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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 20/08/2022 - 11:06 Atualizado em 20/08/2022 - 11:13

Pesquisa encomendada pela Rádio Som Maior e Portal 4oito está disponível. Assista:

LEIA OS DETALHES DA PESQUISA:

PESQUISA IPC: Moisés continua na liderança e Amin cresce nas intenções em Criciúma

Por Adelor Lessa 19/08/2022 - 20:01 Atualizado em 20/08/2022 - 08:33

O juiz Otávio José Minatto, do Tribunal Regional Eleitoral, liberou divulgação de pesquisa feita pelo Instituto IPC em Criciúma para governador e senador.

O PL, partido presidido pelo senador Jorginho Mello, havia protocolado representação no TRE para impedir a divulgação.

De imediato, conseguiu uma liminar suspendendo a divulgação até que o IPC se manifestasse sobre os questionamentos feitos pelo PL.

O advogado IPC, Giovani Dagostim, derrubou todos os pontos apontados pelos advogados do PL.

Depois disso, em decisão monocrática, no julgamento de mérito, o juiz decidiu IMPROCEDENTE o pedido formulado para suspensão de divulgação dos resultados da pesquisa.

O PL conseguiu apenas adiar a divulgação dos números do IPC em Criciúma, que seria na terça-feira, dia 16.

Com a liberação pela justiça, a pesquisa será divulgada neste sábado, às 11h, no 4oito, com exclusividade. 

Serão divulgados os números apurados na intenção de votos do eleitor de Criciúma para governador e senador. 

Por Adelor Lessa 19/08/2022 - 07:49 Atualizado em 19/08/2022 - 08:37

Por que um candidato foge de debate?
O que leva um candidato a fugir de debate?

Salvo melhor juízo, é porque tem medo de ser questionado sobre alguma coisa.
Ou porque está tomado pela arrogância, acha que está eleito. 

Candidato que não participa de debate, que se esconde na campanha, é bom ter um pé atrás.

É candidato que não tem firmeza nas suas posições.
Ou não resiste ao exercício do contraditório.
 
Candidato com discurso pronto, que tem o que dizer, que não deve nada, que não tem pendência, não foge de debate. 

Porque debate é filho da democracia.
É tradição na eleição.
Debate aprimora o processo eleitoral.

Porque o processo eleitoral e de campanha não pode ficar restrito aos monólogos, onde o candidato fala sozinho, e todos escutam.
Seja no rádio ou na televisão, no horário eleitoral, ou nos vídeos distribuídos pelas redes, ou nas reuniões de campanha.
Reuniões que via de regra são com os aliados, eleitores e apoiadores.

Então, sem o exercício do contraditório, sem questionamentos sobre o que pode ser indigesto, o processo não é transparente, fica maquiado, sujeito ao trabalho de produtores e marketeiros. 

Debate diminui o risco de o eleitor virar mera massa de manobra. 
Ou de comprar gato por lebre. 

Por entender a importância dos debates, a Som Maior fará mais um debate nesta campanha.

O primeiro foi com os candidatos ao governo.
Foi o primeiro debate de rádio com os candidatos ao governo.
Vieram aqui todos os candidatos na primeira segunda-feira depois do prazo para registro de candidaturas.

O segundo debate da Som Maior nesta eleição será na segunda-feira.
Desta vez com os candidatos ao Senado.

Será o primeiro debate com candidatos ao Senado na eleição deste ano.
Segunda-feira, 7h30.

Você já sabe em quem votar para o Senado?
Conhece os candidatos ao Senado.
Sabe o que pensam, o que defendem.

É pra isso que o debate é feito.
A Som Maior poderia fazer apenas a cobertura da campanha, com o registro de fatos novos, e entrevistas.

