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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 06/09/2022 - 07:54 Atualizado em 06/09/2022 - 08:29

Amanhã, sete de setembro, feriado nacional.

Lembro quando menino esperava ansiosamente o 7 de setembro pelo desfile.
A cidade parava, as famílias iam para a avenida, as pessoas se acotovelavam para acompanhar.

Bons tempos, boas lembranças.

Hoje não é mais como antes.

Mas, o 7 de setembro é uma das datas mais importantes do Brasil. É o Dia da Independência.

O ato que simboliza a independência é o grito do Ipiranga, o grito da independência feito por Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga, na atual cidade de São Paulo. 
Ali, o Brasil rompeu sua ligação com Portugal e consolidou-se como nação independente.

Mas, a história é longa. 
Foi alimentada por disputas políticas na Europa e por aqui.

Bem antes do grito no Ipiranga, por uma questão política na Europa, Dom João e a corte de Portugal tiveram que vir para o Brasil, e aqui se instalaram.

inauguraram um tempo de crescimento e desenvolvimento.

Quando mudou a situação política na Europa, Dom João voltou para Portugal e deixou no comando o seu filho, Pedro.

Um tempo depois, as Cortes de Lisboa limitaram os poderes de D. Pedro e diminuíam os ganhos econômicos que o Brasil havia alcançado. 
Em outras palavras, era uma tentativa de recolonizar o país. 

Em resposta, ou retaliação às cortes portuguesas, Pedro reduziu impostos no Brasil e elevou os militares brasileiros ao mesmo status daqueles portugueses.

Pedro foi intimado a retornar à Portugal.
Pedro novamente desobedeceu, não retornou.

A pressão aumentou e Pedro fez o dia do fico em janeiro, e em setembro decidiu declarar a independência do país.

Isso é história.
História que tem a marca da coragem, da ousadia.
Do não ser submisso.

O 7 de setembro marcou o início de um novo período cultural e econômico para o país, que passou a ser uma nação autônoma.
Deixou de ser colônia, dependente, passou a ser um país autônomo.

O que veio depois, é responsabilidade de quem veio depois, e até hoje. 
Com erros e acertos, com ganhos e perdas.
Mas, com autonomia.

O 7 de setembro deve ser comemorado, sim.
Porque é a data de nascimento do país.

E o país é de todos.
De todas as categorias, todas as forças políticas, todos os segmentos, todos os pensamentos.
Sete de setembro não tem lado.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 05/09/2022 - 18:30 Atualizado em 05/09/2022 - 18:42

O governador em exercício, Moacir Sopelsa (MDB), fará primeira viagem ao Sul do Estado na quinta-feira, dia 8, em Cocal do Sul.

Será recebido pelo prefeito Fernando de Faveri (MDB) e terá encontro com prefeitos, vereadores e dirigentes do MDB da Amrec.

Objetivo com o encontro é motivar filiados e militância do partido a ter um engajamento maior na campanha pela reeleição de Carlos Moisés (Republicanos).   

Depois do encontro, Sopelsa vai entregar ordem de serviço para as obras de duplicação da rodovia Cocal - Urussanga, incluindo o anel de contorno viário na cidade de Cocal do Sul.

Investimento orçamento em R$ 220 milhões.

Antecipei informação no Ponto Final, Rádio Som Maior.

Abaixo, o comentário completo com outras informações:

 

Por Adelor Lessa 05/09/2022 - 08:10 Atualizado em 05/09/2022 - 08:11

Ouvi atentamente o horário eleitoral de hoje.
Horário eleitoral obrigatório e imposto.

Falaram candidatos a senador, governador e deputados.

Mas, falaram de planos de logística, de reduzir impostos, semana independência, verbas saúde, falaram de si, de petróleo, mensalão, de denúncias de desvios e necessidade de transparência.
Falaram da eleição nacional, de apoio do candidato a presidente, do que fizeram, do que pretendem fazer no Vale do Itajaí. 
E falaram disso, e daquilo.

Mas, não falaram do Sul catarinense.
Não assumiram compromissos com a nossa região.

Não falaram de planos e projetos para fazer melhor a vida dos catarinenses do Sul. 

Não falaram do nosso anel viário, que está dando mostras que não consegue mais atender a demanda.
Isso porque foi projetado e começou a ser tratado na década de 80, e até agora não terminou, até agora o projeto não foi executado, o último trecho está em obra.

O Anel já precisa ser ampliado, com pelo menos uma pista a mais de cada lado, ou precisa ser projetado um novo anel.

Não falaram de um novo canal duplicado de Criciúma para a BR-101.
Não falaram das obras nas serras do Sul, do Faxinal e Corvo Branco, que ainda não saíram. 
Foram anunciadas e re-anunciadas durante mais um mandato, e não saíram ainda.

Nenhum deles falou da necessidade do reforço do efetivo policial em Criciúma e região.

Nem da conclusão do Porto Seco, nem da extensão da Via Rápida até o Rincão.

Nem de um plano efetivo, permanente, para garantir atendimento hospitalar pelo SUS na cidade.

Não falaram da barragem do Rio do Salto.

Não falaram de um anel de contorno para Turvo e Ermo, para desviar o tráfego pesado da BR-285, que será intenso quando concluir a obra na Serra da Rocinha.
Será um comboio diário de caminhões e carretas por dentro de Turvo e Ermo.
Que não vai parar no comércio de Turvo e Ermo.
Vai colapsar o trânsito nas duas cidades. 

