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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 14/08/2020 - 21:35 Atualizado em 14/08/2020 - 22:02

A juíza substituta da vara criminal de Criciúma, Caroline Freitas Granja, indeferiu pedido fomrulado pela promotora de justiça, Caroline Eller, de afastamento dos cargos que ocupam no governo municipal de Criciúma, a engenheira Katia Smeilevski, secretária de infraestrutura, e Luiz Juventino Selva, gestor do Fundo de Saneamento Básico (Funsab) de Criciúma.

O pedido foi feito na ação que trata de possíveis irregularidades na contratação de serviços e equipamentos para iluminação pública.

A promotora pediu o afastamento cautelar dos dois servidores, argumentando que a medida seria necesária à continuidade das investigações em curso.

A juíza, ao indeferir o pedido, justificou que assim proceder porque não há comprovação da materialidade ou eixtência de crime cometido pelos dois.

Abaixo, trecho da sentença da juiza Caroline Granja:

"Verifica-se que a medida vindicada tem ligação com procedimento de investigação criminalinstaurado pelo Ministério Público e que culminou na deflagração pelo Grupo deAtuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) de umaoperação – entitulada "Operação Blackout" – destinada a apurar eventuais fraudesperpetradas em licitações municipais da Comarca de Criciúma.

Nesse sentido, conquanto não se desconheça a gravidade dos fatosnarrados no bojo do presente procedimento cautelar, notadamente, por ter comopano de fundo a investigação de condutas administrativas manifestamente lesivasao erário público e, por conseguinte, que prejudicam os próprios cidadãos do Município – não se pode ignorar a evidente ausência de lastro probatório mínimo à cautelar pretendida - fator este que, por si só, torna inviável a concessão da tutelasumariamente.

Explicitando, embora não se ignore o proclamado progresso nasdiligências e meios de prova que ainda estão em curso (neste e em outrosprocedimentos de igual ou diversa natureza), no que diz respeito à apuração dadenúncia de irregularidades e fraudes nos procedimentos licitatórios municipaisenvolvendo a empresa AI Eletric e outras duas parceiras comerciais da mesma – os elementos indiciários até agora colhidos não satisfazem a exigência dacomprovação da materialidade ou existência de crime por parte dos funcionários públicos municipais Luiz Juventino Selva e Katia Maria Smielevski Gomes".

Mais adiante, a juíza reforça que não há indícios de suposta fraude cometida por Katia e Selva.

Segue o novo trecho:

"Aliás, não só faltam elementos da materialidade do delito noticiado pelo parquet, como também não se extraem indícios de autoria por parte dos servidores públicos municipais na suposta fraude, limitando-se a tese ministerial a listar comportamentos tidos em uma avaliação exclusivamente subjetiva como suspeitos de se revestirem de conteúdo penalmente ilícito.

Salienta-se que o trecho extraído de depoimento colhido unilateralmente em procedimento investigativo conduzido pelo órgão acusatório de pessoa que atuava no setor dos procedimentos não traz de forma clara a violação do dispositivo penal anteriormente indicado,que nada refere sobre a parte da convocação ou das apresentação e análise de propostas, tampouco demonstra o conluio fraudulento, pois o depoente não soubeprecisar de quem emanava a efetiva autorização para a elaboração do projeto ou pré-projeto pela empresa AI Eletric, como por ele referido – posição que exige hierarquia e competência que ultrapassam o cargo ocupado pela secretária do setor até que se tenha, ao menos, prova de algum desvio nesse tocante.

De resto, não se antevê um vínculo direto no procedimento licitatório por parte do outro servidor quejustifique o afastamento do cargo".

 

Por Adelor Lessa 14/08/2020 - 19:10 Atualizado em 14/08/2020 - 19:23

O governador Carlos Moisés e seus aliados foram surpreendidos pela decisão do STF, hoje à tarde.
Poucos minutos antes, o governador participou de reunião com dirigentes e candidatos do PSL na região carbonífera, quando foi dito e repetido por vários oradores que o "impeachment morreu”.

