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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 11/12/2017 - 21:10 Atualizado em 11/12/2017 - 21:12

Melhor noticia do dia - Bairro da Juventude, de Criciúma, acaba de vencer em São Paulo o Prêmio Itaú/Unicef edição nacional.

É o reconhecimento de um trabalho maravilhoso feito com 1.500 crianças carentes de Criciúma e região.

 

Por Adelor Lessa 09/12/2017 - 10:02

O ex-prefeito Lei Alexandre e o vereador Daniel Freitas testemunharam nesta sexta-feira o esforço do deputado Esperidião Amin, presidente estadual do PP, para vencer seu novo desafio. Aprender a tocar bateria.

Ele montou uma ao lado da sua mesa no escritório, no centro de Florianópolis. De vez em quando, entre uma reunião e outra, vai praticar um pouco. Está animado.

Não foi exatamente para isso que Daniel e Lei foram ao escritório de Esperidião. Mas, este detalhe mostra o ambiente da reunião. Leve, tranquilo.

Os dois levaram à Esperidião, pela sua condição de presidente estadual, que uma parte do PP da Amrec quer um segundo candidato a deputado estadual.

O primeiro é o deputado Valmir Comin, secretário de estado da ação social, candidatura natural à reeleição.

Amin não fez qualquer restrição ou questionamento à proposta. Só disse que precisa levar à apreciação da executiva estadual, o que fará já na reunião de segunda-feira, 10h.

Acontece que Amin não é hoje majoritário na direção do partido e só estará na presidência até fevereiro, quando assumirá o deputado Silvio Dreveck, atual presidente da Assembléia.

Silvio é amigo e aliado de Comin, que faz restrições a proposta, o que é absolutamente compreensível.

Há outros fatores, no entanto, que devem interferir na decisão. Um deles, é a posse de Eduardo Moreira como governador.

Se Raimundo Colombo realmente passar o cargo para Eduardo em fevereiro, como projetado por esta coluna, o PP terá que desembarcar do governo e sua aliança com o PSD vai fazer água. Repetindo o filme de 2014. E isso vai produzir desdobramentos no PP. A ponto de influenciar na decisão sobre mais um candidato a deputado na Amrec, ou não.

 

Por Adelor Lessa 09/12/2017 - 08:37 Atualizado em 09/12/2017 - 09:11

Os funcionários do hospital regional de Araranguá estão em greve desde hoje cedo. Motivo: não pagamento dos salários de novembro. Mas, setor de urgência e emergência está funcionando 100%.

Sindicatodos trabalhadores  justifica que urgência e emergência está preservada para evitar decisão judicial de interdito proibitório, que acabaria inviabilizando a greve.

A direção do sindicato reuniu os trabalhadores hoje cedo na frente do hospital para explicar  que a greve não começou antes  porque a Justiça havia dado prazo à SPDM para pagamento dos salários até ontem, sob pena de multa e outras sanções.

A SPDM é a organização que adminstra o hospital, contratada pelo estado.

Nos ultimos dois meses, o hospital já teve greve dos trabalhadores por falta de pagamento e o hospital foi paralisado pela própria SPDM que tentou romper o contrato com o estado. Mas, a justiça determinou que a organizaçao cumprisse o contrato até o final, em maio de 2018. 

 

Por Adelor Lessa 08/12/2017 - 07:52 Atualizado em 08/12/2017 - 07:53

A assessoria do governador Raimundo Colombo fica de cabelos em pé a cada especulação sobre a data da sua renúncia. O próprio Colombo não quer saber de falar no assunto. Eduardo Moreira, sempre muito falante, de repente emudeceu. Mas, todos os sinais apontam que eles estão acertados.

Em principio, a idéia era que os dois, juntos, anunciassem em entrevista coletiva a data da renúncia e transmissão de cargo na primeira quinzena de dezembro. Não vai acontecer. Pelos desdobramentos políticos possíveis.

Como é fim de ano, há projetos importantes de interesse do governo a aprovar na Assembléia, não é conveniente tratar disso agora.

Passada a virada do ano, o quadro é outro.

É possível que Colombo tire ferias no inicio de janeiro. Pelo menos ele aventou esta possibilidade ao prefeito Clesio Salvaro. Mas, de qualquer forma, o governo estará em “recesso” por estes dias.

No retorno, os dois devem fazer o anúncio. Se nada mudar, Eduardo assumirá como governador em fevereiro. Provavelmente, antes do carnaval.

Mas, até lá, já vão tratando do governo a “quatro mãos”. A viagem que fizeram à Brasilia é a prova disso.