Podem dizer que é muita pretensão esperar que os candidatos ao Governo de SC tratem das nossas questões no seus programas.

Mas, se não tratam das prioridades da região agora, em campanha, quando estão na caça de votos, imaginem como será depois de eleitos, quando assumirem o poder!

Agora é a hora de colocar as nossas pautas nos discursos e compromissos dos candidatos.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 02/09/2022 - 08:19 Atualizado em 02/09/2022 - 10:30

A obra de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, área central de Criciúma, é uma das grandes obras que estão sendo realizadas na cidade.

A obra pode parar durante o mês de setembro.

O Governo do Estado não fez o repasse de agosto.
O ritmo da obra já foi reduzido. 
A empresa que está fazendo a obra já comunicou à prefeitura que se o pagamento não sair nos próximos dias, não terá como suportar, vai parar.

A situação foi levantada na segunda-feira, mas o Governo do Estado anunciou, por nota, que estava tudo certo, e que o pagamento estava sendo feito naquele dia.

Hoje é sexta-feira, a semana está terminando, entramos no mês de setembro, e até agora o pagamento não foi feito.

Trata-se de uma obra com recursos 100% do Governo do Estado.
Foi a primeira ou uma das primeiras obras contratadas do plano mil.

O Governo liberou as primeiras duas parcelas do contrato, a obra iniciou, mas trancou na liberação da terceira parcela.

A informação oficial do Governo é que os repasses são efetuados de acordo com as medições enviadas.
Medições do que é feito da obra.
A empresa informa o que fez da obra, e o governo libera o pagamento, em nova parcela do contrato.

A empresa fez isso em julho. Encaminhou as medições.
Era para o pagamento da nova parcela ser liberado no início de agosto. E até agora, nada.

A informação não oficial é que o plano mil foi lançado pela Secretaria da Fazenda, que encaminhou o contato com a Prefeitura de Criciúma.
Mas, na hora de fazer os pagamentos, o governo concluiu que precisava ter fiscalização na obra, parecer de engenheiros e técnicos para, provavelmente, confirmar as medições.
Agora, para liberar a terceira parcela, passou a ser necessária a fiscalização.
A Secretaria da Fazenda não tem estrutura de fiscalização. Não tem engenheiros, nem técnicos da área.

A Secretaria de Infraestrutura não tem técnicos disponíveis para a função. O quadro da secretaria é reduzido.
E aí, trancou.

Quando o Governo do Estado fez o fundão, governo passado, contratou o BRDE para acompanhar a prestação de contas e fazer a fiscalização.

O que é fato é que trancou, e ainda não foi resolvido. E a obra pode parar.
Já teve ritmo reduzido. A obra hoje está em ritmo lento. Quase parando.

O prefeito Salvaro está tentando marcar audiências no Governo do Estado para tentar resolver o impasse.

Em princípio, está aí um problema de gestão.
Mas, há especulação sobre conteúdo político no processo.

Será?

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 01/09/2022 - 08:54 Atualizado em 01/09/2022 - 09:07

Orçamento da união para 2023, protocolado ontem no Congresso Nacional, encaminhado pelo Governo Federal.
Projeto de lei assinado pelo presidente entregue ontem.
Em síntese, é a previsão de despesas e receitas.
É a programação para onde vai o dinheiro do governo, o dinheiro do país.

O governo prevê R$ 38,8 bilhões para emendas parlamentares.
O valor inclui R$ 19,4 bilhões para o orçamento secreto. 
É quase 10% mais que o montante aprovado para 2022.

R$ 38,8 bilhões é o que o governo está propondo para emendas parlamentares em 2023.

Do total, R$ 11,7 bilhões para emendas individuais;
R$ 7,7 bilhões para emendas de bancada;
E R$ 19,397 para bilhões emendas do relator-geral, o chamado orçamento secreto.

Em 2022, foi R$ 16,5 bilhões para o orçamento secreto.

Orçamento secreto foi um dos assuntos mais buscados no Google durante o debate promovido no domingo, na TV Bandeirantes.
Porque era o assunto até então restrito ao ambiente político.
Mas, foi levantado no debate da TV, e as pessoas foram buscar mais informações.

O orçamento secreto vai manter no próximo ano o controle dos investimentos públicos na mão dos líderes da Câmara e do Senado, integrantes do Centrão.

Nas emendas do orçamento secreto, emendas de relator, não é possível identificar o parlamentar que fez a requisição da verba nem mesmo em quais projetos ou áreas esses recursos foram aplicados. 
Devido a essa falta de transparência, orçamento secreto.  

Foi criado neste mandato, não por iniciativa do governo.
Mas com a concordância do governo, que faz virar lei.

Isso é um duto de corrupção, uma ponta aberta para desvio de recursos.
Orçamento secreto faz pequenos os escândalos do mensalão e dos anões do orçamento.

Além disso, faz o enfraquecimento do Poder do Executivo na gestão de recursos.
Repassando poder para o centrão, que comanda o Congresso, representa a maior fatia dos recursos operados, liberados pelo Governo Federal. 

Ouça o editorial completo: 

 

Por Adelor Lessa 31/08/2022 - 17:09 Atualizado em 31/08/2022 - 17:32

Vice não é cargo de confiança, e seu titular não é subalterno.