Mas, faz questão de fazer debates por entender a importância deles.
Para permitir o contraponto.
E mostrar todas as faces dos candidatos.
Para ajudar na tomada de decisão.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 19/08/2022 - 06:45 Atualizado em 19/08/2022 - 06:58

O ex-deputado federal Mauro Mariani (MDB), candidato a governador em2018, está correndo o estado, se reunindo com prefeitos e filiados no MDB, pedindo apoio para o senador Dario Berger (PSB), candidato a reeleição.

Nesta semana, Mauro ficou dois dias em reuniões no sul catarinense.

Ele acredita que, com os votos de boa parte dos eleitores de Lula, e mais uma parcela do MDB, Dário conseguirá a reeleição.

Mauro era aliado de Dário quando ele estava no MDB e tentava ser candidato a governador.

Quando Dário migrou para o PSB, Mauro ficou no MDB, mas continuou aliado.

Ele estava na convenção do PSB que referendou a candidatura à reeeleição do senador Berger.

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 18/08/2022 - 11:16 Atualizado em 22/08/2022 - 11:32

Dois confrontos diretos chamaram a atenção no debate entre candidatos ao Senado realizado hoje pela manhã pela rádio Som Maior.

Dário Berger (PSB) x Jorge Seif (PL) , e Afrânio Boppre (PSOL) x Dário Berger (PSB).

Dário e Seif representam a polarização nacional das campanhas de Lula e Bolsonaro, então o enfrentamento já estava na previsão.

Seif pediu opinião sobre a sua gestão na secretaria de pesca, e Dário fez criticas pesadas, disse que ele foi autoritário e colocou a Policia Federal "em cima" dos pescadores.  

O que surpreendeu foi o confronto Afrânio e Dário, que integram a Frente de Esquerda e estão habitando o "palanque" de Lula.

Surpreendeu principalmente pelo "conteúdo". Afrânio bateu pesado, lembrando que Dário votou no impeachment de Dilma e que não representa a esquerda.

Dário é o candidato aprovado pelos partiddos da Frente, inclusive com estímulo de Lula e Alckimin.

Afrânio está na Frente, mas é candidato avulso ao senado.

O debate, no entanto, foi muito além destes confrontos.

Foi o primeiro debate entre candidaros ao Senado na eleição deste ano.

Foi um debate produtivo, de questionamentos diretos, e de bom conteúdo.

Hilda Deola (PDT), estreante em debates, teve bom desempenho e soube ocupar seu espaço no debate, sabendo se posicionar em oposição ao Governo Bolsonaro, mas não se alinhando à Lula.

Jorge Seif (PL), também estreante em debates, explorou a sua condição de "candidato de Bolsonaro" e fez a defesa do seu trabalho na secretaria nacional de pesca e do governo.

Kennedy Nunes (PTB) focou muito no enfrentamento aos ministros do STF, e na defesa de mudança de leis para punição de infratores.

Luiz Barbosa (NOVO) procurou se colocar diferente de todos, enfatizando que não usa, e ninguém do seu partido usa, Fundos Eleitoral e Partidário.

Celso Maldaner (MDB) explorou sua trajetória sem ter sido processado, e lembrou varias vezes o seu irmão, Casildo.

O candidato Raimundo Colombo, apesar de convidado, não participou. Informou que não pretende participar de debates, o que é lamentável.

Abaixo, a gravação do debate.

 

 

 

Por Adelor Lessa 18/08/2022 - 07:44 Atualizado em 18/08/2022 - 08:13

Quando o comandante da Polícia Militar diz que o efetivo é caótico, nada mais a dizer. 
É porque chegou no topo.
Água bateu no teto.

Tenente-coronel Sandi Sartor, comandante da PM em Criciúma, disse isso, de viva voz, aqui ontem na Som Maior.
A declaração está no 4oito.

Isso é grave, muito grave.
Isso tem que produzir desdobramento. Tem que ter reação. 

Só espero que o desdobramento não seja a punição do comandante.

Porque o último comandante que fez manifestação semelhante em Criciúma, também desesperado com deficiência do efetivo, acabou preso. 