Foram, juntos, ao ministro da fazenda, Henrique Meireles, e o presidente da república, Michel Temer, em busca de um “reforço de caixa” para o estado. Não conseguiram tudo o que esperavam, mas foram atendidos em boa parte. Pelo menos o suficiente para fechar o ano com salários em dia e décimo terceiro pago.

Assumindo em fevereiro, Eduardo será aliado de Colombo na eleição. Independente do que tenha a acontecer até lá.

De outro lado, ficará mais fortalecido para interferir na definição do candidato do PMDB ao governo e na composição de alianças.

Para o sul do estado, uma boa perspectiva.

Foi na outra vez em que Eduardo foi governador por quase um ano que foi lançado o projeto da via rápida (que será via vêneto). A ser inaugurada no dia 20. Uma obra de r$ 128 milhões. A maior do governo em Santa Catarina.

 

Por Adelor Lessa 07/12/2017 - 15:57 Atualizado em 07/12/2017 - 15:59

O polêmico projeto “escola sem partido” não foi votado na sessão de terça-feira da câmara de vereadores por causa do tumulto, que levou ao parecer da policia de falta de condições básicas de segurança. Mas, já está pautado para segunda-feira. É daqui quatro dias.

Em tão pouco tempo, não vai mudar nada. Os ânimos continuam exaltados. Vai ter tumulto de novo.

A mesa diretora projeta limitar o numero de manifestantes nas galerias. Então, vai ter tumulto dentro e fora da câmara.

A polícia militar sinaliza que vai levar reforço para garantir “a ordem”. Quer dizer que pode ter confronto.

Por que não evitar tudo isso?

A câmara não precisa passar por este desgaste no apagar das luzes do primeiro ano do mandato.

Se o projeto for votado, e independente do resultado, os vereadores serão xingados. Por um lado, ou pelo outro.

O vereador Daniel Freitas, autor da projeto, disse na rádio Som Maior que, se aprovado o projeto, implantação só em 2019.

Sendo assim, por que não distensionar agora e deixar o assunto para 2018. Com calma, audiências publicas, discussões equilibradas, e bem conduzidas.

Ainda mais que o congresso nacional está tratando da mesma matéria. Projeto de lei será votado daqui a pouco (dentro de dias, ou semanas). E vai dar direcionamento ao país.

Por que não esperar o que vai sair de lá? Que terá que ser seguido. Porque lei federal prevalece sobre lei municipal.

Por isso, sem entrar no mérito da questão, não ser contra, nem a favor, mas pela regra do bom senso, fim de ano está aí, todo mundo meio estressado, cansado, um projeto como este é “pauta bomba” para a câmara. Pode produzir graves desdobramentos. E não precisa. Porque não há nada que faça necessário votar agora.

 

Caso Giassi

Não dá para fazer omelete, sem querer os ovos.

No momento em que um coordenador de curso da Unesc é condenado na justiça por improbidade administrativa, em ação civil publica que apurou desvio de recursos da universidade, é preciso preservar a instituição.

Desta forma, o afastamento do professor Dorival Giassi da coordenação do curso de ciências contábeis era inevitável. Não tinha como não fazer.

E o conselho universitário (o Consul) tomou a decisão por unanimidade. Para não deixar nenhuma duvida.

Depois disso, o assunto teve o tratamento adequado no ambiente da universidade.

Do limão, foi feito a limonada.

Por Adelor Lessa 06/12/2017 - 19:17 Atualizado em 06/12/2017 - 19:21

A greve dos trabalhadores nas inudstrias quimicas de Criciúma e região está suspensa.

Decisão acaba de ser anunciada pelo comando de greve.

As decisões judiciais que impedem manifestações a menos de 200 metros das empresas levaram à suspensão da greve.

O comando de greve distribuiu nota oficial onde informa que a decisão foi tomada em reuniao com lideranças dos sindicaros e movimentos sociais envolvidos.

Garante ainda que a assessoria juridica está recorrendo ao TRT por entender que o intertido proibitório foi decidido indevidamente pelo juiz de primeira instância.

   

Por Adelor Lessa 06/12/2017 - 09:02 Atualizado em 06/12/2017 - 10:12

Todos do sul do estado que tem conversado com o governador Raimundo Colombo nos últimos dois meses dizem que ele sinaliza firmemente que Eduardo Moreira vai sucedê-lo a partir de fevereiro.

Ontem foi a vez do ex-presidente da cooperativa de Morro da Fumaça, Tinto Biff, que foi recebido por Colombo, à tarde, no centro administrativo. O presidente do PMDB de Morro da Fumaça, Marcelo Costa, e o delegado do partido, Giovani Costa, também participaram (foto).