Daniela Reinehr, vice-governadora, foi eleita junto com Carlos Moisés, governador.

Daniela chegou ali por indicação partidária, assim como Moisés.

Na campanha, os dois "puxaram" votos para a chapa. São sócios da vitória.

Governador e vice podem ter rompidos pessoal e politicamente, mas os cargos e as relações institucionais devem ser preservados.

Não é adequado o que aconteceu hoje.

Daniela estava em Blumenau, quando recebeu comunicado que deveria estar em Florianópolis em menos de 1 hora para transmissão de cargo.

Primeiro, só se tivesse um avião à disposição para chegar em tempo.

Depois, nenhuma conversa prévia foi feita. Nem para pelo menos tentar combinar dia e hora.

Daniela não assumiria o governo porque é candidata a deputada federal e ficaria inelegível.

Moisés sabe disso e quer dar posse ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moacir Sopelsa, aliado político.

Mas, a relação institucional (e respeitosa) deveria ser preservada. É de bom tom.

No frigir dos ovos, Daniela se viu "atropelada" e registrou insatisfação em nota oficial.

Tudo poderia ser feito sem quebrar ovos.

Abaixo, a nota da Vice-Governadora:

"Estou no interior do Estado e esta manhã fui surpreendida com um SGPE (sistema de gestão de processos eletrônicos do governo), que marcou para as 10h de hoje, os atos de transmissão do Governo do Estado. Considerando o total desrespeito pessoal e institucional do governador para com a vice-governadora; a inexistência de qualquer conversa prévia comigo sobre o assunto; e que há tratativas amplamente divulgadas pela imprensa do pacto do governador Carlos Moisés com o MDB, seu sempre aliado, com objetivo também de impedir que eu assuma efetivamente o governo, pois ele retornaria à frente do executivo logo depois de se licenciar, buscando além disso inviabilizar o processo eleitoral. Assim comunico aos catarinenses que não entrarei nos acordos do atual governador Carlos Moisés, e que pedi meu licenciamento do cargo de vice-governadora nesta manhã em razão da legislação eleitoral. Enviei resposta ao ofício da Casa Civil, pedindo as providências necessárias junto aos órgãos competentes.
Lamento profundamente, mas não tenho qualquer ingerência na forma como este processo está sendo conduzido e espero, que neste período, Santa Catarina esteja em melhores mãos".

Por Adelor Lessa 31/08/2022 - 16:26 Atualizado em 31/08/2022 - 19:30

O publicitário Beto Soares, 75 anos, morreu hoje à tarde em Criciúma, vítima de câncer.

Estava internado no hospital São José em tratamento por causa de um câncer do tipo agressivo, e não resistiu.

O filho, Theo Soares, também publicitário, disse há pouco que o pai preferiria a versão que estava com saudades da esposa, Maria Amália, e foi ficar perto dela.

Beto Soares, gaúcho, radicado faz décadas em Santa Catarina, foi publicitário premiado.

No processo político, produziu algumas campanhas vencedoras.

Uma delas, a de Décio Góes, quando foi eleito prefeito de Criciúma.

A campanha eleitoral começou com Décio alcançando 14% das intenções de voto, enquanto o adversário tinha mais de 60%.

Beto era homem da fala mansa, pausada, e volume baixo. 

Inteligente, culto, e bom de conversa. 

Nas horas de folga, escrevia poemas. Todos muito bons.

O velório ocorre das 8h às 13h, no Crematório Millenium, em Içara.

Por Adelor Lessa 31/08/2022 - 08:19 Atualizado em 31/08/2022 - 09:29

É visto que a cidade de Criciúma tem obras por todos os lados.
Salvaro tem um governo aprovado, aprovadíssimo.

Mas, é preciso pensar melhor na relação com o Hospital São José.
É o grande hospital da cidade e da região, faz o papel de hospital público que a cidade e a região não tem.
90% de todos os seus atendimentos são pelo SUS.

Até semana passada, o hosp sao Jose estava com a corda no pescoço, com um furo enorme nas suas contas pq o sus paga mal, não paga o custo.  
Tinha um déficit projetado de R$ 40 milhões no ano.

E só ele atende pelo SUS em Criciúma
O hospital privado da cidade que também atendia pelo SUS pulou fora exatamente por isso.

Movimento foi feito, o governo do estado acertou um aporte, um recurso extra, e aceitou pagar uma dívida de quase 10 milhões que tinha com o hospital desde o mandato passado.
Isso vai equilibrar as contas, se tudo for cumprido como ajustado.

Mas, tem prazo.
É só até o fim do ano.
Que será daqui a pouco.

A partir de janeiro, volta o aperto, o desequilíbrio.

É preciso tratar disso com tempo.

O Hospital São José atende pacientes de Criciúma e de todos os municípios da região.
Então, os municípios da região têm que participar do processo.
A Amrec tem que participar.

Não esqueçam do São José
Não deixem se armar novo temporal.
Não esperem ter uma nova bomba para desarmar.
Agir com tempo.

Ouça editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 30/08/2022 - 07:49 Atualizado em 30/08/2022 - 07:49

Sou gremista e não faço segredo.
Sou gremista desde guri por influência de um parente gaúcho da minha mãe, muito querido, um tiozão que me levava para ver treinos e jogos do Grêmio.

Garoto, em Araranguá, buscava jornais Zero Hora, Correio do Povo, Folha da Manhã,  Folha da Tarde, todos do Rio Grande, e ouvia rádios Gaúcha e Guaíba, para saber tudo do Grêmio.