Foi punido pelo comando estadual da PM porque não deveria ter falado.

Ou seja, foi punido, e foi pra grade, porque não deveria ter contado para o cidadão pagador de impostos a gravidade da situação.

Mas, ele não tinha mais o que fazer.
Internamente, pelos canais competentes, pelos canais oficiais, já tinha queimado todas as etapas, falando com Deus e o mundo, gastado toda a sua saliva, e nada.
Nenhuma solução.

Resultado:

Ele foi punido, foi preso até, e nada foi resolvido. O efetivo continuou abaixo do necessário. E está até hoje.

Criciúma tem menor efetivo, proporcionalmente, que todas as cidades de seu porte no estado.

Nos últimos meses, está ficando ainda pior.
Porque policiais militares estão se aposentando e não tem reposição.

E não tem perspectiva.

Porque o Estado não tem escola de formação de policiais em operação, não tem edital lançado, não tem prova para acesso.

Sendo assim, numa projeção real, seguindo a normalidade, seguindo a regra da burocracia, Criciúma não terá reforço no efetivo em até dois anos.

Mas, vai perder policiais, que se aposentam, ou por licença, ou porque dão baixa por alguma razão.

A bandidagem avança, fica mais ousada, e o comando da força policial enxuga gelo. 

Não tem efetivo suficiente.

O efetivo é o menor do estado.

O efetivo de hoje da PM é o menor da sua história, guardadas as proporções.

Não poderiam ter deixado chegar nesse ponto.

Não poderia ter feito isso com Criciúma.
Isso é um desrespeito com a cidade.

Onde estão os políticos da cidade que não viram isso acontecendo?

Ou por que não deram ouvidos aos alertas e pedidos de atenção?

Tem que tratar disso com os candidatos. Tem que cobrar compromisso com isso.

Mas não apenas para o próximo mandato. Tem que ter providência de imediato.

Para amanhã.

Não pode continuar assim.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 17/08/2022 - 15:50 Atualizado em 17/08/2022 - 16:06

No segundo dia de campanha oficial, de acordo com a lei eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já grava vídeo pedindo votos para o candidato ao Senado Jorg Seif (PL).

No vídeo, o presidente destaca o trabalho de Seif no Ministério, exalta a sua lealdade e pede voto.

Seif é "afilhado" político do presidente, que "bancou" a sua candidatura ao Senado.

Abaixo, o vídeo do Presidente de apoio a Seif. 

 

Por Adelor Lessa 17/08/2022 - 07:49 Atualizado em 17/08/2022 - 11:16

Em Santa Catarina, as Apaes viviam lutando para se manter em pé.

As contas não fechavam, operavam no vermelho direto. 

Até que criaram uma lei que destina parte da receita do estado para custeio das Apaes.

Foi resolvida para sempre a situação das Apaes.

É lei, não depende da vontade de ninguém, da sobra de caixa, ou da boa vontade de alguém.

Em Içara, foi feito algo semelhante para o Hospital São Donato.

Foi aprovada lei que garante parte da receita com IPTU.

De forma automática, mensal.

O Hospital São José de Criciúma precisa de uma ação do tipo.

Uma lei municipal, como foi feito em Içara, garantindo repasse automático de parte da receita com IPTU, ou de outra receita.

E pode ter a mesma lei em todos os municípios da região, já que todos usam o Hospital São  José.

E pode ter uma lei estadual que permita repasse também automático.

Ou pelo menos um acordo documentado com Estado e Município, ou municípios, que dê garantia de aporte do necessário para cobrir o desequilíbrio financeiro entre o que é pago pelo SUS e o custo do serviço prestado.

A mostrar que há alternativas, possibilidades existem.

Na mesa redonda de ontem, aqui na Som Maior, isso ficou evidente, mas é preciso encaminhar. 

E para ontem. 

O Hospital São José está operando com furo de caixa de pelo menos R$ 3 milhões por mês porque o SUS paga abaixo do preço de custo.