O Governador já estava no ato de assinatura de convênios para implantação da Rodovia dos Trilhos, em Içara, quando o ministro Luis Roberto Barroso,do STF, decidiu cancelar os efeitos da liminar concedida pelo desembargador Luiz Cezar de Medeiros, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, suspendendo a tramitação do pedido de impeachment.

A decisão do STF foi uma derrota política do Governador e seu esquema político.
Vai atrapalhar muito nas negociações que estão em andamento com partidos e políticos para tentar evitar a aprovação do afastamento do Governador para instalação do tribunal que vai julgar o impeachment.

Com a retomada do processo que ameaça o governador Carlos Moisés da Silva, a vice Daniela Reinehr e o secretário de administração, Jorge Tasca, restam praticamente 20 dias para decisão na Assembléia sobre o afastamento.

A regra estabelece o prazo de 10 sessões para que o Governador, a vice e o secretário apresentem suas razões. Como já haviam acontecido três sessões desde que o processo foi iniciado, e antes da suspensão, restam a partir de agora sete sessões, a contar a partir de terça-feira.

Enquanto isso, será montada a comissão de nove deputados (respeitada a proporcionalidade das bancadas), que vai receber as manifestações e encaminhar para votação em plenário o afastamento, ou não.

A decisão do ministro Luiz Roberto Barroso consagrou o rito definido pela Assembléia para o processo de impeachment.

Para se salvar, o governador Moisés precisa que 14 deputados (pelo menos) não votem pelo seu afastamento.
Na cerimônia de hoje à tarde, em Içara, estavam três deputados estaduais. José Milton Scheffer, PP, e Rodrigo Minotto, PDT, dos mais alinhados com Moisés, e Volnei Weber, MDB.  
A deputada Ada de Luca, MDB, participou por video conferência.
Mas, a bancada do MDB, com nove deputados, a maior da Assembléia, decidiu que vai votar em bloco. Ou seja, a posição da maioria vai decidir o rumo dos nove votos.
Em princípio, a tendência da maioria do MDB é pelo afastamento e pelo impeachment.

A operação de salvamento, então, terá que passar pela  reversão da situação no MDB. Porque se o MDB votar em bloco contra Moisés, vai ser difícil, muito difícil, tirar a vaca do brejo!

 

Por Adelor Lessa 14/08/2020 - 16:37 Atualizado em 14/08/2020 - 17:44

Acaba de sair decisão do STF que suspende os efeitos da liminar expedida no Tribunal de Justiça de Santa Catarina que fez paralisar a tramitação do processo de impeachment do governador Carlos Moisés na Assembléia Legislativa.

O ministro Luis Roberto Barroso deu despacho para "suspender os efeitos da decisão reclamada(autos do Mandado de Segurança), determinando o prosseguimento do Processo de Impeachment n. 754".

Com esta decisão, o ministro Barroso convalida o rito adotado pela Assembléia para condução do processo.

A Procuradoria da Assembléia orientou pelo rito estabelecido para o processo de impeachment usado em 2016 pelo Congresso Nacional no caso da ex-presidente Dilma Rousseff, com determinação do Supremo.

Agora, o processo será retomado assim que a Assembleia Legislativa for notificada, provavelmente até terça-feira, com a composição da comissão de nove deputados.

Em seguida, mais informações.

 

Por Adelor Lessa 14/08/2020 - 15:45 Atualizado em 14/08/2020 - 15:50

O governador Carlos Moisés participou de reunião com o PSL da Amrec antes dos atos em Içara.

A reunião começou pouco depois das 14h30 e terminou faz poucos minutos.

Participaram dirigentes municipais do PSL, o coordenador regional, Jeferson Monteiro, e os candidatos a prefeito de Criciúma, Alisson Pires, e Içara, Agenor Bombeiro.

Moisés ouviu relato sobre o quadro de candidaturas nos municipios e passou mensagem de estímulo.

Prometeu participar das campanhas nos municípios da  região.

