "o requerimento para convocação do Governador é uma mera tentativa de criar um factóide por parte de um dos integrantes, que até agora pouco tem acrescentado aos trabalhos da Comissão".

 

Por Adelor Lessa 25/05/2021 - 08:57 Atualizado em 25/05/2021 - 10:20

O governador catarinense Carlos Moisés, PSL, deve ser convocado para prestar depoimento na CPI da Covid no Senado Federal.

Na pauta, o caso dos r$ 33 milhões desviados numa operação que teria sido deflagrada para compra de respiradores pulmonares.

A cúpula da CPI da Covid decidiu convocar 9 governadores a prestar depoimentos.

Alem de Moisés, também os governadores do Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima.

A convocação vai ser oficializada na sessão de quarta-feira da CPI.

Também devem ser convocados 12 prefeitos e ex-prefeitos.

Informação sobre a convocação de Carlos Moisés foi antecipada hoje cedo à Som Maior pelo senador catarinense Joriginho Mello, que é membro da CPI.

Por Adelor Lessa 24/05/2021 - 15:21 Atualizado em 24/05/2021 - 15:30

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, é o novo presidente estadual do DEM.  Ele foi eleito na reunião da executiva estadual, no fim de semana.

Como é pré-candidato a governador, Gean assume a presidência para ter autoridade de tratar com outros partidos e políticos sobre possíveis composições para a eleição de 2022.

O ex-presidente João Paulo Kleinübing assume a vice-presidência.

Do sul do estado, apenas a professora Lisiani Tuon integra a executiva, como primeira secretária.

 

A nova executiva estadual ficou assim:

Presidente - Prefeito Gean Loureiro

Vice -João Paulo Kleinubing

Secretário Geral - Felipe Schmidt

Tesoureiro - Fábio Botelho

Vice - Assuntos Municipais - Alan Schoeninger  

Vice - Assuntos Sociais - Prefeito Wilson Ribeiro - Fraiburgo

Vice- Assuntos Econômicos - Prefeito Liba Fronza - Navegantes

1º - Secretária - Lisiane Tuon

2º tesoureiro - Constancio Maciel

Diretor de Relações Institucionais : Ronaldo Moreira  

Diretor de Articulação Política - Alessandro Mendes


Conselho Político:
- Paulo Gouvea
- Jaksom Castelli
- Marconi Kirch
- Prefeito Paulo Dallago Müller - Bombinhas
- Prefeito Ercio Kriek- Pomerode
- Prefeito Rafael Marin - Serra Alta
- Vice-prefeito Alencar Mendes -  Caçador
- Vice-Prefeito Fabiano José Alves- Picarras  
- Vice-Prefeito Jucerlei Negrini (Chiquinho)- São Cristovao do Sul
- Vice-Prefeito Josè Otávio (Tuti) - Joacaba
- Vice-Prefeito - Osvaldo Devegili- Guaramirim
- Samuel Ramos

Por Adelor Lessa 24/05/2021 - 07:26 Atualizado em 24/05/2021 - 08:07

O prefeito Clesio Salvaro, de Criciúma, assegurou em reunião com o PSDB na Amrec, na sexta-feira à noite, que vai cumprir mandato na prefeitura, não projeta disputar a eleição estadual de 2022 e que apóia a candidatura de Gelson Merísio a governador.

Na reunião, o PSDB da região de Criciúma criou comissão e estabeleceu regras para definir o candidato a deputado estadual para 2022.

Participaram da reunião os integrantes das executivas municipais do PSDB, a presidente da executiva estadual, deputada federal Geovania de Sá, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e mais prefeitos, vice-prefeitos e lideranças municipais do PSDB da AMREC.

Pauta única da reunião: eleições de 2022.
Na ocasião, foi destacado a importância do trabalho desenvolvido pela deputada federal Geovania de Sá em seu segundo mandato, auxiliando os municípios nas buscas de recursos junto aos ministérios em Brasília e atuando fortemente na elaboração de projetos de políticas públicas para o nosso estado e em especial nossa região.