Criciúma tem hoje dois hospitais que operam no azul.

Que tem saldo positivo na operação. Hospital São João e Hospital da Unimed.

Mas, nenhum dos dois trabalha para o SUS. 

O Hospital São João já trabalhou para o SUS, e na época dava prejuízo.

O SUS é um sistema que funciona muito bem, garante atendimento a todos, é exemplo no mundo, mas paga mal.

A sua tabela está desatualizada, não paga adequadamente pelos serviços prestados.

Tanto para médicos, quanto para os hospitais.

Tem que atualizar a tabela, mas isso demora. Depende de decisão em Brasília.

Mas, enquanto isso, o Hospital São José tem que funcionar, e tem que pagar as contas, e o prejuízo vai aumentando todo dia.

É preciso ação emergencial, para ontem, para estancar a hemorragia. 

Afinal de contas, se o Governo do Estado e as prefeituras não dividirem agora o necessário para cobrir esse furo de caixa, vão ter que desembolsar muitas vezes mais ali na frente se o São José não resistir e também pular fora do SUS. 

Como fez lá atrás o Hospital São João, e como estão fazendo agora vários hospitais pelo Brasil afora. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 16/08/2022 - 17:54 Atualizado em 17/08/2022 - 11:17

Primeira agenda oficial de Bia Vargas (PSB) como candidata a vice-governadora da Frente de Esquerda foi uma reunião com dirigentes do Movimento Negro de Santa Catarina, nesta terça-feira, em Florianópolis.

Bia estava com o candidato a governador, Décio Lima (PT).

Participaram pelo Movimento Negro, o professor Lino Peres, Vanda Pinedo e professor João Nogueira.

Lino e Vanda são candidatos a deputado estadual.

Após a reunião, assinou junto com Décio o documento “A Santa Catarina que o povo negro quer”

CATARINO

Começou hoje a propaganda eleitoral. Ainda não no rádio e televisão, mas nas redes sociais foi uma "enxurrada" de santinhos e vídeos.

O "programete" de apresentação de Jorge Boeira (PDT), candidato a governador, chamou a atenção pela boa produção, texto leve, e porque o candidato fez questão de enfatizar o "Catarino" no seu sobrenome, e explicar o motivo.

Sua família é de Vacaria, Rio Grande do Sul, mas ele foi o primeiro dos filhos que nasceu em Santa Catarina (Araranguá). Por isso, seus pais incluíram Catarino no sobrenome - Jorge Catarino Boeira.

TEM CANDIDATO

MDB de Criciúma, que na eleição passada colocou dois deputados na Assembléia Legislativa, não tinha nenhum candidato a deputado estadual neste ano.

Mas, passou a ter a partir de hoje.

Numa decisão encaminhada pelo Movimento Negro do MDB de Santa Catarina, o suplente de vereador Jairo Santos passou a ser candidato a deputado estadual.

Com isso, aumenta para 21 o número de candidatos a deputado estadual (de vários partidos) por Criciúma e região.

Por Adelor Lessa 16/08/2022 - 07:30 Atualizado em 16/08/2022 - 19:02

Jô era atacante do Corinthians.
Jogador que tinha história no clube, era ídolo.

Até que um dia o time jogou mal, perdeu, ele saiu do jogo e foi para uma roda de samba, confraternizar com os amigos.

A torcida ficou indignada.
A diretoria e a comissão técnica não aceitaram.

O ambiente pesou.

Porque ele não demonstrou ter sentido a derrota.
Para ele, tudo bem.
Ganhar está bom, perder faz parte.
Bater a meta ou não, para ele tudo igual.
Isso é não ter compromisso.

Transfira a situação para sua empresa.

Qual o nível de comprometimento do seu time?

Bateu a meta, tem que comemorar. Porque as vitórias devem ser comemoradas.

Mas, quando não bate a meta, segue tudo igual?
Não tem o sentimento de derrota no time?