Nos discursos feitos, todos sustentaram que o processo de impeachment vai "naufragar".\

 

Por Adelor Lessa 14/08/2020 - 15:26 Atualizado em 14/08/2020 - 15:40

O Governo do Estado, através da Fapesc, acaba de anunciar que até final de agosto serão assinados os atos para garantir a liberação de recursos para implantação do Centro de Inovação de Criciúma.

O repasse de recursos será feito até novembro.

O anúncio foi feito por nota oficial emitida pela Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina), que está tratando do assunto com a Unesc, em nome do governo.

Desde julho de 2019, quando aconteceu reunião na Casa Civil com Unesc e Prefeitura, foram feitos anúncios sobre liberação de recursos, com prazos/datas que não foram cumpridos.

Na nota, a Fapesc informa que estão sendo encaminhados procedimentos burocráticos.

Mas, acrescenta que já podem ser encaminhadas ações em torno do Centro de Inovação a partir de agora, em preparação para quando começar a operação efetiva.

Abaixo, a nota na íntegra:

Nota à Imprensa Centro de Inovação de Criciúma

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) informa que o processo do Centro de Inovação de Criciúma está tramitando e, até o final de agosto, será assinado o Termo de Parceria, por conta dos ajustes necessários a parcerias desta envergadura, e o repasse dos recursos será efetivado no final de novembro. Até lá, a região, por meio da Unesc, terá condições de encaminhar todas as tratativas necessárias a contratação dos serviços, para que se iniciem os serviços ainda em 2020.

A Fapesc ainda ressalta que há todo o empenho das equipes técnicas da Secretaria de Infraestrutura e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), bem como da Unesc e dos atores do Comitê de Implantação do Centro de Inovação de Criciúma

Por Adelor Lessa 13/08/2020 - 11:42 Atualizado em 13/08/2020 - 12:10

Fui no arquivo do portal 4Oito e recuperei Informação publicada no dia 17 de julho de 2019, ano passado.
Notícia dá detalhes de reuniões que a reitoria da Unesc teve no dia anterior, dia 16, em Florianópolis, com o governo do estado.
Assunto: centro de inovaçao
Está escrito lá:

"Para tratar do processo de implantação do centro de inovação em Criciúma, a reitora da Unesc, Luciane Ceretta, esteve ontem, terça-feira, dia 16, em Florianópolis, acompanhada dos assessores jurídico e financeiro da Unesc, e técnicos da Prefeitura de Criciúma.
O principal saldo da viagem foi a garantia, por parte do secretário chefe da Casa Civil, Douglas Borba, de que o recurso para a obra do centro de inovação será liberado na segunda semana de agosto".

Ou seja, um mês depois dasquelas reuniões, no ano passado/2019.

E segue a nota:

"O encontro com Borba foi o primeiro compromisso da equipe da Unesc em Florianópolis.
Conforme o secretário, o convênio será assinado a partir do dia 17 de agosto, quando o governador Carlos Moisés estará em Criciúma".

A nota tem foto da reunião.
Nela, aparecem a reitora, dois assessores, dois secretários municipais, o deputado guidi, e o secretário Borba

A nota informa ainda que minutos depois a reitora esteve com o secretário de desenvolvimento econômico do estado, Lucas Esmeraldino, e ouviu a confirmação da liberação dos recursos no mês seguinte.
Lembrando - reuniões foram em julho de 2019. E a reitora da Unesc foi ao governo porque o repasse de recursos já estava atrasado, considerando o prometido.

Mas, a segunda semana de agosto de 2020 será depois de amanha e até agora nada. 

Nenhum centavo foi liberado pelo governo do estado para implantação do centro de inovação de Criciúma.

Douglas Borba não é mais secretário, Lucas Esmeraldino não está mais na secretaria de desenvolvimento econômico, os seus sucessores repetiram compromissos e projetaram datas  para liberação de recursos para o centro de inovação, e nada sai.
O ultimo chefe da casa civil do governo, Amândio da Silva Junior, que também já saiu, disse na som maior logo que assumiu, em maio deste ano, que conhecia bem o projeto, porque foi adjunto na secretaria do desenvolvimento econômico no ano passado, era quem tratava do assunto na secretaria, e garantiu que iria liberar os recursos em alguns dias.
E nada.