Depois das manifestações foi decidido  pelo apoio incondicional ao projeto de reeleição de Geovania de Sá.
Quanto ao projeto de eleição de deputado estadual foi unânime a opinião da necessidade de urgência na definição de um nome para representar toda região da Amrec na corrida do próximo pleito.
Para definição do candidato único a estadual pela AMREC foi decidido criar comissão composta por 1 membro de cada município indicado pela sua Executiva Municipal ou Comissão Provisória e estabelecer prazo até o dia 15 de junho para filiação no PSDB para quem deseja candidatar-se e não está filiado.
Depois disso, até 30 de junho  os interessados em disputar eleição para estadual devem se manifestar formalmente na sua respectiva executiva ou provisória municipal.

Por fim, até o dia 31 de julho deverá estar definido o candidato único do PSDB da AMREC a deputado estadual.

Por Adelor Lessa 24/05/2021 - 07:03

No encontro reservado que teve com empresários de Criciúma, na quinta-feira à noite, o governador Carlos Moises pediu informações sobre os projetos de Criciúma para que pudesse fazer rodar no governo.

Ouviu pedidos pela conclusão do anel viário, implantação do centro de inovação, apoio para conclusão do porto seco, reforma do aeroporto Diomicio Freitas.

Devolveu que tudo isso está encaminhado, e insistiu, sendo mais direto ao ponto: quais são os grandes projetos, projetos novos, de Criciúma?

E não tem!

Uma cidade do tamanho de Criciuma, a maior do grande sul catarinense, com a força politica e econômica que tem, não pode ficar concentrando suas energias apenas em um trechinho do anel viário, ou a reforma do aeroporto e da rodovia Jorge Lacerda.

Tudo isso é necessário, fundamental, mas não pode ser só isso. É muito pouco para a dimensão de Criciúma.

É preciso ir além, pensar grande.

Projetar o amanhã e resolver questões estruturais, de mobilidade, evitar problemas novos, e criar condições para incrementar receita e renda.

Ao invés de ficar brigando, e se desgastando, apenas por um trechinho de meia dúzia de quilômetros do que ainda falta do primeiro anel viário, não seria o caso de estar tratando já do segundo anel viário?

O anel que está aí já nao atende a demanda em determinados horários e em muito breve estará vencido.
Mas, um novo anel, por onde?
Tem que estudar

Talvez seja o caso de contratar empresa especializada que estude a cidade e apresente sugestões, soluções.
Maringa fez isso.
Por Iniciativa do setor produtivo. O empresariado contratou e pagou os projetos.
E passou a ter uma bússola, um GPS para o crescimento ordenado, organizado, humano, e com melhor qualidade de vida.
E deu certo. Maringá "explodiu" depois disso.

O que é fato é que a cidade precisa estar com novos projetos prontos, definidos.
Projetos pequenos e grandes, ousados. E brigar por eles.

Se lá atras nao tivessem pensado no primeiro anel viário, hoje ainda estaríamos tratando de tapar buracos e fazer reforma de velhas estradas.

 

Por Adelor Lessa 22/05/2021 - 09:15 Atualizado em 22/05/2021 - 10:10

A eleição será em 2022, dentro de quase um ano e meio, mas por onde passo ouço a mesma pergunta: “quem serão os candidatos?”.
E na seqüência: “o Salvaro vai mesmo?”.
A cada dia ouço mais perguntas a respeito.

Clesio Salvaro é hoje o maior ativo eleitoral do sul e do PSDB no estado.
Consagrado nas urnas por votações históricas em disputas pela prefeitura de Criciúma, ele vem sendo estimulado a disputar eleição estadual majoritária em 2022. Governador ou vice.
Está ouvindo manifestações espontâneas por onde passa. Empresários, políticos (aliados ou não), líderes comunitários e contribuintes/pagadores de impostos tem feito coro ao mesmo discurso: “É a tua vez”.

Cauteloso, Salvaro ainda não se apresenta candidato. Está aguardando a acomodação das melancias no caminhão.

Primeiro, precisa sentir como seria a reação da rua à possibilidade de renunciar o mandato de prefeito para disputar a eleição. Até agora, tem sido boa.

Mas, ele não vai se jogar numa aventura.
Precisa identificar um projeto eleitoral com reais possibilidade de êxito.
Não existe eleição vencida na véspera, mas existem projetos bem pensados, estudados, que tem tempo de amadurecer e que são possíveis. É o que ele procura.
Estaria sendo imprevidente (pelo menos) se fizesse diferente.

O que é fato é que Salvaro está no jogo para a eleição de 2022.

Isso é resultado de uma carreira política vencedora, que começou como vereador em Siderópolis, subiu para deputado estadual e prefeito de Criciúma.