Tem alguma coisa errada!

Se está com a meta batida, pode ir pra roda de samba. Pode ir pescar.
Pode dedicar mais tempo para a conversa com o parceiro ao lado sobre a balada, o jogo de ontem, o filme.

Mas, se não está cumprindo o projetado, não chegou na meta, que fique até o último minuto da sua jornada, ou um pouco mais.
Que busque novos negócios, novas entregas, novas possibilidades.

Só descanse na hora em que sua meta estiver batida!

Isso é comprometimento.
É vestir a camisa.
É estar integrado, e entregue.

Assim como o time de futebol, a empresa precisa de jogadores que vibrem com as vitórias, mas que sintam as metas não batidas como derrotas, e as derrotas como suas.
E que sofram com isso, e que não aceitem.

Vão aparecer aqueles que vão transferir a responsabilidade pela meta não batida.
É o sinal de celular que não é bom, a crise, a cadeira que é dura, a mesa que está baixa, o sol, o calor, o frio, a janela.

Para estes, lembre Henry ford, que disse:
Não encontre defeitos, encontre soluções. Qualquer um sabe queixar-se.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 15/08/2022 - 21:27 Atualizado em 15/08/2022 - 21:47

O ex-governador Leonel Pavan (PSDB) anunciou nesta segunda-feira apoio à candidatura à reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos).

Ele se reuniu com Moisés e prefeitos do PSDB que já haviam anunciado apoio ao governador. 

Pavan ficou contrariado com o encaminhamento dado no PSDB para definição do candidato a vice-governador na aliança com o PP.

Disse que foi traído.

A reunião de Pavan e prefeitos tucanos com Moisés foi nesta segunda-feira à noite (foto).

Depois, ele publicou no twitter "Vou estar com a maioria dos prefeitos do PSDB, vou estar com o 10 Moisés. Agora é 10".

10 é o número do Republicanos e de Moisés na campanha.

Por Adelor Lessa 15/08/2022 - 20:02 Atualizado em 15/08/2022 - 21:44

O médico Dalmo Claro de Oliveira, ex-deputado e ex-secretário de Saúde do Estado, não é o mais o candidato a vice de Jorge Boeira.

O PDT anunciou nesta segunda-feira à noite, por nota oficial, que Dalmo pediu para ser substituído. O novo vice é o advogado Adilson Buzzi, de Joinville.

Dalmo foi anunciado candidato a vice-governador na chapa pura do partido liderada por Jorge Boeira, candidato a governador, mas não participou de nenhuma atividade do partido.

Não foi nem à convenção que homologou seu nome para vice.

Abaixo, a nota do PDT:

"O Partido Democrático Trabalhista (PDT) de Santa Catarina anuncia oficialmente que o médico Dalmo Claro tomou a iniciativa de declinar como candidato a vice-governador por questões de incompatibilidade de tempo pela questão profissional. 
Dalmo Claro será substituído, à mesma altura e por consenso, pelo advogado Adilson Buzzi, entusiasta atuante nas entidades assistenciais em Santa Catarina, principalmente na região Norte e com destaque em Joinville".

 

Por Adelor Lessa 15/08/2022 - 07:44 Atualizado em 15/08/2022 - 13:50

A Rádio Som Maior tem tradição na cobertura de eleições, realizando debates entre candidatos, entrevistas exclusivas, discussões com as entidades e universidades sobre as prioridades e bandeiras, e tratando disso com os candidatos, fazendo a jornada do voto, e divulgando pesquisas sobre intenção de voto.

As pesquisas não são adivinhação de resultado.

São como fotografias do momento.

Cumprem o papel de mostrar como está a situação e a oscilação dos candidatos naquele momento. E tudo pode mudar na pesquisa seguinte, ou na semana seguinte.

Faz mais de uma década, que a Som Maior divulga os dados apurados pelas Pesquisas do Instituto IPC, um instituto da cidade, confiável, que tem um histórico de correção.