Trataram da retomada das obras de pavimentação da SC 442, que liga Estação Cocal a Cocal do Sul. Colombo assegurou que os recursos estarão disponíveis para março de 2018. E arrematou: “já vou combinar com Eduardo, porque lá ja vai ser com ele, ele vai encaminhar”.

Colombo e Eduardo vem sobre o assunto. Mas, nada revelam.

Na semana passada, estiveram juntos em Brasília. E tiveram bastante tempo para conversar reservadamente.

A única informação de Eduardo foi que os dois (ele e Colombo) anunciarão juntos a data da transmissão de cargo na primeira quinzena de dezembro.

Ele não disse, nem Colombo, mas o citado anuncio deve ser no dia 13, quarta-feira da próxima semana.

Ontem, o assessor de imprensa do governador, jornalista Claudio Thomas, convidou os jornalistas políticos do estado para o último encontro do ano com Colombo, no dia 13. Eduardo Moreira deverá estar presente.

Os dois não se colocariam diante dos jornalistas políticos do estado, que tratam disso todos os dias, se não tivessem reposta na ponta da língua para a primeira pergunta de todos.


O segundo sinal

Outra afirmação de Colombo, que pode ser entendida como sinalização, que Tinto Biff disse ter ouvido ontem: “espero estar junto com vocês em 2018”.

Em se tratando se políticos do PMDB, pode ser um indicativo de preferencia sobre aliança para 2018.

Ou, apenas um gesto de simpatia. 

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 19:34 Atualizado em 05/12/2017 - 20:20

Por orientação da Polícia Militar, a câmara de vereadores de Criciúma acaba de retirar da pauta o projeto que tratava da "escola sem partido".

Desde as 18h, a câmara foi tomada por manifestantes contra e a  favor do projeto. O ambiente ficou tenso. Pesado.

A Polícia Militar pediu aos vereadores que não fosse feita a votação por "falta de segurança". 

Minutos depois, o presidente da câmara suspendeu os trabalhos, chamou todos os vereadores para reunião na sua sala e determinou o esvaziamento das galerias.

Anunciou que os trabalhos só serão retomados quando as galeiras estivessem vazias.

Como não foi atendido, nem pelo esvaziamento, a sessão foi cancelada.

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 11:51 Atualizado em 06/12/2017 - 09:57

A reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, acaba de assinar convocação de reunião extraordinária do conselho universitário para tratar da situação do professor Dorival Giassi, condenado pela justiça por improbidade administrativa e exercendo a função de coordenador do curso de ciências contábeis. Será amanhã, quarta-feira, 14h.

A reunião do conselho terá pauta única: Giassi continua ou não na coordenação do curso.

Na sentença do juiz Pedro Aujor, além da devolução de recursos aos cofres públicos, Giassi foi condenado à perda de direitos políticos e de função pública.

Além da questão legal, está em jogo o desgaste da Unesc por ter como coordenador de um dos cursos mais tradicionais alguém condenado pela justiça comum por improbidade administrativa, por desvio que teria sido feito de recursos repassados pela prefeitura para a universidade.

Na época do ocorrido, Giassi era pró-reitor financeiro da instituição.

 

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 09:03 Atualizado em 05/12/2017 - 09:12

Ainda não foi convocado o conselho universitário da Unesc para tratar da situação do professor Dorival Giassi, coordenador do curso de ciências contábeis, condenado na justiça por improbidade administrativa. Sentença saiu na quinta-feira.

Na sexta-feira a reitora Luciane Cereta garantiu que o conselho se reuniria nesta semana.

Quem convoca o conselho é a reitora, que é a presidente. O prazo de convocação é de 48 horas.

O procurador da Unesc, advogado João Carlos Rodrigues, informou ontem que ainda não tem nada marcado, nem previsto, porque é preciso analisar juridicamente a situação, para depois definir o que pode ser feito.

O ambiente no campus da universidade ficou tenso depois de publicada a sentença, e a reitora disse na sexta feira estar convencida que só a reunião do conselho vai acalmar a situação.

 

Por Adelor Lessa 05/12/2017 - 05:57 Atualizado em 05/12/2017 - 06:03

Tido como o "candidato" de Eduardo Moreira a governador, o prefeito de Joinville, Udo Döller, PMDB, anuncia - só aguarda o chamado do partido para discutir o assunto.

Ele entende que até agora o que existe são especulações ou pré-candidaturas, nada definido, mas que o processo vai se encaminhar de fato durante o mês de dezembro, ou início de janeiro.

Durante entrevista exclusiva ao 4oito, ele confirmou que estará em Florianópolis até quinta-feira para reunião com Eduardo Moreira.