Mas agora Clesio está hoje num jogo maior, uma disputa estadual, majoritária. O buraco é mais embaixo.

Tem pelo menos mais 12 políticos se movimentando para o mesmo jogo eleitoral.
Alguns deles podem virar aliados, ou “companheiros de chapa”.

Entre os 12, alguns nomes conhecidos, outros nem tanto.

Jorginho Mello (senador), Esperidião Amin (senador), Dário Berger (senador), Raimundo Colombo (ex-governador), Gelson Merísio (ex-deputado), Gean Loureiro (prefeito da Capital), Napoleão Bernardes (ex-prefeito de Blumenau), Antidio Luneli (prefeito de Jaragua do Sul), Décio Lima (ex-deputado), João Rodrigues (prefeito de Chapecó), Joares Ponticelli (prefeito de Tubarão), Daniel Freitas (deputado).
E mais o governador Carlos Moisés, que pode encaminhar um projeto de reeleição.

De todos, Luneli é o menos conhecido. Mas, isso é aqui no sul. Lá no norte ele é bem falado, e forte.
Gean também é líder disparado em todas as pesquisas na Grande Florianópolis, mas cai bem nas demais regiões.
Salvaro é “campeão” no sul, pouco conhecido em outras regiões.

Os três, no entanto, se encaixam no perfil “novo com experiência” que, dizem os especialistas, é o que o eleitor está buscando para a eleição de 2022.
Aliados dos três defendem uma chapa com eles.

Mas, há muitas composições citadas.
Jorginho governador,  Joares vice e Merisio senador. Amin governador, Salvaro vice e Colombo senador.
Clesio governador, Napoleão vice e João senador.
E tem mais uma dezena (ou duas) na boca do povo da política.

O sul está no jogo hoje com três nomes. Clesio, Joares e Daniel.
Pode ter candidato a governador, ou a vice. Um deles, ou até os três

O importante é que a região trate disso, e que tenha um projeto de poder.

É preciso que o sul sente à mesa de onde vão sair as grandes decisões do estado, e que tenha voz ativa.
Só assim para conseguir decisões além da normalidade para incremento da economia, da geração de emprego e renda, e ampliação das boas condições de vida para todos.

Lages, por exemplo, não teria algumas grandes obras que teve, nem a implantação de grandes empresas, se o poder não estivesse nas mão de um “filho seu”.

 

 

Por Adelor Lessa 20/05/2021 - 16:53 Atualizado em 20/05/2021 - 17:19

Conversei há pouco com o delegado chefe da Polícia Federal de Criciúma, Daniel Reschke, sobre a Operação Benedetta, que cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades do Sul do estado e que, entre o seus desdobramentos, está o afastamento do prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier, PP. O delegado fala ainda porque a operação se estendeu também para outras quatro cidades.

Confira também:
Polícia Federal faz "Operação Benedetta" em 5 municípios
Superfaturameto e "hora-máquina" sustentam denúncia que afastou Prefeito

A denúncia que levou ao afastamento do prefeito foi assinada e protocolada na Polícia Federal por Júlio Bonetti. Os principais depoimentos prestados foram dos ex-vice-prefeitos, Luiz Henrique Martins, o Cuíca, e Décio da Silva (vice no primeiro mandato de Cancelier). Em uma residência foram recolhidos R$ 80 mil.

Confira a entrevista com o delegado, Daniel Reschke:

Por Adelor Lessa 20/05/2021 - 15:14 Atualizado em 21/05/2021 - 15:02

A denúncia que levou ao afastamento do prefeito de Urussanga, Gustavo Cancelier, PP, foi assinada e protocolada na Polícia Federal por Julio Bonetti.

Os principais depoimentos prestados foram dos ex-vice-prefeitos Luis Henrique Martins, o Cuíca, e Décio da Silva (vice no primeiro mandato de Cancelier).

A denúncia trata de uma obra realizada no Bairro Estação, onde foram investidos recursos do Finisa (linha de crédito liberada pela Caixa Econômica Federal).

Entre os principais pontos da denúncia,  está o pagamento por serviços com máquinas que não foram executados.

Chama a atenção "500 horas máquina" por serviços com um trator de esteira que nem esteve na obra.

Além disso, teriam sido identificados casos de superfaturamento.

No processo constam pericias que foram realizadas por solicitação da Polícia Federal.