Assim está sendo feito para a eleição 2022.

O primeiro debate de rádio entre candidatos ao governo foi feito aqui.

Outros debates serão realizados.

Já fizemos discussões com entidades, o setor produtivo e universidade para definir as pautas da cidade, que estão sendo tratadas com os candidatos.

Estamos fazendo entrevistas exclusivas com os candidatos, e outras tantas serão feitas.

E contratamos junto ao Instituto IPC um pacote de pesquisas.

As primeiras foram feitas e divulgadas.

No fim de semana, nova pesquisa foi feita. 

Está devidamente registrada no TRE e no TSE, cumprindo todos os requisitos fixados em lei. A divulgação está liberada a partir de hoje.

Mas, ontem fomos notificados que está suspensa a publicação da pesquisa. A Som Maior está impedida de publicar o resultado da pesquisa feita no fim de semana pelo IPC, que apurou a intenção de voto do eleitor de Criciúma para governador.

A suspensão foi decidida pelo TRE, em liminar que atendeu pedido do PL - Partido Liberal, presidido em SC pelo senador Jorginho Mello.

Por quê?
Quais os motivos?

A Rádio Som Maior contrata a pesquisa.

O IPC faz a pesquisa.

Mas, o que sustentou o PL para pedir no TRE a suspensão da divulgação da pesquisa?

Fui saber.

Um dos argumentos: não foi identificado o estatístico da pesquisa.

Mas o registro da pesquisa é online, e uma das exigências para completar o registro é identificar o estatístico.

Se não tivesse estatístico, o registro não teria sido feito.

E a pesquisa está registrada no TRE e no TSE.

Outro argumento utilizado pelo partido PL:

Não estaria identificado o contratante da pesquisa.

Mas, constam no pedido registrado não só a informação do contratante, que é a Rádio Som Maior, como as notas fiscais estão anexadas.

E assim segue. Nada consistente.

O juiz do TRE, juiz de plantão, ao receber o pedido de liminar por alguém que diz ter identificado alguns problemas, fez o que lhe cabe, conceder liminar, decisão provisória, e pediu esclarecimentos ao instituto IPC.

A assessoria jurídica do Instituo IPC vai recorrer, pedir reconsideração da decisão. Mas, isso demora. Há um rito a ser cumprido.

Vai pelo menos atrasar a divulgação do resultado da pesquisa de intenção de votos do eleitor de Criciúma para governador.

A divulgação seria feita a partir de hoje.

Então, perguntar não faz mal.

A quem interessa não permitir divulgação de pesquisa?
Ou,
Qual interesse em não permitir divulgação de pesquisa?

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 12/08/2022 - 13:42 Atualizado em 12/08/2022 - 13:51

O diretor do BRDE, ex-governador Eduardo Moreira, definiu hoje sua participação na campanha da deputada Ada de Luca (MDB) à Câamara Federal.

Eduardo e Ada se reuniram hoje em Criciúma para acertar a agenda.

Eles vão as reunir com prefeitos do MDB na região e filiados do partido.

O ex-prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon, assessor de Eduardo no BRDE, vai coordenar a campanha de Ada no sul.

Na foto, da direita para esquerda, deputada Ada, Elizângela Zanatta (do MDB de Balneário Rincão), vereador Pico (do Rincão), Murialdo e Eduardo. 

 

 

Por Adelor Lessa 12/08/2022 - 10:16 Atualizado em 12/08/2022 - 10:26

Como previsto, não deu em nada o pedido de impugnação da candidatura de Jorge Seif (PL) ao Senado, protocolado no Tribunal Regional Eleitoral pelo candidato ao senado pelo PSOL, Afrânio Boppre.

O Tribunal determinou a extinção do pedido de impugnação da candidatura.

De acordo com a decisão do juiz Zany Leite Junioir, relator do processo, o pedido tratou-se de um erro grosseiro e extemporâneo e que, em virtude de tudo isso, o requerimento não foi conhecido, sendo determinado o arquivamento. 