Cresci gremista, sou gremista.

Sofro com os insucessos e as crises do Grêmio, vibro com as vitórias e conquistas. 

Mas, hoje é Grêmio contra o time da minha cidade. 

O Criciúma alegra as pessoas da minha cidade, os meus vizinhos, companheiros de trabalho, meus parentes e parceiros. 

O Tigre é o principal produto de exportação da cidade e da região.
É a principal marca da cidade e da região.

Faz bem para a cidade que o Criciúma esteja bem.
Faz bem para as pessoas da cidade. 

A cidade fica baixo astral quando o Criciúma perde.
A cidade acorda bem, fica mais alegre, e tudo rende mais quando o Criciúma vence, e sobe a escada do sucesso.

Quando a fase é boa para o Tigre, influencia positivamente em tudo na cidade.
Até nos negócios.
O ambiente fica positivo, fica favorável.

Isso é mais forte que o meu gremismo. 

Não tem preço ver aquela torcida vibrando e comemorando no estádio, e nas ruas da cidade.

Por isso, hoje somos todos Criciúma, somos todos Tigre.

Hoje vamos ajudar a lotar o estádio, jogar junto e gritar com Os Tigres.

Sou carvoeiro sim senhor.
Do Sul eu sou.
Daria a vida só para te ver campeão.
Toda a cidade a te apoiar laiá laiá.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 30/08/2022 - 05:36 Atualizado em 30/08/2022 - 09:34

Obra de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, Criciúma, não vai parar.

Governo do Estado fez o repasse ontem, pouco depois das 16h30, para pagamento da empresa que está fazendo a obra.

Pagamento estava atrasado e a empreiteira já havia comunicado a prefeitura que iria paralisar os serviços.

Estabeleceu prazo para que o pagamento fosse feito.

Como se trata de uma obra com 100% dos recursos do Estado, a suspensão ou atraso no repasse representa risco da sua continuidade.

O caso específico desta obra está inserido num contexto maior.

Prefeitos da região estão informando que a "onda Pix" acabou, e mudaram as regras. Antes, era solicitados 4 documentos para a liberação. Agora, são 14.

Os pagamentos estão atrasando, e obras estão ameaçadas.

O assunto foi abordado aqui ontem pela manhã. No fim da tarde, o Governo doEstado se manifestou à respeito, garantindo que a prática do pix permanece inalterada e que não teve mudança nas regras. 

Mas, uma das mudanças no processo foi a criação de uma comissão por decreto e designação por portaria para deliberar novos procedimentos das transferências para os municípios.

Abaixo, a nota do Governo, na íntegra:

1 - O “pix”, como popularmente é chamado o repasse de recursos às prefeituras por meio de Transferência Especial, não acabou, como sugere o título do referido editorial, tampouco há mudança de regras ou atraso de pagamentos.

2 - Para o correto entendimento do assunto, é preciso diferenciar obras realizadas mediante convênios das viabilizadas por transferência especial (“pix”), de acordo com o porte e o custo das mesmas. 

3 - Obras cujo custo ultrapasse R$ 5 milhões são, por força de lei, passíveis de etapas um pouco mais burocráticas com vistas a garantir as corretas prestação de contas, análise e aprovação. Na modalidade de convênio, toda a normativa está estabelecida pelo Decreto 127/2011 e precisa ser seguida.

4 - A citada obra de macrodrenagem no Pio Corrêa, orçada em R$ 12.587.752,28, não se enquadra na modalidade “transferência especial”, o popular “Pix”, e está sendo realizada mediante convênio entre Estado e prefeitura de Criciúma.

5 - O convênio foi assinado em 24/03/2022 e desde então o Estado já repassou R$ 5.379.226,84. Os repasses estão sendo efetuados pelo Governo do Estado de acordo com as medições enviadas, com transparência e controle.

6 - Não procede a informação sobre a necessidade de 14 documentos como condicionante para liberação de parcelas. Porém, é de iniciativa do fiscal a solicitação eventual de documentos complementares para aprovação de prestação de contas, de modo a sanar suas dúvidas.

7 - Os repasses de Transferência Especial (PIX) estão em dia e agora podem ser acompanhados tanto no Portal da Transparência (https://www.transparencia.sc.gov.br/transferencias), selecionando a modalidade transferência especial, como no portal SCTransferências (https://sctransferencias.cge.sc.gov.br/transferencia-voluntaria-especial/)

8 - Para se ter uma ideia, só no mês de agosto o Estado já desembolsou mais de R$ 27 milhões para pagamentos de Transferências Especiais (pix).

Por Adelor Lessa 29/08/2022 - 07:40 Atualizado em 29/08/2022 - 08:34

Uma das marcas do Governo Moisés era o uso do Pix.
Repasse de recursos por Pix.
Sem burocracia, agilidade, pontualidade.

Mas, passou. Mudou.
Não é mais assim.
Mudaram as regras.

Por causa disso, os depósitos estão atrasados.

Como desdobramento, as obras podem parar. 

Em Criciúma, a obra de macrodrenagem no Pio Corrêa, pode parar.
Porque o Governo está atrasando o repasse de recursos.

Como se trata de uma obra 100% com recurso do Estado, se não for feito o repasse do recurso, pode parar.
A empreiteira já comunicou a Prefeitura. 