A Polícia Federal encaminhou o caso à Justiça Federal, mas como o prefeito tem foro privilegiado, o seu afastamento do cargo foi decidido pelo Tribunal Regional Federal.

A operação realizada hoje pela Policia Federal, autorizada pelo Tribunal Regional Federal, tratou apenas das denúncias envolvendo a prefeitura de Urussanga.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em outras quatro cidades por causa de pessoas ou empresas que não residem ou não tem escritório em Urussanga.

O prefeito Gustavo Cancelier teve policiais federais na sua residência pouco antes das 6h.

No mesmo horário os políciais também foram na casa do seu irmão gêmeo, Silvio.

Na decisão da Justiça Federal pelo seu afastamento do cargo também estão incluídos o seu irmão e mais quatro pessoaas.

Em uma residência foram recolhidos r$ 80 mil.

O vice-prefeito Jair Nandi e o presidente da Câmara, vereador Odivaldo Bonetti, foram comunicados formalmente do afastamento do prefeito durante a manhã.

O vice-prefeito assumiu a prefeitura imediatamente.

A PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades da região pela Operação Benedetta.

Por Adelor Lessa 20/05/2021 - 10:59 Atualizado em 20/05/2021 - 15:59

O prefeito de Urussanga, Gustavo Cancelier, PP, foi afastado do cargo  por decisão judicial.

Alem do prefeito, a decisão judicial inclui outras cinco pessoas. Uma sele-se é o irmão gêmeo do prefeito, Silvio Cancelier, que também teve mandado de busca e apreensão na sua casa hoje cedo.

O vice-prefeito Jair Nandi e o presidente da Câmara, vereador Odivaldo Bonetti, já foram comunicados.

A Operação Benedetta investiga desvio de recursos federais oriundos de operações feitas com a Caixa Econômica federal, provavelmente pelo programa Finisa.

No final da madrugada, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do prefeito, de pessoas da sua relação pessoal e funcionários da prefeitura.

Em uma residência foram recolhidos r$ 80 mil.

A PF cumpriu hoje 18 mandados de busca e apreensão na região pela Operação Benedetta.

 

 

Por Adelor Lessa 20/05/2021 - 08:22 Atualizado em 20/05/2021 - 10:12

O deputado estadual Luiz Fernando Vampiro, secretário de educação do estado, definiu que em 2022 será candidato a deputado federal ou não disputará a eleição. Descartou de forma veemente a possibilidade de disputar a reeleição para estadual.

Ele acaba de fazer o anúncio na rádio Som Maior.

Disse ainda que o candidato a deputado estadual por Criciúma e Amrec será definido pelos cinco prefeitos do partido na região, e que as discussões estão sendo encaminhadas.

Nos bastidores circula que o ex-deputado Ronaldo Benedet e ex-governaor Eduardo Moreira são as principais alternativas de momento para candidatura a deputado estadual.

Chegaram a ser feitos movimentos para tentar convencer o prefeito do Rincão, Jairo Custodio, para ser o candidato a estadual pelo MDB da região na vaga de Vampiro, mas ele declinou. Definiu que vai concluir mandato como prefeito.

Por Adelor Lessa 20/05/2021 - 07:01 Atualizado em 20/05/2021 - 10:21

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 20, a Operação Benedetta, que investiga possível má aplicação de recursos públicos contratados por município com a Caixa Econômica Federal para o financiamento de despesas e obras de pavimentação.

Benedetta é como as pessoas na região se referem à Urussanga. Por isso, como a polícia federal usou o termo para batizar a operação, o indicativo é que os desvios tenham sido originados na cidade. 

Cerca de 75 policiais estão cumprindo 18 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em cinco municípios: Urussanga, Orleans, Siderópolis, Tubarão e Criciúma, em endereços vinculados a empresas, órgãos públicos, servidores públicos e empresários.

As informações apontam a "visita" dos policiais federais na casa de pelo menos um prefeito dos municípios da região. 

Na casa de um dos investigados, a polícia federal encontrou r$ 80 mil. 

Neste momento, a Policia Federal está colhendo depoimentos de investigados na sua sede em Criciúma.

A investigação teve início em setembro do ano passado, e a atual fase cumpre o objetivo de obter outros indícios comprobatórios das supostas fraudes que teriam ocorrido em obras de pavimentação e de identificar a eventual participação de servidores públicos nos  fatos, além de apurar o destino do montante dos recursos supostamente desviados, que, em apenas uma das diversas obras financiadas, se aproxima de R$ 300 mil.