“Seguimos com a cabeça tranquila, pois sabíamos que o pedido pretendia apenas tumultuar o processo democrático das eleições deste ano”, comentou Jorge Seif.

Jorge Seif Júnior, de 45 anos, teve seu nome homologado para concorrer ao senado, em chapa pura do Partido Liberal (PL).

Por Adelor Lessa 12/08/2022 - 07:27 Atualizado em 12/08/2022 - 07:27

No editorial desta sexta-feira (12), Adelor Lessa falou sobre o Dia dos Pais e compartilhou um texto em homenagem a eles com os ouvintes. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 11/08/2022 - 07:33 Atualizado em 11/08/2022 - 09:35

As chuvas estão deixando bem pior a situação das nossas estradas.

Os buracos que existiam aumentaram, e apareceram muitos novos buracos.

Nas rodovias estaduais a situação já era crítica.

Motoristas reclamam aqui todos os dias, e mandam fotos de pneus estourados.

Rodovias estaduais, responsabilidade do Governo do Estado, que não investiu na manutenção e recuperação das rodovias.

Mas, anunciou repasse de R$ 465 milhões, quase meio bilhão, para obras em rodovias federais, que são responsabilidade do Governo Federal.

Claro que também são importantes as obras nas rodovias federais.

Mas, cada um no seu quadrado.

O Governo do Estado tem rodovias estaduais para cuidar, e muito serviço por fazer.

Agora, depois da chuva, ficou pior.

Mas, já estava muito ruim antes da chuva.

E o dinheiro que poderia ser usado para recuperar as rodovias estaduais, o Governo do Estado repassou para pagar empreiteiras que estão fazendo obras em rodovias federais.

Ou seja, pagou contas que eram do Governo Federal, e ficou devendo para o catarinense pagador de impostos.

E o pior: só repassou dinheiro para o Governo Federal, sem nenhuma negociação, sem acertar a devolução de alguma forma.

Não acertou nenhuma compensação por parte do Governo Federal.

Simplesmente pagou, por doação.

O senador Esperidião Amin tentou consertar.

Aprovou no congresso uma emenda ao orçamento da união estabelecendo que os valores pagos pelo Governo do Estado por obras em rodovias federais seriam compensados com dívidas do estado com a União, do Governo do Estado com o Governo Federal.

Seria o mínimo a acertar.

Tipo, eu pago para ti, e tu abates, reduz do que eu te devo.

Ontem, foi publicado do Diário Oficial ato assinado pelo presidente Bolsonaro vetando a emenda do senador Amin.

Negando a possibilidade de compensar o que o Governo do Estado está investindo nas rodovias federais.

Tipo, pagou porque quis, não devo nada.

Porque nada foi negociado, não havia compromisso nenhum de devolver ou compensar

Ou seja, paga as contas do governo federal por obras em rodovias federais, dinheiro que não vai voltar, nem ser compensado, enquanto as rodovias estaduais, que são resp do estado, estão esburacadas, algumas em petição de miséria

Você faria isso?

Se você tivesse contas a pagar, usaria o seu dinheiro para pagar contas dos outros, sem nenhuma negociação para receber de volta, de alguma forma?

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 09/08/2022 - 18:34 Atualizado em 09/08/2022 - 20:29

Depois de dois dias de intensas reuniões, o PSB aceitou a sugestão do candidato a governador Décio Lima e referendou o nome da empresária Bia Vargas, de Içara, como candidata a vice.

O anúncio oficial da decisão por consenso pelo nome de Bia será feito pelo PSB nas próximas horas.

Bia correu por fora para ser vice.

Ela foi candidata a vice-prefeita de Içara em 2020.

Nas discussões internas no PSB ela não estava cotada. Na convenção estadual, na sexta-feira, foram indicados dois nomes para o comando da Frente escolher o candidato a vice. Marclelei Vignati e Rodrigo Bornhoudt.