Na prática, o Estado está mudando as regras para liberação de recursos depois do jogo iniciado.
Agora estão exigindo dos municípios mais documentos burocráticos.
Iniciaram com o Pix e agora estão agindo como se todos os instrumentos de repasses fossem convênios comuns.

Não pode ser assim.
Mudar a regra durante o jogo sendo jogado, sempre dá problema.

Expectativas foram criadas nas cidades. 
As obras foram anunciadas e estão sendo esperadas.
Obras estão em andamento, não podem parar.

Imaginem a confusão se a obra no Pio Corrêa parar como está?

Mas, o risco é real.

Antes, para se ter uma ideia, eram necessários apenas quatro documentos para liberação das parcelas e agora são 14.

Na prática, fecharam as torneiras.

Os repasses estão atrasados, e se não pagarem entre hoje e amanhã vai virar o mês e aí próximos pagamentos só no final de setembro.

Em princípio, isso é com todas as prefeituras.

E o pior ainda é com o plano mil.

A tradição aponta que a exigência de mais documentos durante o processo em curso só acontece quando não se tem mais dinheiro ou por questões políticas, aí escolhe-se quem vai receber.

A saber, qual a situação neste caso.

Uma das duas, ou as duas.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 28/08/2022 - 11:38 Atualizado em 28/08/2022 - 12:24

A vice-governadora Daniela Reinehr (PL) acaba de informar que ninguém falou com ela para abrir mão de assumir o governo em caso de licença do governador Carlos Moisés (Republicanos).

Disse ainda que segue na posição constitucional de vice-governadora, sinalizando para disposição de assumir em caso de afastamento do governador.

Desde a semana passada está sendo especulado que Moisés se licenciará no dia 3, sábado, para transmitir o cargo ao presidente da Assembleia, Moacir Sopelsa (MDB), cumprindo compromisso assumido com o MDB.

Mas, para isso, Daniela terá que abrir mão de assumir.

Daniela e Moisés estão rompidos. Não tem relação pessoal ou política.

A eventual posse de Sopelsa no governo colocaria na presidência da Assemblaia um deputado do PL, partido de Daniela - Mauricio Eskudlark, primeiro vice-presidente.

Por isso, o comando do PL teria se encarregado de "convencer" Daniela. O que ainda não foi encaminhado.

Por Adelor Lessa 26/08/2022 - 16:50 Atualizado em 26/08/2022 - 16:56

Diogo Olivier, jornalista da grupo RBS, do Rio Grande do Sul, escreveu: “David sempre foi um embaixador de Criciúma. Endeusava a cidade de um jeito que a gente até tirava onda. Eu mesmo brincava e perguntava, entre chopes cremosos, ao final da milésima história contada da terra do carvão. “Ô David, vem cá: não tem algo ruim em Criciúma, não?”

David era um apaixonado por Criciúma.
Sempre disse que viveu na cidade alguns dos melhores momentos da sua vida.

Foi em Criciúma que começou a vencedora carreira de jornalista e onde escreveu as primeiras crônicas. Depois, milhares de outras e vários livros, muitos prêmios e uma caminhada consagrada na redação. David se colocou entre os melhores jornalistas do Sul do país, mas com a mesma humildade e simplicidade. 

David às vezes estava falando de um assunto complexo, de uma crise politica nacional, de um problema agudo da economia, e, para respaldar a sua tese, se apoiava em casos acontecidos em Criciúma. Porque para ele, Criciúma era uma espécie de centro de referência.

Foi esse David que foi homenageado pelo prefeito Clésio Salvaro, com a lei que deu o seu nome para uma rua do bairro Operária Nova.

Clésio tomou a iniciativa de mandar o projeto de lei para análise e voto dos vereadores, que acabou aprovado por unanimidade.

Ou seja, David uniu as forças políticas de Criciúma. Da direita à esquerda, de uma ponta à outra. Todos avalizaram a homenagem proposta pelo prefeito.

David Wagner Coimbra, filho da Diva, marido da Marcinha, pai do Bernardo. Amigo do amigos. Leal como um leão. Brigava pelos amigos. Fazia defesa deles em qualquer circunstância. Homem de paz, contra a violência, fraterno nas relações.

É por isso que até hoje rolam lágrimas quando somos levados a falar dele. É ainda difícil assimilar que não vamos mais dividir mesas de boa prosa, conversas divertidas e chopes cremosos.

Ele adorava sentar para falar de situações que viveu em Criciúma. Algumas delas, vivemos juntos.

Quando assumimos o jornalismo da rádio e TV Eldorado, década de 80, tivemos que administrar uma situação delicada, belicosa.

Os mineiros estavam em pé de guerra com a rádio. Haviam virado o carro da emissora. A rádio era acusada de só dar a versão das empresas nos movimentos de greve e distorcer dados para atacar os movimentos de greve.

Nossa missão era reabrir canais de comunicação. Desarmar os mineiros contra a rádio e garantir que os jornalistas pudessem trabalhar.

Marcamos reunião com o presidente do sindicato dos mineiros, que era José Paulo Serafim, depois eleito vereador e deputado estadual. Mas, não foi uma reunião na sede do sindicato, ou em local “normal”.

Pediram que estivéssemos em determinado horário num posto de gasolina, perto do antigo Besc.