O centro de inovação de Criciuma, pela sua importância, motivou uma operação à varias mãos em 2019.
Unesc, Prefeitura e Acic fecharam uma operação tripartite, e depois envolveram outras entidades.

A Unesc colocou imóvel próprio à disposição, no centro da cidade, para implantação.

Os deputados estaduais do sul abraçaram a idéia e encontraram forma de liberar os recuros necessários para a obra.

A Assembléia repassou ao governo do estado os recursos necessários, e o governo só repassaria à Unesc, ou à prefeitura. A Assembléia não poderia fazer direto porque não lhe é permitido por lei fazer qualquer tipo de investimento.  
Assembléia, então, repassou do seu caixa, da sua dotação, mediante compromisso do governo de liberar em seguida para a obra do centro de inovação. Tipo verba carimbada.

Pois bem. O governo recebeu o dinheiro repassado pela Assembleia, faz um ano, mas até hoje nada foi liberado para o centro de inovação.

Na semana passada, a informação dada por deputado do sul que é da base do governo, e confirmada pelo governo direto para a Unesc, é que o dinheiro do centro de inovação seria repassado no dia 15 de agosto, sábado, em ato com a presença do Governador em Criciúma.

Ontem, veio a informação que o governo virá à região amanhã, sexta-feira à tarde.
Mas só irá em Içara, não em Criciúma.

E nada de liberação do recurso para o centro de inovação.

Por quê ?  E por quê o governador não vem a Criciúma? Tem algum problema com a cidade?

 

Por Adelor Lessa 12/08/2020 - 17:31 Atualizado em 12/08/2020 - 21:27

Pela primeira vez desde que o processo de impeachment foi iniciado na Assembléia Legislativa, o governador Carlos Moisés, PSL, e o deputado Julio Garcia, PSD, vão se encontrar e participar do mesmo ato.

Será na sexta-feira, à tarde, em Içara.

O chefe da Casa Civil do Governo, Juliano Chiodelli, confirmou agora à noite ao prefeito Murialdo Gastaldon, MDB, a presença do governador na cidade para assinatura dos atos para pavimentação do "rota dos trilhos", novo acesso de Içara à Br 101, passando pelo Núcleo Industrial.

Mas o prefeito confirmou que convidou o deputado Julio Garcia para participar do ato.

"O deputado Julio foi o grande responsável pela viabilização da obra, pela articulação que fez com o governo do estado. Por isso, ele é meu convidado para o ato, e confirmou a pesença".

Em princípio, o ato será realizado no nucleo industrial, próximo da Br 101. Mas, os detalhes serão definidos hoje durante conversa entre Murialdo e Juliano.

O Governador também na sexta-feira em Laguna para assinar atos para construção da ponte de acesso à Ponta da Barra, próximo de onde hoje opera a balsa.

Não virá de novo em Criciúma de novo, e não será desta vez que vai liberar os recursos para implantação do Centro de Inovaçao, anunciados e prometidos desde agosto de 2019.

 

Por Adelor Lessa 12/08/2020 - 06:05 Atualizado em 12/08/2020 - 10:32

Prefeituras da Amrec, lideradas por Criciuma, acertaram ontem com o Governo do estado a alteração nos critérios para classificação das cidades e regiões sobre a situação da pandemia. 

Com isso, será corrigida uma distorção que prevalece hoje, Criciúma e Amrec vão sair da condição de "risco gravíssimo", e um dos efeitos será a permissão para circulação dos ônibus.

O prefeito Clesio Salvaro assegurou, ontem à noite, que o entendimento com o Governo do estado, via secretaria da saúde, já está sacramentado, e agora depende apenas das adequações que a área técnica do Governo precisará fazer no modelo de avaliação das regiões.