Mas, Décio Lima escolheu Bia.

O PSB não reconhecia a "candidatura" de Bia, e emitiu sinais até que poderia sair da Frente de Esquerda e romper com o PT.

Impasse só foi resolvido no fim da tarde de hoje.  

Por Adelor Lessa 09/08/2022 - 17:30 Atualizado em 09/08/2022 - 17:49

Acaba de sair decisão do Tribunal de Justiça determinando a suspensão do processo de cassação de mandato do prefeito de Urussanga, Gustavo Cancellier (PP).

Decisão liminar da desembargadora Vera Copetti atendeu pedido do advogado Luiz Bessa Neto em mandado de segurança protocolado em defesa do prefeito.

Com a decisão, está cancelada a Sessão Extraordinária da Câmara de Vereadores, que estava convocada para amanhã, 9h, para julgamento da cassação.

Antes da convocação, foi montada uma comissão processante que analisou pedido de cassação e depois de 90 dias expediu parecer favorável.

Os advogados do prefeito Cancellier estavam tentando vários recursos desde a semana passada para suspender o processo. Vários foram negados na Comarca e no Tribunal.

Mas, agora à tarde, a desembargadora Vera Lucia Copetti deferiu a antecipação de tutela recursal, atendendo pedido da defesa e determinando a suspensão do processo até segunda ordem.

Abaixo, parte final da decisão da desembargadora.

  

 

Por Adelor Lessa 09/08/2022 - 07:37 Atualizado em 09/08/2022 - 08:16

Faz poucos dias, a Polícia Militar foi recebida a tiros quando tentava entrar em um bairro de Criciúma, numa região considerada delicada, campo minado, com forte presença e movimentação da criminalidade.

O fato acendeu mais um sinal sobre a necessidade de reforçar o aparato policial da cidade.

Mais um sinal, porque outros tantos foram emitidos e por isso as entidades organizadas, lideradas pela associação empresarial, incluíram, entre as pautas da cidade, a necessidade de reforço do efetivo policial e investimento em equipamentos e tecnologia.

A Câmara de Vereadores encampou o assunto, se mexeu, fez investidas com audiências sobre o assunto.

Deputados da região falaram sobre o assunto na Assembleia e trataram com autoridades.

Era esperado então que algo fosse feito para atender a cidade.

Mas, a notícia que vem é no sentido contrário.

Vai ser desativada, desmobilizada, a guarnição reforçada, grupo criado pela Polícia Militar em 2018 para fazer patrulhamento em áreas de vulnerabilidade.

A guarnição reforçada é identificada como GR9 e conta com seis policiais, divididos em dois grupos de três.

Tem sido, faz quatro anos, importante aliado no combate à criminalidade na cidade.

É o grupo que entra nas áreas de risco, onde tem presença mais forte da criminalidade, e faz a repressão qualificada.

Nestas áreas, a Polícia Militar simplesmente não entrava antes da GR9.

E agora, no momento em que a cidade está mobilizada para o Governo do Estado viabilizar um reforço do efetivo da polícia, vão desmobilizar o grupo que faz o enfrentamento a chamada elite da criminalidade?

Sem a guarnição reforçada, a GR9, tende a voltar aos altos índices de criminalidade.

E o medo?

Em tempo de campanha eleitoral, com os políticos que têm mandato, e por isso poder de influência para resolver, é preciso que o assunto seja colocado à mesa.

Que passe a ser tratado com todos eles.

Se um não conseguir resolver sozinho, que se juntem todos os deputados da cidade e da região.

Que se juntem os prefeitos.

E mais as entidades representativas.

Porque o cidadão pagador de impostos espera, e merece, que os problemas sejam resolvidos, que as coisas avancem, olhar pra frente, sem retrocessos.

Nada de ressuscitar problemas velhos.

O que está resolvido, tem que estar resolvido.

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