No horário apareceu um cidadão, num Gol preto, pediu que entrássemos. Calado, pegou a Rodovia Luiz Rosso, acesso Centro, e seguiu na direção da região da Quarta Linha/Morro Estevão.

Noite escura, o carro saiu da rodovia, pegou uma estrada mais escura ainda, cheia de curvas, sobe e desce, e não chegava ao destino.

David e eu nos olhávamos, ressabiados. 

Até que chegamos em frente à uma casa, quase no meio do mato, nenhum morador por perto. Descemos, entramos, sentamos na sala e esperamos.

Minutos depois chegou Serafim.

Ele disse que tudo aquilo era para preservar a sua segurança porque estava sendo ameaçado. Os mineiros estavam em greve fazia praticamente dois meses. O ambiente era tenso.

Meia hora de conversa e foi estabelecido um armistício. Suspensas as hostilidades e compromisso de ouvir os dois lados.

No dia seguinte, os mineiros tinham uma manifestação marcada para o Centro da cidade, que começou com uma caminhada a partir do sindicato dos mineiros.

Na frente, abrindo a caminhada, uma faixa enorme “Abaixo a Eldorado”. Lá foi o próprio Serafim retirar a faixa. Mineiros e empregadores passaram a ser tratados com respeito.  

Foi a primeira vitória de David como “negociador”. 

E, depois, ele se gabava: “Agora, posso me apresentar para negociar conflitos internacionais”.

Por Adelor Lessa 26/08/2022 - 07:41 Atualizado em 26/08/2022 - 07:54

Começou o horário eleitoral.
Horário eleitoral obrigatório, imposto.
Que arrebenta a programação de toda emissora de rádio.

Considere que, a partir de hoje, as emissoras terão que veicular nos blocos comerciais todos os seus clientes, cumprindo contratos já firmados, e incluir mais 140 spots de 30 segundos dos candidatos.

140 spots de 30 segundos em horários determinados.

Para ter ideia, quem trabalha na Opec, que monta a programação, tem uma apostila de 73 páginas que deve seguir diariamente propagando os spots na sequência exata.

Além de tudo isso, tem mais os programas de 25 minutos pela manhã, e 25 minutos meio-dia.

É demais.
Não tem quem aguente.
A partir de hoje, vamos ter mais músicas nas rádios dos carros, de casa e dos escritórios, dos ambientes.
As emissoras de rádio perdem audiência.

E porque vai reduzir o tempo para programação de conteúdo e aumentar os intervalos comerciais.

O problema não é ser gratuito ou horário político.
O problema é ser imposto, é ser abusivo, demasiado.

140 spots de segundos, e mais dois programas de 25 minutos, é exagerado.
É um estupro nas emissoras de radio. 

Isso é antigo, velho, autoritário.
Não acontece assim nos países modernos.

Isso é resquício da legislação eleitoral dos tempos do regime militar.
É preciso atualizar isso, trazer aos tempos de hoje, acabar com essa contaminação da programação das emissoras. 

Mas, enquanto isso, que pelo menos os candidatos usem bem o espaço.
Sejam objetivos, competentes, e entrem na sintonia do cidadão pagador de impostos.
Falem sobre o que ele quer ouvir.
Assumam compromissos com projetos e ações para melhorar a condição de vida das pessoas.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 25/08/2022 - 08:08 Atualizado em 25/08/2022 - 08:16

Serra Rocinha. BR-285.
Fui lá ver como está a obra.

Subi a Serra com o prefeito de Timbé do Sul, Betinho Biava.

Foi bom ver o que eu vi.
E foi ruim ver o que eu vi.

Foi bom pelo que está pronto.
Mas, muito ruim pelo que ainda falta.

Quem diz que a obra termina até novembro, ou até o fim do ano, não conhece a obra, não tem informação.
Não conversa com os técnicos que estão envolvidos na obra.

Ou, se conhece, e tem informações, está enrolando.

Enfim, a obra não termina neste ano nem por milagre.
Tem muito a ser feito.

São três obras de contenção a fazer, tem pedaço de morro de rocha a ser derrubado para passar a rodovia, e tem parte da pista a pavimentar.

Mas, a parte da pavimentação é a mais fácil.

Problema é obra de contenção.
É obra na beira do penhasco.
É difícil, delicada, demorada.

Eram seis obras de contenção no total, e ainda faltam três. 

E ainda todo o material que é retirado dali, terra e rocha, tem que ser descartado a mais de cinco quilômetros dali.
O que faz demorar ainda mais.

Enfim, é o sexto prazo dado pelo governo federal para conclusão da obra que vai furar.

Outra: vai faltar dinheiro.

O aporte de 15 milhões feito pelo governo do estado já foi usado, já acabou. 
Pagamentos já estão sendo feitos pelo Governo Federal. 
Até o fim do ano, tem dinheiro empenhado.  

Mas, tem que garantir recursos no orçamento para 2023.
Vai faltar algo em torno de 30 milhões.

Porque quanto mais a obra demora, mais cara fica.
Porque aumenta tudo todo mês, todo dia. 

O que tem de obra, anuncia uma nova era para a região, muitos negócios vão surgir, o turismo vai produzir efeito de grandes indústrias na receita e geração de empregos.
Já existem projetos importantes em andamentos e investimentos sendo feitos.

Mas, falta muito ainda a ser feito na obra da serra da rocinha, BR-285.
Os prazos anunciados estão furados.
É preciso colocar assunto nas pautas e agendas, é preciso cobrar dos políticos.
Cobrar que se mexam e que estejam em sintonia com a situação real, sem fake, sem conversa fiada.