Nos autos do inquérito policial instaurado para completa apuração dos fatos, os investigados, acaso comprovada a fraude, poderão responder pela prática dos crimes de peculato, crime de responsabilidade e organização criminosa.

 

Por Adelor Lessa 19/05/2021 - 11:27 Atualizado em 19/05/2021 - 16:07

O ministro Tarcisio de Freitas, da infraestrutura, acaba de assegurar durante reunião com dirigentes da Fiesc, deputados federais e senadores de Santa Catarina que está garantida a continuidade das obras na BR 285, Serra da Rocinha.

"A 285 vai sair", disse o ministro quando questionado a respeito.

Ele prometeu que vai conversar direto com a empresa para não deixar paralisar a obra. 
Informou que vai tomar os procedimentos necessários para reinclusão da dotação no Orçamento para reinclusão dos recursos necessários para conclusão da obra.

Para isso, dois projetos terão que ser votados no Congresso. 

Também ficou acertado que se for necessário, os deputados repassarão parte de duas emendas para garantir os recursos para a obra. 

Por Adelor Lessa 18/05/2021 - 17:42 Atualizado em 18/05/2021 - 17:51

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, acaba de gravar depoimento com o senador Jorginho Mello, PL, onde assumiu compromisso de encontrar uma solução para repor recursos no Orçamento da União para concluir a obra na BR-285, Serra da Rocinha.

O ministro não detalhou qual será a solução, nem quando anunciará. Mas, assumiu compromisso.

Pela manhã, na Som Maior, o senador Jorginho Mello havia dito que iria falar com o Ministro para buscar uma solução.

Amanhã, o Ministro vai se reunir com o Forum Parlamentar Catarinense. A expectativa é que poderá anunciar a solução no encontro.

Abaixo, o vídeo com senador Jorginho e Ministro Tarcísio:

Por Adelor Lessa 18/05/2021 - 06:32 Atualizado em 18/05/2021 - 08:26

Faz pouco tempo, Casildo Maldaner foi gravado fazendo atividade fisica, cantando e dançando. O video vazou nas redes e foi um sucesso.

Mas, ele era assim. Animado, divertido. Sempre tinha uma tirada genial para levantar o astral.  A ponto de ter sido criado o "casildário", com as suas expressões.

Conheci o Casildo no final da decada de 70, no seu primeiro mandato de deputado estadual.

Depois acompanhei sua nova eleição para estadual de novo, deputado federal, senador duas vezes, vice-governador e assumir o governo na morte de Pedro Ivo.

Comandou o MDB/PMDB numa das fases mais importantes do partido no estado.

A historia de vida Casildo é marcada por vitórias. Mas, ontem,  final da noite, ele foi vencido pelo câncer.

Governador Carlos Moisés decretou luto oficial de três dias no estado.

O irmão de Casildo, deputado federal Celso Maldaner, presidente estadual do MDB, já havia dito na Som Maior pela manhã que os médicos haviam dado 48 horas para Casildo no dia anterior.

 

Em dezembro de 2014, Casildo subiu a tribuna do Senado para se despedir do último mandato. E foi homenageado por muitos (vídeo abaixo).

A direção estadual do MDB, presidida pelo deputado/irmão Celso Maldaner distribuiu nota de pesar na madrugada.

Segue abaixo, na íntegra:

Nota de Pesar - Casildo João Maldaner

É com profunda tristeza que informamos a toda família do MDB catarinense que o ex-governador e ex-senador, Casildo Maldaner, nos deixou na noite desta segunda-feira, 17, às 23h, vítima de câncer. Aos 79 anos, Casildo foi uma das maiores e mais carismáticas lideranças do nosso partido.

Foi eleito vice-governador em 1986 na chapa encabeçada por Pedro Ivo. Com o falecimento do titular, em janeiro de 1990, ele assumiu o Governo de Santa Catarina. Enquanto governador, entre as suas realizações, podemos citar a autonomia financeira da Udesc, o compromisso com a escola pública gratuita e de qualidade e a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina. Em 1994 foi eleito senador, onde atuou até 2003. O primeiro governador do Oeste catarinense foi também vereador, deputado estadual e federal, e presidiu o BRDE.