Duas afirmações de Udo que sinalizam para sua condição de “candidatíssimo" para 2018:

  1. “Estou observando o cenário e quando o partido me convocar para tratar do assunto, estarei à disposição”.
  2. “Uma convocação politico-partidária não faz sentido não comparecer. Quando convocado para disputar a prefeitura de Joinville, eu disputei”. 

Ele disse que tomou o cuidado de não ficar “andando” pelo estado até agora, embora tenha recebido muitos convites, para não atropelar o processo e porque entende que o adequado é aguardar o encaminhamento pelo partido.

Aos 75 anos, Udo pode ser o “novo" na eleição de 2018 em Santa Catarina. Pelo seu perfil de empreendedor, empresários bem sucedido, um dos mais importantes de Joinville e do estado, e não ser politico de carreira.

De outro lado, sempre foi ligado ao PMDB, era amigo pessoal e “apoiador" do ex-governador Luiz Henrique da Silveira.

A candidatura de Udo por ser a grande “obra" de Eduardo para a eleição de 2018. É o único nome que pode recompor a triplice aliança montada por Luiz Henrique - PMDB, PSD e PSDB.

Udo tem a simpatia do governador Raimundo Colombo, PSD, que já sinalizou sua disposição de disputar o senado na mesma chapa com ele. 

Udo e Colombo estarão reunidos em Joinville no dia 13.

No PSDB, a candidatura de Udo deve desestimular Paulo Bauer a se manter na disputa pelo governo, já que os dois são de Joinville.

É a peça que movimentada no tabuleiro pode dar tintas definitivas ao processo eleitoral de 2018 no estado.

 

A ameaça

A principal ameaça a uma eventual candidatura de Udo Döller a governador está dentro do PMDB. É o senador Dario Berger. Que começa a se movimentar. Principalmente entre prefeitos do PMDB.

Se confirmar candidatura, deverá ter o apoio do deputado Mauro Mariani, hoje pré-candidato do partido ao governo.

 

Dois nomes

A rigor, o quadro eleitoral para 2018 no estado depende de dois nomes. Udo, é um deles. O outro é Raimundo Colombo.

Quando o governador anunciar a data da passagem do cargo para Eduardo Moreira e da sua renúncia, estará começando a definir o “jogo”.

Em principio, o anúncio está “agendado" para os próximos 10 dias.

 

Possibilidades

Se Udo for candidato, o sul do estado terá governador em 2018 com Eduardo Moreira.

Se Udo não for, Eduardo pode ser governador e disputar a reeleição.

 

Possibilidades 2

Se Udo for candidato, o vice deve ser do PSD. Neste caso, Julio Garcia está cotado.

Com a candidatura de Udo, o PP não estará na chapa com PMDB. 

Poderá estar com PSDB ou com chapa pura. Jorge Boeira está cotado para estar na chapa majoritária nas duas possibilidades. Como vice do PSDB ou candidato ao governo em chapa pura.

 

Por Adelor Lessa 01/12/2017 - 19:43 Atualizado em 01/12/2017 - 19:54

O conselho universitário da Unesc vai se reunir na proxima semana, convocado pela reitora Luciane Ceretta, para avaliar a situação do professor Dorival Giassi, coordenaor do curso de ciências contáveis, agora condenado pela justiça por improbidade administrativa, numa operação que desviou recurso público quando era pró-reitor de finanças da Unesc.

O conselho vai decidir se Giassi poderá continuar no cargo.

Ele foi eleito por alunos e professores no primeiro semestre de 2017 para cumprir mandato de três anos.

Uma das punições previstas na sentença é que ele não poderá ocupar função pública. 

A sentença do juiz Pedro Aujor Furtado Junior foi assinada na quinta-feira e, como previsto, tem desdobramentos no processo politico e dentro da universidade.

No campus da Unesc caiu como uma "bomba".

Além de Giassi, foi condenado o professor Miguel Mastela, ex-secretário de finanças da prefeitura e, na época, professor da Unesc. 

A sentença do juiz Pedro Aujor é na ação civel. Tem outra ação tramitando na vara crimonal sobre o caso. 

 

Na politica

Mastela foi secretário da fazenda no primeiro mandato de Clesio Salvaro. Assumiu em março de 2011 e ficou no cargo até 2013.

Na operação que desviou os recursos, Mastela era quem autorizava o repasse da prefeitura  para a Unesc, e Giassi, como pro reitor de finanças da universidade, era quem recebia. Em sintese, o dinheiro era liberado pela Prefeitura, a Unesc recebia, mas devolvia. Só que ficava pelo "meio do caminho".

Pela sentença, os dois terão que devolver r$ 707 mil.