Por Adelor Lessa 24/08/2022 - 07:48 Atualizado em 24/08/2022 - 07:53

Faço um agradecimento público ao prefeito Clésio Salvaro.

Por uma iniciativa sua, o jornalista David Coimbra ficará eternizado na cidade de Criciúma. 

O prefeito encaminhou projeto de lei à Câmara dando o nome do David para uma rua no bairro Operária Nova, início da Avenida Luiz Lazzarin. 

Na justificativa do projeto assinado que o prefeito encaminhou à Câmara, é dito que David graduou-se em jornalismo na PUC em 1984 e em seguida veio para Criciúma.

Projeto trata David como Jornalista polivalente, dono de uma escrita particular e instigante, e que  publicou dezenas de ensaios e vários livros de enorme repercussão popular. 

Por fim, registra que a homenagem pública proposta por colegas e representantes dos poderes públicos reconhece nele um genuíno “embaixador” dos valores de Criciúma, onde viveu. A Criciúma, enfim, que ele tanto amou e divulgou, adota-o agora à posteridade.

O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores e o prefeito Salvaro vai sancionar a lei amanhã,15h.

Agradecimento extensivo aos vereadores pela aprovação de 100% do plenário.

Homenagem justa a um apaixonado pela cidade..
David Wagner Coimbra teve aqui a sua primeira experiência de redação.
Aqui ele começou sua caminhada como jornalista, e se fez, depois, um dos mais importantes jornalistas do Sul do país.
Mas, sempre ligado com Criciúma.

David aqui trabalhou no Diário Catarinense, Jornal da Manhã, Jornal de Santa Catarina, Rádio Eldorado e TV Eldorado.
Depois, voltou a Porto Alegre.

Para enfrentar um câncer agressivo, foi morar nos Estados Unidos para se submeter a um tratamento novo, desenvolvido por cientistas de uma universidade americana.

Isso prolongou sua vida por 10 anos.
Ele faleceu na manhã do dia 27 de maio, aos 60 anos.

David adorava falar dos seus tempos de Criciúma.
Dizia que gostaria de voltar a morar e viver na cidade. 

Era torcedor do Criciúma e das coisas da cidade.
Ele não nasceu em Criciúma, mas se dizia criciumense de coração.

Por mim, como integrante do time de amigos do David, agradeço ao prefeito e aos vereadores.

Como nome de rua, David ficará eternizado na sua cidade do coração.
Junto dos seus amigos, perto do Tigre.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 23/08/2022 - 08:18 Atualizado em 23/08/2022 - 08:29

No debate de ontem, aqui na Som Maior, tratei com os candidatos ao senado sobre a situação dos hospitais que trabalham para o SUS.
Objetivamente, sobre os pagamentos feitos pelo SUS por serviços prestados por hospitais conveniados.
Caso do Hospital São José, em Criciúma.
Hospital filantrópico, o único que atende pacientes do SUS, que faz o papel de um hospital público que Criciúma e região não tem.

Acontece que o Hospital São José, como todos que atendem pelo SUS, estão acumulando prejuízo porque o SUS paga bem abaixo do custo.
São José está tendo um tombo de mais de R$ 3 milhões ao mês.

Não vai resistir muito tempo.

O outro hospital de Criciúma que atendia pelo SUS caiu fora, saiu do SUS, por isso.
Porque a operação com o SUS dá prejuízo.

Isso se resolve em Brasília.

Era preciso saber o quanto os candidatos ao Senado estão em sintonia com o assunto, e o que pensam sobre isso, que compromissos assumem.

Na média, ficou a impressão que os candidatos estão fora de sintonia com o assunto.
Quem mais inteirado, apenas com informações gerais, superficiais.
Alguns defenderam, na tese, o reajuste na tabela do SUS.

Mas, teve candidato até reclamando que o SUS é muito caro, mais caro que na rede privada. Quase caí da cadeira, nada a ver.
Candidato mostrou que não conhece o assunto.

Está evidente que o SUS precisa ser aperfeiçoado, especialmente no pagamento por serviços prestados.

Ou, que o Estado construa hospitais públicos e assuma todos os serviços.
O que o Estado não quer fazer.

A partir de hoje, estamos a 40 dias da eleição. Só 40 dias.

Assim como se viu que os candidatos ao Senado não tem compromisso com o SUS, com os hospitais que atendem pelo SUS, que representam tratar da saúde da grande maioria da população. 
Não se vê compromisso claro dos candidatos ao Governo com outras pautas de Criciúma e região.

Duplicação do Anel Viário, extensão Via Rápida, novo canal duplicado para a BR-101.

No máximo, conversas superficiais. 
Eleição não pode ser apenas para disputa entre partidos e candidatos.

Eleição é o momento de firmar compromissos.
De garantir ações que vão resolver os problemas das cidades, e garantir melhor condição de vida para as pessoas.

E até agora, a eleição deste ano ainda não está cumprindo esse papel.
É preciso mudar isso.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 22/08/2022 - 11:33 Atualizado em 22/08/2022 - 11:42

Dois confrontos diretos chamaram a atenção no debate entre candidatos ao Senado realizado hoje pela manhã pela rádio Som Maior. 