Hoje em dia, Criciúma tem praticamente 100% de leitos de UTI ocupados, mas em torno de 50% é com pacientes de outras regiões. No modelo de avaliação do Governo, no entanto, é considerado que todos os pacientes são criciumenses,

Outra situação é que cidades com número maior de mortos por coronavírus, proporcionalmente, estão enquadradas como risco grave, situação mais branda que Criciúma.

Em cidades com situação de risco grave o transporte coletivo pode funcionar.

A expectativa dos prefeitos da Amrec é que a mudança deva ser encaminhada pelo Governo durante o dia de hoje, já valendo para o mapa que será anunciado amanhã.

Por Adelor Lessa 11/08/2020 - 11:44 Atualizado em 11/08/2020 - 12:23

O secretário de infraestrutura do estado, Major Tiago Vieira, disse texualmente:

"A SC 440 (em Urussanga) não está na juridição do PRE (plano rodoviário estadual). Ela não faz parte da malha rodoviária estadual. Ela é uma via municipal (abaixo audio completo)".

Mesmo assim, a Prefeitura de Urussanga insiste que a jurisdição da rodovia é do Estado. 

O assunto alimenta uma polêmica em Urussanga.

Começou com o prefeito Gustavo Cancelier gravando um vídeo para responder a um pleito antigo da comunidade, onde afirmou que a pavimentação daquela rodovia não poderia ser feita pela prefeitura porque se tratava de uma rodovia estadual.

O ex-vice-prefeito Luiz Henrique Martins contestou, mostrou documentos, chamou o prefeito de "pinoquio" e fez uma provocação. Disse que daria o seu carro se ficasse provado que a prefeitura não poderia fazer a obra. 

O episódio rendeu pesado desgaste ao prefeito e por  isso a prefeitura voltou à tona.

Está repetindo a informação que a rodovia é estadual e que teria documento do governo para confirmar.

Mas, o áudio do Secretário de Infraestrutura do estado (reprouzido abaixo) esclarece mais uma vez. A rodovia é municipal.

Perguntar é preciso - "não tem nada mais importante para o governo do município se preocupar (e se ocupar) do que insistir numa informação que não é verdadeira?"

Por Adelor Lessa 11/08/2020 - 11:34 Atualizado em 11/08/2020 - 11:46

O deputado federal Hélio Costa, do Republicanos, campeão de votos em Santa Catarina na eleição de 2018, se reuniu em Criciúma com a advogada Julia Zanatta, PL, e anunciou apoio para sua candidatura à prefeitura.

Participou do encontro o empresário Renato Rovaris, PL, candidato a vereador, que passa a ser o "candidato do Helio Costa".

Helio Costa continua no sul, cumprindo roteiro em vários municipios, articulando candidaturas a vereador pelo Republicanos.

Julia Zanatta ainda conversa com o Podemos para tentar uma aliança e a possibilidade de o partido indicar o seu vice.

Em principio, o nome preferencial é do coronel Cosme Manique Barreto.

 

 

Por Adelor Lessa 10/08/2020 - 17:17 Atualizado em 10/08/2020 - 22:12

Acaba de ser protocolado na Assembléia Legislativa o novo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva e da vice-governadora Daniela Reihner.

O pedido tem 98 páginas. 

No primeiro parágrafo, anuncia os fatos que vão nortear o pedido, envolvendo Governador e Vice:

"Se a corrupção e a quebra dos deveres prometidos quando da eleição motivam o impedimento de quem feriu a confiança de seus cidadãos, com muito mais razão devem fazê-lo agora, quando o Estado sucumbe frente ao inimigo invisível da doença, conferindo às ações e omissões de Carlos Moisés e Daniela Reinehr (praticadas até mesmo sob o manto da calamidade pública) os contornos da mais pura maldade e perversidade".

Na seqüência, os advogados que assinam o pedido arrematam:

"Quando castigado pelo temor da morte, não foi o povo amparado, mas apunhalado pelas costas. O desemprego é o maior da história. A recessão econômica e empresarial é avassaladora. No momento em que se apegava o Estado às esperanças da melhoria na saúde pública, seus governantes escolheram o lucro, a ganância e os favores pútridos. Ansiando a população por transparência e retidão, retornou-lhe a torre com sigilos ditatoriais".