 

A CPI da Câmara

A sentença que condena Mastela e Giassi confirma o serviço bem feito pela CPI da câmara municipal, presidida pela vereadora Camila do Nascimento.

O relatório final da CPI confirmou o desvio e apontou os dois como responsáveis.

Por Adelor Lessa 01/12/2017 - 19:41 Atualizado em 01/12/2017 - 19:42

Impasse com SPDM é a falência da gestão por organizações

O governo catarinense tem a oportunidade de recolocar o “trem no trilho” na gestão do hospital regional de Araranguá, aproveitando o rompimento com a organização social SPDM.

Ficou mais do que evidente que este modelo de contratar organizações sociais (ou institutos) para administrar hospitais, ou policlínicas, não é um bom negócio para o estado.

No caso de Araranguá, os pagamentos estavam em dia, o contrato vigente, os reajustes foram dados nos prazos combinados, mas a SPDM simplesmente decidiu sair e fechou o hospital.

Teve que reabri-lo por imposição de sentença judicial, mas em condições muito precárias. Falta quase tudo. Até remédios simples.

A SPDM simplesmente não fez reposição. Preparou o fechamento.

Substituir apenas é correr o risco de amanhã acontecer o mesmo.

Depois, com estas organizações, transparência zero.

Ontem, na coletiva do secretário de saúde do estado, Vicente Caropreso, foi dito que os prefeitos do vale e entidades representativas querem participar da elaboração do novo edital de licitação para selecionar outras organização social e, depois, ter espaço para fiscalizar a gestão.

Caropreso foi objetivo: “é prerrogativa do governo do estado e a secretaria vai fazer o processo”. Ponto. Sem nenhuma possibilidade de abrir.

A Associação empresarial de Ararangua lutou o quanto foi possível para ter acesso às informações sobre gestão dos recursos públicos pela SPDM. Não conseguiu nada. Desistiu. Afastou-se do assunto desde 2014.

A única vez em que a cidade de Ararangua teve acesso a alguns dados foi quando a prefeitura tentou municipalizar o hospital.

As informações assustaram. Pelos altos salários pagos e por algumas despesas. E ficou por isso.

O estado tem técnicos gabaritados para administrar um hospital como o Regional de Araranguá. E vai desembolsar muitas vezes menos.

É só não deixar que o hospital vire um “abrigo" de políticos-cabos eleitorais.

 

O caminho

O secretário Caropreso anunciou a decisão de romper contrato com a SPDM, o que já havia informado faz 15 dias aos prefeitos do Vale, durante reunião em Florianópolis, e disse que uma licitação de emergência será feita para definir quem substituí-la.

Mas, pelo que está encaminhado, deverá ser o Instituto Maria Schmitt, que pertence a médicos e profissionais da área da saúde da região, quase todos ligados ao setor público.

 

Credenciando

O Instituto Maria Schimitt não poderia hoje ser contratado pelo estado porque não está ainda credenciado na secretaria de saúde.  Mas, o processo está em andamento. Previsão é que seja liberado nos próximos dias.

A partir daí, pode ser contratado em caráter emergencial.

 

Os números

O secretário Vicente Caropreso foi “apresentado” ao Instituto Maria Schimitt quando visitou o hospital de Timbé do Sul. Principalmente pelos numeros.

O hospital é administrado pelo Instituto e fez 300 cirurgias eletivas de setembro a novembro. Tem mais 400 agendadas para dezembro. Mais do que o hospital regional de Araranguá.

 

O nome

Maria Schimitt é o nome da mãe do secretário regional de Araranguá, Heriberto Schimitt. E ele está incomodado com isso. Porque não tem nenhuma relação com o instituto, e nenhum dos envolvidos tem parentesco com ele.

 

O resultado

A Unesc administrava o hospital regional de Araranguá e o seu conselho curador decidiu pela sua saída basicamente porque governo do estado mantinha um histórico de atrasos nos repasses, causando prejuízo mensal à universidade porque tinha de “bancar” os pagamentos com seu “caixa”. Além disso, o governo do estado não aceitou pagar o reajuste reivindicado.

Sem a Unesc, o governo contratou a SPDM e passou a pagar três vezes mais. E paga em dia.

Por Adelor Lessa 30/11/2017 - 11:06

Duas decisões sacramentadas do ex-prefeito Márcio Burigo. Não são mais do PP e não será candidato a deputado em 2018.

Ele disse ontem que tinha disposição de disputar a eleição, mas enfrentou forte resistência familiar.

A mulher, Bebel, e os filhos, Sandra e , reagiram a qualquer projeto politico eleitoral. Pelo menos por um tempo.

Marcio teve negociações muito adiantadas com o DEM e também com outros partidos.