[a análise continua após o vídeo]

Abaixo, a gravação completa do debate:

Dário Berger (PSB) x Jorge Seif (PL) , e Afrânio Boppre (PSOL) x Dário Berger (PSB).

Dário e Seif representam a polarização nacional das campanhas de Lula e Bolsonaro, então o enfrentamento já estava na previsão.

Seif pediu opinião sobre a sua gestão na secretaria de Pesca. Dário fez críticas pesadas, disse que ele foi autoritário e colocou a Polícia Federal "em cima" dos pescadores.  

O que surpreendeu foi o confronto Afrânio e Dário, que integram a Frente de Esquerda e estão habitando o "palanque" de Lula.

Surpreendeu principalmente pelo "conteúdo". Afrânio bateu pesado, lembrando que Dário votou no impeachment de Dilma e que não representa a esquerda.

Dário é o candidato aprovado pelos partiddos da Frente, inclusive, com estímulo de Lula e Alckimin. 

Afrânio está na Frente, mas é candidato avulso ao Senado.

O debate, no entanto, foi muito além destes confrontos.

Foi o primeiro debate entre candidatos ao Senado na eleição deste ano.

Foi um debate produtivo, de questionamentos diretos, e de bom conteúdo.

Hilda Deola (PDT), estreante em debates, teve bom desempenho e soube ocupar seu espaço no debate, sabendo se posicionar em oposição ao Governo Bolsonaro, mas não se alinhando à Lula.

Jorge Seif (PL), também estreante em debates, explorou a sua condição de "candidato de Bolsonaro" e fez a defesa do seu trabalho na secretaria nacional de Pesca e do governo.

Kennedy Nunes (PTB) focou muito no enfrentamento aos ministros do STF e na defesa de mudança de leis para punição de infratores.

Luiz Barbosa (NOVO) procurou se colocar diferente de todos, enfatizando que não usa, e ninguém do seu partido usa, Fundos Eleitoral e Partidário.

Celso Maldaner (MDB) explorou sua trajetória sem ter sido processado e lembrou varias vezes o seu irmão, Casildo.

O candidato Raimundo Colombo, apesar de convidado, não participou. Informou que não pretende participar de debates, o que é lamentável.

 

Por Adelor Lessa 22/08/2022 - 07:25 Atualizado em 22/08/2022 - 07:28

Eleição é tempo de debate. 

O debate é filho da democracia.
Debate aprimora o processo eleitoral.

Porque o processo eleitoral e de campanha não pode ficar restrito aos monólogos, onde o candidato fala sozinho, e todos escutam. No rádio ou na televisão, no horário eleitoral, ou nos vídeos distribuídos pelas redes, ou nas reuniões de campanha.

O candidato precisa se expor aos questionamentos. É preciso fazer a contradita.

Sem o exercício do contraditório, sem questionamentos sobre o que pode ser indigesto, o processo não é transparente, fica maquiado, sujeito ao trabalho de produtores e marketeiros. 

Debate diminui o risco de o eleitor virar mera massa de manobra.
Ou de comprar gato por lebre. 

Candidato que não participa do debate não quer enfrentar questionamentos, foge do contraditório.

Hoje faremos o primeiro debate entre candidatos ao Senado na eleição deste ano.

Como prevê a lei eleitoral, convidamos todos os candidatos de partidos com mais de cinco representantes no Congresso Nacional.

Entre os candidatos habilitados, um não virá ao debate.
Raimundo Colombo.

Tentamos e insistimos para tentar demovê-lo, mas sem sucesso.

Colombo não estará.
O que lamentamos.
E condenamos a postura de candidato que foge de debate.

A Som Maior fará mais um debate nesta campanha, por entender a importância dos debates.

O primeiro foi com os candidatos ao Governo.
Foi o primeiro debate de rádio em todo o estado com candidatos ao Governo 
Vieram todos os candidatos.

Hoje, faremos o primeiro debate de candidatos ao Senado no estado.

Você já sabe em quem votar para o senado?
Conhece os candidatos ao senado?
Sabe o que pensam, o que defendem?

É pra isso, para responder tudo isso, que o debate será feito.

E para permitir o contraponto.
Para mostrar todas as faces dos candidatos.
Para ajudar na tomada de decisão.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 21/08/2022 - 16:37 Atualizado em 21/08/2022 - 16:39

O candidato ao governo do Estado, Esperidião Amin, realiza roteiro pelo Sul do Estado neste domingo (21).

No período matutino, Amin tomou o famoso café da manhã da tia "Bimba", tia do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro. Também estava presente o pai do mandatário da cidade carvoeira e lideranças da região, como o candidato a deputado federal, Valmir Comin. 

Inclusive, Clésio Salvaro citou que o café da sua tia é "pé quente". Segundo ele, quem toma café da manhã por lá vence a eleição. 
 
Em seguida, Amin participou da Feira AgroPonte - Agronegócio e Agricultura.

Além de Criciúma, o candidato pelo Progressistas esteve na Barragem do Rio São Bento, em Siderópolis, uma das suas principais obras estruturantes no sul do Estado.

Amin também esteve em Nova Veneza com o prefeito Rogério Frigo. Aproveitaram a oportunidade para tomar o premiado sorvete Gheppo. (foto)

O roteiro pelo sul do Estado finalizou na Festa da Santa Rosa de Lima, no município de Içara. 

Nesta segunda-feira, Esperidião Amin fará roteiro em Blumenau.

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