Além de suas realizações e conquistas, Casildo será lembrado também pela sua determinação, alegria e força. Enquanto presidente de honra do MDB dedicou-se em motivar e estimular as nossas bases e apoiar as novas lideranças que surgiam.

Consternado, o irmão e presidente estadual do MDB, Celso Maldaner, fala do orgulho que tem em Casildo. “É uma honra e um orgulho ter um irmão como o Casildo, que, além de ter me inspirado, sempre desempenhou o papel de meu conselheiro. Seu espírito realizador, sério e engajado foi um exemplo não só para mim, mas para todos os que se dedicam a trabalhar em prol da população catarinense e brasileira. Como costumo dizer, a política é um sacerdócio e deve ser desenvolvida com muito trabalho e amor. E isso o Casildo fez como ninguém”, lembra.

Expressamos os nossos sentimentos a viúva e companheira de uma vida, dona Ivone Maldaner, seus filhos e netos e todos os seus familiares e amigos. Que Deus conforte a todos.

Informações sobre o velório
O velório acontece na Assembleia Legislativa, das 10h às 13h, e seguirá os protocolos de segurança e prevenção à covid-19. Na sequência, será realizada uma cerimônia de cremação, no Jardim da Paz, em ato reservada à família e amigos mais próximos. O credenciamento da imprensa, para o velório, deve ser realizado junto à comunicação da Alesc.

Biografia resumida:
Natural de Carazinho, Rio Grande do Sul, Casildo João Maldaner nasceu em 2 de abril de 1942. É o primogênito de nove filhos de Andreas e Érica Braum Maldaner. Casou com Ivone Maldaner, em 1972, com quem teve três filhos, Josaine, Jandrey e Janiara. Avô de Joanna, Joaquim, Jessica, Emília e Otto, concluiu o grau de bacharel em direito pela Universidade de Brasília. Irmão do deputado federal e presidente estadual do MDB catarinense, Celso Maldaner.

Iniciou sua vida pública em 1962 como vereador em Modelo, mesorregião do Oeste Catarinense pela União Democrática Nacional (UDN). O primeiro político da família Maldaner, fez campanha a cavalo e acabou sendo eleito como o vereador mais votado, com 114 votos. Com o fim dos partidos em 1966, Casildo filiou-se ao MDB. Partido que chegou a presidir em Santa Catarina e do qual foi presidente de honra até o seu falecimento.

Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 8ª legislatura (1975 — 1979) e na 9ª legislatura (1979 — 1983). Foi deputado à Câmara dos Deputados na 47ª legislatura (1983 — 1987). No seu primeiro mandato em Brasília aproximou-se de lideranças nacionais do PMDB, como Ulysses Guimarães, sendo conduzido a Executiva Nacional do seu partido como 1º secretário. Comandou o processo de redemocratização do Brasil, participando da Campanha Diretas Já e a da Eleição de Tancredo Neves. Atuou sob inspiração de bandeiras sempre voltadas para a conciliação, e entendimento e à prudência.

Foi vice-governador de Santa Catarina, eleito em 1986 na chapa encabeçada por Pedro Ivo Campos (PMDB). Com o falecimento de Pedro Ivo, em janeiro de 1990, assumiu a chefia do poder executivo estadual, exercendo o mandato até março de 1991. Sem mandato, Casildo assumiu a presidência do PMDB em Santa Catarina.

Foi eleito senador da República e exerceu o mandato de 1995 a 2003. Em 2006 foi eleito primeiro suplente do senador Raimundo Colombo (DEM-SC), pelo PMDB. Foi diretor do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul até janeiro de 2011, quando Colombo renunciou ao mandato para assumir o governo de Santa Catarina e Maldaner assumiu novamente uma cadeira no Senado.

Conselheiro de grande parte das lideranças do MDB em Santa Catarina, Casildo João Maldaner teve participação decisiva nas eleições do ex-governador Luiz Henrique da Silveira e tantos outros companheiros que expressavam confiança da liderança de Maldaner. No comando do MDB, fortaleceu a sigla, liderando a famosa Jornada da Unidade no início dos anos 90 e dando início a uma caminhada de novas e importantes conquistas para seu partido.

No MDB e na política catarinense, Casildo será lembrado como um político realizador, de diálogo fácil e principalmente conciliador.

#NossoSempreGovernador #PraSempreCasildo

 

Ouça a última entrevista de Casildo a Som Maior:

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