 

Com Clesio

Márcio não tem participado de discussões no PP sobre reaproximação com o prefeito Clesio Salvaro,  PSDB, mas entende que isso é inevitável. “Vai acontecer mais hoje, mais amanhã, até apenas circunstâncias políticas estaduais”, comentou.

Disse até que não teria dificuldade de relacionamento com Salvaro - “o que aconteceu, para mim já é passado”.

 

Foi e voltou

O PP fez um movimento de reaproximação com o prefeito Clesio Salvaro, liderado pelo deputado e secretario de estado Valmir Comin.

Na primeira reunião, foi feita pergunta objetiva para o prefeito - “podemos estar juntos na eleição de 2020”.

Salvaro respondeu - “só se vocês não quiserem”.

E acrescentou - "já adianto, no entanto, que a vaga de vice-prefeito já está ocupada, será de novo do Ricardo Fabris”.

O PP ficou de voltar para nova reunião, mas ainda não agendou.

 

Por Adelor Lessa 30/11/2017 - 10:43 Atualizado em 30/11/2017 - 10:43

O secretaria de saúde do estado, deputado (e médico) Vicente Caropreso, deve anunciar daqui a pouco, 11h, durante entrevista coletiva em Araranguá, o rompimento do contrato que o governo tem com a SPDM para gestão do hospital regional.

Para o seu lugar, deverá ser contratado, por um período emergencial (até seis meses), o Instituto Maria Schimitt, de Araranguá.

O Instituto é de um grupo de médicos e profissionais da área, liderados pelo ex-administrador do consórcio de saúde dos municípios da Amesc, Ricardo Ghelere.

O Instituto já administra o hospital de Timbé do Sul e esteve em vias de assumir o hospital de Nova Veneza.

Também participou da licitação para estão do hospital infantil Santa Catarina, de Criciúma, mas acabou desabilitado. 

O encaminhamento pela troca de gestão se dá pelo inevitável rompimento na relação entre governo do estado e SPDM, que chegou ao ponto da quebra de confiança.

O hospital regional chegou a ser reaberto pela SPDM, depois da determinação judicial, mas de maneira muito precária. Falta medicamentos e insumos básicos.

Não foi feita a reposição, apesar de o contrato estar valendo até maio de 2018.

Como o governo do estado já havia anunciado que não renovaria o contrato, e que faria nova licitação, o anuncio de hoje, se confirmado, será a antecipação do processo.

Enquanto o Instituto Maria Schimitt estiver na gestão por período emergencial, o governo cumpre os procedimentos legais para nova licitação.

Não há motivos para lamentar a saída da SPDM do hospital regional de Araranguá. O seu período de gestão sempre foi marcado por denúncias, cobranças e principalmente falta de transparência no destino dado aos recursos públicos.

Na única vez que os números foram abertos, em 2016, quando a prefeitura tentava municipalizar o hospital, foram identificados supersalários pagos para executivos. Alguns, até três vezes mais do que recebe o governador do estado.

 

Em números

A SPDM assumiu o hospital regional de Araranguá depois que o governo do estado não renovou o contrato com a Unesc, que administrou por quase uma década.

A Unesc pediu um reajuste (em torno de 10%) e o governo não concedeu.

Acabou contratando a SPDM e paga três vezes mais.

 

Por Adelor Lessa 29/11/2017 - 08:18 Atualizado em 29/11/2017 - 08:19

Pacientes mais graves que procuram atendimento no hospital regional de Ararangua pelo Samu, estão sendo encaminhados para Criciúma e Tubarão.

Em Criciúma, vão para o hospital São Jose, que já não tem condições de atender a demanda normal.

Os casos mais simples, vão para a UPA de Araranguá.

Ontem, a justiça mandou a SPDM reabrir o hospital regional imediatamente, fazendo funcionar 24 horas por dia, sete dias na semana, sob pena de multa pesada/salgada.

Mesmo assim, a SPDM dá sinais de que vai resistir e tentará manter o hospital desativado.

Diretores da secretaria de saúde do estado e secretário regional foram ao hospital ontem, fim da tarde, com a decisão da justiça na mão.

A SPDM alegou que não havia sido notificada e que só vai se posicionar depois que for notificada e sua assessoria jurídica analisar a decisão judicial.

A reunião foi tensa. Pesada.

Foi dito pela SPDM que é “muito difícil” reabrir o hospital porque estão faltando até insumos básicos para operação.

Os diretores da secretaria de saúde pediram a lista do que faltava, para providenciar a entrega.

A resposta: “a lista tem que vir de São Paulo” (sede da SPDM).