Usando como figuração que "piloto e co-piloto sumiram", os autores do pedido revelam os rastros dos atos cometidos, flagrantemente ilegais e tipificados como crime de responsabilidade, em prejuizo a todo o estado de Santa Catarina.

Afirmam que está evidente a participação do Governador e da Vice em todos os atos.

Faz referência ao hospital de campanha, anunciado para Itajaí, ligando com a "operação" dos respiradores:

"O hospital de campanha orçado e negociado em roda de amigos (sob prenome de dispensa de licitação) de forma abjeta, levaria mais de R$ 70 milhões do nosso suado dinheiro público. O que não se dizer dos respiradores chineses, que nunca supriram uma grama de oxigênio ao nosso bravo povo, mas que levaram nossos suados R$ 33 milhões, sob o mesmo modus operandi".

Nas 98 páginas, o pedido é contundente,  citando legislação e fatos, e relacionando os supostos crimes de responsabilidade.

Abaixo, o pedido:

 

Por Adelor Lessa 10/08/2020 - 12:30 Atualizado em 10/08/2020 - 16:42

Será protocolado na Assembléia Legislativa daqui a pouco (antes das 17h) o novo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinert.

O pedido é assinado por um grupo de advogados e dirigentes de entidades representativas.

O pedido será mais contundente e amplo que aquele que já está tramitando na Assembléia.

Vai tratar de irregularidades e ilícitos atribuídos ao Governador e também à Vice.

Além do caso do aumento ilegal concedido aos procuradores, vai tratar também do "rombo" de r$ 33 milhões no caso dos respiradores, a licitação do hospital de campanha, compras superfaruradas, entre outros.

A peça inicial tem 100 paginas.
De acordo com o deputado Ivan Natz, o novo pedido, se acolhido pela Assembléia, poderá ser anexado ao que já está tramitando.

Relatório da CPI

Além do novo pedido de impeachment, a segunda feira está movimentada na Capital, e especialmente na Assembleia, pelo anúncio do deputado Ivan Natz, PL, relator da CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa, que está pronto o relatório final. Poderá ser lido amanhã em plenário.

Natz pretende apresentar o relatório durante o dia de hoje para os membros da CPI e diz que vai buscar um "consenso" pela sua aprovação.

O deputado adiantou que vai constar no relatório que o governador Carlos Moisés mentiu ao responder os questionamentos feitos pela CPI, mas não adiantou como vai tratá-lo no relatório, se vai considerá-lo responsável pela operação.

O relatório seria apresentado no dia 20, mas o deputado Natz disse que recebeu pedidos de deputados para antecipá-lo.

Se o relatório final for aprovado hoje pelos deputados da CPI, a intenção de Natz é fazer a leitura na sessão de amanhã da Assembléia.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 08/08/2020 - 09:10 Atualizado em 12/08/2020 - 11:03

Motoristas foram surpreendidos hoje pela manhã com o fechamento da Serra do Rio do Rastro às 7h. Filas enomes se formaram.

A Polícia Rodoviária Estadual, posto de Guatá, em Lauro Müller, só foi comunicada ontem à noite, depois das 19h.

"Eles mudaram o esquema, não explicaram o motivo, e comunicaram ontem à noite que iriam fechar às 7h e liberar ao meio dia ", expliocu a pouco, por telefone, o sargento Alissom.

Até então, o esquema amplamente divulgado pelo governo do estado previa o fechamento da Serra às 8h, em função de obras que estão sendo realiadas para revitalização/restauração.

Os motoristas foram pegos de surpresa e dezenas estão parados no pé da Serra, em extenso congestionamento.

Entre os motoristas, uma parte estava viajando a serviço, e outra a passeio.