O hospital tem capacidade para internação de 120 pacientes, tinha 65 na segunda-feira e ontem apenas 42. A mostrar que os pacientes que estavam internados, estão sendo liberados. E ninguém mais é internado, nem atendido.

A situação parece insustentável e incontornável. SPDM não mais ficar e governo do estado não quer mais que ela fique. Nem os prefeitos da região.

Mas, as duas partes estão calçadas nas questões contratuais e legais. Há um rito a cumprir.

A intervenção é o caminho mais provável. O governo do estado está com tudo pronto para isso. Com o apoio dos prefeitos do vale.

Mas, espera o momento certo para agir. Não quer intervir e depois ter que sair.

Agora, a postura da SPDM é de uma irresponsabilidade que impressiona.

 

Vai continuar

Deu o previsto na licitação para gestão do hospital infantil Santa Catarina. Instituto Ideas, que faz bom trabalho, vai continuar. Agora, com contrato definitivo, e por mais tempo.

O que não se esperava é que fosse por desqualificação (desabilitação) do concorrente.

Ainda falta abrir a proposta financeira, mas se está concorrendo sozinho, o Ideas já pode ser tratado como vencedor.

 

Por Adelor Lessa 28/11/2017 - 15:31 Atualizado em 28/11/2017 - 15:34

As investigações da Polícia Federal sobre irregularidades e ilicitudes na campanha da deputada Ada de Luca na eleição de 2014 civil envolvem mais políticos e operadores do que os que vinham sendo divulgados.

Os outros nomes foram revelados hoje, depois que parte do processo foi levado ao conhecimento público.

O jornalista Moacir Pereira, do DC, divulga alguns destes nomes novos na sua coluna de hoje, incluindo o vereador Márcio Dalmolin, PSD. É a segunda que ele é investigado pela polícia.

Abaixo, áudio do programa de hoje na Som Maior, quando o assunto é tratado e nomes são revelados, a partir da nota de Moacir Pereira.

 

Por Adelor Lessa 27/11/2017 - 06:08 Atualizado em 27/11/2017 - 06:09

No sul do estado, no fim de semana, fatos importantes da política do estado, que podem encaminhar decisões para montagem do quadro de candidaturas para eleição de 2018.

No PMDB, o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do PMDB e candidato a governador, disparou como o seu “inimigo oculto” dentro do partido, o prefeito de Joinville, Udo Dohler.

Durante discurso em Criciúma, no encontro regional do partido, disse que pode até apoiar as candidaturas de Eduardo Moreira e Dario Berger, se não for o candidato do PMDB. 

Mas, acrescentou: “menos aquele que não faz partido, que não corre o estado, que é canela de vidro, que não entra em campo pra disputar a bola”. 

Não citou o nome, mas se referia ao prefeito de Joinville, que é tratado como candidato no ambiente do partido e fora dele. Inclusive, é dito que Udo pode facilitar a repetição da triplica aliança com o PSD e PSDB.

No PSD, o racha foi evidenciado com o ato político em Braço de Norte, liderado pelo deputado Ricardo Guidi e o ex-deputado Julio Garcia, com prefeitos, vices e vereadores do sul, com a presença do deputado federal João Rodrigues.

Julio e Guidi lançaram a candidatura de João a governador (foto).

Guidi anunciou que todo o PSD do sul, pela consulta que fez na última semana, preferem a candidatura de João Rodrigues.

Julio assegura que João será o candidato do partido ao governo porque faz a policia do bem, leal, é simples e humilde.

Na mesma hora do ato em Braço do Norte, chegava em Criciúma, de helicóptero, o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato a governador. Veio junto com o ex-deputado Paulo Bornhausen para o ato de filiação do empresário Fabio Brizola no PSB.

Ele disse que tem controle absoluto dos votos dos delegados na convenção estadual do PSD, que será o candidato e que vai definir a política de alianças. Voltou a descartar qualquer possibilidade de acordo com o PMDB.

 

O que representa

Os três fatos apontam para um novo cenário. No PMDB, Mauro sente a “presença" de Udo (ou ameaça) e procura evitar que ele se consolide.

No PSD, a candidatura de João Rodrigues é fato e representa um duplo golpe para Merisio. Primeiro, porque João é do oeste, base de Merisio. Segundo, porque é forte politicamente, é “campeão de votos”. O impasse deve devolver ao governador Raimundo Colombo a condição de comandante do processo no PSD.

 

Depois da consulta

O ex-deputado Julio Garcia estava inclinado a apoiar a candidatura de João Rodrigues, mas queria antes ouvir os dirigentes do PSD no sul, já que estava afastado da militância política.

Só "abriu o voto”, depois de reuniões em todos os municípios da Amrec e Amesc, e quase todos da Amurel, na semana passada.

 

Ponte oeste-sul

É a primeira vez que um politico do oeste é lançado pelo sul do estado como candidato ao governo.

O ato de Braço do Norte teve 12 prefeitos, 10 vice-prefeitos e mais de 60 vereadores de 35 municípios do PSD do Sul catarinense, além de mais de mil lideranças da região sul, e também de de Barra Velha, Itapema, Balneário Camboriú e de São Joaquim.

 

No senadinho

Nas reuniões do PMDB em Ararangua e Criciuma, e sábado no evento da deputada Ada de Luca, o vice-governador Eduardo Moreira declarou apoio e defendeu a candidatura de Mauro Marano ao governo.

No sábado pela manhã, ele levou Mariani ao senadinho de Criciúma (foto).

 

A posse

No evento da deputada Ada de Luca, no sábado, Eduardo Moreira reafirmou que vai assumir como governador no inicio de 2018.

Mas, disse que falta o governador Raimundo Colombo confirmar a data.

 

 

Por Adelor Lessa 25/11/2017 - 09:30 Atualizado em 25/11/2017 - 09:31

Ação contra grupo de Ada desvia atenção dos atos políticos

A sexta-feira em Criciúma teve a caravana do alto comando estadual do PMDB, com Eduardo Moreira, Mauro Mariani e Dário Berger, teve o presidente estadual do PT, Decio Lima, e o roteiro de “retorno" de Julio Garcia. Mas, o que monopolizou as atenções na agenda política foi a ação da polícia federal contra o grupo da deputada e secretária de estado, Ada Faraco de Luca, PMDB.

A deputada não foi presa, nem conduzida coercitivamente, mas o prejuízo politico é como se tivesse sido.

O pior é que, como não há denúncia formal (pelo menos até agora), ela não poderá nem se defender.

A operação da policia federal foi nitroglicerina pura. Representa ameaça real à sua candidatura para 2018. Vai depender do que for encontrado na documentação apreendida, e o que ainda vem pela frente, mas, ela já foi atingida!

O PMDB se solidarizou com Ada. O governador Raimundo Colombo descartou o seu afastamento do cargo.

Ada estava em Criciúma quando a policia federal deflagrou a operação.

Foram cumpridos mandados em Criciúma, Içara, Morro da Fumaça e Florianópolis, no seu apartamento e no gabinete secretaria de justiça.

Ninguém teve que prestar depoimento. Em todos os locais, a polícia só levou documentos e arquivos.

O vereador Toninho da Imbralit, PMDB, está envolvido em denúncias de corrupção eleitoral pela segunda vez. Na primeira, chegou a ter seu mandato cassado, mas recuperou depois em recurso aos tribunais superiores.

O presidente da cooperativa de Morro da Fumaça, Ricardo Bittencourt, que acordou com a policia federal na porta da sua casa, deve ser o primeiro a contabilizar prejuízos políticos. A oposição interna, que é forte, ganhou importante ingrediente.

 

De pé

No ato regional do PMDB, em Criciúma, Ada de Luca foi aplaudida de pé pelas autoridades que estavam à mesa e por toda a platéia (foto).

Todos os discursos tiveram manifestações de solidariedade e criticas à forma definida como “espetaculosa" de a polícia federal encaminhar ações.

 

Relação com Cancelier

Eduardo Moreira afirmou no discurso em Criciúma: “Esse espetáculo absurdo da policia federal e a condenação antes da investigação tem que parar. Foi isso que levou o Cao Cancelier (ex-reitor da UFSC) a cometer aquela tragédia (suicídio). Mas, não aprendam”.

 

O fio da meada

As investigações sobre o esquema politico da deputada Ada de Luca começaram a partir de uma planilha que teria sido montada pelo secretário de planejamento da prefeitura de Içara, Arnaldinho Lodeti, que foi um dos coordenadores da campanha de 2014

Por Adelor Lessa 24/11/2017 - 21:20 Atualizado em 24/11/2017 - 21:23

A assessoria da deputada e secretária de estado Ada de Luca distribuiu nota oficial nesta sexta-feira sobre a opetação da policia federal.

Ela constituiu o advogado Alexandre João para defendê-la.

Anaixo, a nota oficial:

"Em relação a “Operação República Velha”, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira, é importante ressaltar que a própria polícia reiterou, por diversas vezes, que não há envolvimento da Administração Pública nas investigações.

O objeto de investigação diz respeito à prestação de contas da eleição de 2014. Tão logo chegue a meu conhecimento os fatos investigados, os mesmos serão devidamente respondidos"..

 

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