Lucas Pavei Luciano, de Criciúma, que é arquiteto, escreveu de lá em mensagem de wathsap:

"Chegamos às 7h15 e já tinha um pessoal alí trancado. Depois, a polícia rodoviaria estadual chegou e disse que receberam ontem à noite uma informação da secretaria de infraestrutura do estado de que o horário para hoje tinha mudado. Várias pessoas viajando a trabalho, pessoal de empreiteiras e até caminhões com gado. Todos alí parados simplesmente porque na noite passada resolveram alterar o horário. Revoltante!".  

Não foi feito até agora nenhum comunicado oficial pela empresa que está executando a obra, nem pelo governo do estado, sobre a mudança (e motivação) do esquema de horário.

 

Por Adelor Lessa 07/08/2020 - 13:35 Atualizado em 08/08/2020 - 18:10

Acabo de receber a notícia da morte do Pacheco da TV por Covid/coronavírus.

Mais um amigo que é levado pelo virus.

José Manoel Pacheco, 84 anos, estava na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, desde domingo.

Foi levado para lá porque em Criciúma não tinha vaga.

Vinha até se recuperando bem, mas ontem seu estado se agravou e ele não resistiu.

O seu filho, o Júnior, esteve internado até o fim de semana passado, também por coronavírus.

O Pacheco era uma das "marcas" da TV.

Era quem recebia os funcionários, todos com um sorriso no rosto, sempre de bom astral.

Era o Pachequinho da guarita da rádio e tv Eldorado, depois RBS, no Morro Cechinel.

Muito querido por todos que passaram por lá.

Estava lá desde o tempos da Eldorado, década de 80, e ficou com a RBS.

Aposentado, era ativo nas redes sociais e grupos de Wathsapp.

Na foto, ele está mostrando a inscrição na camiseta - "Vô Coruja". Que ele era assumido!

Saudade imensa que fica.

 

 

 

Por Adelor Lessa 05/08/2020 - 21:58 Atualizado em 05/08/2020 - 22:27

O desembargador Luiz Cesar Medeiros atendeu pedido do advogado Marcos Probst e concedeu liminar agora à noite suspendendo o processo de impeachment do governador Carlos Moisés que tramita na Assembleia Legislaitva.

Probst defende o Governador e protocolou mandado de segurança à tarde, com pedido de liminar, argumentado que a Assembléia "pulou uma etapa" ao estabelecer o rito que deve ser seguido para o processo de impeachment.

O desembargador justificou que concedeu liminar para suspender a tramitação do processo e razão da ausência de previsão da possibilidade de defesa na fase de admissão da denúncia no plenário da Assembléia.

Não há previsão de tempo para suspensão do processo.  

Confira o despacho:

 

Por Adelor Lessa 05/08/2020 - 19:38 Atualizado em 05/08/2020 - 19:49

Além da articulação política, o governador Carlos Moisés recorre também à Justiça para tentar barrar o impeachment.

Nesta quarta-feira, o seu advogado, Marcos Probist, protocolou mandado de segurança no Tribunal de Justiça para suspender o processo de impeachment que já está tramitando na Assembleia Legislativa.

A tese sustentada por Marcos Probst é que o ato da mesa da Assembleia que regulamentou o rito do processo é inconstitucional.

O advogado destaca que o encaminhamento dado é diferente do previsto na Lei Federal 1.079/50, que define crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento.

Ele diz que a Assembleia suprimiu uma das fases do processo.

Por Adelor Lessa 05/08/2020 - 17:31 Atualizado em 05/08/2020 - 17:39

Morreu hoje à tarde, em Florianópolis, o reporter Walter Souza.

Ele estava hospitalizado faz 10 dias, e seu estado era extremamente grave na semana passada.

Sofreu um infarto dirigindo seu carro, bateu num poste e no hospital o diagnostico apontou isquemia das mais agressivas.

Walter Souza é o que se pode definir como "uma lenda do jornalismo catarinense" .

Foi o primeiro grande e mais famoso reporter da RBS Tv em Santa Catarina.

Tem uma história no radio catarinense, especialmente da Capital.

Profissional respeitado, e muito querido.

 

Por Adelor Lessa 05/08/2020 - 17:30 Atualizado em 05/08/2020 - 17:31

Bom jogador de poker sabe a hora de blefar.

E um blefe bem passado, na hora certa, pode decidir o jogo, ao convencer que tem o que não tem.

Pois, no "jogo do impeachment", os dois lados podem estar blefando.

Porque os dois dizem que tem os votos necessários.

Os aliados do Governador Moises garantem 17 votos contra o impeachment (precisam de 14).

Os adversários de Moisés cravam mais de 30 votos inamovíveis a favor do impeachment (são necessários 27).

Se não tivesse blefe, a Assembléia teria que ter 60 deputados (20 a mais do que tem) para fazer valer as contas dos dois lados.

Mas, isso também faz parte.

O que é fato é que os dois lados estão trabalhando muito nos bastidores.

Moisés está colocando todas as suas fichas no assédio ao MDB. Só que está recorrendo a quem não decide. E irritando quem tem o voto.

É fato que o Governador e seus operadores primeiro foram tratar direto com os deputados estaduais do MDB (que tem a maior bancada - 9 deputados).

Como não conseguiram atraí-los, foram às "instâncias superiores".

Moisés foi ao senador Dario Berger e os três ex-governadores do partido (Eduardo Moreira, Paulo Afonso e Casildo Maldaner).  Pediu que interferissem na bancada estadual para votar contra o impachment. Depois, ele foi a Brasília fazer o mesmo pedido aos deputados federais (chegou ontem à tarde e ainda está lá).

Pegou mal.

Os deputados estaduais do MDB não gostaram. Acabou produzindo efeito contário na bancada.

Por Adelor Lessa 05/08/2020 - 11:49 Atualizado em 05/08/2020 - 12:04

O governador Carlos Moisés, PSL, está articulando desde ontem em Brasilia contra o seu impeachment.

Chegou em Brasília pouco depois das 17h, acompanhado do deputado federal Fabio Schiochet, presidente estadual do PSL, e o vice-presidente nacional do partido, Antônio Rueda.

Ontem à noite e hoje pela manhã, Moisés está conversando com deputados federais e senadores de Santa Catarina, pedindo apoio.

Entre os deputados federais, conversa principalmente com os do MDB. Pede que eles interfiram na bancada do partido na Assembleia Legislativa.

Na segunda-feira, Moisés se reuniu com os ex-governadores emedebistas Eduardo Moreira, Paulo Afonso e Casildo Maldaner, e  o senador Dario Berger. Fez o mesmo pedido. Mas, eles não assumiram compromisso. Disseram que a bancada tem autonomia.

Até o momento, a bancada estadual do MDB está inclinada a votar a favor do impeachment e tem posição fechada para votar em bloco.

Em Brasília, Moisés poderá ser recebido no Planalto.

A direção nacional do PSL está tratando de uma recomposição com o Presidente Bolsonaro e um apoio ao Governador Moisés estaria sendo incluíndo na pauta.

Rueda e Schiochet estão "escalados" pela direção nacional do PSL para tentar "salvar" o Governador. Rueda ficou dois dias em Florianópolis.

O senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL, já estaria articulando contra o impeachment.

 

 

Por Adelor Lessa 04/08/2020 - 17:50 Atualizado em 04/08/2020 - 18:40

O governador Carlos Moisés, PSL, aterrissou pouco depois das 17h em Brasilia.

Viajou com o deputado federal Fabio Schiochet, presidente estadual do PSL, e o vice-presidente nacional do partido, Antonio Rueda, que estava em Santa Catarina.

Rueda ficou dois dias no estado para dar o apoio da direção nacional do PSL para o Governador, na luta contra o impeachment.

Em Brasília, os três vão se reunir com deputados federais (especialmente do MDB), em busca de apoio.

Moisés e seus aliados estão "investindo" com prioridade na bancada do MDB na Assembleia, e acreditam que os federais podem ajudar.

Os deputados estaduais do MDB continuam resistindo em apoiar Moisés e até agora mantêm posição de votar em bloco.

Além disso, eles devem se reunir com juristas que podem passar a defendê-lo no processo.

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